HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
National Geographic diz-se vítima
de desinformação russa no
diferendo com Ucrânia
A National Geographic queixou-se de ser vítima de desinformação
russa, após notícias postas a circular em Moscovo darem conta de que a
sociedade geográfica norte-americana redefinirá o mapa-mundo em virtude
da anexação da Crimeia pela Rússia.
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PUTINICES |
Na quarta-feira, a Ria Novosti, uma das maiores agências
noticiosas da Rússia, sedeada em Moscovo, noticiou que “especialistas da
National Geographic com sede em Washington anunciaram planos para
redesenhar o mapa-mundo para mostrar a Crimeia como parte da Rússia,
após a reunificação da região separatista da Ucrânia à Rússia”.
A agência russa apontava como fonte um geógrafo da organização National Geographic, Juan Jose Valdes, supostamente citado pela USA News & World Report, a referir que “às vezes os mapas (da National Geographic) não são recebidos de forma positiva por alguns indivíduos que querem ver o mundo de uma forma diferente”.
Segundo Juan Jose Valdes, citado pela RIA Novosti, “cartógrafos da National Geographic decidiram indicar temporariamente a Crimeia em mapas como território ucraniano com um sombreado para indicar um estatuto especial, semelhante à forma como os territórios contestados da Faixa de Gaza e na Cisjordânia são mostrados. Mas após a ratificação do tratado de reunificação pelo parlamento russo a organização planeia incluir a região como parte da Rússia”.
Contactada pela Lusa, a gestora de comunicações da National Geographic, Kelsey Flora, desmentiu o que considerou “desinformação” russa e remeteu para um comunicado emitido, a propósito, pela sociedade geográfica norte-americana.
De acordo com a nota, a política cartográfica da National Geographic considera como “áreas de estatuto especial” as regiões em disputa, mas estas “são sombreadas a cinza” e “no caso da Crimeia, se fosse formalmente anexada pela Rússia, seria designada por um símbolo especial”.
“Quando uma região é contestada, é nossa política mostrar esse Estado nos nossos mapas. Isso não sugere o reconhecimento da legitimidade da situação”, lê-se na nota da National Geographic enviada à Lusa.
Em declarações anteriores à Lusa, a coordenadora editorial da National Geographic em Portugal, Helena Abreu, também desmentiu a notícia, afirmando que, caso fosse verdade, a sociedade geográfica em Washington teria avisado a todas as delegações.
A agência russa apontava como fonte um geógrafo da organização National Geographic, Juan Jose Valdes, supostamente citado pela USA News & World Report, a referir que “às vezes os mapas (da National Geographic) não são recebidos de forma positiva por alguns indivíduos que querem ver o mundo de uma forma diferente”.
Segundo Juan Jose Valdes, citado pela RIA Novosti, “cartógrafos da National Geographic decidiram indicar temporariamente a Crimeia em mapas como território ucraniano com um sombreado para indicar um estatuto especial, semelhante à forma como os territórios contestados da Faixa de Gaza e na Cisjordânia são mostrados. Mas após a ratificação do tratado de reunificação pelo parlamento russo a organização planeia incluir a região como parte da Rússia”.
Contactada pela Lusa, a gestora de comunicações da National Geographic, Kelsey Flora, desmentiu o que considerou “desinformação” russa e remeteu para um comunicado emitido, a propósito, pela sociedade geográfica norte-americana.
De acordo com a nota, a política cartográfica da National Geographic considera como “áreas de estatuto especial” as regiões em disputa, mas estas “são sombreadas a cinza” e “no caso da Crimeia, se fosse formalmente anexada pela Rússia, seria designada por um símbolo especial”.
“Quando uma região é contestada, é nossa política mostrar esse Estado nos nossos mapas. Isso não sugere o reconhecimento da legitimidade da situação”, lê-se na nota da National Geographic enviada à Lusa.
Em declarações anteriores à Lusa, a coordenadora editorial da National Geographic em Portugal, Helena Abreu, também desmentiu a notícia, afirmando que, caso fosse verdade, a sociedade geográfica em Washington teria avisado a todas as delegações.
* Só um ignorante não percebe as sórdidas estratégias de Putin e seus putinitos e putinitas, perguntamo-nos quando é que o povo russo acorda para a realidade, nós levámos com 50 anos de ditadura, mas eles já levam na corneta desde 1917, 97 anos, bolas.
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