Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
17/10/2012
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Governo quer apoiar 25 mil famílias
no combate ao desemprego
O ministro da Economia, Álvaro Santos
Pereira, disse, esta quarta-feira, que o Governo espera ajudar 25 mil
famílias com um conjunto de novas medidas de apoio à competitividade,
emprego e investimento, apresentadas, esta quarta-feira, em Lisboa
CONJUNTO "OS COISOS" |
O Executivo identificou quatro
"eixos de atuação" para incentivar o investimento e o crescimento
económico em Portugal: combate ao desemprego, financiamento e
recapitalização, investimento e empreendedorismo e inovação.
"Portugal
não pode voltar a crescer sem retomar o investimento", considerou
Álvaro Santos Pereira, que falava em conferência de imprensa no
Ministério da Economia e Emprego.
No combate ao desemprego, o
Governo pretende apoiar 25 mil famílias com duas medidas: estágios
profissionais para casais desempregados com filhos e um programa
intitulado "Impulso para o Emprego", que abarca o reembolso de 100% da
Taxa Social Única (TSU) para empresas que contratem desempregados com
mais de 45 anos.
As referidas medidas não terão impacto económico
no Orçamento do Estado (OE) por utilizarem fundos europeus, assinalou
Álvaro Santos Pereira.
O titular da pasta da Economia destacou
também diversas linhas de crédito para pequenas e médias empresas (PME) e
o chamado "IVA de Caixa", medida inscrita na proposta de OE para 2013 e
onde está inscrito que as empresas vão passar a entregar o IVA ao
Estado apenas depois de receberem o montante faturado.
Álvaro
Santos Pereira voltou a criticar a excessiva burocracia no financiamento
de empresas, não só em Portugal mas também a nível comunitário,
lamentando também ser mais difícil a empresas portuguesas aceder ao
crédito do que companhias por exemplo "do norte da Europa".
* Um governo que falha todas previsões, acertando sómente na redução da despesa da maneira mais fácil que é assaltar a classe média e torná-la pobre, um governo que tem a sorte dos empresários exportadores conseguirem aumentar o volume de transacções, mas não fez nada para isso, um governo que se percebe não ter projecto quer beneficiar 25 mil famílias como??? Pura propaganda.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Macedo:
Saúde "satisfeita" com orçamento
17% inferior
Ministro reconheceu que a verba disponível para 2013 não é "a desejada", mas "inequivocamente privilegia a Saúde".
À entrada para uma conferência na Faculdade de Economia do Porto, Paulo
Macedo disse que "apesar das grandes restrições, a Saúde tem razões para
estar satisfeita" com a proposta orçamental do Governo para 2013, que é
17% inferior à verba inscrita no último Orçamento do Estado, acrescida
dos rectificativos.
Este "não é de certeza o orçamento desejado,
mas é um orçamento que inequivocamente privilegia a saúde", contrapôs o
governante, para quem esta foi "uma área que o Governo decidiu
proteger".
"É aquele orçamento que tem um menor decréscimo,
aquela onde mais uma vez - através do Rectificativo para 2012 - vamos
ter mais uma tranche [490 milhões de euros] para regularizar dívidas e
injectar dinheiro na economia para tornar sustentável o Serviço Nacional de Saúde, e aquele orçamento que vai possibilitar ter aquele reforço dos cuidados primários de que precisamos", justificou.
Despedir funcionários? "o SNS tem de fazer o que faz o resto do País"
Questionado sobre quantos funcionários contratados a prazo vão ser
despedidos até 2014 no sector da Saúde - no total do Estado serão 40 mil
-, Paulo Macedo respondeu que na pasta que tutela há "diferentes
realidades".
"Temos necessidades que vamos preencher
(designadamente de enfermeiros em que vamos abrir concursos),
necessidades de médicos (concretamente de medicina geral e familiar) e
temos outros em que o SNS tem de fazer o que faz o resto do País, que é
ter uma política de rigor", enumerou.
