06/03/2012





HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Há 23 mil idosos a viver sozinhos 
ou isolados em todo o país

Segundo dados fornecidos à agência Lusa esta terça-feira, dos 23.001 idosos identificados pela GNR, 18.082 vivem sozinhos e 2.483 residem em locais isolados.

A Guarda Nacional Republicana registou ainda 2.436 idosos que vivem sozinhos e isolados.

A segunda edição da "Operação Censos Sénior" decorreu entre 15 de janeiro e 29 de fevereiro e teve como objetivo registar todos os idosos que vivem sozinhos ou em locais isolados na área de responsabilidade da GNR, o que corresponde a cerca de 94% do território nacional e a 54% da população residente.

De acordo com aquela força de segurança, este ano foram registados mais 7.405 idosos do que no ano passado, quando a operação permitiu identificar 15.596.

O distrito com mais casos é o de Bragança, com 2.442 idosos a viver sozinhos ou isolados, seguindo-se o de Santarém, com 2.131, Évora, 2.037, Guarda, 1.912, Castelo Branco, 1.810 e Viseu, com 1.897.

No ano passado, foi no distrito de Santarém que a GNR registou o maior número de pessoas mais velhas a residir nestas condições, 1.723.

Porém, foram os distritos de Évora e Guarda que registaram o maior aumento de idosos a viver sozinhos ou isolados, passando dos 653 para os 2.037 em Évora e 389 para 1.912 na Guarda.

Nas ilhas, a GNR só tem responsabilidade na Ilha do Corvo, onde foram identificados 24.

Durante a "Operação Censos Sénior 2012", a GNR procedeu ao registo de todos os idosos que vivem sozinhos ou isolados, tendo também sinalizado os que se encontram em risco.

Para a avaliação do risco e recolha de informação sobre cada o idoso, os militares da GNR recolheram dados através de uma "ficha de registo", na qual constava questões como as coordenadas GPS da residência, telefone, se vive sozinho ou isolado, se tem família, qual o tipo de alojamento, situação profissional, estado de saúde e autonomia, se tem médico de família e qual o apoio financeiro que recebe.


* Acrescem os milhares de  velhos que foram depositados em "lares" e ali permanecem feitos múmias paralíticas, até que a morte deles se compadeça.


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