Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
31/05/2013
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Naide Gomes volta sábado às montanhas austríacas para saltar num ´meeting` que se realiza nas ruas de Innsbruck, capital do estado do Tirol, em estruturas montadas especificamente para esta competição anual, o Golden Roof Challenge.
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HOJE NO
"A BOLA"
Corunha e Tirol na rota dos portugueses
Naide Gomes volta sábado às montanhas austríacas para saltar num ´meeting` que se realiza nas ruas de Innsbruck, capital do estado do Tirol, em estruturas montadas especificamente para esta competição anual, o Golden Roof Challenge.
A recordista nacional do comprimento foi 2.ª em 2011,
não competindo em 2012 devido à lesão (rotura do tendão de Aquiles e
posterior cirurgia) que a afastou das pistas no último ano. Esta será a
terceira prova após o regresso - Naide, que tem 7,12 m como máximo
pessoal, saltou a 6,34 m nos Regionais de Lisboa, a 12 deste mês, e a
6,11 m na Taça dos Clubes Campeões Europeus de pista, no passado
domingo, desejando fazer o maior número de competições possível, para
ganhar ritmo. Até porque o Sporting voltará a precisar da atleta a 8 e 9
de junho, nos Nacionais de clubes, em Lisboa.
Amanhã, na Áustria, terá como adversárias a norte-americana Funmi Jimoh, detentora de 6,96 m e que foi 12.ª nos Jogos Olímpicos Pequim-2008, a romena Alina Rotaru, 20 anos, com 6,59 m e vice-campeã europeia de juniores em 2011, a alemã Xenia Achkinadze (6,56 m) e a campeã austríaca Marina Kraushofer (6,35). O programa integra ainda o comprimento e o salto com vara em masculinos.
Também amanhã, quatro dos portugueses pré-selecionados para os Mundiais de Moscovo marcham na Corunha (Espanha), em mais uma etapa do Challenge da IAAF, liderado por Inês Henriques - 25 pontos obtidos na vitória em Chihuahua (México), no 4.º lugar de Rio Maior e no 2.º de Sesto S. Giovanni (Itália). A marchadora do CN Rio Maior terá a companhia das companheiras de Seleção, Ana Cabecinha (CO Pechão), 2.ª no ranking - 22 pontos: 2.ª em Chihuahua, 3.ª em Rio Maior e em Itália -, e Vera Santos (Sporting) - 36.ª, com 3 pontos referentes ao 8.º posto de Sesto S. Giovanni.
Nos 20 km masculinos marcha João Vieira (Sporting), que tem mínimos para Moscovo nos 20 e 50 km e ocupa o 12.º posto no Challenge, com 12 pontos (venceu em Rio Maior e foi 5.º em Itália).
Amanhã, na Áustria, terá como adversárias a norte-americana Funmi Jimoh, detentora de 6,96 m e que foi 12.ª nos Jogos Olímpicos Pequim-2008, a romena Alina Rotaru, 20 anos, com 6,59 m e vice-campeã europeia de juniores em 2011, a alemã Xenia Achkinadze (6,56 m) e a campeã austríaca Marina Kraushofer (6,35). O programa integra ainda o comprimento e o salto com vara em masculinos.
Também amanhã, quatro dos portugueses pré-selecionados para os Mundiais de Moscovo marcham na Corunha (Espanha), em mais uma etapa do Challenge da IAAF, liderado por Inês Henriques - 25 pontos obtidos na vitória em Chihuahua (México), no 4.º lugar de Rio Maior e no 2.º de Sesto S. Giovanni (Itália). A marchadora do CN Rio Maior terá a companhia das companheiras de Seleção, Ana Cabecinha (CO Pechão), 2.ª no ranking - 22 pontos: 2.ª em Chihuahua, 3.ª em Rio Maior e em Itália -, e Vera Santos (Sporting) - 36.ª, com 3 pontos referentes ao 8.º posto de Sesto S. Giovanni.
Nos 20 km masculinos marcha João Vieira (Sporting), que tem mínimos para Moscovo nos 20 e 50 km e ocupa o 12.º posto no Challenge, com 12 pontos (venceu em Rio Maior e foi 5.º em Itália).
* Para todos desejamos o maior sucesso.
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Governo demite gestores ligados
à polémica dos swaps
O Governo vai demitir os gestores ligados à contratualização de swaps especulativos nas empresas públicas, avançou o Expresso
e a TSF, que referem que serão afectados todos os administradores das
seis entidades que o IGCP considerou terem subscrito produtos tóxicos.
O PÚBLICO sabe que os
visados foram convocados para reuniões para serem informados do
afastamento do cargo. No entanto, nem todos os gestores que hoje estão à
frente destas seis empresas (Metro de Lisboa, Metro do Porto, Carris,
STCP, CP e Egrep) foram responsáveis pela celebração destes contratos, o
que aconteceu entre 2003 e 2011.
