17/10/2012

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Macedo: 
Saúde "satisfeita" com orçamento 
17% inferior

 Ministro reconheceu que a verba disponível para 2013 não é "a desejada", mas "inequivocamente privilegia a Saúde". À entrada para uma conferência na Faculdade de Economia do Porto, Paulo Macedo disse que "apesar das grandes restrições, a Saúde tem razões para estar satisfeita" com a proposta orçamental do Governo para 2013, que é 17% inferior à verba inscrita no último Orçamento do Estado, acrescida dos rectificativos.

Este "não é de certeza o orçamento desejado, mas é um orçamento que inequivocamente privilegia a saúde", contrapôs o governante, para quem esta foi "uma área que o Governo decidiu proteger".

"É aquele orçamento que tem um menor decréscimo, aquela onde mais uma vez - através do Rectificativo para 2012 - vamos ter mais uma tranche [490 milhões de euros] para regularizar dívidas e injectar dinheiro na economia para tornar sustentável o Serviço Nacional de Saúde, e aquele orçamento que vai possibilitar ter aquele reforço dos cuidados primários de que precisamos", justificou.

Despedir funcionários? "o SNS tem de fazer o que faz o resto do País"

Questionado sobre quantos funcionários contratados a prazo vão ser despedidos até 2014 no sector da Saúde - no total do Estado serão 40 mil -, Paulo Macedo respondeu que na pasta que tutela há "diferentes realidades".

"Temos necessidades que vamos preencher (designadamente de enfermeiros em que vamos abrir concursos), necessidades de médicos (concretamente de medicina geral e familiar) e temos outros em que o SNS tem de fazer o que faz o resto do País, que é ter uma política de rigor", enumerou.

Portanto, concluiu o ministro, "vai ser muito variável de acordo com o que são as necessidades e o que tem de ser a prestação assistencial aos portugueses".

* Há muito que consideramos Paulo Macedo o  melhor ministro deste governo de troca tintas. Já cometeu erros, reconheceu-os, não vira as costas às entidades com quem deve falar e consegue acordos difíceis de alcançar.
Sabemos que não temos nenhuma competência técnica para liderar um ministério mas temos bom senso, sabemos ler e não obtivemos licenciatura com 4 cadeiras compradas e as outras em leasing.
17% a menos no orçamento da saúde tira muita margem de manobra e o que virá do rectificativo será para as dívidas, porque é que a Saúde está satisfeita???

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