Portanto, concluiu o
ministro, "vai ser muito variável de acordo com o que são as
necessidades e o que tem de ser a prestação assistencial aos
portugueses".
* Há muito que consideramos Paulo Macedo o melhor ministro deste governo de troca tintas. Já cometeu erros, reconheceu-os, não vira as costas às entidades com quem deve falar e consegue acordos difíceis de alcançar.
Sabemos que não temos nenhuma competência técnica para liderar um ministério mas temos bom senso, sabemos ler e não obtivemos licenciatura com 4 cadeiras compradas e as outras em leasing.
17% a menos no orçamento da saúde tira muita margem de manobra e o que virá do rectificativo será para as dívidas, porque é que a Saúde está satisfeita???
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Enfermeiro despede-se de Cavaco Silva antes de emigrar e implora para não criar "imposto" às lágrimas e saudade
Pedro Marques, enfermeiro português de 22 anos,
emigra quinta-feira de madrugada para o Reino Unido, mas antes
despediu-se, por carta, do Presidente da República e pediu-lhe para não
criar "um imposto" sobre as lágrimas e sobre a saudade.
"Quero
despedir-me de si", lê-se na missiva do enfermeiro portuense, enviada
hoje a Cavaco Silva e que tem como título "Carta de despedida à
Presidência da República".
O enfermeiro Pedro Marques, que diz
sentir-se "expulso" do seu próprio país, implora a Cavaco Silva para que
não crie um "imposto sobre as lágrimas e muito menos sobre a saudade" e
apela ao Presidente da República para que permita poder regressar um
dia a Portugal.
“Permita-me chorar, odiar este país por minutos
que sejam, por não me permitir viver no meu país, trabalhar no meu país,
envelhecer no meu país. Permita-me sentir falta do cheiro a mar, do
sol, da comida, dos campos da minha aldeia”, lê-se.
Em entrevista à
Lusa, Pedro Marques conta que vai ser enfermeiro num hospital público
de Northampton, a 100 quilómetros de Londres, que vai ganhar cerca de
2000 euros por mês com condições de progressão na carreira, mas diz
também que parte triste por “abandonar Portugal” e a “família”.
Na
mala, Pedro vai levar a bandeira de Portugal, ao pescoço leva um
cachecol de Portugal e como companhia leva mais 24 amigos que emigram no
mesmo dia Mónica Ascensão, enfermeira de 21 anos, é uma das
companheiras de Pedro na diáspora.
“Adoro o meu país, mas tenho de
emigrar, porque não tenho outra hipótese, porque quero a minha
independência, quero voar sozinha”, conta Mónica, emocionada, pedindo ao
Presidente da República e aos governantes de Portugal para que “se
preocupem um pouco mais com a geração que está agora a começar a
trabalhar”.
“Adoraria retribuir ao meu país tudo aquilo que o
país deu de bom”, diz, acrescentando que está “zangada” com os
governantes, porque o “país não a quer mais”.
Pedro Marques não
pretende que o Presidente da República lhe responda.“Sei que ser
político obriga a ser politicamente correcto, que me desejará boa sorte,
felicidades. Prefiro ouvir isso de quem o diz com uma lágrima no
coração, com o desejo ardente de que de facto essa sorte exista no meu
caminho”, lê-se na carta de despedida do filho de uma família de
emigrantes que se quis despedir de Cavaco Silva.
* Significativa esta carta que não enche de vergonha os nossos governantes porque para eles vergonha já era.
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ANA CRISTINA CORREIA GIL
À deriva nos canais
Como jangadas sem rumo num mar de (im)possibilidades, assim têm
andado os canais públicos da televisão portuguesa. E nem a nomeação de
novo presidente do Conselho de Administração – Alberto da Ponte, o
senhor das cervejas – deu novo ânimo à questão.
Pelo contrário, uma das primeiras decisões de Alberto da Ponte que
foi ventilada nos meios de comunicação social foi a possibilidade de
contratação da agência de comunicação Cunha Vaz & Associados para
assessorar a RTP na comunicação. É um facto que este acordo não foi
ainda formalizado, mas também é verdade que Alberto da Ponte não afastou
semelhante cenário.