Há, porém, casos em que tal
acontece, de que é exemplo o actual presidente da Metro de
Lisboa/Carris, objecto de fusão em 2012. José Silva Rodrigues foi líder
da Carris, onde foram detectados produtos tóxicos, antes de assumir as
novas funções. Também na Metro de Lisboa há o caso de um gestor em
funções, Pedro Bogas, que foi vogal da administração da Metro de Lisboa
entre 2006 e 2009. Foi nesta última empresa que o IGCP detectou o maior
número de swaps especulativos.
O mesmo se passa com o
presidente da Egrep, João Pedro Costa do Vale Teixeira, em funções desde
2007. A empresa, que gere as reservas nacionais de produtos
petrolíferos, contratou um swap considerado especulativo em 2011.
Poderá
ainda haver outras situações, mas não na totalidade das seis
empresas. Há muitos casos em que nos conselhos de administração das
empresas já não têm hoje assento os administradores que subscreveram
estes produtos, como acontece, por exemplo, na CP. O PÚBLICO sabe que no
caso desta última empresa não houve convocação para a reunião, tal como
aconteceu na Metro do Porto e na STCP.
Os swaps subscritos
pelas empresas públicas acumularam perdas potenciais superiores a três
mil milhões de euros. Deste valor, 2600 milhões dizem respeito a
contratos considerados especulativos (por não se destinarem apenas a
cobrir o risco de variação da taxa de juro) e que foram detectados numa
auditoria conduzida pelo IGCP.
Esta polémica já tinha levado à
saída de dois secretários de Estado do Governo. Paulo Braga Lino, da
Defesa, e Juvenal da Silva Peneda, adjunto do ministro da Administração
Interna, foram afastados por terem estado ligados à negociação de
contratos considerados tóxicos na Metro do Porto e na STCP.
* Para além de afastados têm de ser responsabilizados por serem perdulários.
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O referido Anexo destina-se:
O Quadro 6 é preenchido apenas pelos Trabalhadores Independentes, cujos serviços prestados correspondem a atividades que obrigam a identificar os adquirentes para efeitos de apuramento das entidades contratante, ou seja serviços prestados a pessoas coletivas e a pessoas singulares com atividade empresarial.
De salientar que caso pretenda ainda declarar rendimentos relativos ao ano de 2011, tem de preencher o Modelo RC3044-DGSS, disponível no menu “Documentos e Formulários/ Formulários” e entregá-lo nos Serviços de Atendimento da Segurança Social.
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HOJE NO
" DIÁRIO ECONÓMICO"
Segurança Social corrige
esclarecimento sobre anexo SS
O anexo SS que os trabalhadores independentes têm de entregar em
conjunto com o IRS tem gerado um mar de dúvidas e, ontem, um
esclarecimento das Finanças acabou por aumentar ainda mais as
incertezas. O esclarecimento surgiu a um dia do final do prazo de
entrega da declaração de IRS e indicava quem tem de entregar este anexo
SS, que se destina a declarar a actividade à Segurança Social.
Entretanto, já se sabe que os trabalhadores terão mais 30 dias para
entregar este documento, embora os prazos de entrega do IRS sejam
mantidos.
A nota de esclarecimento, publicada no Portal das Finanças e que
utiliza informação da Segurança Social, indicava então que o anexo não
tinha de ser preenchido por vários grupos, nomeadamente trabalhadores
que acumulam a sua actividade independente com trabalho por conta de
outrem e que descontam por esta última actividade para a Caixa Geral de
Aposentações (CGA) ou outros regimes que não a Segurança Social. Ou
seja, os trabalhadores independentes que, ao mesmo tempo, tivessem um
trabalho dependente e que por esta função descontassem para a Segurança
Social, teriam de entregar o anexo, a avaliar pelo esclarecimento.
O Diário Económico questionou ontem esta diferença de tratamento e,
hoje, um novo esclarecimento da Segurança Social veio corrigir a nota
avançada ontem. Assim, entre outros grupos, estão excluídos do
preenchimento do anexo "os trabalhadores independentes quando acumulem
actividade independente com actividade profissional por conta de outrem
e, que por esta última actividade lhes foi atribuída isenção" de
contribuições. Note-se, no entanto, que há regras para a isenção. O
trabalhador independente só não tem de descontar, nesta qualidade, para a
Segurança Social se descontar enquanto trabalhador por conta de outrem,
estando inscrito num regime de protecção social obrigatório (Segurança
Social ou CGA, por exemplo). No entanto, o trabalho independente e
dependente tem de ser prestado a empresas sem relação de grupo e o
salário anual pago (pelas funções por conta de outrem) tem de ser
superior a 5.030,64 euros (419,22 euros por mês).
Esta declaração que tem de ser entregue à Segurança Social serve para
enquadrar os trabalhadores independentes e ainda para perceber quem tem
direito ao novo subsídio de desemprego. A nova prestação é atribuída em
casos onde há indícios de "falsos recibos verdes", ou seja, quando 80%
ou mais do rendimento do trabalhador independente advém de uma única
empresa. Estas empresas têm depois de descontar 5% sobre o trabalho
independente e podem contar com uma fiscalização.
