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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
31/10/2014
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Machete avisa que portugueses no
Estado Islâmico são terroristas
Rui Machete avisou que os portugueses que participem em ações do Estado Islâmico serão considerados terroristas.
O ministro dos Negócios
Estrangeiros, Rui Machete, avisou esta quinta-feira que os portugueses
que participem em ações do autoproclamado Estado Islâmico serão
considerados terroristas e que o seu envolvimento no grupo 'jihadista'
não pode ocorrer "de ânimo leve".
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"É muito importante alertar os portugueses e as portuguesas de que
este fenómeno [do grupo radical Estado Islâmico] não é uma brincadeira, é
uma coisa muito séria, e não podem, de ânimo leve, fazer uma viagem à
Síria e participar em operações, porque são operações de terrorismo,
comandadas por assassinos que praticam crimes hediondos", declarou o
governante português aos jornalistas, em Lisboa, falando à margem da
primeira gala Portugal-China, promovida pela Câmara de Comércio e
Indústria Luso-Chinesa.
Segundo o chefe da diplomacia portuguesa, "é muito importante que as
pessoas percebam a gravidade desses eventuais atos e compreendam que
passam a ser consideradas como terroristas".
* Seja qual fôr a nacionalidade da pessoa que pratique crimes em nome de uma religião, só pode ser considerada terrorista.
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1- A TRANSLACÇÃO
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1- A TRANSLACÇÃO
DA TERRA
A SUCESSÃO DAS ESTAÇÕES DO ANO
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Luís Montenegro defende que António Costa
só está a preparar o terreno...
"PS assumiu como prioridade política
reabilitar José Sócrates"
O líder parlamentar do PSD sustenta que o vencedor das primárias socialistas, António Costa, pretende reabilitar e está a abrir caminho ao regresso do "verdadeiro líder do PS", José Sócrates.
Luís Montenegro falava no encerramento do debate sobre o Orçamento do Estado para 2015 na generalidade, na Assembleia da República, depois de o novo líder parlamentar do PS, Ferro Rodrigues, ter referido o nome de José Sócrates como alguém que se bateu contra o pedido de resgate financeiro a Portugal.
"A partir de hoje, é oficial, desde que ouvimos aqui o líder parlamentar do PS: o PS assumiu como prioridade política reabilitar José Sócrates. Esta é a primeira grande ideia mobilizadora do PS de António Costa", declarou Luís Montenegro, recebendo palmas da maioria PSD/CDS-PP. "Ele é um líder em transição para abrir caminho ao regresso do grande líder, o verdadeiro líder do PS: o engenheiro José Sócrates", acrescentou.
A este propósito, o líder parlamentar do PSD ressalvou não saber se António Costa se qualificou ou não como um "líder de transição", tendo em conta a sua situação no PS, mas aproveitou a expressão para acenar com "o regresso" de José Sócrates: "Por aquilo que hoje aqui ouvimos, de facto, ele é um líder em transição".
A 28 de setembro, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa derrotou o secretário-geral do PS, António José Seguro, em eleições primárias - com participação de militantes e simpatizantes - para candidato dos socialistas a primeiro-ministro.
Na sequência dessas eleições, António José Seguro demitiu-se, sendo transitoriamente substituído pela presidente do PS, Maria de Belém, e foram marcadas eleições diretas para a liderança do partido para 21 e 22 de novembro, e um Congresso eletivo para 29 e 30 do mesmo mês.
O líder parlamentar do PSD sintetizou desta forma a história recente do PS: "José Sócrates governou como se não houvesse futuro. António José Seguro fez oposição como se não houvesse passado. E António Costa quer comprometer o futuro com as políticas do passado".
No seu discurso, Luís Montenegro reivindicou que o resultado da governação PSD/CDS-PP é uma economia mais competitiva, maior justiça social e um Estado reformado, mais eficiente e menos gastador, com Portugal livre dos credores da 'troika' - tudo sem o apoio dos socialistas que, disse, "rasgaram o memorando" e "saltaram fora do barco".
O líder parlamentar do PSD defendeu que o cenário macroeconómico para 2015 é credível, que a economia portuguesa vai crescer acima da média da zona euro, o desemprego vai continuar diminuir e o défice vai descer para o valor mais baixo dos últimos 40 anos.
"O Orçamento do Estado para 2015 concretiza a mudança, vence o derrotismo e renova a esperança", declarou, repetindo mais de quinze vezes a palavra "mudança".
O PS, por sua vez, alegou, "não aprendeu a lição do passado" e está "muito perto da esquerda radical", recusando cortes na despesa e apoiando a reestruturação da dívida, "esconde as suas soluções" e "desespera por eleições", mas "não está, de facto, preparado para governar".
Declarando-se confiante na "sabedoria do povo", o líder parlamentar do PSD concluiu que "os portugueses não querem, não vão querer que o seu futuro fique nas mãos dos fanáticos do passado".
* Constatamos, com a maior prosápia, que o sr. deputado Montenegro concorda com o que escrevemos sobre António Costa há mais de dois meses, di-lo por outras palavras é certo, mas vai dar ao mesmo. Vale mais tarde do que nunca.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Tribunal proíbe enfermeira de se
. aproximar a um metro de outras pessoas
Depois de ter desafiado as autoridades para dar um passeio de bicicleta,
Kaci Hickox está proibida de ir a locais com muita gente. Mas pode sair
de casa.