Ora, se tivermos em conta que até hoje a RTP nunca precisou de
requisitar serviços externos para tal tarefa e que a estação até tem um
gabinete interno para tratar do assunto, fica a questão: qual o objetivo
desta movimentação, numa época em que a austeridade obriga a contenção?
Por outro lado, esta premência de a RTP ter uma agência de
comunicação profissional a tratar-lhe da imagem e a cuidar do que de lá
sai para o exterior é um sinal de que, de facto, tudo indica que a
privatização está realmente a caminho, ainda que de modo encapotado.
Apesar de ultimamente o cenário estar forçadamente silenciado (o
Ministro Relvas remeteu-se ao silêncio sobre o assunto e do Governo nada
se tem ouvido sobre o tema), tudo está a ser lentamente cozinhado em
lume brando. Brando o suficiente para não se dar por ele, enquanto a
fervura se vai mantendo controlável.
Mas de vez em quando lá derrama um pouco a panela e o público
apercebe-se de que o festim continua. Nestes últimos dias dois factos
chamaram assim a atenção para o avançar do processo de aniquilação do
serviço público de rádio e televisão: o primeiro foi a já referida
aproximação à Cunha Vaz & Associados; o segundo, não menos
importante e significativo, foi a demissão de Jorge Wemans, diretor da
RTP2.
Wemans alegou como razão do seu afastamento da direção do canal 2 a
dificuldade que encontrou na planificação de uma grelha para 2013 que
assegure a prestação do serviço público. O ex-diretor sublinha a
dificuldade de salvaguardar os princípios que definem o serviço público
nos moldes em que o atual processo de privatização está a ser conduzido,
já que, segundo ele, deixaram de se fazer encomendas de programas
essenciais para a prestação desse serviço. Como se atesta, a estratégia
adotada para aniquilar a RTP2 é ardilosa: levar a cabo o seu
esvaziamento, retirando-lhe programas fundamentais como a divulgação e
agenda cultural, os documentários, a ficção estrangeira, ao mesmo tempo
que se planeia reduzir a programação infantil. Wemans sentiu-se
claramente pressionado para descaracterizar a grelha do canal e reagiu
como devia: bateu com a porta e afastou-se.
E assim se vai minando aquilo que não se pode destruir às claras, já
que se viu – no anúncio-que-afinal-não-era-anúncio de António Borges do
fecho da RTP2 e da concessão da 1 – que a reação da opinião pública não
será muito boa e que a decisão pode resultar em maior impopularidade do
Governo.
Os portugueses não se podem alhear deste atentado que se está a
perpetrar. Como avisou Jorge Wemans, “a matriz da RTP 2 está totalmente
em causa”. Haja alguém que garanta a sua conservação.
IN "AÇORIANO ORIENTAL"
15/10/12
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HOJE NO
"i"
"i"
Passos ameaça Portas:
“Se o governo cair, o senhor será responsável por um segundo resgate”
Foi uma conversa a dois seca e muito dura. Passos Coelho disse a Paulo
Portas na segunda- -feira que a proposta do Orçamento era definitiva e
que qualquer objecção do CDS provocaria o fim do governo de coligação.
Mais: apresentaria de imediato a demissão a Cavaco Silva e
responsabilizaria Paulo Portas e o CDS pelo pedido de um segundo resgate
de Portugal.
As relações entre Passos Coelho e Paulo Portas nunca foram óptimas.
Antes pelo contrário. E foram arrefecendo com o tempo, a ponto de o
líder do CDS se queixar de não ser ouvido em matérias fundamentais pelo
primeiro-ministro, que sempre privilegiou um círculo onde estão os
inevitáveis Braga de Macedo e António Borges.
Mas desde 7 de Setembro,
altura em que Passos Coelho anunciou as alterações à TSU sabendo que
Paulo Portas estava contra, a tensão entre os dois líderes da coligação
atingiu limites próximos da ruptura. A discussão do Orçamento do Estado
para 2013, com as longas maratonas em Conselhos de Ministros
extraordinários, não veio ajudar em nada o mau ambiente que se vive não
só entre Passos e Portas, mas também com outros ministros independentes e
do PSD.