Pelos grupos listados no esclarecimento da Segurança Social, quem
está fora do âmbito pessoal dos trabalhadores independentes e quem não
tem direito ao novo subsídio de desemprego não terá de entregar o anexo.
Ainda assim, os grupos que só podem exercer as suas funções de forma
independente (como amas ou notários) não têm direito a subsídio mas
também não fazem parte do grupo de excluídos da entrega do anexo, a
avaliar pela nota da Segurança Social.
No ano passado, alguns grupos de trabalhadores independentes já
tiveram de entregar esta declaração, mas não através do IRS. A entrega
foi feita directamente à Segurança Social. Ou seja, os trabalhadores
independentes declararam a sua actividade duas vezes. Uma alteração
legal veio fazer com que, a partir deste ano, a obrigação fosse feita
num só momento. Tendo em conta esta novidade, fonte do Ministério de
Mota Soares garantiu ontem que os trabalhadores independentes terão
agora mais 30 dias para entregar este anexo, sem que sejam aplicadas
coimas. Mas os prazos de entrega do IRS mantêm-se.
Notícias da Segurança Social
Declaração relativa aos rendimentos do ano 2012
O Anexo SS da Declaração Modelo 3 do Imposto sobre o Rendimento das
Pessoas Singulares é entregue pelos Trabalhadores Independentes com a
Declaração Modelo 3 do IRS, a entregar em 2013, relativamente aos
rendimentos de 2012, junto da Administração Tributária e nos prazos e
modos legais definidos para entrega da mesma.
O referido Anexo destina-se:
- À identificação das Entidades Contratantes e respetiva obrigação contributiva;
- À recolha de dados complementares relativos à identificação e enquadramento dos Trabalhadores Independentes.
Estão excluídos da obrigação de preenchimento do Anexo SS:
- Os Trabalhadores Independentes que nunca tenha atingido rendimento superior a 6 vezes o valor do IAS;
- Os Trabalhadores Independentes quando acumulem atividade independente com atividade profissional por conta de outrem e, que por esta última atividade lhes foi atribuída isenção, por estarem abrangidos por outro regime de proteção social obrigatório;
- Os Trabalhadores Independentes que sejam simultaneamente pensionistas de invalidez ou de velhice;
- Os Trabalhadores Independentes que sejam simultaneamente titulares de pensão resultante da verificação de risco profissional que sofra de incapacidade para o trabalho igual ou superior a 70% e,
- Os cônjuges dos Trabalhadores Independentes.
Estão ainda excluídos do preenchimento do Anexo SS:
- Os advogados e os solicitadores que, em função do exercício da sua atividade profissional, estejam integrados obrigatoriamente no âmbito pessoal da respetiva Caixa de Previdência;
- Os titulares de direitos sobre explorações agrícolas ou equiparadas, desde que os produtos se destinam predominantemente ao consumo dos seus titulares e dos respetivos agregados familiares;
- Os trabalhadores que exerçam em Portugal, com carácter temporário, atividade por conta própria e que provem o seu enquadramento em regime de proteção social obrigatório de outro país;
- Os proprietários de embarcações de pesca local e costeira, que integrem o rol de tripulação e exerçam efetiva atividade profissional nestas embarcações;
- Os apanhadores de espécies marinhas e os pescadores apeados.
Alerta-se que, no que respeita ao apuramento das Entidades
Contratantes, constam do referido anexo campos próprios para o efeito
(Quadro 6).
O Quadro 6 é preenchido apenas pelos Trabalhadores Independentes, cujos serviços prestados correspondem a atividades que obrigam a identificar os adquirentes para efeitos de apuramento das entidades contratante, ou seja serviços prestados a pessoas coletivas e a pessoas singulares com atividade empresarial.
De salientar que caso pretenda ainda declarar rendimentos relativos ao ano de 2011, tem de preencher o Modelo RC3044-DGSS, disponível no menu “Documentos e Formulários/ Formulários” e entregá-lo nos Serviços de Atendimento da Segurança Social.
Nota: Informação publicada a 8 de maio de 2013 e atualizada a 30 de maio de 2013.
* Uma notícia muito esclarecedora, leia-a com atenção.
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EMA PAULINO
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Farmacêutica
IN "i"
23/05/13
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Sonhar sem adormecer
O governo pretende aplicar aos hospitais públicos um modelo de gestão semelhante ao que já funciona nas Unidades de Saúde Familiares
Não fazemos todos as mesmas coisas de forma igual. Nascemos com
tendências naturais para gostarmos mais de bonecas ou de carrinhos, de
jogar à bola ou à macaca, de ciências ou de letras. E ao longo da nossa
vida, vamos sonhando de olhos abertos e cultivando as nossas apetências
para nos tornarmos exímios especialistas nas matérias de que já mais
gostávamos à partida. São as nossas vocações, os sonhos que devemos
cumprir. É a partir daqui que se gera eficácia e eficiência. A relação
entre os resultados obtidos e os recursos empregues é tanto mais
favorável quanto esses recursos, humanos e materiais, melhor estiverem
vocacionados para o processo em causa.
