HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Nos é a operadora com mais
reclamações junto da Anacom
No ano passado a Anacom recebeu 78.238
reclamações, um aumento de 8,9% face a 2013. As questões contratuais,
equipamentos e facturação lideram as queixas. A Nos é a operadora com
maior número de reclamações enquanto a Vodafone ocupa o último lugar.
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A Nos foi a operadora portuguesa que
mais reclamações recebeu em 2014. Um relatório da Anacom, divulgado esta
terça-feira, mostra que "tendo em conta o total de clientes de serviços
de comunicações electrónicas de cada prestador, o grupo Nos foi o
prestador mais reclamado no período em análise, com 2,67 reclamações por
mil clientes".
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A Altice, que detém a Cabovisão e a Oni totalizou 1,77 queixas por mil clientes, enquanto a Meo, operadora da PT Portugal que na próxima semana passa para as mãos do grupo francês, teve 1,34 reclamações por mil clientes.
A Vodafone, pelo contrário, foi o operador menos reclamado, com 1,16 reclamações por mil clientes.
No total, no ano passado o regulador do sector recebeu 78.239 reclamações, mais 8,9% do que em 2013.
No seguimento das queixas que se situam na esfera da Anacom, a entidade liderada por Fátima Barros avançou com 353 acções de fiscalização sobre serviços de comunicações electrónicas e 270 sobre a prestação de serviços postais.
Além disso, "em 2014 foram instaurados 346 processos de contra-ordenação e decididos 360 (parte dos quais já vinha do ano anterior)", lê-se no mesmo documento.
A maioria das queixas dos consumidores foi relacionada com os serviços de comunicações electrónicas (84,4% do total), que aumentaram 13,4% face ao ano anterior.
"As questões relacionadas com o contrato celebrado para a prestação de serviços de comunicações electrónicas são o assunto mais reclamado pelos utilizadores destes serviços, representando mais de metade das reclamações analisadas (54,2%), com destaque para os problemas relacionados com a venda (33,5%) e o cancelamento do serviço (28%)", detalha a Anacom.
Os assuntos relativos a equipamentos somaram 14,1% do total de reclamações, enquanto a facturação do serviçp representa 10,2%. "Esta última foi a que registou maior crescimento homólogo, mais 59,6%". Avarias, atendimento ao cliente e portabilidade são os outros temas objecto de reclamação.
No ano passado o segmento móvel e os serviços em pacote (que juntam televisão, internet, telefone fixo ou móvel) também registaram um aumento da taxa de reclamação, passando, "em termos de número médio de reclamações por mil clientes, de 1,24 para 1,57 e de 5,28 para 6,12, respectivamente".
Os restantes serviços diminuíram o número de queixas, com a Anacom a destacar o serviço telefónico fixo que, de uma média de 0,84 reclamações por mil clientes em 2013, passou para uma média de 0,64 em 2014, "mantendo-se como o serviço com a taxa de reclamação mais baixa".
Os serviços postais seguiram a mesma tendência, tendo somado 8.008 reclamações, uma redução de 3,7%, representando mesmo assim 10,2% do total de reclamações recebidas pela Anacom.
No relatório a Anacom sublinha ainda que no ano passado as "reclamações relacionadas com anúncios de campanhas publicitárias são absolutamente residuais no total de reclamações recebidas, sendo inexpressivo o seu peso".
Recorde-se que no âmbito do novo Código da Publicidade, divulgado recentemente, as campanhas das operadoras terão que ter um visto prévio da Anacom.
* Com a "NOS" é um "indescanso".
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A Altice, que detém a Cabovisão e a Oni totalizou 1,77 queixas por mil clientes, enquanto a Meo, operadora da PT Portugal que na próxima semana passa para as mãos do grupo francês, teve 1,34 reclamações por mil clientes.
A Vodafone, pelo contrário, foi o operador menos reclamado, com 1,16 reclamações por mil clientes.
No total, no ano passado o regulador do sector recebeu 78.239 reclamações, mais 8,9% do que em 2013.
No seguimento das queixas que se situam na esfera da Anacom, a entidade liderada por Fátima Barros avançou com 353 acções de fiscalização sobre serviços de comunicações electrónicas e 270 sobre a prestação de serviços postais.
Além disso, "em 2014 foram instaurados 346 processos de contra-ordenação e decididos 360 (parte dos quais já vinha do ano anterior)", lê-se no mesmo documento.
A maioria das queixas dos consumidores foi relacionada com os serviços de comunicações electrónicas (84,4% do total), que aumentaram 13,4% face ao ano anterior.
"As questões relacionadas com o contrato celebrado para a prestação de serviços de comunicações electrónicas são o assunto mais reclamado pelos utilizadores destes serviços, representando mais de metade das reclamações analisadas (54,2%), com destaque para os problemas relacionados com a venda (33,5%) e o cancelamento do serviço (28%)", detalha a Anacom.
Os assuntos relativos a equipamentos somaram 14,1% do total de reclamações, enquanto a facturação do serviçp representa 10,2%. "Esta última foi a que registou maior crescimento homólogo, mais 59,6%". Avarias, atendimento ao cliente e portabilidade são os outros temas objecto de reclamação.
No ano passado o segmento móvel e os serviços em pacote (que juntam televisão, internet, telefone fixo ou móvel) também registaram um aumento da taxa de reclamação, passando, "em termos de número médio de reclamações por mil clientes, de 1,24 para 1,57 e de 5,28 para 6,12, respectivamente".
Os restantes serviços diminuíram o número de queixas, com a Anacom a destacar o serviço telefónico fixo que, de uma média de 0,84 reclamações por mil clientes em 2013, passou para uma média de 0,64 em 2014, "mantendo-se como o serviço com a taxa de reclamação mais baixa".
Os serviços postais seguiram a mesma tendência, tendo somado 8.008 reclamações, uma redução de 3,7%, representando mesmo assim 10,2% do total de reclamações recebidas pela Anacom.
No relatório a Anacom sublinha ainda que no ano passado as "reclamações relacionadas com anúncios de campanhas publicitárias são absolutamente residuais no total de reclamações recebidas, sendo inexpressivo o seu peso".
Recorde-se que no âmbito do novo Código da Publicidade, divulgado recentemente, as campanhas das operadoras terão que ter um visto prévio da Anacom.
* Com a "NOS" é um "indescanso".
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