23/12/2014

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HOJE NO
 "DIÁRIO ECONÓMICO"

Peso dos impostos nas famílias no
 nível mais alto dos últimos 15 anos

Os impostos representam já 11,6% do rendimento disponível, o nível mais elevado desde 1999, mostram dados do INE.

O enorme aumento de impostos em vigor desde 2013 e o combate à fraude e evasão fiscal estão a colocar o volume de impostos arrecadados em níveis recorde. Mas não só. Os impostos representam já 11,6% do rendimento disponível, o nível mais alto desde 1999.

Os números divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram bem o fardo que os impostos são neste momento para os orçamentos familiares. No ano terminado no terceiro trimestre quase 12% do rendimento disponível das famílias serviu para pagar as contas ao Fisco.

No primeiro trimestre antes da chegada da troika (entre Janeiro e Março de 2011), os impostos valiam 7,7% do rendimento disponível das famílias.

Apesar do elevado peso, os portugueses parecem estar a regressar a hábitos anteriores ao período do ajustamento. As despesas com o consumo aumentaram 0,7% no ano terminado no terceiro trimestre, compensando assim um ligeiro aumento (0,1%) no rendimento disponível. Conclusão: a poupança voltou a cair. Um recuo de 5,2% que atirou a taxa de poupança para os 9,7% (10,3% no trimestre anterior).

Este comportamento das famílias determinou uma diminuição na capacidade de financiamento, de 5,7% para 5,4% PIB, entre os segundo e terceiro trimestres. No total, a economia melhorou a sua capacidade de financiamento (de 1,6% do PIB para 1,9% do PIB), graças ao melhor desempenho das administrações públicas e da banca.

* Os portugueses não estão sujeitos a cobrança de impostos, estão sob um assalto fiscal taliban.

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