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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
28/02/2025
CLÁUDIA VEIGA
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IN "JORNAL DE NOTÍCIAS" - 26/02/25 .
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27/02/2025
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ALBERTO CASTRO
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Lições da História
O Infante D. Henrique foi um dos nomes maiores da nossa história. Cognominado o Navegador, não consta que se tenha aventurado em grandes viagens e, muito menos, que fosse almirante. Entre outras facetas, merece ser estudado enquanto fundador, promotor e gestor da empresa Os Descobrimentos.
Não consta que, à época, Portugal fosse um país rico ou tivesse abundância de pessoas altamente qualificadas. Na origem da ideia que determinou D. Henrique, terá estado um misto de propósitos comerciais (encontrar forma mais eficaz de abastecer os mercados europeus das mercadorias que cá chegavam vindas do Extremo Oriente, quiçá de encontrar outras nas novas terras que iriam sendo achadas) e religiosos (a expansão da fé cristã). Sabe-se é que o Infante terá planeado tudo disciplinadamente. Garantiu a mobilização dos meios indispensáveis e recrutou as pessoas com as competências necessárias - o talento como hoje se diz - onde quer que elas estivessem, remunerando-os adequadamente. O projeto haveria de ser atrativo, em si, certamente, mas também pelos meios disponíveis: já na época se fazia sentir a concorrência de outros países. Existia uma ambição e uma estratégia, suficientemente mobilizadoras para darem credibilidade à lenda das tripas à moda do Porto, e com perenidade, para sobreviverem ao seu fundador. O resto é história. Uma história de sucesso que nos empenhamos em não estudar, antes alinhando na conversa preguiçosa da coragem, espírito de aventura e evangelização como principais motivadores da gesta descobridora.
As circunstâncias são, hoje, muito diferentes. O tempo não é de heróis, quando muito é de vilões. Muitas democracias parecem ter-se enredado num jogo autodestrutivo, incapazes de encontrar uma ambição e definir uma estratégia comum, mais propensas a reagir do que a tomar a iniciativa. Diz-se que, num contexto como este, talvez Trump seja um mal que veio por bem, como se começa a ver na Europa. Talvez! Se tudo não for, apenas, um epifenómeno e conseguirmos dar continuidade a essa mobilização. Um grande “se”, em função da história recente, na Europa e entre nós.
* Economista e professor universitário
IN "DUNHEIRO VIVO" - 24/02/25.
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putin é um canalha
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UMA INTERVENÇÃO MUITO IMPORTANTE
26/02/2025
ANA RITA GIL
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS" -24/02/25 .