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O Estado do Maine conseguiu
uma ordem judicial que restringe os movimentos da enfermeira, que chegou
há uma semana da Serra Leoa, onde tratou doentes com ébola, e que foi
obrigada a permanecer de quarentena, primeiro pelo governador de Nova
Jérsia, e depois pelo do Maine, onde reside.
Um juiz obrigou Kaci Hickox a permanecer a cerca de um metro de distância de outras pessoas e a coordenar as suas deslocações com as autoridades.
A enfermeira está proibida de sair da sua cidade, Fort Kent, mas pode sair de casa, devendo evitar zonas de grande movimento, como centros comerciais.
Esta decisão judicial surgiu na quinta-feira à noite, dia em que, logo de manhã, a enfermeira desafiou as autoridades para ir dar um passeio de bicicleta com o companheiro.
Kaci Hickox alegava que a quarentena que lhe foi imposta pelo governador do Maine era ilegal, injusta e uma violação dos seus direitos humanos, uma vez que não apresenta sintomas de estar infetada com o vírus do ébola e que todas as análises que efetuou tiveram resultado negativo.
Apesar de ter os seus movimentos condicionados até dia 12, a enfermeira tem agora autorização legal para sair de casa.
* Tem resultados negativos e é tratada quase como culpada de ter ébola, a justiça prepotente para os mais frágeis também é à escala global. Se fosse um banqueiro ou quiçá um juíz, com ébola iriam para um "hospitel".
Um juiz obrigou Kaci Hickox a permanecer a cerca de um metro de distância de outras pessoas e a coordenar as suas deslocações com as autoridades.
A enfermeira está proibida de sair da sua cidade, Fort Kent, mas pode sair de casa, devendo evitar zonas de grande movimento, como centros comerciais.
Esta decisão judicial surgiu na quinta-feira à noite, dia em que, logo de manhã, a enfermeira desafiou as autoridades para ir dar um passeio de bicicleta com o companheiro.
Kaci Hickox alegava que a quarentena que lhe foi imposta pelo governador do Maine era ilegal, injusta e uma violação dos seus direitos humanos, uma vez que não apresenta sintomas de estar infetada com o vírus do ébola e que todas as análises que efetuou tiveram resultado negativo.
Apesar de ter os seus movimentos condicionados até dia 12, a enfermeira tem agora autorização legal para sair de casa.
* Tem resultados negativos e é tratada quase como culpada de ter ébola, a justiça prepotente para os mais frágeis também é à escala global. Se fosse um banqueiro ou quiçá um juíz, com ébola iriam para um "hospitel".
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CATARINA CARVALHO
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IN "NOTÍCIAS MAGAZINE"
26/10/14
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Anoréticas, chineses,
enfim, todos diferentes
Se tivéssemos de encontrar o menor denominador
comum de todas as guerras entre povos, íamos sempre dar ao mesmo: a
diferença. Os homens vivem socialmente sempre na dicotomia entre a
diferença e a parecença, entre o que nos distingue dos outros e o que
nos une a outros. Sendo o que nos une a uns o que nos separa dos outros.
É nessa aglutinação que encontramos o conforto, claro, mas também o
poder. E é por muito simples razões que tantas vezes desrespeitamos o
diferente: tanto por uma questão psicológica, porque nos tira da nossa
zona de conforto, como por uma questão prática, porque nos retira o
poder que conquistámos entre os nossos. Isto faz as guerras. E também a
escolha dos nossos pares, dos nossos amigos, parceiros, namorados e
companheiros de vida. Só não faz as famílias – essas já vêm com as
relações todas definidas à partida, que, também por isso, obviamente,
dão origem a tantas guerras fratricidas e familiares. Porque calhou
termos como primo ou irmão alguém que é água quando somos o vinho.
Esse sentimento continua a prevalecer através dos tempos. Numa passerelle
da ModaLisboa, por exemplo. Quando aparece alguém que tem um pouco mais
do que a pele colada aos ossos há logo quem venha desatar aos berros,
denegrir, enxotar. Dizer: «Tu não és daqui.» E o que é que faz quem foi
alvo desse ato de afastamento por excesso de lípidos? Responde na mesma
moeda dizendo: «Vocês é que não são normais, suas anoréticas!» E torna e
vira. E continua tudo a ser uma questão de poder e território como a
mais banal das guerras. Das que dominam a passerelle, as
produções e o milionário mundo da moda – talvez não a portuguesa, mas
certamente a global – e se sentem ameaçadas pela diferença.
Como de poder é também a questão que leva Alexandre
Soares dos Santos a falar dos chineses e do seu investimento em
Portugal, que, diz, «detesta». O preconceito leva à generalização com a
rapidez que conhecemos e, assim, de uma só vez, o dono do Pingo Doce
equipara uma empresa tão séria como o gigante de investimentos chinês, a
Fosun, que comprou a Fidelidade e o ES Saúde, com os pequenos negócios
de compras de apartamentos para obter vistos. Esta estranha declaração
veio, aliás, dar origem ao inédito acontecimento de pôr Soares dos
Santos a concordar com Raquel Varela, a historiadora radical que se
queixara da abertura de lojas asiáticas em Lisboa.