Esta semana foi noticiado
que o Governo pretende aplicar aos hospitais públicos um modelo de
gestão semelhante ao que já funciona nas Unidades de Saúde Familiares.
Este modelo pressupõe uma maior autonomia na utilização dos recursos,
mas as estruturas serão premiadas financeiramente consoante os
resultados obtidos nos vários indicadores que são contratualizados e
monitorizados. Um grupo de trabalho estará a avaliar esta possibilidade e
irá fazer propostas concretas até ao fim do próximo trimestre.
Será
interessante acompanhar este processo, e verificar em que medida é que
este irá contribuir para a utilização dos hospitais para aquilo que é a
sua verdadeira vocação: a doença aguda e os cuidados de saúde de
média/alta complexidade.
O trabalho de preparação tem vindo a ser
desenvolvido, e baseia-se numa reorganização e capacitação dos cuidados
primários, para onde os cuidados urgentes não graves e os cuidados a
doentes crónicos devem ser transferidos, e a criação de redes de
cuidados continuados, para onde os casos de convalescença e de índole
social também podem ser deslocados. Outra área a realçar é a dispensa de
medicamentos para doenças crónicas como na área da oncologia e do
HIV/SIDA, que também deveriam poder ser dispensados nas farmácias
comunitárias, evitando problemas de deslocação dos doentes, tais como os
que foram também noticiados no início desta semana.
Um estudo
efectuado pelo Centro de Estudos Aplicados da Católica Lisbon School of
Business and Economics e pelo Centro de Estudos de Medicina Baseada na
Evidência da Faculdade de Medicina de Lisboa, apresentado no final do
ano passado, estimou que a transferência de cuidados de saúde dos
hospitais para os cuidados de saúde primários ou para os cuidados
continuados, com a actual arquitectura do sistema de saúde em Portugal,
poderia representar uma poupança anual máxima para o Estado português
entre ¬ 148 milhões no curto prazo a ¬ 372 milhões no longo prazo.
Esta
nova medida proposta pelo Governo poderá favorecer esta transferência
de cuidados, e consequentemente a adaptação ao novo paradigma da doença e
da organização dos cuidados do SNS, desde que os indicadores de gestão
seleccionados para a avaliação e financiamento sejam os adequados.
Por
exemplo, nos EUA, a aplicação de um “imposto” aos hospitais que
tivessem uma taxa de reinternamento aos 30 dias superior a um valor
determinado pelo Governo teve como consequência um processo de
reorganização interno, que contribuiu para uma maior presença de
farmacêuticos na alta hospitalar no sentido de informar o doente sobre a
terapêutica a efectuar, assim como uma crescente articulação com os
cuidados primários, de forma a garantir que é aí que o doente permanece.
As
vocações existem, e não podem ser encaradas nem como preferências nem
como elitismos. Há que colocar os recursos onde eles são necessários. Em
Saúde, todos queremos viver na realidade o sonho de ter um sistema que
funcione de forma eficaz e eficiente... sem termos de adormecer!
Farmacêutica
IN "i"
23/05/13
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Teve relações com menor de 13 anos
Rapariga, problemática, fugiu de instituição
com amiga mais velha. Quando regressou, acabou por contar que praticou,
várias vezes, sexo com o detido
Um jovem, de 21 anos, foi detido pelo Departamento de
Investigação Criminal de Portimão da Polícia Judiciária por manter
relações sexuais com uma menor, de 13 anos. A rapariga tinha fugido, com
uma amiga, de uma instituição onde estava colocada, em Lagos. Quando
voltou, contou tudo. O caso aconteceu em março.
A menor e uma amiga, de 17 anos, encontraram-se com um amigo desta última e, depois, com o jovem, de 21 anos, trabalhador na construção civil, de nacionalidade brasileira. O grupo consumiu álcool, foi à praia e, no final da noite, a menor e o detido foram para a casa do rapaz. Foi aí que a menor manteve relações sexuais com o jovem de 21 anos.
A menor e uma amiga, de 17 anos, encontraram-se com um amigo desta última e, depois, com o jovem, de 21 anos, trabalhador na construção civil, de nacionalidade brasileira. O grupo consumiu álcool, foi à praia e, no final da noite, a menor e o detido foram para a casa do rapaz. Foi aí que a menor manteve relações sexuais com o jovem de 21 anos.
Quando
voltou à instituição, a rapariga acabou por contar o que se tinha
passado aos responsáveis, referindo, mesmo, que tinham feito sexo mais
do que uma vez ao longo da noite. O caso foi comunicado à Comissão de
Proteção de Crianças e Jovens de Lagos e o rapaz de 21 anos foi agora
detido pela PJ.
As relações sexuais terão sido
consentidas pela rapariga, mas o detido está acusado de crime de abuso
sexual de menor. Presente a tribunal, ficou a aguardar julgamento com
termo de identidade e residência e impedido de sair de Portugal. Está
ainda proibido de contactar com a menor.
