Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
17/02/2015
.
.
HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Degradação de condições de trabalho
leva à demissão de 28 chefes
do Amadora-Sintra
Médicos
apontam como exemplo a "saída preocupante" de recursos humanos
qualificados que não foram substituídos e a incapacidade de contratar
profissionais.
A ausência de
estratégia para evitar a "contínua degradação das condições de trabalho"
no Hospital Amadora-Sintra é um dos motivos apontados pelos 28 diretores de serviço para a sua demissão, numa carta enviada à administração e ao Governo.
.
Na carta - conhecida no dia em que o Hospital Fernando Fonseca (HFF) informou que o diretor clínico, Nuno Alves, apresentou a demissão do cargo - os 28 dos 33 diretores de serviço explicam as razões que os levaram a tomar esta decisão.
Os médicos referem que desde há dois anos se assiste a uma "progressiva degradação da capacidade de resposta às adversidades e uma diminuição preocupante da qualidade assistencial".
Para o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, que também recebeu a carta com os motivos da demissão, "há muito tempo que deveria ter havido substituição da administração e da direção clínica" do hospital.
Este hospital tem "graves problemas de gestão" e o Ministério da Saúde sabia disso "há muito tempo", disse José Manuel Silva, em declarações à agência Lusa, lamentando que não se tenha tomado "nenhuma atitude profilática no sentido de substituir a direção clínica e o conselho de administração".
Para o bastonário, esta atitude do ministério "significa que avaliza todas as decisões do conselho de administração".
Para os clínicos, a atual situação do hospital "é fruto de um conjunto de circunstâncias", algumas externas, mas muitas outras devem-se ao facto de a administração e a direção clínica "não terem conseguido defender os interesses da instituição e das populações que esta serve".
Apontam como exemplo a "saída preocupante" de recursos humanos qualificados que não foram substituídos, a incapacidade notória de contratar profissionais, problemas do serviço de urgência e a "ausência de resposta em especialidades fundamentais", como imagiologia/neurorradiologia, anatomia patológica, anestesiologia.
"Muitos destes problemas foram previstos, ideias e medidas sugeridas atempadamente", mas "não tiveram eco na gestão do hospital", lê-se na carta, datada de 11 de fevereiro e assinada pelos 28 diretores de serviço.
Para os médicos, a direção clínica revelou uma "total incapacidade" em assumir o papel de interlocutor entre a administração e o corpo clínico, tendo o diretor clínico tentando implementar uma "série de ideias avulsas, sem qualquer sentido ou estratégia".
Para o bastonário "foi em defesa do hospital, em defesa dos doentes que os diretores de serviço tomaram esta atitude frontal e corajosa de dizer basta", como já o tinham feito, no final do ano passado, os chefes de urgência geral do HFF.
A carta está publicada no site do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), que manifesta "a sua solidariedade para com os responsáveis que não desistem de lutar pela melhoria da prestação de cuidados aos seus doentes e pelas condições de trabalho dos seus colegas".
Segundo fonte oficial do HFF, está previsto para quarta-feira o anúncio da nova direção clínica da unidade hospitalar.
* Esperemos pelo desenvolvimento.
.
Na carta - conhecida no dia em que o Hospital Fernando Fonseca (HFF) informou que o diretor clínico, Nuno Alves, apresentou a demissão do cargo - os 28 dos 33 diretores de serviço explicam as razões que os levaram a tomar esta decisão.
Os médicos referem que desde há dois anos se assiste a uma "progressiva degradação da capacidade de resposta às adversidades e uma diminuição preocupante da qualidade assistencial".
Para o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, que também recebeu a carta com os motivos da demissão, "há muito tempo que deveria ter havido substituição da administração e da direção clínica" do hospital.
Este hospital tem "graves problemas de gestão" e o Ministério da Saúde sabia disso "há muito tempo", disse José Manuel Silva, em declarações à agência Lusa, lamentando que não se tenha tomado "nenhuma atitude profilática no sentido de substituir a direção clínica e o conselho de administração".
Para o bastonário, esta atitude do ministério "significa que avaliza todas as decisões do conselho de administração".
Para os clínicos, a atual situação do hospital "é fruto de um conjunto de circunstâncias", algumas externas, mas muitas outras devem-se ao facto de a administração e a direção clínica "não terem conseguido defender os interesses da instituição e das populações que esta serve".