Quando os bispos reunidos em sínodo, no Vaticano,
discutem a integração de práticas familiares diferentes da norma
vigente, eles estão, no fundo, a mergulhar no dilema acima descrito. Que
continuem a acentuar a diferença e não a integração mostra também como
o poder ainda permeia, e muito, o assunto. A decisão de adiar a
decisão é tão legítima como o seu contrário – a Igreja é soberana nos
seus próprios assuntos, claro – mas esquece que todas as evoluções se
fizeram da dialética dos opostos que produzem algo diferente, talvez
melhor.
Cosmopolitismo é uma palavra positiva. Perceber o
mundo é uma competência que se pede cada vez mais a quem nele vive. E
só se pode fazê-lo olhando para o lado e, nessa curiosidade tão humana e
tantas vezes esquecida, dizer: «Olha que interessante.» Já a xenofobia
e o racismo vivem nos antípodas disso. E alimentam-se da raiva do
diferente. Além de todas as consequências humanas que esses
comportamentos têm – e do sofrimento que causam – há um ponto que os
torna, simplesmente, estúpidos: temos sempre a ganhar em perceber os
outros. Que mais não seja da maneira que a estratégia da guerra nos
ensina: para os derrotar.
IN "NOTÍCIAS MAGAZINE"
26/10/14
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Telma Monteiro conquista ouro
em Abu Dhabi
A judoca portuguesa Telma Monteiro conquistou esta sexta-feira a
medalha de ouro na categoria de -57 kg do Grand Slam de Abu Dhabi, ao
derrotar a francesa Laetitia Blot na final.
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Depois de ter
conseguido uma vantagem de "waza-ari", com uma projeção, Telma Monteiro
ganhou por "ippon", graças a uma imobilização, e garantiu o segundo
triunfo do ano, depois da vitória no Open de Varsóvia.
Vice-campeã
do Mundo pela terceira vez este ano e oitava do "ranking" mundial, a
judoca do Benfica, de 28 anos, conquistou ainda duas medalhas de bronze
esta época, nos Europeus e no Grande Prémio de Ulan Bator.
Já
Joana Ramos, que defrontou a russa Natalia Kuziutina no combate para a
medalha de bronze nos -52kg, terminou o Grand Slam de Abu Dhabi na 5.ª
posição.
* VALENTE MENINA
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EM 2013 O PCP AVISOU
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EM 2013 O PCP AVISOU
O BANCO DE PORTUGAL
SOBRE RICARDO SALGADO
DEPUTADO HONÓRIO NOVO
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9-O MEU BAIRRO
BELÉM
O percurso circular tem início no atelier/residência de Lagoa Henriques.
O escultor e Ana Sousa Dias percorrem o bairro de Belém visitando
alguns dos seus ex-libris: o Largo da Princesa, a Torre de Belém, o
Centro Cultural de Belém, a Praça do Museu da Marinha/Planetário e o
claustro dos Jerónimos.
www.reabitar.pt | Reabi(li)tar
O Meu Bairro
Episodio 9 Belém
Escultor Lagoa Henriques
RTP2
www.reabitar.pt | Reabi(li)tar
O Meu Bairro
Episodio 9 Belém
Escultor Lagoa Henriques
RTP2
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A CNN mostra imagens feitas a partir de um helicóptero, onde de veem destroços com o logótipo da Virgin.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Aeronave de turismo espacial despenha-se
A aeronave "SpaceShipTwo", da Virgin Galactic, despenhou-se, esta sexta-feira, durante um voo de testes no Deserto do Mojave, na Califórnia. Um dos pilotos morreu no acidente e outro estará gravemente ferido.
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O
desaparecimento da aeronave foi
confirmado pela Virgin Galactic, que fala em "anomalia grave", mas a
empresa remeteu para mais
tarde uma explicação detalhada sobre a queda ao aparelho.
A CNN mostra imagens feitas a partir de um helicóptero, onde de veem destroços com o logótipo da Virgin.
De
acordo com a polícia da Califórnia, uma pessoas morreu no incidente e
outra estará ferida com gravidade, revela a Associated Press.Testemunhas
no local afirmam que a "SpaceShipTwo" (SS2) explodiu em pleno voo.
A aeronave é transportada por um jato (batizado de "WhiteKnightTwo"), que depois liberta a "SpaceShipTwo", quando esta liga os motores próprios. A BBC revela que o jato aterrou sem problemas, tendo o acidente acontecido quando a SS2 se deslocava com propulsão própria.
O português Mário Ferreira, da Douro Azul, é o primeiro português já inscrito para participar num voo de turismo espacial da empresa de Richard Branson.
* A conquista do espaço devora vidas, por enquanto muitas menos que a conquista dos oceanos, admiramos os temerários mas preferimos as pantufas.
A aeronave é transportada por um jato (batizado de "WhiteKnightTwo"), que depois liberta a "SpaceShipTwo", quando esta liga os motores próprios. A BBC revela que o jato aterrou sem problemas, tendo o acidente acontecido quando a SS2 se deslocava com propulsão própria.