O CM
apurou que a rapariga tem um passado problemático – por isso já se
encontrava institucionalizada – e, inclusivamente, tem um historial de
anteriores relacionamentos, com atos sexuais concretizados.
* Não há jovens problemáticos, há desamor.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
"Desenvolvimento económico
para combater desemprego"
O secretário de Estado do Emprego, Pedro Roque, defendeu hoje que só através do crescimento económico "é possível" gerar emprego, havendo uma relação de "causa-efeito" entre ambos, sendo que os últimos tempos "não têm sido favoráveis" nesse contexto.
Pedro Roque falava aos jornalistas, em Ponta Delgada, à margem do seminário promovido pela estrutura regional da UGT sobre as causas da crise económica e financeira que o país atravessa e a pertinência da adoção de medidas para a ultrapassar.
Estas declarações surgem no dia em que o Eurostat divulgou que a taxa de desemprego em Portugal alcançou um novo máximo, de 17,8%, em abril, com o desemprego jovem a subir também para um nível recorde de 42,5%.
"Há este problema do reajustamento nacional, e já era previsível que houvesse alguma recessão. Mas ela é agravada pela circunstância de toda a Europa estar a enfrentar problemas de crescimento, ou há estagnação económica ou em muitos países já existe também recessão económica, o que - devido às interligações económicas entre Portugal e os seus principais parceiros, que estão praticamente todos afetados, - não gera uma ajuda para inverter este ciclo", declarou o secretário de Estado do Emprego.
Pedro Roque afirmou que o Governo da República tem linhas de ação para combater o desemprego que existe no país na sequência da recessão económica e financeira que se faz sentir, uma das quais a que o executivo possui através do Instituto de Emprego e Formação Profissional, que são as "medidas ativas" de emprego e da formação profissional.
"Isso permite, de facto, ocupar um conjunto de pessoas, proporcionar-lhes algum tipo de rendimento, que também é importante, mas, acima de tudo, melhorar a sua qualificação com vista à empregabilidade.
De facto, as medidas ativas de emprego têm vindo a ter uma procura crescente, existe dinheiro que está a ser muito bem empregue", especifica.
Pedro Roque não tem "qualquer dúvida" que o atual Governo vai chegar ao fim da legislatura, consciente de que se "o problema" do país fosse a necessidade de um "governo novo" o próprio executivo do PSD-CDS-PP "estaria à disposição" para que "isso pudesse acontecer".
"Esta solução não só não resolve o problema como iria agravar o problema. Ou seja, é certo e sabido, e temos o exemplo grego, que é bem paradigmático nesse aspeto, que a queda do Governo provavelmente conduziria a um novo resgate económico. Se este resgate económico está a ser bastante difícil de suportar pelos portugueses, em geral, um segundo resgate traria ainda condições bastante mais desagradáveis", defende Pedro Roque.
O secretário de Estado aponta também "razões de regime" e "democráticas", uma vez que o Governo "foi eleito", possui "legitimidade democrática", tem uma maioria parlamentar que "o suporta", o que permite cumprir a legislatura até ao fim, como se passa nos países democráticos do mundo.
* Das duas três, Pedro Roque pensará que descobriu um novo atalho marítimo para a Índia, ou pensa ser neto de La Palisse ou...!
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Mais pedidos de bens de
primeira necessidade
A linha SOS Criança dos Açores recebeu 190 apelos em 2012, metade dos quais denúncias e os restantes pedidos de apoio para bens de primeira necessidade, que têm vindo a crescer, provavelmente, por causa da crise.
"Não chegam só
denúncias à linha. Mas também pedidos de apoio para bens. Têm vindo a
aumentar o número de apelos ao SOS Criança pedindo apoio para bens de
primeira necessidade para as crianças. Aliás, são estes que claramente
têm vindo a crescer, provavelmente, por força da crise que estamos a
viver", afirmou à Lusa Ana Isabel Vieira, coordenadora técnica do
Instituto de Apoio à Criança (IAC) nos Açores.
A linha completa este ano 20 anos, funcionando desde a criação do IAC/Açores.
Dos
190 apelos que chegaram, em 2012, à linha regional SOS Criança, "metade
foram denúncias de vária natureza, negligência, maus tratos,
disfuncionalidade familiar, problemas na escola ou problemas
psicológicos".
Ana Vieira acrescentou que "a outra metade são
pedidos de apoio para bens de primeira necessidade" para as crianças,
"roupa e alimentos" e, no início do ano letivo, "é também solicitado
muito apoio para material escolar".
"No caso dos pedidos de ajuda,
nota-se um aumento por questões claramente económicas. São mesmo
relatadas estas situações, ou por desemprego, ou situações de maior
precariedade ou porque perderam o Rendimento Social de Inserção",
indicou, explicando que é possível denunciar as situações ou pedir apoio
através do telefone, de forma presencial ou por e-mail.
O número
regional SOS Criança (296283383), um serviço anónimo e confidencial,
deverá ser "a curto trecho" gratuito, segundo a responsável, indicando
que a linha tem atendimento das 09:00 às 17:00, mas após este horário
"há sempre um atendedor de chamadas".
