ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
"SÁBADO"
Presidente da Mercedes "convida"
. Ecclestone a deixar a F1
A reação do presidente do conselho de administração da Daimler AG às
críticas de Bernie Ecclestone à F1 é uma espécie de "déjà vu", mas serve
para reforçar a ideia que o gestor e detentor dos direitos comerciais
da competição anda de novo a "pisar o risco", talvez influenciado pela
iminente venda do chorudo negócio por parte do sócio CVC Capital
Partners.
À semelhança de qualquer fã, Ecclestone quer mais
espetáculo, mas a responsabilidade que resulta do cargo que ocupa e da
imagem que tem fazem com que todo o cuidado seja pouco. Só que o
multimilionário britânico não tem problemas em dizer coisas como, "a F1
está pior do que nunca. Não gastaria dinheiro para levar a minha família
a uma corrida. Nem pensar!"
.
Dieter Zetsche, que lidera o grupo
onde está a Mercedes, não gostou de ler o desabafo, feito no "Daily
Mail", e ainda deve ter gostado menos das referências à sua
escuderia: "Todos sabem antecipadamente - e a malta das casas de apostas
também, pois não é burra - que Lewis Hamilton conquistará a 'pole
position' e que também vencerá a corrida."
"Eu não vou para o
palaque em pleno Geneva Motor Show dizer que jamais conduziria um
Mercedes e que os potenciais clientes também nunca o deveriam de
fazer. Não entendo como é que alguém que, além de ser presidente
executivo é também sócio, fala desta forma do seu próprio produto. Se
ele de facto pensa assim, então isso tem de ser discutido internamente
de forma a encontrar solução e mudar a situação", salientou Dieter
Zetsche, em declarações à Reuters, imitando o que no passado outros
responsáveis por construtores envolvidos no Mundial de Fórmula 1
fizeram. Sem sucesso, pois Ecclestone continua no cargo...
* O mundo medonho do capitalismo no desporto.
.
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