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IN "DINHEIRO VIVO"
03/06/19
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Educar a Gestão
para gerir a Educação
Nunca como agora foi tão importante o papel
da Educação na Gestão para termos uma melhor Gestão da Educação. O
sucesso de Portugal ao nível das diferentes Escolas de Gestão – de claro
nível mundial – lançam novos desafios para as bases da competitividade
futura da economia portuguesa.
O sucesso da Educação na Gestão assenta em novas variáveis estratégicas de mudança, muito viradas para os novos factores críticos de competitividade, como a Inteligência Competitiva, a Inovação Aberta e a Educação Colaborativa. São eles a base de uma Nova Aposta Colectiva voltada para uma verdadeira ambição de excelência, crítica para o futuro da sociedade portuguesa. A grande palavra de ordem hoje é a “Inovação Aberta”.
O sucesso do Centro de Inovação e Laboratorial da Fundação Champalimaud, mesmo junto ao Tejo, é um exemplo muito concreto do que devem ser a aposta na Inovação Aberta. O Investimento da Fundação Champalimaud veio demonstrar que há uma capacidade muito concreta de Portugal e dos seus principais protagonistas conseguirem “agarrar” com sucesso a decisiva Rota da Inovação e desta forma alterar duma vez por todas o Modelo de Desenvolvimento Económico para o futuro. Por isso, com esta escolha de Champalimaud fica claro para todos que só há um regresso possível – o do futuro e protagonizado por todos.
O sucesso da Educação na Gestão assenta em novas variáveis estratégicas de mudança, muito viradas para os novos factores críticos de competitividade, como a Inteligência Competitiva, a Inovação Aberta e a Educação Colaborativa. São eles a base de uma Nova Aposta Colectiva voltada para uma verdadeira ambição de excelência, crítica para o futuro da sociedade portuguesa. A grande palavra de ordem hoje é a “Inovação Aberta”.
O sucesso do Centro de Inovação e Laboratorial da Fundação Champalimaud, mesmo junto ao Tejo, é um exemplo muito concreto do que devem ser a aposta na Inovação Aberta. O Investimento da Fundação Champalimaud veio demonstrar que há uma capacidade muito concreta de Portugal e dos seus principais protagonistas conseguirem “agarrar” com sucesso a decisiva Rota da Inovação e desta forma alterar duma vez por todas o Modelo de Desenvolvimento Económico para o futuro. Por isso, com esta escolha de Champalimaud fica claro para todos que só há um regresso possível – o do futuro e protagonizado por todos.
A “Inovação Aberta” desempenha no momento
presente um papel de alavancagem da mudança único. Portugal precisa de
forma clara de conseguir entrar com sucesso no roteiro do Investimento
de Inovação associado à captação de Empresas e Centros de I&D
identificados com os sectores mais dinâmicos da economia – Tecnologias
de Informação e Comunicação, Biotecnologia, Automóvel e Aeronática,
entre outros. Trata-se duma abordagem distinta, protagonizada por “redes
activas” de actuação nos mercados globais envolvendo os principais
protagonistas sectoriais (Empresas Líderes, Universidades, Centros
I&D), cabendo às agências públicas um papel importante de
contextualização das condições de sucesso de abordagem dos clientes.
Na Nova Sociedade Aberta de Karl Popper estudar é uma condição essencial
para garantir a liberdade do exercício da cidadania. De facto, só com o
domínio do conhecimento o indivíduo pode assegurar a sua intervenção
cívica numa sociedade colectiva complexa e global cada vez mais
exigente. A questão é que a liberdade que Karl Popper defende implica
uma mudança no paradigma da Educação. De facto, num tempo de crise e de
falta de soluções, a Escola tem que encontrar novas respostas.
A Nova
Ambição para a Escola é também a Nova Ambição que queremos para uma
sociedade bloqueada e que precisa de se reencontrar com o futuro.
Precisamos por isso de apostar numa Educação Colaborativa.
Na “Educação Colaborativa” de que o país precisa, tem que se ser capaz
de dotar as “novas gerações” com os instrumentos de qualificação
estratégica do futuro. Aliar ao domínio por excelência da Tecnologia e
das Línguas a Capacidade de com Criatividade e Qualificação conseguir
continuar a manter uma “linha comportamental de justiça social e ética
moral” como bem expressou recentemente Ralph Darhendorf em Oxford. Tem
que se ser capaz de desde o início incutir nos jovens uma capacidade
endógena de “reacção empreendedora” perante os desafios de mudança
suscitados pela “sociedade em rede”.
Precisamos de um Portugal voltado
para o futuro e apostado no papel das Novas Gerações.
O papel das Novas Gerações é decisivo. São cada vez mais necessários
“actores do conhecimento” capazes de induzir dinâmicas de diferenciação
qualitativa um pouco por todo o país. Capazes de conciliar uma
necessária boa coordenação das opções centrais com as capacidades de
criatividade local. Capazes de dar sentido à “vantagem competitiva” do
país, numa sociedade que se pretende em rede. É assim que se garante a
liberdade que Karl Popper defende e que todos nós queremos cada vez mais
para um Portugal 2030 positivo.
* Economista e Gestor – Especialista em Inovação e
Competitividade
IN "DINHEIRO VIVO"
03/06/19
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