Apontam como exemplo a "saída preocupante" de recursos humanos qualificados que não foram substituídos, a incapacidade notória de contratar profissionais, problemas do serviço de urgência e a "ausência de resposta em especialidades fundamentais", como imagiologia/neurorradiologia, anatomia patológica, anestesiologia.
"Muitos destes problemas foram previstos, ideias e medidas sugeridas atempadamente", mas "não tiveram eco na gestão do hospital", lê-se na carta, datada de 11 de fevereiro e assinada pelos 28 diretores de serviço.
Para os médicos, a direção clínica revelou uma "total incapacidade" em assumir o papel de interlocutor entre a administração e o corpo clínico, tendo o diretor clínico tentando implementar uma "série de ideias avulsas, sem qualquer sentido ou estratégia".
Para o bastonário "foi em defesa do hospital, em defesa dos doentes que os diretores de serviço tomaram esta atitude frontal e corajosa de dizer basta", como já o tinham feito, no final do ano passado, os chefes de urgência geral do HFF.
A carta está publicada no site do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), que manifesta "a sua solidariedade para com os responsáveis que não desistem de lutar pela melhoria da prestação de cuidados aos seus doentes e pelas condições de trabalho dos seus colegas".
Segundo fonte oficial do HFF, está previsto para quarta-feira o anúncio da nova direção clínica da unidade hospitalar.
* Esperemos pelo desenvolvimento.
.
.
.
HOJE NO
"RECORD"
Menos atletas do que em 2014
no triplo salto
A prova de triplo do Campeonato de Portugal, que
tanta polémica deu devido ao tempo que demorou e às críticas de Nelson
Évora, teve o acesso este ano mais restringido do que na época passada e
contou com “apenas” 17 concorrentes, contra os 26 de 2014. Estes são
dados concretos, que não tiram alguma razão ao atleta, mas amenizam
eventuais culpas federativas.
.
.
Em 2014, o
mínimo de participação foi de 13,45 para todos os atletas. Este ano,
mantiveram-se os 13,45 para os sub-23 mas foi fixada a marca de 14,00
para os seniores... que aliás foram apenas 6 a competir. Registe-se
ainda que dos 17 concorrentes, houve 4 que saltaram da tábua de 11
metros, num total de 12 saltos (3 por atleta). Embora se possa
considerar não haver justificação para que haja atletas a saltarem da
tábua de 11 metros num Campeonato de Portugal, fonte por nós contactada e
que acompanhou a prova de perto considera que o tempo utilizado na
mudança foi mínimo, comparativamente a outras ocasiões e a duração da
prova (que começou com algum atraso devido à competição feminina) se
ficou unicamente a dever ao elevado número de concorrentes, sendo pois
previsível que a federação dificulte um pouco os mínimos na próxima
época.
Seja como for, a situação do triplo
nem foi a mais gravosa neste aspeto. Na véspera, o comprimento teve 26
concorrentes (contra 22 em 2014), dos quais 11 seniores (mínimo: 6,90) e
15 sub-23 e juniores (mínimo: 6,55). Há um ano, o mínimo era de 6,55
para todos.
Mas o pior terá acontecido no
salto em altura, que teve resultados muito modestos (apenas 6 dos 16
concorrentes fizeram melhor que 1,87): para além de ligeira alteração na
localização dos postes, obrigando os atletas a remedirem a corrida de
balanço, a zona em que se realiza é pequena em Pombal, interferindo com
as provas de barreiras e de salto com vara, o que levou a inúmeras
interrupções e atrasos. Mas esta é uma situação difícil de ultrapassar
em pista coberta...
* É triste esta situação.
* É triste esta situação.
.
.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
A revolta contra o lobo
O lobo atacou na última semana na Serra d"Arga. População acredita que há repovoamento e revolta-se. Autarca diz que não podem ser os criadores a alimentar a espécie. GNR relata casos de abates e cerco ao agressor.
.
José Lima, de 87 anos, diz que as suas ovelhas "andam espantadas", desde que, na última segunda-feira, cerca das 16.30 horas, um lobo lhe atacou o rebanho. Foi em Arga de Baixo, aldeia da serra d"Arga, no concelho de Caminha, onde a presença do lobo, que há muito estava esquecida, traz a população revoltada.
"Ele faz-nos o mal, nós não o podemos matar e então por que é que eles os botam para aí? Eu queria que acabassem com essa bicharada brava que só nos dá prejuízo.
