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Vanuatu pede ajuda internacional
após ciclone devastador
A
UNICEF estima que pelo menos metade da população de Vanuatu tenha sido
afetada pelo ciclone tropical Pam, incluindo 54 mil crianças.
O Presidente de
Vanuatu apelou hoje à ajuda da comunidade internacional, depois de o
ciclone tropical Pam ter devastado aquele arquipélago no Pacífico sul.
Baldwin Lonsdale falava na III Conferência Mundial das Nações Unidas
sobre a Redução de Riscos de Desastres, que começou hoje na cidade
japonesa de Sendai, no nordeste do Japão.
Baldwin Lonsdale
descreveu o ciclone tropical, de categoria 5 (o mais intenso), como uma
"calamidade", afirmando estar com o "coração destroçado", segundo a
estação pública britânica BBC.
"Estou
a pedir, em nome do governo e do povo de Vanuatu, que a comunidade
internacional dê uma ajuda em resposta a esta calamidade (...) que nos
atingiu", disse Baldwin Lonsdale.
As agências humanitárias afirmaram que o ciclone afetou áreas povoadas e provocou uma "completa devastação" naquele território.
A
UNICEF estima que pelo menos metade da população de Vanuatu tenha sido
afetada pelo ciclone tropical Pam, incluindo 54 mil crianças.
O
Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU afirmou que
ainda não existem números oficiais de vítimas mortais e feridos, mas
indicou que algumas informações apontam para que pelo menos 44 pessoas
tenham morrido na província de Penama, no centro de Vanuatu.
Foi
confirmada, até ao momento, a morte de seis pessoas na capital Port
Vila, onde vivem cerca de 40 mil pessoas. Segundo as autoridades locais,
80% das casas da cidade ficaram seriamente danificadas.
O ciclone
Pam atingiu o pico de intensidade na sexta-feira à noite, registando
ventos, em média, entre 250 e 270 quilómetros por hora (km/hora). Em
Port Vila, o ciclone tropical chegou a atingir rajadas de 340 km/hora.
O
arquipélago de Vanuatu, composto por mais de 80 ilhas que se estendem
entre as ilhas Fiji e a Nova Caledónia, é um dos países mais pobres do
mundo, sendo igualmente um reconhecido paraíso fiscal.
* Uma tragédia.
.
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