O português Mário Ferreira, da Douro Azul, é o primeiro português já inscrito para participar num voo de turismo espacial da empresa de Richard Branson.
* A conquista do espaço devora vidas, por enquanto muitas menos que a conquista dos oceanos, admiramos os temerários mas preferimos as pantufas.
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Michael Jackson
Thriller
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
A "casa das máquinas" da UE
Todos os dias, milhares de funcionários
deslocam-se às diferentes direcções gerais e departamentos da Comissão
Europeia para trabalharem em prol do interesse público europeu. Mas quem
são os trabalhadores da função pública europeia? Que tarefas têm? Dias
antes do fim da Comissão Barroso, fomos espreitar a "casa das máquinas
da UE".
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É pelas 8h30 que Paula Pinho costuma
chegar ao seu gabinete no 9.° andar do Berlaymont, o famoso edifício "em
estrela" da capital belga, sede da Comissão Europeia (CE). Membro do
gabinete do comissário alemão até agora responsável pela Energia,
Gunther Oettinger, esta funcionária portuguesa, há 14 anos na CE,
garante que não há um dia típico, "ou melhor, a regra é que não haja
dois dias iguais". O trabalho de assessoria e aconselhamento com os
outros serviços é feito sobretudo em inglês, mas, nas reuniões internas
do gabinete, fala-se em alemão, a língua estrangeira que melhor domina.
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O trabalho em equipas multinacionais, com recurso a várias
línguas, é também o quotidiano de Pedro Velasco Martins no seio da
direcção geral do Comércio da CE, em frente ao Berlaymont. Chefe de
unidade adjunto, responsável pelas questões de propriedade intelectual e
contratos públicos, está na Comissão desde 1996 e acompanha todas as
negociações com países terceiros naquelas áreas.
Ser
poliglota é, afinal, traço comum destes funcionários da UE, numa Europa
com 24 idiomas oficiais. Ao todo, a função pública comunitária tem
cerca de 55 mil trabalhadores (funcionários e pessoal externo) em 60
instituições, organismos e agências da União. Comissão, Conselho e
Parlamento são os mais visíveis, mas há outros departamentos e
instituições, tais como o Serviço Europeu de Acção Externa (o serviço
diplomático da UE) e o Tribunal de Justiça. As despesas com a função
pública - salários, edifícios, informática, equipamentos, tradução -
representam 6% do orçamento anual da UE (8 mil milhões de euros).
É na Comissão, órgão executivo da UE, que trabalha o maior
contingente: são 33.039 cidadãos dos 28 Estados-membros, entre
funcionários, agentes e pessoal externo, peritos nacionais, de
diferentes horizontes culturais e sociais. No total, as mulheres
constituem 55% do pessoal da CE.
É essencialmente no designado "bairro europeu" de Bruxelas que
Pedro Velasco Martins, Paula Pinho e a maior parte das pessoas da CE
trabalham. Encontram-se espalhadas por dezenas de edifícios: no total,
são 40 direcções gerais, serviços e outros departamentos. Existem alguns
serviços no Luxemburgo e em Itália, e centros de investigação na
Bélgica, Alemanha, Holanda e Espanha. Sem esquecer as representações da
CE em cada Estado-membro e as 130 delegações (embaixadas) no mundo.
A Comissão refuta que sejam demasiados funcionários. Trinta mil
pessoas é, por exemplo, inferior ao número dos que trabalham no
município de Estocolmo (40 mil); e equivale apenas a três vezes os
postos ocupados na Câmara Municipal de Lisboa, em 2014. "Servimos 500
milhões de pessoas", afirma Antony Gravili, porta-voz do comissário da
Administração. "O número é pequeno, comparado com o do pessoal dos
ministérios de alguns Estados-membros e, tendo em conta as funções da
Comissão", corrobora Sonia Piedrafita, investigadora no Centro de
Estudos Políticos Europeus, um think tank em Bruxelas.
Quem são os funcionários europeus?
A Comissão
está dividida em serviços e direcções gerais, equivalentes aos
ministérios: agricultura, indústria, comércio, etc. Em cada um dos
serviços, o pessoal reparte-se em diferentes categorias, tarefas e
escalões. Assistentes-secretários, assistentes (trabalho
técnico/administrativo), passando por administradores (responsáveis pela
elaboração de políticas, aplicação da legislação, análise, assessoria),
até aos funcionários de topo, directores e directores gerais. Acima, a
liderança política: os comissários e o presidente do executivo.
Ser poliglota é traço comum destes funcionários da UE, numa Europa com 24 idiomas oficiais.
Ao todo, a função pública comunitária tem cerca de 55 mil trabalhadores. É na Comissão, órgão executivo da UE, que trabalha o maior contingente: são 33.039 cidadãos dos 28 Estados-membros.
Ao todo, a função pública comunitária tem cerca de 55 mil trabalhadores. É na Comissão, órgão executivo da UE, que trabalha o maior contingente: são 33.039 cidadãos dos 28 Estados-membros.