No primeiro caso estão Paulo Macedo, da Saúde, e Álvaro Santos
Pereira, da Economia, que chegou a propor a redução para 12,5% da taxa
de IRC, e no segundo Paula Teixeira da Cruz, da Justiça, muito crítica
da proposta de Vítor Gaspar. E todos os ministros, com excepção de
Passos e Gaspar, se sentiram verdadeiramente humilhados quando chegaram
ao Conselho de Ministros de segunda-feira e ouviram Passos Coelho dizer
que o Orçamento estava fechado e não havia espaço para quaisquer
alterações. E isto porque, depois da maratona de 20 horas do Conselho de
Ministros de 10 de Outubro, os ministros passaram os dias e o próprio
fim-de--semana a preparar propostas de cortes nas despesas dos
respectivos ministérios de modo a ser viável um alívio na brutal carga
fiscal imposta por Gaspar.
E foi antes dessa humilhante reunião do Conselho de Ministros de
segunda-feira, que decorreu num ambiente de alta tensão e com os
ministros em silêncio absoluto, que Passos Coelho falou com Paulo Portas
de uma forma que algumas fontes próximas do líder do CDS classificam de
pura chantagem política. Basicamente, o primeiro-ministro disse ao seu
ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros que estava disposto a
romper a coligação e a apresentar a demissão ao Presidente da República
caso o CDS levantasse a mínima objecção ao Orçamento avançado por Vítor
Gaspar. Para tornar ainda mais clara a sua posição, Passos Coelho avisou
Paulo Portas de que o PSD iria responsabilizar o CDS pelo pedido de um
segundo resgate a Portugal.
Com esta tomada de posição, a ruptura política e pessoal entre os dois
responsáveis pela coligação é já um facto consumado e pode vir a
provocar o fim do governo mais cedo do que se imagina. Até porque a
situação no interior do CDS começa a ser explosiva e a influência que
Paulo Portas exerce sobre os principais dirigentes centristas pode não
ser suficiente para impedir a revolta do partido do Largo do Caldas.
Agora que o Orçamento começa a ser discutido no parlamento, será muito
difícil Paulo Portas impedir a apresentação de propostas de alteração
pelos deputados centristas, que ficaram mais uma vez revoltados com o
tom irónico e arrogante de Vítor Gaspar na reunião de ontem com os
grupos parlamentares da coligação, particularmente quando afirmou que
todas as propostas teriam de ser sujeitas à aprovação da troika.
Passos Coelho desmente
conversa com Portas
Direito de resposta do gabinete de Pedro Passos Coelho:
Relativamente à peça publicada na edição de hoje do vosso Jornal, na página 19, sob o título “Ameaça de Passos a Portas”,
o Primeiro-Ministro desmente categoricamente que tenha tido lugar a
alegada conversa com o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros na
passada Segunda-feira, 15 de Outubro, dia em que o Conselho de
Ministros aprovou a proposta de Lei do Orçamento de Estado para 2013
posteriormente entregue na Assembleia da República. O autor do artigo
atribui ao Primeiro-Ministro uma frase e um diálogo inexistentes, quanto
aos seus termos e ao seu conteúdo. A notícia é pura e simplesmente
falsa, carecendo de qualquer fundamento. Solicitamos assim, ao abrigo do
direito de resposta, que este desmentido seja objecto do tratamento
adequado, designadamente através da sua divulgação imediata na edição
“online” do vosso Jornal e na edição impressa de amanhã.
Paulo Portas também nega
conversa com Passos Coelho
Direito de resposta do gabinete de Paulo Portas:
O Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros não teve qualquer
encontro ou conversa com o Primeiro-ministro na passada segunda-feira ,
antes do Conselho de Ministros.
O Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros não tem por hábito
comentar quaisquer conversas ou encontros com o Primeiro-ministro .