De acordo com Ana Vieira,
"para pedir apoio, quem liga mais são os familiares", mas no caso das
denúncias "há uma grande percentagem de telefonemas que surgem da
comunidade", de "pessoas que conhecem as situações e as sinalizam", a
própria família (tios e primos) e profissionais da área social ou
escolas.
"É muito bom sinal que cada vez mais as pessoas tomem
consciência da sua responsabilidade nesta matéria, [de uma situação] que
possa pôr em risco a integridade física e psicológica das crianças",
salientou, indicando que os 190 apelos feitos à linha originaram "a
abertura de 90 novos processos".
O IAC tem também outras
valências, no âmbito do acordo de cooperação com a tutela, entre elas um
centro de acolhimento de emergência temporário que acolhe 10 crianças
retiradas à família pelos tribunais.
O Centro de Atividades de
Tempos Livres trabalha, em horário extraescolar, com cerca de 30
crianças, entre os seis e os 12 anos, sendo uma valência que integra uma
rede regional.
Na valência Animação de Rua, o IAC/Açores trabalha
em permanência com cerca de 30 crianças, num projeto que constrói a sua
intervenção a partir da abordagem que é feita na rua a crianças e
jovens que possam ser identificadas em situações de eventual risco de
absentismo escolar ou de fuga, ou em situação de vadiagem.
Ana
Vieira disse estarem a sentir-se "com mais intensidade as questões que
têm a ver com a subsistência" devido "à precariedade das famílias" que
"implicam que mais crianças estejam numa situação de risco a nível de
subsistência" e ainda as dificuldades de inserção no mercado de trabalho
dos jovens.
* O que anda a fazer o PS/Açores nas ilhas de Bruma?
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Na frente
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HOJE NO
" RECORD"
Ana Cabecinha brilha na corrida
Uma semana depois de brilhar em duas corridas do Nacional de Clubes,
Ana Cabecinha será um dos sete marchadores que participarão amanhã no
Grande Prémio de Marcha da Corunha, do circuito da Federação
Internacional (IAAF).
João Vieira marchará nos 20 km
masculinos, prova na qual o australiano Jared Tallent é o principal
favorito. O “trio” feminino que estará no Mundial de Moscovo – Ana
Cabecinha, Inês Henriques e Vera Santos – estão entre os principais
nomes da prova feminina de 20 km, juntamente com as jovens Daniela
Cardoso, Vitória Oliveira e Nádia Cancela.
Na frente
Realce-se
que Inês Henriques lidera o Challenge da Federação Internacional e Ana
Cabecinha conseguiu no passado fim-de-semana obter os melhores tempos da
fase de apuramento do Nacional de Clubes, no conjunto das cinco pistas
onde se realizou, não na prova de marcha mas… nas corridas de 1.500 m
(4.36,67) e 3.000 m (9.46,08)!
Entretanto, por cá, a
federação, em colaboração com a Associação de Lisboa, organiza no
domingo, no Estádio 1º de Maio, um conjunto de Provas de Observação nas
quais deverão participar vários dos melhores atletas nacionais, a uma
semana da fase final do Nacional de Clubes e a três semanas do
Campeonato da Europa de Seleções, cuja 1.ª Liga se irá realiza em
Dublin.
* Já nos habituou a muito bons resultados, é uma valente!
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3-UMA CASA
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3-UMA CASA
MINORCA
Artist Don Lucho has created “Casa de Karton”: an entire apartment (including a toilet, a bed, and even utensils) out of paper and cardboard. While his motivation is unclear, it's still pretty impressive. The apartment has all the furniture and other items that a kitchen or a bedroom is expected to have. Being in these “carton rooms” will make you feel like you're a part of a drawing. Beside the house he has also made a car wreck out of carton, and placed it on the street so it looks realistic
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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
Taxa de desemprego em Portugal
atingiu novo recorde de 17,8% em abril
A taxa de desemprego em Portugal
alcançou um novo máximo, de 17,8%, em abril, com o desemprego jovem a
subir também para um nível recorde de 42,5%, segundo dados divulgados
pelo Eurostat, esta sexta-feira.
Relativamente ao mês anterior, a
taxa de desemprego subiu uma décima (em março atingira os 17,7%, segundo
os números revistos pelo gabinete oficial de estatísticas da União
Europeia), enquanto entre os jovens (até aos 25 anos) subiu de março
para abril mais de um ponto percentual, de 41,2 para 42,5%.
Ambos
os valores ficam muito acima da média europeia, já que em abril a taxa
de desemprego foi de 12,2% na zona euro (mais uma décima que em março,
12,1%) e manteve-se nos 11,0% no conjunto da União Europeia, enquanto o
desemprego jovem registou uma subida de uma décima tanto na zona euro
(de 24,3& em março para 24% em abril), como na UE a 27 (de 23,4%
para 23,5%).
