14/03/2013

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

China impõe condições para 
melhorar relações com Vaticano 

Governo chinês felicita eleição do cardeal argentino para Papa e diz esperar que sejam tomadas medidas para restabelecer relações. 

O Governo chinês exortou hoje o recém-eleito Papa Francisco I a tomar "medidas práticas e flexíveis" para melhorar as relações entre o Vaticano e a China. E deixou algumas condições.

"Esperamos que sob a liderança de um novo Papa, o Vaticano crie condições para melhorar as relações com a China e remova gradualmente obstáculos", disse o porta-voz do MNE chinês, Hua Chunying.
A caminho do Vaticano?

A China não tem relações diplomáticas com a Santa Sé e Hu Chunying garantiu que o desejo da China de melhorar relações "é sincero" mas apontou dois princípios "imutáveis": "O Vaticano deve cortar os chamados laços diplomáticos com Taiwan e reconhecer o Governo da República Popular da China como o único Governo legítimo de toda a China". Deve, também, impõe o Governo chinês, "não interferir nos assuntos internos" do país, "a pretexto da religião".

A Igreja Católica Patriótica Chinesa, a única autorizada pelo Governo, com cerca de cinco a seis milhões de fies (0,5% da população) é independente do Vaticano.

* Só falta ao chinês-mor exigir ser ele a nomear o próximo papa  e abrir várias tendas na praça de 
S. Pedro.

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