HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
As lojas podem recusar fazer trocas
de produtos em saldos?
DECO explica que muitos estabelecimentos, por uma questão de politica comercial, adotam o sistema de trocas.
A época de saldos é das mais apetecíveis
para comprar roupas, calçado e outros produtos que precisamos e que
noutra altura do ano teríamos mais dificuldade em comprá-los. Outras
vezes, procuram-se algumas pechinchas entre as peças que queremos apenas
acrescentar ao guarda-roupas e que na verdade são só um extra. Enfim, é
uma altura em que se pode aproveitar os preços baixos.
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Acontece que muitas vezes fazemos compras
sem experimentar e quando chegamos a casa concluímos que precisamos de
trocar.
“Não existe qualquer obrigação por parte dos estabelecimentos de
trocarem artigos (sem ser no âmbito dos defeitos previstos na garantia
dos equipamentos)”, explica a DECO. “No entanto, muitos
estabelecimentos, por uma questão de politica comercial adotam esse
sistema. É aconselhável confirmar a politica de trocas das empresas.”
Faturas e caixas, deve guardá-las?
Outra questão importante é saber se perder a fatura pode ou não reclamar
a troca do produto. A fatura é uma das provas de que adquiriu um
determinado produto. Por isso, a maior parte dos estabelecimentos pede
este talão em caso de necessidade de troca. Segundo a DECO, antes de
pagar, deve sempre informar-se sobre a política de trocas e devoluções
da loja.
Caso o produto adquirido tenha caixa, precisa de guardá-la?
Independentemente de que seja ou não época de saldos, a DECO lembra que
“se a política de trocas e devoluções da loja exigir a embalagem devemos
conservar a mesma.” O mesmo não acontece no caso de o produto já ter um
defeito antes de o comprar. Nesse caso, está protegido pela lei. “A lei
prevê que no caso de desconformidade do bem o consumidor ter direito a
exigir a reposição dessa conformidade, seja através de reparação,
substituição do bem, redução do preço ou mesmo resolução do contrato com
devolução do montante. Neste último caso não é necessário conservar a
embalagem”, lembra a DECO.
* Conselhos da DECO são sempre de seguir.
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