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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Centro de Interpretação do
Algar do Carvão na Terceira
arranca no próximo ano
O Algar do Carvão, na ilha Terceira, a
cavidade mais visitada nos Açores, terá um centro de interpretação e
apoio à visitação, que deverá começar a ser construído no próximo ano,
anunciou o executivo regional.
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“Estamos
a falar de um investimento bastante significativo, na ordem dos 1,2
milhões de euros, que está previsto já, de forma bastante significativa,
no plano de 2020 da Direção Regional do Ambiente, pelo que cremos que
estão criadas as condições para podermos ter já no próximo ano mudanças
bastante significativas”, adiantou o secretária regional da Energia,
Ambiente e Turismo dos Açores, Marta Guerreiro.
A
governante falava esta terça-feira à margem de uma reunião com a associação Os
Montanheiros, que gere o Algar do Carvão, integrada no programa de uma
visita de três dias do Governo Regional à ilha Terceira.
Há
vários anos que a associação reivindica a criação de um centro
interpretativo junto ao Algar do Carvão, para aliviar a pressão dos
visitantes sobre o monumento natural.
Segundo
Marta Guerreiro, o projeto está a ser desenvolvido pela Direção
Regional do Ambiente, que conta já com 1 milhão de euros no seu
orçamento para a realização da obra, e deverá ser apresentado “no final
deste mês”, nas comemorações do aniversário da associação Os
Montanheiros.
“Está previsto efetivamente
construir-se um centro de interpretação que tenha uma área coberta, à
partida com 900 metros quadrados, que permita um espaço de apoio aos
visitantes, mais amplo do que aquele que nós temos hoje e integre um
circuito expositivo, um pequeno auditório, áreas de receção, bar, loja e
instalações sanitárias, também o necessário aumento do parque de
estacionamento e de área exterior”, revelou a secretária regional.
Segundo Marta Guerreiro, o Algar do Carvão foi “a cavidade mais visitada dos Açores”, em 2018, com “mais de 102 mil visitas”.
“Acumula
já, entre 2009 e 2018, mais de 340 mil visitantes. É de facto uma
estrutura que merece um investimento e que será precisamente alvo disso
ao longo do próximo ano”, salientou.
A
governante admitiu que o objetivo do centro de interpretação é
precisamente “garantir menores permanências dentro do espaço,
conseguindo que sejam complementadas com a informação que é dada antes
da descida”.
“A partir do momento em que
temos um auditório com condições para se poder fazer uma explicação do
que se vai ver em baixo conseguimos ter depois uma visita mais
esclarecida, mais fácil, mais fluida”, frisou.
* Seja qual for o local onde estejam os centros de interpretação são uma mais valia notável. O Algar do Carvão aonde já descemos, perto dos Biscoitos, ficará muito valorizado.
Continuamos a ser admiradores de toda a beleza açoriana.
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