07/09/2011


HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"


Admitidos 6.500 funcionários 
em ano de contratações congeladas
As entradas de funcionários públicos estão congeladas, mas o Estado admitiu já 6.500 funcionários até Junho.

O Estado contratou cerca de 6.500 trabalhadores no primeiro semestre do ano, apesar de estar em vigor o congelamento de admissões na Administração Central. Apenas o facto de terem saído para aposentação 10.886 efectivos permitiu uma redução líquida do número de funcionários públicos.

O congelamento de contratações para o Estado era um dos instrumentos para a contenção de despesa com pessoal. Aliás, no Orçamento do Estado para 2011, o anterior Governo escreveu que "a despesa em remunerações estará fortemente condicionada pela redução dos salários nominais em 5%, em termos médios, e pelo congelamento das admissões na Administração Central, que implicará uma contracção estimada em 2,5% no volume do emprego das Administrações Públicas".

De acordo com números divulgados pelo Ministério das Finanças ao Diário Económico, "no final do primeiro semestre existiam 507.965 trabalhadores com vínculo de emprego ao Estado na Administração Central". No último dia do ano passado existiam 512.355 efectivos, segundo os números do último Boletim do Observatório do Emprego Público. Esta evolução mostra uma redução líquida do emprego no Estado de 4.390 trabalhadores, ou seja, uma quebra de apenas 0,9%. As listas publicadas mensalmente pela Caixa Geral de Aposentações indicam que até final de Junho se reformaram 10.886 funcionários, o que indica uma entrada para a Função Pública de 6.496 trabalhadores. O Diário Económico questionou o Ministério das Finanças para saber o que explica estas entradas apesar de um cenário de congelamento. O gabinete de imprensa de Vítor Gaspar remeteu a resposta para o próximo Boletim do Observatório de Emprego Público.


* Simpatizamos com a ideia de term entrado mais de 6.000 pessas para a função pública, gostaríamos de saber porque um congelamento definido permite este pequeno degelo. Aguardemos o Boletim.

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