...a impunidade política mantém-se
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corpinho ao sol não é mole
Dez mil novos casos de cancro
Todos os anos surgem em Portugal dez mil novos casos de cancro da pele. Destes, um milhar de doentes desenvolve o cancro mais perigoso (melanoma), que mata 100 a 150 doentes num período de cinco a quinze anos.
De acordo com o dermatologista Osvaldo Correia, da Associação Portuguesa do Cancro Cutâneo, os casos de cancro da pele têm vindo a aumentar, não só em Portugal como em todo o Mundo. Um dos factores que contribui para as estatísticas negras, explica, são "as férias-relâmpago na neve ou nos trópicos. "São curtas, mas intensas na exposição ao sol", diz.
Segundo o dermatologista, nestes locais, o sol provoca queimaduras porque a pele está mais sensível, constituindo "um dos factores de risco do melanoma que causa a morte num período de cinco anos."
As queimaduras solares provocadas pelas férias-relâmpago colocam Portugal no 5º lugar do ranking dos países europeus com maior número de casos de doença, referiu Osvaldo Correia, alertando também para o perigo dos solários.
"Os solários têm contribuído para o aumento dos casos de cancro da pele porque falta fiscalização aos aparelhos e não é controlada a exposição aos raios ultravioleta. Muitas pessoas tomam medicamentos, têm a pele mais reactiva e, por isso, desenvolvem a doença".
"CORREIO DA MANHÃ"
novos massacres
PEC: Novas medidas de austeridade
dividem economistas
O novo pacote de medidas de austeridade divide a opinião dos economistas, com Ferreira do Amaral a considerar injusto que sejam penalizados os reformados, enquanto João Duque acha que o esforço tem que ser de todos os portugueses.
"O que eu acho negativo e, realmente, não consigo entender, é que, basicamente, quem vai pagar são os reformados. Não percebo a lógica. Se é necessário, e eu admito que seja, aumentar a tributação, mesmo que se lhe chame contribuição ou outra coisa qualquer, na verdade é um imposto, então é preferível fazer um adicional ao IRS que seja para todos", afirmou o professor universitário João Ferreira do Amaral.
Já João Duque, presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) considerou que o esforço para dar a volta por cima à crise deve envolver todos os cidadãos, quer os que estão no ativo, quer os reformados, salientando que muitos trabalhadores já viram os seus salários reduzidos significativamente desde o início do ano e que têm, por norma, muito mais encargos do que os reformados, devido a todas as despesas relacionadas com o agregado familiar.
"A minha primeira reação foi esta: Lá vem mais um pacote porque nós andamos a cortar a perna com grangena às fatias, em vez de cortá-la de vez", afirmou.
"Quando eu vejo o PEC eu penso: Isto não é nada de novo e, provavelmente, não é o último", acrescentou sobre o novo pacote de austeridade anunciado na sexta-feira pelo Governo português.
Segundo João Duque, há medidas que se tomam não só pelo seu impacto, mas pelo sinal que dão.
"E eu acho que é muito desmoralizante para quem trabalha ver cortado o seu rendimento em 10 por cento, quando vê outras pessoas que já não estão no ativo, não têm a mesma dependência e têm uma retribuição muito superior", declarou.
Por isso, concluiu que "pode-se pensar que é injusto, mas onde é que está o dinheiro? Quando alguém vai ao mercado, o mercado não empresta dinheiro para que seja feita justiça".
O ministro das Finanças anunciou na sexta-feira o reforço das medidas de consolidação orçamental ainda em 2011, como "medida de precaução", pretendendo assegurar um ajustamento aproximado de 0,8 por cento.
As medidas serão na área da saúde, das empresas do Estado, transferências do Estado para outros subsetores, benefícios e contribuições sociais, e despesas e receitas de capital.
Entre elas, o Governo anunciou que vai congelar as pensões e aplicar uma "contribuição especial" para as reformas acima de 1.500 euros a partir de 2012, pretendendo atingir uma poupança semelhante à do corte dos salários já em vigor.
