HOJE NO
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Ricciardi nega ter entregado
Salgado à Justiça
Líder do BES Investimento nega ainda qualquer ligação às operações financeiras realizadas entre o BES e a Eurofin
José
Maria Ricciardi reagiu esta tarde em comunicado à notícia do “Correio
da Manhã”, negando ter entregado provas contra Ricardo Salgado ao
Ministério Público, no âmbito das investigações ao Grupo Espírito Santo
(GES).
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“O título adoptado na notícia só pode encontrar justificação na
ignorância do seu autor ou no objectivo deliberado de denegrir a imagem
do meu constituinte, em favor de interesses ocultos”, diz o comunicado
assinado por Pedro Reis, advogado de José Maria Ricciardi.
O representante do primo de Salgado afirmou que o título da notícia era “incompatível com a personalidade, carácter e rectidão” de Ricciardi mas sublinhou que “qualquer cidadão tem o dever de contribuir para o apuramento da verdade perante o poder judicial”. “Obrigação a cujo cumprimento o meu constituinte não se furtará no momento próprio.”
O comunicado frisa ainda que nem Ricciardi nem o BESI “tiveram jamais intervenção nas operações financeiras realizadas entre o BES e a Eurofin”.
O i divulgou em detalhe esta quarta-feira como Ricardo Salgado usou a sociedade suíça Eurofin para tirar 800 milhões de euros do BES em operações montadas entre Janeiro e Julho de 2014. A notícia do i incluía ainda declarações de elementos da família sobre as relações entre o banco e sociedade suíça, que ontem foram citadas pelo “Correio da Manhã”. Ricciardi limitara-se a constatar, em reuniões do Conselho Superior do GES, que o Departamento Financeiro de Mercados e Estudos do BES – controlado pelo administrador Amílcar Morais Pires e pela directora financeira Isabel Almeida – tinha feito “uma fraude” e criado “um prejuízo brutal no BES para fingir que era a Eurofin que pagava dinheiro de volta”.
* Nesta jogatana de família trunfo é "dinheiro" e há cartas fora do baralho e outras passam por debaixo da mesa.
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O representante do primo de Salgado afirmou que o título da notícia era “incompatível com a personalidade, carácter e rectidão” de Ricciardi mas sublinhou que “qualquer cidadão tem o dever de contribuir para o apuramento da verdade perante o poder judicial”. “Obrigação a cujo cumprimento o meu constituinte não se furtará no momento próprio.”
O comunicado frisa ainda que nem Ricciardi nem o BESI “tiveram jamais intervenção nas operações financeiras realizadas entre o BES e a Eurofin”.
O i divulgou em detalhe esta quarta-feira como Ricardo Salgado usou a sociedade suíça Eurofin para tirar 800 milhões de euros do BES em operações montadas entre Janeiro e Julho de 2014. A notícia do i incluía ainda declarações de elementos da família sobre as relações entre o banco e sociedade suíça, que ontem foram citadas pelo “Correio da Manhã”. Ricciardi limitara-se a constatar, em reuniões do Conselho Superior do GES, que o Departamento Financeiro de Mercados e Estudos do BES – controlado pelo administrador Amílcar Morais Pires e pela directora financeira Isabel Almeida – tinha feito “uma fraude” e criado “um prejuízo brutal no BES para fingir que era a Eurofin que pagava dinheiro de volta”.
* Nesta jogatana de família trunfo é "dinheiro" e há cartas fora do baralho e outras passam por debaixo da mesa.
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