Cada instituição é responsável pelo recrutamento do seu pessoal,
mas existe um âmbito jurídico comum consagrado no "estatuto do
funcionário" e regime do pessoal. O salário de um funcionário varia
entre os cerca de 2600 e os 18 mil euros brutos, consoante a função,
anos de serviço, experiência, e nível de responsabilidades.
E qual o perfil dos que concorrem à função pública da UE? A
grande maioria dos candidatos expatriados, "quase metade do pessoal vem
das profissões liberais", explica Gravili. "Muitos juristas,
economistas, mas também cientistas". "Muitos já tinham uma carreira
profissional", sublinha. Antony Gravili garante que os concursos são
muito estritos por forma a certificar que são os melhores candidatos a
obter os postos.
Se tivermos como referência os currículos dos actuais 36
directores gerais (DG) da CE, constata-se que a grande maioria tem
vários diplomas, um percurso profissional anterior, e há ainda quem
tenha passado pelo mundo académico, instituições internacionais ou
nacionais. Neste momento, Portugal tem dois directores-gerais à frente
dos serviços da Mobilidade e Transportes e do Desenvolvimento e
Cooperação.
Actualmente, há 875 portugueses nas várias categorias a trabalhar
na CE, cerca de 2,6% do total. Os países com mais funcionários e
pessoal são a Bélgica, e países de maior dimensão como Itália, França ,
Alemanha, Polónia, Roménia e Reino Unido. No outro extremo, estão países
como a Croácia, Luxemburgo, Malta e Chipre.
Funções no dia a dia
As tarefas da CE são
idênticas às de um governo: poder de iniciativa legislativa, guardião
dos Tratados, gestão do orçamento da União e das políticas,
representação da UE na cena internacional. Para o presidente cessante,
Durão Barroso, a Comissão é a "casa das máquinas" da Europa, como
sublinhou numa mensagem aos funcionários, enaltecendo a sua "entrega e
profissionalismo".
Quando o projecto europeu foi lançado, os países privilegiaram
sobretudo as relações económicas e comerciais. Mas o grau de integração
política foi aumentando, as competências da UE ampliadas e os
alargamentos sucederam-se (as últimas adesões implicaram a entrada de
6.700 funcionários e pessoal daqueles países).
Hoje, a UE está presente em inúmeros domínios do dia-a-dia: ambiente,
segurança, agricultura, justiça, etc. Excessivamente técnica? "Bem, a
Comissão tem um papel peculiar. Como detentora de iniciativa legislativa
e guardiã dos Tratados, o seu trabalho implica um grau de
especialização técnica muito elevado", afirma Sonia Piedrafita. "As
direcções gerais sim, são especializadas como os ministérios", bem como
os grupos de trabalho que a CE consulta antes de avançar com iniciativas
legislativas. Mas a investigadora ressalva que, actualmente, as
decisões estão mais politizadas, já que as políticas europeias afectam
mais os cidadãos.
Se a nível das direcções gerais da CE, o acompanhamento
específico de cada área implica uma tarefa técnica especializada, nos
gabinetes dos comissários a função foca-se na análise política e
assessoria. "O meu trabalho passa muito por aconselhar o comissário na
sua área mas também em outras áreas que, não sendo da sua competência
principal, são cobertas pelo colégio de comissários", explica Paula
Pinho. Daí que acompanhe diariamente as questões relacionadas com
comércio, segurança alimentar, relações externas, além da energia. Isso
obriga-a a estar "operacional 24 horas/dia e 7 dias/semana", com
telemóvel ligado, e a consultar frequentemente o "e-mail" também aos
fins-de-semana, já que, por vezes, é necessário responder a questões
imprevisíveis e urgentes.
Paula Pinho e os colegas de gabinete reúnem pelo menos duas vezes
por semana com o comissário para prestar aconselhamento, preparar
decisões, encontros e a agenda. Foi, essencialmente, o idealismo pelo
projecto europeu que a motivou a concorrer à função pública europeia. E,
nesse sentido, trabalha dia-a-dia, considerando uma mais-valia uma
administração comunitária que permita à Europa falar a "uma só voz" em
áreas fundamentais e de actualidade, tais como a segurança energética.
Mas não só de assessoria política é feito o trabalho no
quotidiano. Uma das áreas em que a UE desempenha hoje um papel
fundamental (competência exclusiva da União) é o comércio internacional,
sendo a CE a negociar em nome dos Vinte e Oito os acordos com
terceiros. Nos últimos meses, Pedro Velasco Martins tem estado absorvido
pelas negociações com os Estados Unidos para um Acordo de Comércio e
Investimento (o famoso TTIP). Entre duas rondas negociais com os EUA,
presta ainda apoio à comissária indigitada para a pasta no novo
executivo, e ao comissário cessante. Tem ainda a gestão da sua equipa de
18 pessoas e, de novo, volta às negociações de acordos comerciais com
vários outros países.
"Queremos abrir mercados para os produtores europeus mas também
queremos regras que protejam os nossos produtos nesses países", afirma.
No fundo trata-se também de "exportar regras europeias" para defender o
valor acrescentado dos produtos da UE. Negociar em nome da União na área
da propriedade intelectual é, por vezes, "difícil", reconhece Pedro
Velasco Martins. "Uma das questões mais importantes é encontrar um justo
equilíbrio entre as partes".