Portugal continua assim a ter a terceira taxa de
desemprego mais elevada entre os Estados-membros da UE -- apenas atrás
de Grécia, com 27% (dados de fevereiro) e da Espanha (26,8%) -, o mesmo
sucedendo com o desemprego jovem, somente superado pelos mesmos países
(62,5% na Grécia em fevereiro e 56,4% em Espanha).
Na comparação
com os valores de há um ano, Portugal registou a quarta maior subida da
taxa de desemprego global, com uma evolução de praticamente 2,5 pontos
percentuais (15,4% em abril de 2012 para os 17,8% de abril deste ano),
enquanto na zona euro subiu 1 ponto, de 11,2 para 12,2%.
Segundo o
Eurostat, atualmente há 26,5 milhões de homens e mulheres desempregados
na União, 19,3 milhões dos quais na zona euro, o que significa que, no
espaço de um mês, entre março e abril de 2013, mais 104 mil pessoas
estão sem emprego no conjunto dos 27 Estados-membros, sendo que só no
espaço monetário único o número aumentou em 95 mil pessoas.
Relativamente
ao desemprego jovem, são cerca de 5,6 milhões de pessoas até aos 25
anos que se encontravam desempregadas na UE em abril último, 3,6 milhões
dos quais na zona euro.
Relativamente a Portugal, o Eurostat
estima que em abril o número de desempregados tenha subido para os 945
mil (mais 8 mil pessoas que no mês anterior), e o número de jovens sem
emprego subiu para os 172 mil (mais 9 mil que em março).
O
Eurostat calcula mensalmente uma taxa harmonizada de desemprego para
todos os países da UE. Esta taxa utiliza uma metodologia comum a todos
os 27 para permitir comparações. Os resultados do Eurostat não são
necessariamente iguais aos obtidos pelo Instituto Nacional de
Estatística (INE).
* A taxa agora anunciada já tinha sido ultrapassada em Dez/2012, o desemprego real deve rondar agora os 23%, andam a tapar o sol com uma peneira.
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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
Siza Vieira:
"A solução mais lógica seria demolir"
o Pavilhão de Portugal
"A solução mais lógica, depois de tantos anos
passados, é demoli-lo". Ao telefone com o Negócios, Álvaro Siza Vieira
antecipa um futuro sombrio para o Pavilhão de Portugal, que projectou
antes da Expo 98.
Uma coisa é certa: não faz sentido
deixá-lo como está, vazio e praticamente abandonado. A utilização actual
do pavilhão, residual e esporádica, "aumenta ainda mais a degradação".
Quando questionado sobre a seriedade da ideia de mandar abaixo o
edifício, o arquitecto reforça a intenção. "Em vez de se deixar o tempo
demoli-lo, ao menos devia tomar-se a iniciativa para demolir e poupar
trabalho ao tempo". Diz não estar triste com o estado a que chegou o
Pavilhão de Portugal. Diz que muitos dos seus edifícios já estão em
ruínas. "Talvez seja culpa minha".
A obra de Lisboa, celebrada pela pala suspensa sobre uma praça, foi
pensada sem um destino exacto. Tanto poderia albergar um conjunto de
escritórios como um museu.
Após a exposição universal, foram elaborados dois projectos, um para
instalações do Governo (que não agradava ao arquitecto e que ficou para
trás), outro para um centro cultural. Projectos existiram, concretização
não. Também se falou na possibilidade de Joe Berardo lá colocar a sua
colecção mas, segundo Siza Vieira, o governo de então considerou que,
por ser um edifício de interesse público, não deveria ter essa
utilização. "Agora é um bem público, embora com muito pouco público".
* O pavilhão de Portugal situado no que resta da Expo 98, é um dos maiores e claros exemplos da exiguidade de inteligência que polui o cérebro dos nossos governantes. Siza Vieira é um ícone da arquitectura mundial e tem a coragem, é um homem sério, de sugerir a demolição do edifício.
Antes transformá-lo num lupanar de luxo do que destruí-lo, o sr. arquitecto que perdoe esta vilanagem!
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HOJE NO
" DESTAK"
Metade das empresas com um volume de negócios abaixo dos 11 mil euros em 2011
Metade das empresas registou um volume de negócios inferior a 111 mil euros em 2011, enquanto 10% das maiores ultrapassaram um milhão de euros, num ano em que apenas as empresas exportadoras contrariaram a queda dos principais indicadores financeiros.
As grandes empresas, um universo restrito de 0,4% do total das sociedades (1.095 em 300.923), deram, por outro lado, emprego a 28,8% do pessoal ao serviço das empresas portuguesas (2,786 milhões de pessoas), revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Este grupo de empresas gerou 43,4% do volume de negócios (143,2 mil milhões de um total de 329,9 mil milhões de euros) e foi responsável por 42,3% do Valor Acrescentado Bruto (VAB) da economia nacional (32 mil milhões de um total de 75,6 mil milhões de euros).
* O empreendedorismo da miséria
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HOJE NO
"i"
Chip.
Aperto de mão vem substituir
dinheiro e cartões
A
montra parece-lhe bem e decide entrar. É uma loja de roupa. Passeia um
pouco, olha em redor e pára diante de uma camisola do seu agrado.
