10/04/2023

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ALERTA

𝕆𝕞𝕖𝕘𝕝𝕖 𝕄𝕒𝕥𝕔𝕙 𝕔𝕠𝕞 𝕒𝕓𝕦𝕤𝕒𝕕𝕠𝕣


Quando era pré-adolescente, a americana Alice (nome fictício) usou o site de bate-papo por vídeo Omegle, que a colocou aleatoriamente em contato com um pedófilo. 

 Esse homem a coagiu a se tornar uma escrava sexual digital. Quase dez anos depois, a jovem está processando o Omegle em um caso que pode abrir caminho para uma onda de ações judiciais contra outras plataformas sociais. 

 Longe dali, no Brasil, outro caso chocante que teve início no Omegle levou à primeira condenação por estupro virtual da história do país. Desta vez, o site fez um match entre Rafael (nome fictício), de apenas dez anos, e um homem que estava no Rio Grande do Sul. 

 De lá, eles continuaram os contatos por meio de Facebook e Skype, onde os abusos ocorreram via videochamadas. O pai do menino só descobriu o que acontecia por caso. Neste documentário, o repórter Joe Tidy, da BBC, conversa com Alice, seus advogados e outras pessoas para contar como o Omegle virou um celeiro de predadores sexuais. 

 Ele também localiza o criador e CEO do site, Leif Brookes, e tenta falar com ele. No Brasil, o advogado que foi o promotor responsável pelo caso de Rafael nos conta como sua equipe conseguiu uma condenação inédita. Em nota, Leif Brookes disse que os usuários do Omegle são "os únicos responsáveis por seus próprios comportamentos" ao usar seu site. 

Ele afirmou que o Omegle leva a segurança dos usuários extremamente a sério, com moderação de inteligência artificial e por humanos, e que a empresa colabora com e organizações que trabalham para impedir a exploração online de crianças.

FONTE:  BBC News Brasil.

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