"i"
falem verdade...
PJ e operadoras de telecomunicações
na mira das suspeições das escutas ilegais
O procurador geral da República considera que a suspeição generalizada só pode ser resolvida com novas leis que permitam ao Ministério Público ou a uma entidade independente fazer o controlo "operacional" das escutas.
Polícia Judiciária (PJ) e operadoras de telecomunicações. Por estas duas entidades passam as escutas ilegais realizadas em Portugal, conclui-se das afirmações do procurador-geral da República, hoje, no parlamento.
O sistema é "teoricamente controlado" mas "as operadoras de telecomunicações não", explicou Pinto Monteiro, defendendo a necessidade de meios para proceder a um "controlo operacional" das escutas pelo Ministério Público ou por uma entidade independente criada para o efeito. É a maneira de "desanuviar o "espírito de suspeição" e a "desconfiança" generalizada quanto à "difusão das escutas".
"Que haja coragem desta casa [Assembleia da República] para criar uma lei que possibilite ao Ministério Público controlar as operadoras", disse o PGR, dirigindo-se aos deputados.
Entretanto, apenas a PJ, especificamente a sua Unidade de Telecomunicações e Informática tem poder para controlar a realização de escutas em Portugal, repetiu na Comissão de Assuntos Constitucionais da Assembleia da República, referindo não estarem "em causa pessoas ou instituições" nas suas afirmações. "O Ministério Público não pode fiscalizar quem faz escitas, não pode fiscalizar computadores, não tem acesso a nada", acrescentou, precisando:"Estamos a falar em leis".
"PÚBLICO"
com mérito
Ronaldo atinge os 2 milhões no Twitter
Prestes a regressar às quatro linhas, Cristiano Ronaldo, de 26 anos, chegou ontem à fasquia dos 2 milhões de seguidores na sua página pessoal do Twitter.
Enquanto não volta aos relvados, o craque do Real Madrid recupera da lesão que sofreu e agradece aos fãs que o seguem na Internet. “Obrigado a todos”, escreveu ontem o madeirense, que continua imparável nas redes sociais.
"RECORD"
usar=lixar
Federação diz que empresas
estão a "usar os trabalhadores"
A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) considera que as empresas de transporte de mercadorias estão a "usar os trabalhadores para as suas lutas" ao anunciar uma paralisação, pondo em causa a legalidade da iniciativa.
As empresas decidiram paralisar por tempo indeterminado a partir das 00.00 horas de segunda-feira.
Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Fectrans contestou as entidades patronais, referindo estarem em causa "lutas que não são dos trabalhadores", até porque uma das reivindicações das empresas é a alteração da legislação laboral do sector.
"O patronato pretende alterar a legislação contra aqueles que, ano após ano, vêem bloqueada a contratação colectiva e vêem, da parte desses patrões, a recusa de aumentos salariais", referiu Vítor Pereira.
"Querem tornar legal o que hoje é ilegal, que é mexer nos horários de trabalho e pôr os trabalhadores a dar às empresas horas e horas sem ganhar mais e sem ter respeito pelo seu descanso. Querem legalizar a precariedade laboral que existe no sector dos transportes", explicou.
Segundo o responsável, há motoristas a trabalhar "14, 15 ou mais horas" sem os descansos necessários, o que põe em causa a sua segurança e a dos restantes condutores.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
a "pen" reacçionaria
Marine Le Pen poderá apoiar
grupo nacionalista português
Grupos nacionalistas portugueses estão em contacto com partidos da extrema-direita francesa e italiana tendo em vista a criação de um novo movimento nacionalista, informou hoje à agência Lusa um ex-militante do CDS-PP que colabora com a Oposição Nacional.
"Já houve contactos com Marine Le Pen e Alessandra Mussolini, mas também com a Forza Nuova, um partido nacionalista italiano, que prometeu apoio logístico e ao nível da propaganda", disse Carlos Carrasco, antigo militante do CDS/PP do Barreiro que colabora com a associação política e cultural Oposição Nacional.
