HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Albino Aroso era um dos clínicos “mais dedicados
a causas públicas no campo da saúde"
Faleceu o "pai" do planeamento familiar
O médico Albino Aroso, conhecido como o “pai” do planeamento familiar e eleito um dos 65 clínicos “mais dedicados a causas públicas no campo da saúde”, morreu hoje no Porto, segundo fonte do Ministério da Saúde.
O Presidente da República recorda Albino Aroso como "um exemplo notável de médico humanista, que dedicou o seu profundo saber e grande experiência à causa pública".
Nascido em Vila do Conde, a 22 de fevereiro de 1923, Albino Aroso era professor associado jubilado de Ginecologia no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto.
No Portal do Ministério da Saúde, Albino Aroso é apontado como autor de uma intensa atividade e como tendo “prestado enormes contributos à coletividade nacional e deixando o seu nome inscrito na história da saúde em Portugal”.
Albino Aroso foi um dos 65 médicos de todo o mundo que a Associação Médica Mundial escolheu para figurar na lista de clínicos mais dedicados a causas públicas no campo da saúde.
Em 2006, Albino Aroso recebeu o primeiro Prémio Nacional de Saúde pelos seus “contributos inequívocos, prestados no decurso do seu longo desempenho profissional”.
O Ministério da Saúde considera que Portugal deve a Albino Aroso “um enorme contributo público na obtenção de ganhos de saúde, que levou Portugal a colocar-se entre os cinco países do mundo com mais baixa taxa de mortalidade materno-infantil, à frente de países como a Inglaterra, França e Estados Unidos da América”.
Em 1989, como secretário de Estado da Saúde e como responsável pela Comissão Nacional de Saúde Materna e Neonatal, “Albino Aroso estabeleceu as bases que permitiram atingir esta notável posição”.
“Albino Aroso assumiu a nível nacional a liderança de opinião a favor do desenvolvimento do planeamento familiar, por estar consciente de que só por essa via Portugal poderia aspirar a uma efetiva política de saúde familiar integrada e integradora”, lê-se no Portal da Saúde.
PRESIDENTE DA REPÚBLICA RECORDA O "MÉDICO HUMANISTA"
O Presidente da República recordou hoje Albino Aroso como "um exemplo notável de médico humanista, que dedicou o seu profundo saber e grande experiência à causa pública" e lembrou o seu contributo decisivo no combate à mortalidade infantil.
"Ao longo da sua vida, Albino Aroso foi um exemplo notável de médico humanista, que dedicou o seu profundo saber e grande experiência à causa pública, tendo papel destacado e pioneiro na instituição do planeamento familiar no nosso país", lê-se numa mensagem de condolências enviada pelo chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, à família de Albino Aroso, que morreu hoje no Porto.
Na missiva, divulgada no ´site' da Presidência da República, Cavaco Silva sublinha igualmente o contributo do médico no combate à mortalidade infantil, área em que Portugal fez "progressos extraordinários em poucas décadas", apresentando hoje uma das taxas mais reduzidas de toda a Europa ocidental.
"Muitos milhares de crianças sobreviveram graças à acção e ao empenho de Albino Aroso", salienta o chefe de Estado.
O Presidente da República recorda igualmente em, que 2006, Albino Aroso foi "justamente galardoado com o I Prémio Nacional de Saúde", tendo ainda sido considerado, pela Associação Médica Mundial, como um dos 65 clínicos mais dedicados às causas públicas em todo o mundo.
"Devemos honrar a sua memória e seguir o seu exemplo de vida", acrescenta Cavaco Silva.
* Morreu um Homem Bom, português, muitos dos que o elogiam não sabem o que é ser-se bom!
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