HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"A Estradas de Portugal é insustentável"
Presidente das Estradas de Portugal diz que "se nada fizermos" a empresa "não terá sustentação".
António Ramalho, presidente da Estradas de Portugal disse hoje que o
volume de dívida da empresa "é verdadeiramente insustentável, mesmo que
estivéssemos num país que fosse importador de capitais e sem as
condições adversas que estamos a viver".
O Presidente da Estradas de Portugal (EP) revelou que até 2030, o
actual grau de responsabilidades da Estradas de Portugal com as
concessões rodoviárias é de 16 mil milhões de euros, sem IVA, "o que
representa mais de 15 vezes o EBITDA da empresa".
"Se nada fizermos, se nada negociarmos, se não conseguirmos reduzir
este valor para um valor financiável a EP não terá sustentação",
sublinhou António Ramalho na comissão parlamentar de inquérito às PPP.
Questionado pelo deputado comunista Bruno Dias, António Ramalho
admitiu que o valor de cinco mil milhões de euros, sensivelmente o
triplo do EBITDA da EP "é um valor aceitável e financiável" no actual
quadro financeiro comunitário.
Desde há cerca de quatro meses, António Ramalho preside a uma
comissão de renegociação dos contratos de 15 PPP rodoviários com o
objectivo de reduzir os encargos do Estado, já em 250 milhões de euros
durante o presente ano.
O presidente da EP revelou ainda que até ao momento já ocorreram 46 reuniões plenárias no âmbito desse processo de renegociação.
* Nesta situação tem muita responsabilidade Almerindo o "iluminado" que também fingiu reestruturar a RTP.
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