ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
Conselhos para se proteger do cibercrime
Com os piratas informáticos cada vez mais criativos, o roubo de identidade, a criação de falsos perfis e as burlas nas compras online são das realidades mais denunciadas em Portugal. Esta quinta-feira, 28, Dia Europeu da Proteção de Dados Pessoais, vale a pena pensar que a desconfiança é a forma mais sensata de prevenir
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Cada dia que passa há um aumento da tecnologia nas rotinas do dia a dia. Já pouco do que fazemos não passa pelo uso do smartphone, do tablet ou do computador. E os hackers
sabem disso. Assim como nós utilizamos o wifi gratuito, eles também
andam pela rede mas com segundas e maliciosas intenções. Especialistas
acreditam que, para este ano, uma das novas formas de atuar será
desenhando aplicações capazes de se camuflar em jogos inofensivos, que
depois descarregam um vírus. Face aos dados do terceiro trimestre de
2015 – 6400 novas ameaças para o Android, o sistema operativo para
dispositivos móveis mais usado no mundo –, a tendência será para um
aumento dos ataques a smartphones e outros equipamentos para obter dados
pessoais – qualquer um que permita identificar uma pessoa, como os
números do Cartão de Cidadão, de Identificação Fiscal, da Segurança
Social, da conta bancária ou até mesmo o e-mail profissional.
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Em Portugal estão cerca de 850 processos a aguardar conclusão, resultantes dos 80 a 90 inquéritos que todos os meses são abertos por crimes informáticos. Em média são constituídos entre 200 e 300 arguidos por burlas, phishing, acesso ilegítimo a dados e devassa da vida privada através da intrusão em sistemas.
“A maior causa de incidentes cibernéticos é o erro humano, sejam eles violação de base de dados, fugas de informação, usurpações de identidade ou atentados de reputação”, explica Andreia Teixeira, da Aon Portugal, empresa de corretagem de seguros, especialista em soluções para salvaguardar os dados pessoais, uma tendência que vindo a ganhar terreno em Portugal, nos últimos três anos. Os hackers continuam a praticar phishing, ou seja, a enviar mensagens de correio eletrónico que chegam camufladas como se fossem de pessoas conhecidas ou de empresas com as quais lidamos. Ao abrir esses e-mails e clicando no link enviado, acabamos por confirmar os nossos dados, permitindo que a informação do nosso computador seja “pescada”. “Podemos ser vítimas de phishing ao longo de vários meses e nem saber”, avisa Andreia Teixeira.
Desde 15 de dezembro passado que as empresas e instituições passaram a ser obrigadas a notificar todas as pessoas com quem lidam, sejam trabalhadores, clientes ou fornecedores, de eventuais ataques às suas bases de dados. E se alguém for prejudicado tem direito a ser indemnizado. É o resultado mais visível de um regulamento que estava em discussão desde 2012, e cuja aprovação cria, finalmente, uma uniformidade entre os estados-membros da União Europeia. Para a associada da Aon Portugal “é um avanço poder saber se os meus dados foram comprometidos por determinada empresa.”
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Em Portugal estão cerca de 850 processos a aguardar conclusão, resultantes dos 80 a 90 inquéritos que todos os meses são abertos por crimes informáticos. Em média são constituídos entre 200 e 300 arguidos por burlas, phishing, acesso ilegítimo a dados e devassa da vida privada através da intrusão em sistemas.
“A maior causa de incidentes cibernéticos é o erro humano, sejam eles violação de base de dados, fugas de informação, usurpações de identidade ou atentados de reputação”, explica Andreia Teixeira, da Aon Portugal, empresa de corretagem de seguros, especialista em soluções para salvaguardar os dados pessoais, uma tendência que vindo a ganhar terreno em Portugal, nos últimos três anos. Os hackers continuam a praticar phishing, ou seja, a enviar mensagens de correio eletrónico que chegam camufladas como se fossem de pessoas conhecidas ou de empresas com as quais lidamos. Ao abrir esses e-mails e clicando no link enviado, acabamos por confirmar os nossos dados, permitindo que a informação do nosso computador seja “pescada”. “Podemos ser vítimas de phishing ao longo de vários meses e nem saber”, avisa Andreia Teixeira.
Desde 15 de dezembro passado que as empresas e instituições passaram a ser obrigadas a notificar todas as pessoas com quem lidam, sejam trabalhadores, clientes ou fornecedores, de eventuais ataques às suas bases de dados. E se alguém for prejudicado tem direito a ser indemnizado. É o resultado mais visível de um regulamento que estava em discussão desde 2012, e cuja aprovação cria, finalmente, uma uniformidade entre os estados-membros da União Europeia. Para a associada da Aon Portugal “é um avanço poder saber se os meus dados foram comprometidos por determinada empresa.”
CUIDADOS A TER
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WIFI GRATUITO
Evitar operações que comprometam os dados pessoais e as passwords, como as compras online pagas com cartão de crédito
Não aceder à conta bancária (serviços de homebanking)
seja para uma simples consulta de saldo, pagamento ou transferência de
dinheiro. Deve ter a certeza de que está no site verdadeiro do banco e
assim que lhe pedirem mais dados do que é habitual desligue
imediatamente.
Não aceder às contas pessoais das redes sociais, pois pode permitir o acesso a fotografias e dados pessoais
CLOUD
Indicada
para ser usada na perspetiva profissional, para partilhar documentos de
grande dimensão, por exemplo, é preciso ter a certeza que as senhas de
acesso estão bem guardadas e saber a quem as forneceu
Apesar de conseguir entrar na “nuvem” estando offline, assim que fica ligado à rede o sistema é atualizado
Ainda é uma área jovem e é preciso perceber quais são os efeitos da utilização de uma cloud. “Um dia vamos querer deitar fora e não vamos conseguir, pois uma vez publicado online não desaparece”, alerta Andreia Teixeira da Aon Portugal
Há aspeto da cloud que não estão regulados. Por exemplo, o que acontece aos livros, fotografias, músicas ou outros documentos depois de o seu utilizador morrer? Como podem os herdeiros aceder a esses ficheiros. “Já pedimos ao regulador [Governo] para dar uma resposta...”, diz Sónia Covita, jurista e coordenadora da revista Dinheiro& Direitos
REDES SOCIAIS
Quando vai de férias não deve publicar fotografias no Facebook, pois os ladrões ficam a saber que a sua casa está livre e desempedida para receber uma visita
Além dos amigos, as fotografias das crianças também são vistas por pessoas estranhas que as podem usar em redes de pedofilia e pornografia infantil
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