10/02/2016

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HOJE NO 
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Governo realça diminuição 
da taxa de abandono escolar

Os dados publicados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística mostram uma redução da taxa de abandono escolar de 17,4% para 13,4%. O Governo atribui o crédito à introdução da escolaridade obrigatória até ao 12.º ano, lembrando ter sido aprovada por José Sócrates. 
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QUE TIRO NO PÉ!
O Ministério da Educação elogiou a diminuição da taxa de abandono escolar precoce, que entre 2014 e 2015 desceu de 17,4% para 13,7%, segundo os dados publicados esta quarta-feira, 10 de Fevereiro pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no âmbito do inquérito ao emprego 2015.

Esta "franca melhoria", descreve uma nota enviada pelo Ministério, está "inequivocamente ligada à adopção dos 12 anos de escolaridade obrigatória aprovada na vigência do XVII Governo", liderado por José Sócrates, entre 2005 e 2009. A medida só entraria em vigor no ano lectivo de 2012/2013, já com Passos Coelho ao leme. No comunicado apenas o Governo de Sócrates é referido.

O Governo reforça assim a intenção de diminuir a taxa de abandono escolar precoce para "um nível não superior a 10%" em 2020. "Estes números apontam como alcançável o ideal da agenda Estratégia da Europa para a Educação 2020, defendida pela Comissão Europeia", destaca o documento.

O Ministério da Educação sublinha ainda que uma das principais metas de actuação da pasta tutelada por Tiago Brandão Rodrigues  é o combate ao insucesso escolar e garantia dos 12 anos de escolaridade.

* O sr. ministro não precisava de ser politicamente tão desonesto, que "investigação" mais bisonha. Nós que em termos políticos não podemos ver Passos ou Portas nem pintados, temos de dizer ao actual titular da pasta que José Socrates não mexeu nem um pelo púbico para a redução da taxa de abandono escolar, foi trabalho bem feito sobretudo dos professores e da gestão de Nuno Crato, pessoa por quem não nutrimos qualquer simpatia.
Seriedade precisa-se.

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