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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
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Secretário de Estado defende fim de
.portagens em zonas pobres do interior
.portagens em zonas pobres do interior
O
secretário de Estado para a Valorização do Interior, João Paulo
Catarino, disse este sábado, em Pedrógão Grande, que, na próxima
legislatura, gostaria de ver abolidas as portagens nas zonas do interior
mais frágeis economicamente.
"No
próximo programa de Governo, o que gostaria de ver refletido era a
abolição das portagens nalgumas zonas do interior mais frágeis em termos
económicos, tendo consciência obviamente da contingência orçamental que
vivemos", disse o governante.
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João
Paulo Catarino, que falava aos jornalistas à margem do congresso Agenda
Re-Nascer Summity, salientou que "as vias rodoviárias que servem aqueles
territórios devem ter obviamente esta redução de custos de contexto,
que é brutal, e nalguns casos devem ser abolidas quando tivermos
condições para isso".
Questionado sobre
a possibilidade de o Governo criar um programa operacional específico
para territórios de baixa densidade, o secretário de Estado disse que a
situação ficou resolvida na reprogramação do quadro comunitário, em que
foram alocados 800 milhões de euros exclusivamente para territórios do
interior.
"O Governo respondeu e essa
questão julgo que está ultrapassada", disse o governante, que defende um
olhar sobre o interior para "ver quais são as regiões mais frágeis do
ponto de vista económico e social para termos para esses territórios
políticas públicas específicas"
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Na
abertura do congresso Agenda Re-Nascer Summity, que decorre durante
todo o dia de hoje na Escola Tecnológica e Profissional da Zona do
Pinhal, João Paulo Catarino considerou que os últimos dois quadros
comunitários foram desastrosos para os territórios do interior,
nomeadamente o último.
"Se nos
primeiros quadros comunitários se resolveu o problema das
infraestruturas, o problema foi quando, com estas questões resolvidas,
começámos a desenhar um quadro comunitário da mesma forma para o país
todo, quando tínhamos dois países completamente diferentes, e isso
agravou-se no último quadro comunitário", sublinhou.
Segundo
o secretário de Estado para a Valorização do Interior, quando o atual
Governo tomou posse o atual quadro comunitário estava "claramente
litoralizado, em que as candidaturas aprovadas eram essencialmente das
regiões mais fortes e pujantes, do norte ao sul do país".
"As
empresas do interior não conseguiam aprovar projetos porque os
critérios de aprovação e de mérito das candidaturas estavam desenhados
para um campeonato que era totalmente diferente do nosso [interior]",
explicou.
O Governo tem resolvido esta
questão, "julgo eu, territorializando a política e separando os quadros
comunitários. Foi isso que fizemos com o Plano de Revitalização do
Pinhal Interior, onde criámos claramente um campeonato dentro dos
quadros comunitários exclusivamente para o pinhal interior".
"Foi
isso também que se fez com o Programa Valorizar para o turismo, um
setor importantíssimo, que tem hoje mais de 50 milhões de euros
investidos no interior, onde as empresas do litoral não podem
concorrer", frisou.
* Seria uma boa medida, as zonas interiores não progridem com os pórticos assassinos.
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