Assim é, também, o dia a dia dos funcionários europeus: gerir a
globalização, dentro e fora de fronteiras da UE, num contexto de poderes
e responsabilidades reforçadas da Comissão Europeia.
* E são cada vez mais "tenebrosas" as provas de acesso para os lugares de funcionário.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Quase 60% dos enfermeiros "trabalha
. demasiado depressa e sob pressão"
Uma investigação desenvolvida por um professor da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra concluiu que 59% dos enfermeiros "trabalha demasiado depressa e sob pressão, tentando fazer muito" durante a maior parte do tempo.
Baseada em inquéritos a 926 profissionais com domicílio profissional hospitalar na área da Secção Regional do Centro da Ordem do Enfermeiros, a investigação de António Manuel Fernandes revela que só 46% deles "nunca sacrifica a segurança do doente quando há sobrecarga de trabalho"
"A cultura de segurança do doente apresenta-se como um fator crítico da qualidade dos cuidados de saúde hospitalares e a necessitar de melhoria", considera.
* Nutrimos pelos enfermeiros a maior consideração e respeito. Em situações pessoais, de amigos e familiares só nos lembramos de procedimentos de qualidade muitas vezes sob pressão, sem sacrifício da segurança do doente, mesmo quando as vidas se perderam.
Não duvidamos do trabalho do investigador, muito mais sabedor que nós, sentimos que o grande problema vem da drástica redução de efectivos. Reportamo-nos a profissionais do SNS.
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HOJE NO
"i"
"i"
Paulo Morais pondera ir a votos.
“Se achar que posso ser útil, avançarei”
Ex-autarca admite entrar na política activa. Está em reflexão e atento a legislativas e presidenciais.
Paulo
Morais pondera vir a entrar na política activa para agitar as águas.
Conhecido por ter um discurso anticorrupção e muito crítico da classe
política, o ex- -autarca do Porto admite ao i que está a
ponderar encabeçar um projecto político. Com que objectivo? Não
concretiza, mas terá em vista as próximas legislativas ou presidenciais.
A única certeza de Paulo Morais neste momento é que está a "reflectir sobre a possibilidade de regressar à política activa, tendo em conta o longo período eleitoral" que se aproxima. Decepcionado com o estado actual da política nacional, o presidente da Transparência e Integridade - Associação Cívica (TIAC) afasta, porém, a ideia de voltar a ter "militância partidária".
Paulo Morais olha para o parlamento e diz que os partidos tradicionais "estão demasiado degradados", mas também não encontra alternativas para levar avante o seu projecto de "regeneração da democracia". Está convencido aliás de que os grandes partidos estão longe de querer reformar o sistema e os pequenos "não têm dimensão" nem trazem "soluções".
"Os deputados estão ao serviço de quem os financiou e não de quem os elegeu"
"Há uma troca permanente de cadeiras entre o governo e os bancos e construtoras, que são quem financia os partidos"
"O centro de corrupção em Portugal tem sido a Assembleia da República, pela presença de deputados que são, simultaneamente, administradores de empresas"
7 NOVEMBRO 2011
Nesse caso, o que resta? Nem Paulo Morais - visto como o braço-direito de Rui Rio na Câmara do Porto, até ter sido excluído das listas pelo PSD, em 2005 - tem ainda uma resposta. A "reflexão" vai continuar até "ao final do ano", altura em que deverá decidir o seu futuro. "Se achar que posso ter um contributo útil, avançarei", diz ao i.
Os pequenos partidos são sempre uma porta de entrada na política activa e o ex--vereador do PSD vai colaborar em breve com o MPT - por onde passou Marinho Pinto. José Inácio Faria, eleito para o Parlamento Europeu nas últimas europeias, admite que tem tido "algumas conversas" com Paulo Morais, mas "estritamente" no âmbito da sua "actuação enquanto eurodeputado interessado em organizar ciclos de seminários e conferências sobre questões de transparência e do combate à corrupção".
"O exercício do mandato de deputado exige de nós um sacrifício pessoal e profissional, mas cada um sabe até onde quer levar o seu sacrifício"
19 JUNHO 2011
Se houve convites, ninguém assume. O ex-autarca sublinha que esta reflexão é "pessoal" e que as colaborações com o MPT acontecem com a mesma naturalidade com que trabalha com a eurodeputada Ana Gomes, o eurodeputado Nuno Melo ou várias instituições com as quais tem reforçado a mensagem do combate à corrupção.
O eurodeputado José Inácio Faria também nega ter abordado o assunto "legislativas" ou sequer "presidenciais" com o presidente da TIAC, mas, questionado pelo i, deixa rasgados elogios: "Caso o Dr. Paulo Morais decida retomar as suas actividades políticas, o MPT aplaudirá essa decisão, que considera positiva e muito necessária à democracia portuguesa."
"Grande parte da dívida pública e privada é fruto da corrupção e não dos alegados excessos dos portugueses"
"Na Alemanha há pessoas [acusadas de corrupção] a dormir todos os dias na cadeia "
MAIO 2013
Se o ex-autarca se decidir por um regresso - "o que espero faça rapidamente, porque o país precisa dele" -, Inácio Faria garante que o MPT "estará sempre à sua inteira disposição para com ele colaborar na definição de um programa de reformas político-sociais" que tenham como horizonte um "futuro melhor" para os portugueses e a "dignificação" da classe política.
