08/01/2012



ESTA SEMANA NO
"SOL"

Promoções políticas no MNE

Ser membro do gabinete de um ministro ou de um secretário de Estado é uma das melhores vias para se ser promovido na carreira diplomática. É o que revela a lista das mais recentes promoções, aprovada na semana passada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), Paulo Portas.

São nove os conselheiros de embaixada que passam a ministro plenipotenciário de 2.ª classe, o posto mínimo exigido para que um diplomata possa chefiar uma embaixada. Entre eles estão João Teotónio Pereira (chefe de gabinete do actual MNE), Francisco Duarte Lopes (chefe de gabinete do secretário de Estado dos Assuntos Europeus), Paulo Vizeu Pinheiro (assessor diplomático de Passos Coelho em S. Bento), José Augusto Duarte (ex-chefe de gabinete de Freitas do Amaral, ex-MNE) e Luís Faro Ramos (antigo chefe de gabinete do ex-secretário de Estado da Defesa Mira Gomes).

Assessor de Sócrates de regresso
O facto de terem trabalhado com ministros ou secretários de Estado fez com que tivessem ultrapassado vários diplomatas que estavam à sua frente no ranking que o próprio Conselho Diplomático elabora com todos os concorrentes ao posto de ministro plenipotenciário. Alguns dos agora escolhidos ocupavam mesmo os lugares 24 e 25 dessa lista.

Nestas promoções por mérito, como diz a lei, só uma mulher acedeu a ministra plenipotenciária: Clara Borja de Freitas, ex-porta-voz da presidência portuguesa da UE em 2007.

Os restantes promovidos são António Alves Machado e António Gamito – que já desempenharam funções na estrutura do Ministério no Palácio das Necessidades –, e Carlos Pereira Marques, cônsul-geral em Joanesburgo.

Os nomes foram aprovados pelo Conselho Diplomático em Novembro e homologados pelo ministro Paulo Portas, no dia 27 de Dezembro.


* Primeiro há que efectuar a matrícula no PSD, PS ou CDS, é futuro garantido.

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