Sócrates,
onde estavas no 23/7/66?
Intrujão,
pantomineiro, aldrabão, farsolas, sicofanta, maltês, embusteiro,
impostor, falso, peteiro, trapaceiro. Enfim, Sócrates.
Sócrates, o
Pinóquio.
A última: perguntado sobre Eusébio, ele reconstruiu a
História. Disse que no Portugal-Coreia do Norte, em 1966, saiu de casa,
na Covilhã, já Portugal perdia e quando "ia para escola" ouvia os golos
de Portugal.
Chegado à escola, já Portugal ganhava. Relato vulgar. Só
que, neste país de grande jornalismo de investigação e de sucessos de PJ
que deixam boquiaberto o Mundo (o país onde os mentirosos não são
coxos, são tetraplégicos), logo o intrujão, pantomineiro, aldrabão,
farsolas, sicofanta, maltês, embusteiro, impostor, falso, peteiro,
trapaceiro, enfim, o Pinócrates, foi apanhado: o dia do jogo, 23 de
julho, calhou nas férias grandes, quando não havia aulas.
E como entre
nós as investigações são como as cerejas, logo outra profunda
averiguação revelou: 23 de julho foi sábado! E sábado à tarde (um
analista em Tempo Médio de Greenwich conseguiu a hora do começo do jogo:
15.00)! Eh,eh,eh, o gabiru ficou cercado pela verdade dos factos...
Mas, vão ver, o manhoso vai escapar como de costume: logo aparecerá um
colega a dizer que os garotos de oito anos na Covilhã se reuniam no
pátio da escola, até aos sábados e nas férias. Malandro, o Pinócrates,
por isso disse que "ia para a escola", não "para as aulas"... Sempre com
esquemas e álibis. Mas não é isto prova de farsante?!
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
09/01/14
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