HOJE NO
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Reclusos aumentam 20,6% em quatro anos, maior subida entre as mulheres
Já os reclusos entre os 40 e os 59 anos são a
segunda categoria mais representativa e, em quatro anos, passaram de
32,8% para 35,5% do total
O número total de reclusos nos estabelecimentos
prisionais aumentou 20,6 por cento em quatro anos, sendo a subida mais
significativa entre as mulheres, indica a Direcção-Geral da Política de
Justiça (DGPJ).
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As estatísticas da DGPJ sobre os reclusos nos estabelecimentos
prisionais entre 2010 e 2014 referem que o número total de presos passou
de 11.613 para 14.003 em quatro anos, significando um aumento de 20,6
por cento.
Contudo, adianta a DGPJ, esse aumento “não é uniforme”, tendo sido de
34,1% nos reclusos do sexo feminino e de 19,8% nos presos do sexo
masculino.
Nos últimos quatro anos, verificou-se “um ligeiro aumento” nos
reclusos com mais de 40 anos e uma diminuição nos restantes escalões
etários, avançam os dados disponíveis na página da internet da DGPJ,
sublinhando que a categoria mais representativa é a dos presos entre os
25 e os 39 anos, apesar de ter registado uma ligeira diminuição entre
2010 e 2014, passando de 51,2% para 49,6%.
Já os reclusos entre os 40 e os 59 anos são a segunda categoria mais
representativa e, em quatro anos, passaram de 32,8% para 35,5% do total.
Os dados indicam também que 77 por cento dos reclusos tem o ensino
básico, registando-se, entre 2010 e 2014, uma ligeira diminuição dos
presos com graus de instrução inferiores ao do ensino básico e, em
contrapartida, um ligeiro aumento dos reclusos com o ensino secundário.
Nos últimos quatro anos, os reclusos que cometeram crimes contra a
vida em sociedade aumentaram 2,1 pontos percentuais e, em sentido
contrário, diminuíram os presos por droga (mais dois pontos percentuais)
e crimes contra pessoas (menos 1,9 pontos percentuais).
A DGPJ avança ainda com dados sobre o número total de jovens
internados em centros educativos entre 2010 e 2014, que diminuíram 13,7
por cento, passando de 229 para 195 em quatro anos.
Segundo aquele organismo do Ministério da Justiça, esta diminuição é
devida a uma redução de 16,3 por cento no número de jovens internados do
sexo masculino, ainda que acompanhada de um aumento de 8,7% de
raparigas internadas.
Nos últimos quatro anos, diminuíram os adolescentes internados com
idades iguais ou inferiores a 17 anos, redução que é contrabalançada
pelo aumento de jovens com mais 18 anos.
* A situação está muito má para os reclusos, vivem em célas super lotadas, as condições de recuperação social são escassas e há todo o tipo de tráfico nas prisões, tabaco, telemoveis, droga e até favores sexuais.
Ainda por cima eles sabem que existe muita gente com mais motivos para estar presa e anda cá fora a laurear e a fazer pela vidinha.
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