* Pessoas como ele são sempre bem vindas mas não para o grupo folclórico do MPT.
A única certeza de Paulo Morais neste momento é que está a "reflectir sobre a possibilidade de regressar à política activa, tendo em conta o longo período eleitoral" que se aproxima. Decepcionado com o estado actual da política nacional, o presidente da Transparência e Integridade - Associação Cívica (TIAC) afasta, porém, a ideia de voltar a ter "militância partidária".
Paulo Morais olha para o parlamento e diz que os partidos tradicionais "estão demasiado degradados", mas também não encontra alternativas para levar avante o seu projecto de "regeneração da democracia". Está convencido aliás de que os grandes partidos estão longe de querer reformar o sistema e os pequenos "não têm dimensão" nem trazem "soluções".
"Os deputados estão ao serviço de quem os financiou e não de quem os elegeu"
"Há uma troca permanente de cadeiras entre o governo e os bancos e construtoras, que são quem financia os partidos"
"O centro de corrupção em Portugal tem sido a Assembleia da República, pela presença de deputados que são, simultaneamente, administradores de empresas"
7 NOVEMBRO 2011
Nesse caso, o que resta? Nem Paulo Morais - visto como o braço-direito de Rui Rio na Câmara do Porto, até ter sido excluído das listas pelo PSD, em 2005 - tem ainda uma resposta. A "reflexão" vai continuar até "ao final do ano", altura em que deverá decidir o seu futuro. "Se achar que posso ter um contributo útil, avançarei", diz ao i.
Os pequenos partidos são sempre uma porta de entrada na política activa e o ex--vereador do PSD vai colaborar em breve com o MPT - por onde passou Marinho Pinto. José Inácio Faria, eleito para o Parlamento Europeu nas últimas europeias, admite que tem tido "algumas conversas" com Paulo Morais, mas "estritamente" no âmbito da sua "actuação enquanto eurodeputado interessado em organizar ciclos de seminários e conferências sobre questões de transparência e do combate à corrupção".
"O exercício do mandato de deputado exige de nós um sacrifício pessoal e profissional, mas cada um sabe até onde quer levar o seu sacrifício"
19 JUNHO 2011
Se houve convites, ninguém assume. O ex-autarca sublinha que esta reflexão é "pessoal" e que as colaborações com o MPT acontecem com a mesma naturalidade com que trabalha com a eurodeputada Ana Gomes, o eurodeputado Nuno Melo ou várias instituições com as quais tem reforçado a mensagem do combate à corrupção.
O eurodeputado José Inácio Faria também nega ter abordado o assunto "legislativas" ou sequer "presidenciais" com o presidente da TIAC, mas, questionado pelo i, deixa rasgados elogios: "Caso o Dr. Paulo Morais decida retomar as suas actividades políticas, o MPT aplaudirá essa decisão, que considera positiva e muito necessária à democracia portuguesa."
"Grande parte da dívida pública e privada é fruto da corrupção e não dos alegados excessos dos portugueses"
"Na Alemanha há pessoas [acusadas de corrupção] a dormir todos os dias na cadeia "
MAIO 2013
Se o ex-autarca se decidir por um regresso - "o que espero faça rapidamente, porque o país precisa dele" -, Inácio Faria garante que o MPT "estará sempre à sua inteira disposição para com ele colaborar na definição de um programa de reformas político-sociais" que tenham como horizonte um "futuro melhor" para os portugueses e a "dignificação" da classe política.
* Pessoas como ele são sempre bem vindas mas não para o grupo folclórico do MPT.
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Perpetual Magnetic Generator
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A queniana Rita Jeptoo, vencedora das edições de 2013 e 2014 das maratonas de Boston e Chicago, teve um controlo antidoping positivo, informou esta sexta-feira a World Marathon Majors (WMM).
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Vencedora das maratonas de Boston e
. Chicago com controlo antidoping positivo
A queniana Rita Jeptoo, vencedora das edições de 2013 e 2014 das maratonas de Boston e Chicago, teve um controlo antidoping positivo, informou esta sexta-feira a World Marathon Majors (WMM).
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«A WMM está desapontada com a
informação de que Rita Jeptoo aparentemente terá acusado na análise A
positivo de uma substância proibida pela federação internacional
(IAAF)», lê-se no comunicado publicado no site da instituição.
A organização da maratona de Boston já reagiu, anunciando que vai «esperar por uma comunicação oficial da IAAF antes de abordar o assunto».
Recorde-se que Jeptoo, de 33 anos, conta no seu historial o triunfo na meia maratona de Lisboa, em 2008.
A organização da maratona de Boston já reagiu, anunciando que vai «esperar por uma comunicação oficial da IAAF antes de abordar o assunto».
Recorde-se que Jeptoo, de 33 anos, conta no seu historial o triunfo na meia maratona de Lisboa, em 2008.