Apenas se acrescenta que o alegado “diálogo” citado na noticia não tem
qualquer aderência com a verdade.
* Ficamos à espera da reacção da direcção do "i"
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Candidatura de Rui Rangel
gera polémica
A candidaduta
de Rui Rangel à presidência do Benfica está a levantar uma onda de
polémica e perplexidade junto dos meios judiciais. De acordo com a Rádio Renascença,
no cerne da polémica está uma incompatibilidade com o exercício das
funções de juiz e a sua candidatura às eleições do clube encarnado. Tudo
porque Rangel ainda não pediu escusa do caso em que estão envolvidos
alguns elementos da claque No Name Boys, processo esse que lhe foi atribuído para julgar em segunda instância.
A
mesma fonte sublinha que a situação de Rui Rangel foi objeto de uma
deliberação, ontem, por parte Conselho Superior da Magistratura. Essa
posição só ainda não foi tornada pública porque tem, em primeiro lugar,
que ser comunicada ao próprio.
Importa recordar que em 2010, quando julgados em primeira instância, 11 arguidos foram condenados a prisão efetiva de três a 12 anos, acusados de tráfico de droga, agressão, roubo e, no caso de um arguido, tráfico de armas.
As eleições do Benfica estão agendadas para o próximo dia 26 de outubro.
Importa recordar que em 2010, quando julgados em primeira instância, 11 arguidos foram condenados a prisão efetiva de três a 12 anos, acusados de tráfico de droga, agressão, roubo e, no caso de um arguido, tráfico de armas.
As eleições do Benfica estão agendadas para o próximo dia 26 de outubro.
* Não vemos razão para se perder um bom juíz a troco de holofotes efémeros. Se Rangel pensa que vai transformar o futebol português num desporto honrado, vale mais andar com um colete à prova de bala e requisitar um blindado para se deslocar.
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HOJE NO
"PÚBLICO"
"PÚBLICO"
Estudo premiado revela que uma em cada três crianças é exposta ao fumo do tabaco
Uma em cada três crianças é exposta ao fumo do tabaco em casa e um
quarto das crianças são expostas ao fumo no carro, revela um estudo da
Universidade do Minho que acaba de ser premiado pela Sociedade
Portuguesa de Pediatria.
A investigação “Crianças expostas ao fumo ambiental de tabaco em casa e
no carro em Portugal” foi coordenada por José Precioso, do Instituto de
Educação da Universidade do Minho, e contou com mais de 3000 crianças de
nove concelhos. O trabalho permitiu concluir que uma em cada três
crianças é exposta ao fumo do tabaco em casa e um quarto das crianças
são expostas ao fumo no carro.
O Grande Prémio Sociedade
Portuguesa de Pediatria distingue anualmente o melhor trabalho ou
comunicação oral apresentado no congresso nacional desta área. A
comunicação premiada foi apresentada este mês no 13.º Congresso
Português de Pediatria, por Henedina Antunes, do Instituto de
Investigação em Ciências da Vida e Saúde da Universidade do Minho e
pediatra no Hospital de Braga.
“É fundamental que os pais
protejam a saúde dos filhos. Os pediatras devem aconselhar os pais a não
fumarem em casa. Os professores, no âmbito do programa 'Domicílios 100%
Livres de Fumo', estão já a ensinar as crianças a protegerem-se desta
agressão”, afirmou José Precioso. O investigador alertou, ainda, para a
importância de “discutir mitos e falsas crenças associados com a
exposição de crianças”, como “fumar em casa e no carro quando a criança
não está presente evita a contaminação” ou “fumar na cozinha ou perto da
janela não expõe a criança”.
Endurecer lei do tabaco
O
prémio surge numa altura em que o Governo estuda formas de apertar mais
a lei do tabaco para espaços fechados. Em vigor há quase cinco anos, a
ideia do Executivo é que a legislação fique mais dura, pelo que não está
excluída a hipótese de proibir quem transporta crianças de fumar no
carro.
