HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Famílias com menos
rendimento disponível
Emprego vai ter uma contracção de 1% em 2011 e 2012
O ano de 2011 trouxe dificuldades acrescidas e é marcado pela "expectativa" de uma redução "no rendimento permanente das famílias", com impacto no consumo. O Banco de Portugal aponta para uma "diminuição bastante marcada do rendimento disponível em termos reais", que reflecte a redução dos salários.
Tudo isto num contexto de quebra do emprego e de medidas de consolidação orçamental como, por exemplo, a redução média de 5% dos salários da Função Pública, o aumento dos impostos e a subida de alguns preços. Entre o corte dos salários no Estado e um aumento mais contido do salário mínimo, é de esperar uma redução "ligeira" nas remunerações por trabalhador no total da economia, depois de uma subida de 1,4% em 2010. Só no sector privado, o crescimento das remunerações deve desacelerar (1,2%, contra 2,2% em 2010). Olhando para a inflação esperada de 3,5%, "deverá registar-se uma diminuição muito significativa dos salários reais em 2011", diz o BdP.
Mas as notícias não são melhores noutros indicadores: depois de uma subida de 3,5% em 2010, é de esperar agora uma quebra de 1,2% na produtividade aparente do trabalho, "fenómeno pouco frequente na economia portuguesa" que também ocorreu em 2008 mas de forma mais moderada. Esta redução também ajuda a justificar o aumento dos custos unitários de trabalho, que devem subir 0,9%, após uma redução em 2010. Na zona euro, o aumento deve ser semelhante, embora aqui esteja subjacente uma aceleração das remunerações.
* Os portugueses que se preparem para verem o poder de compra diminuir em mais de 20 por cento!!!
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