* Uma notícia desgraçada.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Pela primeira vez em Portugal houve
. menos de 83 mil nados-vivos
Dados do INE revelados nas Estatísticas Demográficas, mostram que nasceram menos 7.054 bebés em 2013 face a 2012
O número de nascimentos em Portugal desceu pela
primeira vez, em 2013, abaixo dos 83 mil, fixando-se nos 82.787 nados
vivos, menos 7.054 face ao ano anterior, segundo as Estatísticas
Demográficas do INE hoje divulgadas.
O índice sintético de fecundidade foi de 1,21 filhos em 2013 (1,28 em 2012), atingindo o valor mais baixo de sempre, refere o relatório do Instituto Nacional de Estatística, que faz uma análise da situação demográfica do país em 2013.
A idade média da mulher ao nascimento do primeiro filho foi de 29,7 anos e a idade média da mulher ao nascimento de um filho foi de 31,2 anos (29,5 anos e 31 anos, respetivamente, em 2012), mantendo-se a tendência de adiamento da idade à maternidade.
Relativamente à população residente em Portugal em 31 de dezembro de 2013, as estatísticas adiantam que foi estimada em 10.427.301 pessoas, menos 59.988 do que a população estimada para o período homólogo do ano anterior.
"Constata-se, assim, a continuação da tendência de envelhecimento demográfico", resultante da redução do peso relativo da população jovem (de 14,8% em 2012 para 14,6 % em 2013) e da população em idade ativa (de 65,8% para 65,6%), e do aumento da proporção dos idosos (de 19,4% para 19,9%).
Segundo o INE, "este comportamento reflete a descida continuada da natalidade, o aumento da longevidade e, mais recentemente, o crescimento dos fluxos emigratórios".
Em 2013, o número de emigrantes permanentes (53 786) ultrapassou novamente o de imigrantes permanentes (17 554), resultando num saldo migratório negativo (-36 232), menos acentuado do que o estimado para 2012 (-37.352).
No que respeita à emigração temporária, as estimativas para 2013 apontam para que tenham saído do país cerca de 74.322 pessoas com intenção de permanecer no estrangeiro por um período inferior a um ano, quando em 2012 esse valor tinha sido de 69.460 pessoas.
A esperança de vida à nascença foi estimada, entre 2011 e 2013, em 80 anos, e continua a ser superior nas mulheres (82,79 anos, face a 76,91 nos homens).
Analisando o número de óbitos, o INE refere que diminuiu um por cento em 2013 relativamente ao ano anterior.
Da totalidade de óbitos de pessoas residentes em Portugal em 2013 (106.543), 68,9% ocorreram em pessoas com idades iguais ou superiores a 75 anos (68,8%, em 2012).
A taxa de mortalidade infantil também caiu em 2013, ano em que foram registados 2,9 óbitos por mil nados vivos (3,4 óbitos em 2012).
* Hiro-pito Sai-karo, já diziam os japoneses.
O índice sintético de fecundidade foi de 1,21 filhos em 2013 (1,28 em 2012), atingindo o valor mais baixo de sempre, refere o relatório do Instituto Nacional de Estatística, que faz uma análise da situação demográfica do país em 2013.
A idade média da mulher ao nascimento do primeiro filho foi de 29,7 anos e a idade média da mulher ao nascimento de um filho foi de 31,2 anos (29,5 anos e 31 anos, respetivamente, em 2012), mantendo-se a tendência de adiamento da idade à maternidade.
Relativamente à população residente em Portugal em 31 de dezembro de 2013, as estatísticas adiantam que foi estimada em 10.427.301 pessoas, menos 59.988 do que a população estimada para o período homólogo do ano anterior.
"Constata-se, assim, a continuação da tendência de envelhecimento demográfico", resultante da redução do peso relativo da população jovem (de 14,8% em 2012 para 14,6 % em 2013) e da população em idade ativa (de 65,8% para 65,6%), e do aumento da proporção dos idosos (de 19,4% para 19,9%).
Segundo o INE, "este comportamento reflete a descida continuada da natalidade, o aumento da longevidade e, mais recentemente, o crescimento dos fluxos emigratórios".
Em 2013, o número de emigrantes permanentes (53 786) ultrapassou novamente o de imigrantes permanentes (17 554), resultando num saldo migratório negativo (-36 232), menos acentuado do que o estimado para 2012 (-37.352).
No que respeita à emigração temporária, as estimativas para 2013 apontam para que tenham saído do país cerca de 74.322 pessoas com intenção de permanecer no estrangeiro por um período inferior a um ano, quando em 2012 esse valor tinha sido de 69.460 pessoas.
A esperança de vida à nascença foi estimada, entre 2011 e 2013, em 80 anos, e continua a ser superior nas mulheres (82,79 anos, face a 76,91 nos homens).
Analisando o número de óbitos, o INE refere que diminuiu um por cento em 2013 relativamente ao ano anterior.
Da totalidade de óbitos de pessoas residentes em Portugal em 2013 (106.543), 68,9% ocorreram em pessoas com idades iguais ou superiores a 75 anos (68,8%, em 2012).
A taxa de mortalidade infantil também caiu em 2013, ano em que foram registados 2,9 óbitos por mil nados vivos (3,4 óbitos em 2012).
* Hiro-pito Sai-karo, já diziam os japoneses.
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