HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
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Relações entre China e Portugal
entram numa nova era
Relações bilaterais entre China e Portugal comemoram 35 anos.
2014 tem sido um ano de reforço nas relações bilaterais
entre Portugal e a China, ou não fosse o de comemoração dos 35 anos de
relações económicas entre os dois países, dominadas até Dezembro de
1999, pela transferência de Macau para a administração chinesa, e que
foi considerada por Lisboa e Pequim, como uma "história de sucesso" .
O 1º EXPORTADOR MUNDIAL |
O
Presidente Cavaco Silva visitou a China entre 12 a 18 de Maio, num
périplo que incluiu Xangai, Pequim e Macau. De um a oito de Julho foi a
vez de Paulo Portas, vice primeiro-ministro, visitar aquele país com uma
centena de empresários. E é preciso lembrar que já os antecessores de
Cavaco Silva, Mário Soares e Jorge Sampaio, tinham visitado a China em
1995, 1997 e 2005, e que dois presidentes chineses, Jiang Zemin e Hu
Jintao, foram recebidos em Portugal, em 1999 e 2010.
Importante
referir que na última década, Portugal e China assinaram um acordo de
‘parceria estratégica global' e duas grandes empresas estatais chinesas
investiram mais de três mil milhões de euros em empresas portuguesas.
Aliás, de acordo com o Banco de Portugal, a China ocupou lugares
modestos de 2009 a 2012, no ranking dos investidores estrangeiros em
Portugal, situando-se na 39ª posição. Porém, em 2013 deu um saldo
significativo, para 12º, com as participações na EDP e na REN, protagonizando uma nova era nas relações entre os dois países.
Os números
A China passou a ser em 2009, o primeiro exportador e o segundo importador a nível mundial.
As
exportações e importações do país representaram 42% do PIB em 2013 e em
termos de clientes de produtos chineses, Portugal está apenas na 75º
lugar, sendo os EUA, Hong Kong e Japão os principais clientes.
O 2º IMPORTADOR DO MUNDO |
A
União Europeia, no seu conjunto, constitui um dos principaus clientes
comerciais de China, mas a posição de Portugal neste contexto é ainda
pouco relevante, ficando as quotas de mercado, como cliente e
fornecedor, próximas de 0,1%, segundo dados do Instituto Nacional de
Estatística (INE).
As estimativas, porém, é que as exportações
portuguesas para aquele país cresçam este ano, se continuar a tendência
registada entre Janeiro e Julho, sendo que as mesmas ultrapassaram os
477,1 milhões de euros, tendo, no periodo homólogo de 2013, ficado nos
406,7 milhões de euros, de acordo com dados do INE, que dão conta que as
exportações portuguesas para a China caíram 15,3% em 2013.
Ao
nível das exportações portuguesas, a quota da China, em 2013, foi de
1,4%, de acordo com o INE, ocupando a 12ª posição. Em termos de
importações, a China ocupou o 9º lugar no ranking dos fornecedores em
2013, uma quota de 2,4%.
Segundo o INE, a taxa média de crescimento anual foi de 39% entre 2009 e 2013.
* Estes acordos têm por título " O dileito do mais folte à libeldade"
.
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