Isto apesar de um estudo da Sociedade Portuguesa de
Pneumologia indicar que nos primeiros quatro anos da nova lei 64% dos
inquiridos tenham deixado de fumar quando estão ao pé de filhos,
crianças ou mulheres grávidas. Mais de um quarto dos fumadores (27,2%)
deixou de fumar dentro de casa e um quinto (19,9%) não voltou a acender
um cigarro no carro. Também um estudo da Universidade do Minho divulgado
em Maio diz que a prevalência das crianças expostas ao fumo do tabaco
diminuiu 23,3% entre 2007 e 2011.
Mães na cozinha, pais perto da janela
A
amostra do trabalho premiado contou com 3187 alunos que frequentavam o
4.º ano de escolaridade no ano lectivo 2010/2011. A equipa de José
Precioso percebeu que a exposição das crianças era mais comum nas mães
fumadoras (70%) do que nos pais (57%) e que quando os progenitores têm
menos que o 9.º ano de escolaridade a situação é mais frequente.
Quanto
a locais, as mães tendem a fumar mais na cozinha e os pais, irmãos e
convidados fumam sobretudo em zonas próximas de janelas ou quando há uma
porta aberta para o exterior. No que diz respeito aos carros, metade
dos filhos transportados por pais fumadores são expostos ao tabaco.
Já
em 2008 José Precioso tinha lançado o projecto “Domicílios sem Fumo”,
ainda em curso, e através do qual conseguiu reduzir o número de crianças
expostas ao fumo de tabaco dos pais, mesmo quando estes não deixavam de
fumar. O programa é uma adaptação mais simples de um projecto de uma
agência ambiental norte-americana e consiste na prevenção junto dos
alunos. As crianças são incentivadas a protegerem-se do fumo e a fazerem
um acordo escrito com os pais sobre o tema.
Tabagismo passivo mata 600 mil ao ano
O
tabagismo passivo provoca mais de 600 mil mortes por ano em todo o
mundo, sendo que 165 mil dessas vítimas são crianças, segundo um estudo
de 2010 da revista britânica The Lancet. As crianças são as primeiras vítimas do tabagismo passivo, uma vez que, que muitos pais fumam em casa.
No trabalho premiado, além da Universidade do
Minho, estiveram envolvidos investigadores das universidades do Porto,
Beira Interior, Santiago de Compostela, Évora, Administração Regional de
Saúde do Norte, Câmara Municipal de Viana do Castelo, Hospital de
Braga, Hospital CUF Descobertas, Instituto Catalão de Oncologia de
Barcelona e Agência de Saúde Pública de Barcelona.
* Já quase nos acusaram de anti-tabagistas primários, não o somos, mas o texto da notícia dispensa comentários.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Portugal é dos países
mais desiguais da UE
O fosso entre ricos e pobres baixou nos últimos 20 anos, mas Portugal é dos mais desiguais da UE.
O fosso entre os mais pobres e os mais ricos diminuiu ligeiramente
em Portugal nas últimas duas décadas, mas o país permanece como um dos
"mais desiguais da União Europeia", segundo o estudo "Desigualdade
Económica em Portugal".
JARDIM ÇONÇALVES |
"Ao longo dos últimos anos, a desigualdade familiar tem vindo a
atenuar-se ligeiramente, como é demonstrado pela redução do índice de
Gini [que aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos
mais ricos] em cerca de cinco pontos percentuais entre 1993 e 2009",
refere o estudo, realizado pelo Instituto Superior de Economia e Gestão
(ISEG) para a Fundação Manuel dos Santos.
Em declarações à agência Lusa, o coordenador do trabalho ressalvou
que o estudo termina em 2009, último ano para o qual existem
estatísticas oficiais sobre a distribuição do rendimento em Portugal:
"De alguma forma, ele fica na antecâmara da actual crise".
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Carlos Farinha Rodrigues observou que o estudo termina num ano que,
provavelmente, representará "o fim de um ciclo de redução das
desigualdades". "Todos os sinais que nós temos aponta para que a
probabilidade de haver uma inversão deste ciclo é muito grande", frisou.
