05/02/2012


ESTA SEMANA NA
"VIDA ECONÓMICA"

Presidente do IAPMEI alerta
Há falta de crédito para as empresas

No espaço de um ano, a média de crédito concedido às PME através das linhas PME Investe baixou de 250 milhões para 50 milhões de euros por mês - disse Luís Filipe Costa no Congresso da Sucessão Empresarial.

O presidente do IAPMEI disse que neste instrumento financeiro dirigido às PME a queda da concessão de crédito atinge 80%. Esta quebra não se deve à falta de procura por parte das empresas, mas sim à absorção da liquidez por parte das empresas públicas. Com a indisponibilidade da banca estrangeira em manter os volumes de crédito, as empresas públicas voltaram-se para os bancos nacionais consumindo os recursos que estariam destinados às empresas privadas.
"Não podemos continuar como estamos. Assim, o doente morre da cura" - disse Luís Filipe Costa. Segundo referiu é tempo de resolver alguns problemas estruturais da economia.
O presidente do IAPMEI corroborou a opinião manifestada por Eduardo Catroga, ao considerar que o programa de ajuda externa precisa de uma linha adicional de 20 mil milhões de euros para resolver o passivo das empresas públicas junto da banca, e as dívidas do Estado aos fornecedores privados.
Para o presidente do IAPMEI, o quadro atual de financiamento conduz inevitavelmente as empresas a sucessões mal preparadas e mal executadas. Os empresários não devem deixar a questão da sucessão para a última hora. Pelo contrário, importa estabelecer os protocolos da sucessão e assim reduzir a tensão associada à mudança no comando das empresas.
O quadro fiscal também não é favorável à capitalização das empresas. Não existem incentivos ao reinvestimento dos lucros e no plano fiscal é mais vantajoso recorrer ao crédito bancário do que aplicar capitais próprios nas empresas.


* Estamos com uma administração central autista, radical/eufórica tecnocrata, sem senso comum, destruidora de Portugal..

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