Segundo Carlos Carrasco, trata-se de um movimento agregador de diversos grupos nacionalistas de todo o país, a que se poderão juntar alguns ex-militantes do CDS-PP que já não se revêem no partido de Paulo Portas.
Carlos Carrasco adiantou que o novo movimento, que disse ser apadrinhado por Marie Le Pen e Alessandra Mussolini, vai ter a designação de Ação Social Portuguesa e poderá vir a transformar-se num novo partido político.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
pôdre de verde
Pedro Baltazar acusa Bruno de Carvalho
de «lavagem de dinheiro»
Pedro Baltazar, candidato à Presidência do Sporting, não teve pejo em afirmar que o fundo anunciado pelo seu opositor Bruno Carvalho vai servir para «lavar dinheiro».
«É uma acusação que assumo sem problemas, pois a minha preocupação é o Sporting e seria catastrófico se isso fosse por diante. A informação que recebemos sobre o tipo de operação e as pessoas teoricamente envolvidas aponta para indícios claros de lavagem de dinheiro», alertou Pedro Baltazar.
Acrescentando ainda que a de credibilidade dos investidores dos investidores é duvidosa: «O histórico das empresas indiciadas para essa operação diz que já tiveram tentativas no Mónaco. Há pessoas que estão a dar a sua imagem e apoio a este candidato e quero alertá-las para pensarem bem com quem estão envolvidas», frisou.
"A BOLA"
ainda mais à rasca ficámos
Um mar de gente saíu à rua em todo o País
A manifestação da "geração à rasca" juntou pelo menos 200 mil pessoas em Lisboa e 80 mil no Porto, segundo anunciaram os organizadores da iniciativa. Em todo o país, terão sido cerca de 300 mil os participantes.
O anúncio dos números, feito junto a uma das fontes da Praça do Rossio, em Lisboa, foi acompanhado de gritos "a rua é nossa". Estes números não foram ainda confirmados pela polícia.
A adesão à manifestação da "geração à rasca" ultrapassou largamente os números inicialmente previstos, com cerca de 300 mil pessoas em todo o país, disse à Lusa, Paula Gil, da organização.
A organizadora do protesto considerou que a adesão de manifestantes mostra que "a precariedade afeta toda a gente na sociedade, tendo ultrapassado largamente os 60 mil que se previam".
"Esperemos que seja o primeiro passo para uma democracia participativa em Portugal", disse.
Milhares de pessoas aderiram à manifestação da "geração à rasca", num mar de gente que se concentrou na Avenida da Liberdade, em Lisboa, num ambiente festivo.
Famílias e grupos de amigos deram início ao protesto às 15:00, com um grupo de jovens a empunhar um cartaz com a inscrição "Juventude exige mais direitos e outra política".
Este grupo, pertencente à associação "Iniciativa Jovem" e gritava "agora e sempre juventude está presente".
Logo na cabeça da manifestação apareciam dois elementos que admitiram professar ideais de extrema-direita. Um deles, Cláudio Cerejeira, sobrinho neto do cardeal com o mesmo nome, envergava uma t-shirt com um desenho do Hitler defendeu que Portugal precisa de uma revolução, "não de cravos, mas com armas".
Pelo menos dois dos quatro organizadores do protesto aram visíveis na cabeça da manifestação transportando uma faixa amarela gritando palavras de ordem como "não há liberdade com precariedade".
Vários grupos de diferentes identidades e ideais, da extrema esquerda à extrema direita, participaram hoje pacificamente na manifestação da geração à rasca.
Professores, advogados, médicos, precários e não precários, grupos anarquistas e nacionalistas fizeram da contestação e das palavras as principais armas do protesto.
Na linha da frente, na Avenida da Liberdade, um grupo de nacionalistas ostentava bandeiras negras gritando "ação, ação, lutar pela nação".
"VISÃO"
ministra à pega
Protesto de professores
enche Campo Pequeno
Milhares de professores, de norte a sul do País, estão a encher o Campo Pequeno para um protesto contra a política do Governo e o seu impacto na Educação..
