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HOJE NO
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'Dê a cara por quem não pode' e ajude
no combate à violência doméstica
A nova campanha da Altice, através da Meo, em conjunto com a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), PSP e GNR, pede aos familiares, amigos ou vizinhos 'que não permaneçam em silêncio nesta altura de crise'.
O número de denúncias à PSP pode ter diminuído, mas a violência
doméstica não desapareceu durante a pandemia. É por isso que a Altice
Portugal e a MEO, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), a
PSP e a GNR se juntaram numa campanha de sensibilização, lançada esta
segunda-feira, “incentivando a uma maior atuação cívica” e à denúncia de
casos de violência doméstica. “Se, por um lado, a quarentena tem sido
uma das ações mais eficazes no combate ao vírus, por outro, torna-se uma
ameaça para as vítimas de violência doméstica”, lê-se no comunicado
conjunto de divulgação da campanha que tem como mote “Dê a cara por quem
não pode”.
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A entidades envolvidas na campanha apelam “aos familiares, amigos ou
vizinhos, bem como a outros membros do círculo próximo das vítimas, que
não permaneçam em silêncio nesta altura de crise e que deem voz a quem
não o pode fazer por si próprio”.
Para Alexandre Fonseca, presidente executivo da Altice Portugal,
“ninguém pode ficar indiferente” a este tema e, a Altice “tem desafiado
os portugueses a quebrarem todas as barreiras do silêncio, apelando para
que se unam a favor de uma causa que é de todos”. Também João Lázaro,
presidente da APAV, sublinha os objetivos comuns das várias entidades no
combate à violência doméstica: “incentivar a participação cívica de
todos/as e alertar para a urgência de uma sociedade sem violência”.
A PSP deixa também o alerta ao crime: “Por ser praticado pelos que
nos são mais próximos, pais, filhos ou cônjuges, o seu efeito é ainda
mais traumático. As sensações de profunda vulnerabilidade e abandono
fazem a vítima crer-se sem solução, transformando o medo comum em
pânico”. Já a GNR, pela voz do comandante-geral da GNR, tenente-general
Botelho Miguel, evidencia a contribuição desta campanha para a “mudança
de comportamentos da sociedade e para a progressiva intolerância social
face a este flagelo”.
* O legislador foi muito brando na penalização da violência doméstica, o "tuga" agressor só com muito medo do exercício da justiça refreia a barbárie.
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