Portugal é um país com elevados níveis de desigualdade de rendimentos
familiares e salariais, que faz com que seja "um dos países mais
desiguais da Europa", disse à agência Lusa Carlos Farinha Rodrigues.
"Esta evolução da desigualdade das famílias está intimamente
associada à evolução dos rendimentos das famílias mais pobres em
Portugal", explicou. Entre 1993 e 2009, a proporção do rendimento total
auferido pelos cinco por cento da população mais pobre duplicou. Para
esta situação contribuíram "as políticas sociais que viram o seu papel
de redução da desigualdade aumentar fortemente" e "uma evolução dos
rendimentos que permitiu uma distribuição mais equilibrada".
ESPÍRITO SANTO |
Contudo, ao longo do mesmo período aumentaram as desigualdades
salariais."As desigualdades familiares diminuíram, ainda que pouco,
essencialmente porque os indivíduos de menores rendimentos viram a sua
situação melhorar", enquanto as desigualdades salariais aumentaram "por
via do aumento dos rendimentos dos indivíduos que têm salários mais
elevados".
O estudo analisou o impacto do sistema fiscal sobre a distribuição do
rendimento e a desigualdade, tendo concluído que a acção conjunta do
IRS e das contribuições para a Segurança Social correspondia, em 2009, a
uma diminuição média de cerca de 20% dos rendimentos brutos auferidos
pelas famílias.
BELMIRO CONTINENTE |
"Hoje fala-se muito nas políticas fiscais, dizendo que estão a
atingir essencialmente a classe média. É verdade que muitas destas
políticas têm efeitos extremamente perversos sobre esta classe", frisou.
O economista alertou que, apesar dessas medidas não afetarem os
indivíduos mais pobres, com "a diminuição das políticas sociais e o
aumento do desemprego vai também atingir as classes mais desprotegidas
em Portugal".
"As políticas fiscais que estão neste momento a ser desenhadas e
nomeadamente as que se anunciam para o Orçamento do Estado claramente
evidenciam uma diminuição da progressividade do sistema fiscal",
sustentou. O economista explicou que, quando se reduzem os escalões e
simultaneamente aumentam as taxas, "a capacidade de redistribuição do
rendimento das políticas fiscais vai diminuir".
"Também por essa via a política fiscal vai reduzir a sua capacidade
de atenuar as desigualdades e vai constituir também um elemento de
agravamento das desigualdades em Portugal", advertiu. O estudo vai ser
debatido na quinta-feira, no Conselho Económico e Social.
* Uma história de vilanagem com protagonistas bem conhecidos.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Banco do cordão umbilical
guardava kits junto a sanitas
Kits para recolha guardados junto a sanitas, embalagens fora do prazo de
validade e processos clínicos armazenados sem condições são alguns dos
aspectos do Banco Público de Sangue do Cordão Umbilical
O estado deste banco público (Lusocord) foi avançado
esta quarta-feira pelo presidente do Instituto Português do Sangue e
Transplantação (IPST), Helder Trindade, que desde 23 de Agosto tem a
responsabilidade deste centro, ouvido hoje na Comissão Parlamentar de
Saúde, a pedido do Bloco de Esquerda.
A audição
surgiu no seguimento do anúncio feito pelo IPST de suspensão de recolha
de novas unidades e posterior demissão da directora da Lusocord.
Perante
os deputados, Helder Trindade desfiou um rol de irregularidades
detectadas no Lusocord, ilustradas com fotografias que revelavam como
alguns kits (para recolha do sangue do cordão umbilical, retirado na
altura do parto) estavam armazenados, vários deles em casas de banho,
junto a sanitas.
As fotografias mostraram
igualmente kits molhados e deformados por água residual, bem como
processos clínicos armazenados sem condições, embalagens prontas para
recolher sangue do cordão umbilical fora do prazo de validade, ou salas
sem condições, apesar de obrigatoriamente acépticas.