A sala de espectáculos de Lisboa, com capacidade para cerca de dez mil pessoas, será palco de um plenário com a votação de una moção que será entregue ainda hoje no Ministério da Educação. Os professores deverão sair do Campo Pequeno por volta das 17h00, em desfile até à Avenida 05 de Outubro, onde se localiza o edifício do Ministério da Educação. Os docentes manifestam-se contra o que prevêem que seja, em Setembro, "o maior despedimento colectivo" de docentes, num protesto que coincide com o do movimento 'Geração à Rasca', que está a trazer milhares de pessoas à Avenida da Liberdade. Também hoje à tarde em Lisboa está prevista uma manifestação da Associação Nacional de Professores de Educação Visual e Tecnológica, que contesta, nomeadamente, a intenção do Governo de extinguir o par pedagógico na disciplina.
"SÁBADO"
em Portugal não se safam...
A desventura portuguesa da ETA
A missão de estabelecer uma base terrorista basca em Portugal foi entregue a dois extremistas precoces que, após um percurso acidentado, deixaram a organização numa situação precária. O Ministério Público luso acusou esta sexta-feira Andoni Fernandez e Oier Mielgo de 13 crimes.
Segundo a acusação a que o SOL teve acesso, Andoni Fernandez, de 31 anos, e Oier Mielgo, de 27, formaram-se na escola da kalle borroka (luta de rua) durante a adolescência. Andoni protagonizou o primeiro acto de confrontação das forças de segurança aos 17 anos quando, juntamente com outros cinco activistas, atacou uma patrulha da Ertaintza, a polícia autónoma basca, em Elorrio-Vizcaya. Tornou-se rapidamente numa referência da organização através da elaboração de manuais sobre a preparação de explosivos, de que tinha extenso conhecimento teórico e prático. Oier Mielgo também teve o seu baptismo de fogo e a primeira detenção aos 17 anos, após incendiar a casa de um agente da polícia em Vitória.
Foi a estes dois jovens operacionais que a ETA entregou algures entre 2006 e 2007 a tarefa de estabelecer em Portugal uma base de retaguarda da sua campanha terrorista contra o Estado espanhol. Em território luso alugaram residências para o apoio a operações de aquisição e processamento de explosivos - primeiro na zona da Lousã, e no final de 2008 em Óbidos - e furtaram vários automóveis que seriam posteriormente utilizados em atentados no país vizinho.
"SOL"
é incomportável
Dívida: juros a 5 anos aproximaram-se de 8%
Os juros da dívida a 5 anos fecharam em 7,99%. Três maturidades - 3, 5 e 10 anos - estão acima da linha vermelha dos 7%. Portugal continua em 5º lugar no TOP 10 mundial do risco de default
As yields (juros implícitos) das Obrigações do Tesouro (OT) portuguesas no mercado secundário estiveram em alta, no dia da cimeira extraordinária europeia.
O nível mais alto de juros ocorre na maturidade a 5 anos que fechou num novo recorde em 7,99%, com um spread (diferença) em relação aos juros dos títulos alemães superior a 5 pontos percentuais, um diferencial considerado crítico, segundo dados da Bloomberg. Estes juros chegaram a estar em 8%.
Como tem ocorrido ultimamente, os juros desta maturidade estão inclusive acima dos negociados para a maturidade a 10 anos, a mais mediatizada, desde que o ministro das Finanças Teixeira dos Santos admitiu, ao Expresso, uma linha vermelha nos 7%. No caso da dívida a 10 anos, os juros fecharam no mercado secundário em 7,60%.
O movimento de alta é extensível às maturidades a 2 e 3 anos que ontem assistiram a um verdadeiro disparo , com os juros das OT a 3 anos a ultrapassarem a barreira dos 7%. Os juros a 2 anos fixaram-se em 6,52% e os juros a 3 anos em 7,44%, novos máximos históricos em ambos os casos.
"EXPRESSO"
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