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"SOL"
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Já há ‘mulas’ de dólares que voam
de Portugal para Angola
Com o mercado informal, ganha quem consegue viajar e trocar dólares em Portugal.
As dificuldades que muitos cidadãos angolanos e portugueses estão a sofrer constituem uma oportunidade para um grupo que aproveita as oportunidades à margem da lei.
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Ao SOL, Albano Ribeiro, presidente do Sindicato da Construção Civil, denuncia a existência de ‘mulas’ para transportar dólares. «Há angolanos a vir comprar dólares a Portugal para vender lá com um câmbio três a quatro vezes mais caro».
Segundo a legislação bancária angolana, os residentes no país podem «livremente transportar consigo à entrada e saída do território nacional moeda estrangeira cujo montante não ultrapasse o equivalente a USD 15 mil ou o seu equivalente em outra moeda estrangeira». Já os não residentes têm um limite de 10 mil dólares.
Mas estes limites não são um impedimento para o negócio. «Como há um limite por pessoa, vêm várias pessoas. São 10 mil dólares a multiplicar por 50 ou 100 pessoas que cá vêm», garante Albano Ribeiro.
Este esquema acaba por piorar a vida dos mais desesperados em Angola, uma vez que «os trabalhadores já estão mal e ainda ficam pior porque pagam três vezes mais pelo dólar».
* Esta é mais uma actividade da corrupção que grassa em Angola, com a aprovação do "zedu"
As dificuldades que muitos cidadãos angolanos e portugueses estão a sofrer constituem uma oportunidade para um grupo que aproveita as oportunidades à margem da lei.
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CORRUPTO MOR |
Ao SOL, Albano Ribeiro, presidente do Sindicato da Construção Civil, denuncia a existência de ‘mulas’ para transportar dólares. «Há angolanos a vir comprar dólares a Portugal para vender lá com um câmbio três a quatro vezes mais caro».
Segundo a legislação bancária angolana, os residentes no país podem «livremente transportar consigo à entrada e saída do território nacional moeda estrangeira cujo montante não ultrapasse o equivalente a USD 15 mil ou o seu equivalente em outra moeda estrangeira». Já os não residentes têm um limite de 10 mil dólares.
Mas estes limites não são um impedimento para o negócio. «Como há um limite por pessoa, vêm várias pessoas. São 10 mil dólares a multiplicar por 50 ou 100 pessoas que cá vêm», garante Albano Ribeiro.
Este esquema acaba por piorar a vida dos mais desesperados em Angola, uma vez que «os trabalhadores já estão mal e ainda ficam pior porque pagam três vezes mais pelo dólar».
* Esta é mais uma actividade da corrupção que grassa em Angola, com a aprovação do "zedu"
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