Experimenta-a, vê que assenta bem e decide que é para comprar.
Aproxima-se do balcão, dá um aperto de mão ao lojista, pega no saco de
compra e pronto. Sem notas, moedas ou cartões de crédito envolvidos.
Não
é um roubo, mas antes um truque que está em dois chips - um colocado
perto da sua mão, na manga da camisa, por exemplo, e outro na do
vendedor. Tudo isto implica contacto físico e é isso que a criadora do
Money No Object pretende, porque sente falta da "mais valiosa divisa
física de todas: o toque humano".
E não só de apertos de mão se
faz esta ideia. Além da tradicional forma de cumprimentar, o projecto
prevê o abraço, o high-five e um breve sapateado como formas de
concretizar uma transacção financeira. São quatros gestos físicos à
escolha, com um objectivo tão claro como inusitado: "tornar as
transacções divertidas, edificantes e com significado", explicou Heidi
Hinder ao i. Uma diversão que preferiu classificar como "uma nova luz" dirigida às pessoas.
A
missão que se propôs quer convencer as pessoas a deixarem o dinheiro
físico em casa e a pagarem com apertos de mão, abraços ou um passo de
dança qualquer coisa que comprem. "É um método de pagamento adicional,
alternativo e mais enriquecedor", defende Heidi.
A missão mais
fácil do projecto até estará no lado da tecnologia a usar. O método
implica a utilização de chips, como se de etiquetas se tratasse. A
técnica em causa denomina-se Identificação por Radiofrequência, ou RFID,
na sua sigla inglesa. Os chips contêm dados que são identificados
automaticamente por um outro chip, que serve de leitor - colocado do
lado do vendedor/lojista - através da transmissão de sinais por via
rádio. Ao detectar o chip, o leitor acciona a transacção depois de ter
acesso aos dados da conta do utilizador. A autora do projecto sublinha
que a fórmula "é muito segura" e apresenta um "enorme potencial".
Para
o comum dos cidadãos, a tecnologia "seria bastante rentável" e custaria
uma libra ou 1,16 euros. O preço a pagar por um chip "embebido num
objecto usável". Aos vendedores caberia a fatia mais pesada do bolo,
porque é ainda necessário "comprar a tecnologia para ler os dados". O
método é semelhante ao já utilizado há algum tempo em muitas redes de
transportes públicos, por exemplo em Portugal - um cartão de viagem
electrónico assente no sistema pagar, carregar e utilizar.
A parte difícil
A
outra carta deste baralho, a inovadora, parece trazer consigo maiores
dificuldades - a aceitação das pessoas. "Receio estar a ficar para trás
perante todas estas inovações", foi a reacção desconfiada das pessoas a
quem foi proposto apertar a mão ou abraçar pessoas para cada transacção
financeira.
"Dá-me a impressão que o problema que se pretende
levantar é um falso problema", defendeu Manuel Villaverde Cabral. "Ou
melhor, é um problema diferente."
O investigador do Instituto de
Ciências Sociais da Universidade de Lisboa aponta a "falta de calor
humano" como a incubadora da ideia de Heidi Hinder, mas trata-se de uma
carência que, para estes lados da Europa Meridional, de que fazem parte
os portugueses, "não se sofre".
A questão
Será possível, num futuro próximo, que essa tecnologia comece a fazer
parte dos hábitos nacionais? O sociólogo não teve dúvidas: "Tem zero
probabilidade de ir por diante", considera, lembrando a tendência actual
das transacções financeiras, "cada vez mais afastadas de qualquer coisa
de concreto, pessoal e humano".
E basta pensar em instrumentos do
quotidiano para entender quão menos físico se está a tornar o dinheiro:
há caixas multibanco, cartões de crédito ou pagamentos online que são,
para o investigador, exemplos de processos que hoje remetem para
"relações cada vez mais longínquas e desconhecidas" entre as pessoas. É
contra esta tendência que o método de Heidi Hinder terá de marchar.
Investimento
Além de ter de lutar contra hábitos e questões culturais, o rumo do
projecto está ainda condicionado por transacções comerciais: "Estamos a
discutir com várias empresas em Londres a possibilidade de conseguir um
maior investimento no projecto", revelou a autora do conceito, na
esperança de que, "no mínimo", o método seja "inicialmente introduzido
em museus ou outras instituições culturais".
A ideia de Heidi
Hinder será criar uma espécie de "microeconomia", em que cada um dos
quatro gestos previstos pelo sistema de chips para compras "funcione
como uma maneira de fazer um donativo". Se funcionar no Reino Unido, a
tecnologia pode não demorar a saltar para outros países, incluindo
Portugal. Mas para o sociólogo Manuel Villaverde Cabral é ainda no lado
britânico que o projecto apresenta problemas, já que essa é "das
culturas que evitam a todo o custo" o que, por cá, os portugueses usam
"bastante": o tal toque humano que Hinder quer tornar mais comum.
* MIRABOLANTE, desejamos que jámais inventem uma coisa semelhante para o acto sexual.
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