.
HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Tribunal dos Açores melhora desempenho na pendência de processos em 23,4%
A pendência oficial de processos
judiciais na comarca dos Açores era, em janeiro de 2018, de 12.596, tendo
este valor caído um ano depois para 9.647, uma redução de 23,41%.
O
Tribunal dos Açores, de acordo com uma nota de imprensa, registou
também uma redução de 24,08% de processos na estatística de secretaria:
em janeiro de 2018 existiam 26.657 processos, passando este valor para
20.237 um ano depois.
.
Em
2018 entraram no Tribunal dos Açores 14.087 processos novos, tendo sido
concluídos 17.036, sendo que “tal diminuição inscreve-se no sentido
decrescente desde a implantação da nova estrutura judiciária” no país.
Para
o presidente daquele órgão judicial, Moreira das Neves, “não menos
significativo" é o registo do tempo médio de duração de um processo no
Tribunal dos Açores, que "em 2015 era de 440 dias, passando no final de
2018 a ser de 185”.
Segundo
aquele responsável, a estatística da secretaria “evidencia uma melhoria
muito significativa do desempenho quantitativo", que "acompanha em
geral o desempenho dos respetivos juízos e, nalguns casos, até
superando-os, numa linha de recuperação de pendências antigas” (que são
os processos entrados há mais de três anos), “algo a que não era
anteriormente possível chegar”.
O
presidente do Tribunal Comarca dos Açores exemplifica com o que sucedeu
no Juízo Central Cível e Criminal de Angra do Heroísmo, no Juízo do
Trabalho de Ponta Delgada, nos Juízos Locais Criminais de Angra do
Heroísmo e de Ponta Delgada, e ainda nos Juízos Locais da Horta, São
Roque do Pico, Vila Franca do Campo, Velas, Santa Cruz das Flores e Vila
do Porto.
Moreira
das Neves destaca ainda que em 2018 "registou-se um aumento do número
de julgamentos realizados" no Juízo de Proximidade de Nordeste (10) e
sobretudo no Juízo de Proximidade da Povoação" (61), incremento este
"parcialmente decorrente das alterações legislativas que entraram em
vigor em janeiro de 2017, as quais se anteciparam nos Açores por decisão
concertada de gestão desde 2015".
Para
ao Tribunal dos Açores, os “bons resultados mais uma vez alcançados”
resultam da ação dos juízes e os funcionários de justiça, tendo “na
maioria dos casos as equipas trabalhado com meios insuficientes”.
Em
causa estão insuficiências “sobretudo ao nível da secretaria, pela
carência de funcionários”, e também resultantes das “persistentes
ineficiências do CITIUS, dos défices e deficiências das instalações e
equipamentos”, ainda de acordo com Moreira das Neves.
“Por
exemplo, em Angra do Heroísmo, há apenas duas salas de audiências para
seis magistrados judiciais e vários computadores pessoais trabalham a
uma velocidade incompatível com as exigências do serviço”,
exemplifica-se.
* Há muito para fazer mas louvamos os esforços.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário