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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Há pescadores em dificuldades
nos Açores
Associações e sindicatos do setor da pesca nos Açores
asseguraram hoje que há pescadores em alguns núcleos piscatórios da
região que estão "a passar por dificuldades financeiras" pela
impossibilidade de saírem para o mar devido ao mau tempo.
“A ativação do Fundopesca é uma necessidade e uma urgência
para as condições atuais que os pescadores estão a passar”, afirmou o
presidente do Sindicato Livre dos Pescadores dos Açores, Luís Carlos
Brum.
O Fundopesca é um mecanismo de apoio aos pescadores para os compensar quando ficam impedidos de sair para o mar.
A agitação marítima dos últimos dias danificou os portos de pesca da ilha Terceira e tem impossibilitado os pescadores açorianos de saírem para o mar, tendo hoje o Governo Regional dito que está a avaliar a possibilidade de acionar apoios.
Sublinhando a localização do escritório do sindicato, na zona do porto de Rabo de Peixe, uma das maiores comunidades piscatórias de São Miguel, Luís Carlos Brum disse que "todos os dias chegam desabafos de pescadores que se debatem com necessidades e constante apelação à ativação do Fundopesca".
“O FundoPesca não é para se ativar em abril ou maio quando o tempo estiver bom. É para se ativar agora”, defendeu, sublinhando que "muitos barcos ficaram imobilizados semanas a fio" e "estão reunidas as condições para ativar o apoio".
De acordo com o dirigente sindical, outubro e novembro foram meses "razoáveis", mas "dezembro e janeiro têm sido terríveis" por causa do mau tempo e "a grande maioria dos pescadores não tem ido ao mar, pelo que estão impedidos de exercer a profissão".
Além disso, acrescentou, "os rendimentos dos pescadores este ano são inferiores ao ano transato e os combustíveis estão a subir e tudo isto são fatores que confluem no sentido que a vida para os pescadores está cada vez mais difícil".
O presidente da Federação das Pescas dos Açores, José António Fernandes, disse que "não contabilizou todos os dias que parte significativa da frota está parada", mas afirmou concordar que seja "reunido o Conselho Regional do Fundopesca rapidamente para ver se estão reunidas as condições exigidas em lei" para ativar o apoio.
“Eu admito que há pescadores atualmente, nalguns núcleos piscatórios, que normalmente, mesmo em tempos bons de pesca, têm dificuldades financeiras, que se tiverem dois ou três dias de mau tempo ficam com problemas agravados”, disse à Lusa.
No seu entender, "se estiverem reunidas as condições exigidas em lei para que seja atribuído o Fundopesca aos pescadores, e atendendo a que a lei que está estipulada deve ser para cumprir, o que o Governo Regional tem a fazer é atribuir este fundo nos montantes a que a lei prevê".
O diretor regional das Pescas, Luís Costa, disse hoje que a Secretaria Regional dos Recursos Naturais "está a monitorizar as descargas efetuadas nos portos da Região e que, quando estiverem reunidas as condições previstas no Decreto Legislativo Regional que regula o Fundopesca, irá ser convocado o Conselho Administrativo para decidir da sua ativação".
Adiantou ainda que os portos de pesca de Vila Nova e Biscoitos foram os mais afetados nos Açores pela forte ondulação e "nas restantes infraestruturas de pesca do arquipélago não se verificaram danos significativos".
Além dos portos de pesca da Terceira, são também conhecidos danos nos Açores em zonas balneares na mesma ilha e em S. Miguel e no Pico. O mar danificou também adegas e casas de veraneio na ilha do Pico.
* Só os "donos do dinheiro" e os seus lacaios em Portugal é que estão bem na vida.
O Fundopesca é um mecanismo de apoio aos pescadores para os compensar quando ficam impedidos de sair para o mar.
A agitação marítima dos últimos dias danificou os portos de pesca da ilha Terceira e tem impossibilitado os pescadores açorianos de saírem para o mar, tendo hoje o Governo Regional dito que está a avaliar a possibilidade de acionar apoios.
Sublinhando a localização do escritório do sindicato, na zona do porto de Rabo de Peixe, uma das maiores comunidades piscatórias de São Miguel, Luís Carlos Brum disse que "todos os dias chegam desabafos de pescadores que se debatem com necessidades e constante apelação à ativação do Fundopesca".
“O FundoPesca não é para se ativar em abril ou maio quando o tempo estiver bom. É para se ativar agora”, defendeu, sublinhando que "muitos barcos ficaram imobilizados semanas a fio" e "estão reunidas as condições para ativar o apoio".
De acordo com o dirigente sindical, outubro e novembro foram meses "razoáveis", mas "dezembro e janeiro têm sido terríveis" por causa do mau tempo e "a grande maioria dos pescadores não tem ido ao mar, pelo que estão impedidos de exercer a profissão".
Além disso, acrescentou, "os rendimentos dos pescadores este ano são inferiores ao ano transato e os combustíveis estão a subir e tudo isto são fatores que confluem no sentido que a vida para os pescadores está cada vez mais difícil".
O presidente da Federação das Pescas dos Açores, José António Fernandes, disse que "não contabilizou todos os dias que parte significativa da frota está parada", mas afirmou concordar que seja "reunido o Conselho Regional do Fundopesca rapidamente para ver se estão reunidas as condições exigidas em lei" para ativar o apoio.
“Eu admito que há pescadores atualmente, nalguns núcleos piscatórios, que normalmente, mesmo em tempos bons de pesca, têm dificuldades financeiras, que se tiverem dois ou três dias de mau tempo ficam com problemas agravados”, disse à Lusa.
No seu entender, "se estiverem reunidas as condições exigidas em lei para que seja atribuído o Fundopesca aos pescadores, e atendendo a que a lei que está estipulada deve ser para cumprir, o que o Governo Regional tem a fazer é atribuir este fundo nos montantes a que a lei prevê".
O diretor regional das Pescas, Luís Costa, disse hoje que a Secretaria Regional dos Recursos Naturais "está a monitorizar as descargas efetuadas nos portos da Região e que, quando estiverem reunidas as condições previstas no Decreto Legislativo Regional que regula o Fundopesca, irá ser convocado o Conselho Administrativo para decidir da sua ativação".
Adiantou ainda que os portos de pesca de Vila Nova e Biscoitos foram os mais afetados nos Açores pela forte ondulação e "nas restantes infraestruturas de pesca do arquipélago não se verificaram danos significativos".
Além dos portos de pesca da Terceira, são também conhecidos danos nos Açores em zonas balneares na mesma ilha e em S. Miguel e no Pico. O mar danificou também adegas e casas de veraneio na ilha do Pico.
* Só os "donos do dinheiro" e os seus lacaios em Portugal é que estão bem na vida.
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