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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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Mulheres aconselhadas a
não engravidar por causa do Zika
Três casos de infeção registados em Nova Iorque. Brasil admite estar a perder a guerra contra a epidemia
Três
pessoas em Nova Iorque testaram positivo ao vírus Zika, ao qual está a
ser atribuído o aumento do casos de microcefalia em bebés na América
Latina.
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As três pessoas viajaram para o exterior dos Estados
Unidos, para regiões onde a doença causada pelo mosquito Aedes aegypti
está a propagar-se rapidamente, disse o departamento saúde estatal de
Nova Iorque, sem especificar quais.
As autoridades informaram que uma pessoa estava totalmente recuperada e que as outras duas registavam melhorias.
Na
sexta-feira, as autoridades de saúde norte-americanas estenderam o
alerta de viagem para que mulheres grávidas evitem 22 destinos na
América Latina e Caribe devido ao vírus Zika, que pertence à mesma
família do dengue e da febre-amarela.
Em El Salvador, na Colômbia e
na Jamaica, as mulheres estão a ser aconselhadas a não engravidar nos
próximos seis ou oito meses devido ao perigo do Zika.
A Colômbia é
o segundo país com mais casos de infeção pelo vírus, com 560 mulheres
grávidas infetadas, depois do Brasil, onde já se admite a derrota
perante a epidemia.
"Faz quase trinta anos que o mosquito transmite doenças à nossa
população, e nós combatemo-lo desde então, mas estamos a perder a guerra
contra o Aedes aegypti", disse o ministro da saúde brasileiro, Marcelo
Castro, citado pelo portal G1, do grupo Globo.
"Estamos a
enfrentar uma verdadeira epidemia, precisamos de um sociedade brasileira
mobilizada para prevenir estas doenças", acrescentou.
Em 2015, um
total de 3.174 casos de microcefalia em latentes, uma má-formação da
cabeça que altera o desenvolvimento intelectual, foram registados no
Brasil e estão ligados ao vírus zika contraído pela mãe, segundo o
Ministério da Saúde.
* Uma epidemia perigosa a que devemos estar atentos.
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