Segundo
Helder Trindade, desde 2009 foram recolhidas 28.416 unidades de sangue
do cordão umbilical, das quais apenas 8.441 foram criopreservadas, tendo
o IPST detectado contaminação em 21,6% destas.
Sendo assim, apenas 6.618 amostras estarão em condições, embora Helder Trindade admita que só cerca de 2.000 deverão ser usadas.
Além
destas condições de funcionamento do Lusocord, Helder Trindade levantou
algumas dúvidas com os gastos desta estrutura que, desde 2009, terá
custado seis milhões de euros, um valor ao qual acresce montantes não
contabilizados no decorrer das inspecções, por tal "não ter sido
possível".
Sobre as questões relacionadas com os
recursos humanos - cuja falta foi várias vezes elencada pela anterior e
entretanto afastada directora - Helder Trindade referiu que o total
despendido, em três anos, atingiu os 1.031.157 euros.
Helder Trindade disse ainda que a ex-directora terá recebido cerca de 12 mil euros por mês.
O
Lusocord funciona no Centro de Histocompatibilidade do Norte (CHN), que
integra também o Centro Nacional de Dadores de Células de Medula Óssea,
Estaminais ou de Sangue do Cordão (CEDACE).
Em
Agosto, o Governo integrou o CHN no Instituto Português do Sangue e da
Transplantação, que, no início de Setembro, veio anunciar em comunicado a
suspensão das recolhas "de novas unidades para o banco público de
células do cordão, por um período previsível de 60 a 90 dias".
* A ex-directora da Lusocord tem direito de resposta, vamos esperar para ajuizar melhor mas não estamos a ver Helder Trindade a forjar fotografias...
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INOCENTES MAS
ERÓTICOS
Utensílios inocentes que se podem converter em brinquedos eróticos, basta querer, depois não diga que não demos uma ajudinha
MASSAJADOR DE COSTAS
Fácil de comprar em qualquer loja da especialidade e para além de ter uma massagem reconfortante e terá um bónus se comprar um com o cabo mais comprido.
MÁQUINA DE SECAR
Um excelente e cândido disfarce. Programe a centrifugação na velocidade mais elevada, sente-se comodamente sobre um "rolinho" feito com uma toalha e disfrute...depois pode voltar à lide doméstica.
TELEMOVEL
Os "Fura del Baus" já o encenaram com a plateia num espectáculo em Portugal. É fácil, telemóvel no silêncio mas com a opção "vibrar" activa, embrulhe-o num lençinho, coloque-o onde muito bem sabe e peça ao companheiro para lhe telefonar, pode ser um bom preliminar.
ESCOVA DE DENTES ELÉCTRICA
Utensílio cada vez mais comum nas nossas casas mas com a hipótese de uso extra, de "extra ordinário", com as escovas trata o tártaro com o lado oposto trata a volúpia, é melhor fazer a dois.
TORNEIRAS DE BANHEIRA
Até uma torneira antiga, sem mangueira de duche pode ser um excelente proporcionador de prazer e com educação física à mistura. Escolha a temperatura da água a seu gosto, deite-se no chão da banheira, empine as pernas e encoste-as à parede onde está a torneira e controle a força do jacto, há quem prefira a versão gota a gota. Brincadeira válida para ambos os sexos.
"GILLETTE DE BARBEAR ELÉCTRICA
A "GILLETTE" sempre na vanguarda das rapaduras criou uma máquina de barbear para senhoras, eléctrica, com o sugestivo nome de "SUAVES VIBRAÇÕES DE VÉNUS". O nome e o cabo anatómico explicam tudo.
"ELMO FAÇA-ME CÓCEGAS"
Não é propriamente para as cócegas ou para a comichão, antes para regressar às traquinices inocentes de criança com alguma "pica".
PINTAR A MANTA
Não lembra ao diabo, a manta não serve para se aconchegar de modo tradicional, prenda uma ponta com os pés, a outra com as mãos, balanceie as ancas enquanto fáz movimentos de vaivém com o trapinho, dá geito uma cuequinha de algodão para proteger das assaduras.
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