Ele no monte não tem comida, vem às aldeias e é onde apanhar", queixa-se o octogenário, a quem o lobo roubou um anho, à porta de casa, no lugar de Varziela. "Saltou o muro, agarrou nela, levantou-a no ar e olhou para mim como quem diz: já vou. Até me arrepio quando me lembro", conta.
* Não há repovoamento de lobos, infelizmente. Houve um crescimento de território agricultado e de pastoreio roubando floresta aos animais nativos, povoamento sem regra origina conflitos.
.
ROSALVO ALMEIDA
.
IN "PÚBLICO"
16/02/15
.
Hepatite C:
para as pessoas lá
em casa perceberem
Quem muito criticou este parecer errou o alvo e que quem muito o elogiou, como algumas autoridades, afinal não o seguiu.
No meio do muito que se tem dito sobre o caso da hepatite C há ainda
outro tanto por dizer que as pessoas lá em casa querem perceber.
A hepatite não é como a apendicite. Esta é uma
infeção bacteriana aguda que mata se não for imediatamente tratada. A
outra é uma infeção vírica que está muitos anos sem sintomas antes de
ser diagnosticada. Nas infeções bacterianas os antibióticos são baratos,
mas, dadas as quantidades que se utilizam, custam também milhões de
euros. Os antivíricos são muito caros e também é preciso que sejam
utilizados com critério.
Os doentes não são todos iguais – alguns
infetados pelo vírus da hepatite C demoram mais do que outros a ver o
fígado claudicar (insuficiência hepática), endurecer (cirrose) e
degenerar (cancro). Os vírus não são todos iguais – alguns têm genomas
diferentes dos outros e, por isso, respondem de modo diferente aos
tratamentos. Os novos tratamentos não atuam sobre a insuficiência
hepática, a cirrose ou o cancro hepático. As pessoas lá em casa precisam
de saber que a cura da infeção vírica não é o mesmo que a cura da
doença hepática e que, por vezes, os tratamentos chegam tarde, sem que
haja culpados desse atraso.
O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (www.cnecv.pt)
propôs, no seu Parecer n.º 64/2012, um modelo de decisão para o
financiamento do custo dos medicamentos. As pessoas lá em casa precisam
de perceber que o referido parecer apontava para a transparência como
bem fundamental. Na verdade, se os recursos financeiros são limitados,
importa que, antes das decisões, as pessoas lá em casa acreditem que há
critérios justos. Ou seja, não é o médico sozinho perante um doente quem
deve decidir se trata com A ou com B. Tem de haver regras definidas com
antecedência, elaboradas por pessoas competentes, sem interesses
comerciais, e que sejam aceites por pessoas de boa-fé.
O modelo do
parecer do CNECV propunha que a fase clínica fosse assumida por
"médicos, investigadores das ciências da vida e da saúde da área e
comissões de farmácia e terapêutica em rede. [Onde] todos os envolvidos
têm que fazer a respetiva declaração de conflito de interesses, de forma
clara e com acesso público." Também, entre outras, havia a recomendação
de que "em todos os protocolos ou normas de orientação clínica (…) o
direito à exceção, devidamente fundamentada, deve estar contemplado (tal
como a penalização da exceção não fundamentada)". Defendia-se a
abordagem chamada “responsabilidade com razoabilidade” (“accountability for reasonableness” – para a multidão de leitores do PÚBLICO viciada em termos ingleses).
As
pessoas lá em casa precisam de saber que quem muito criticou este
parecer errou o alvo e que quem muito o elogiou, como algumas
autoridades, afinal não o seguiu. Os critérios para admissão ao novo
tratamento da hepatite C, que excluiu alguns doentes, foram fixados pelo
Infarmed, mas, viu-se, foi criticado pelos médicos no terreno. As
pessoas lá em casa precisam perceber quem são os autores dos critérios e
quais as suas declarações de interesses e não os encontram no sítio
eletrónico do Infarmed. Assim como era bom saber as declarações de
interesse dos críticos. Se alguns recebem verbas da farmacêutica que
comercializa o antivírus a título de consultoria – o que em si não é
pecado – as pessoas lá em casa precisam de saber.
Os novos
tratamentos e os que ainda hão de aparecer são muitíssimo caros, mas as
pessoas lá em casa precisam de saber que os seus fabricantes podem ser
travados na sua ganância… quando há ganância. Por exemplo, a legislação
europeia prevê a declaração de invalidade da patente de um produto
quando haja motivos de saúde pública e impasse nas negociações.
Infelizmente não se criaram as condições para que o CNECV, apesar de
instado oficialmente em dezembro, se pronunciasse sobre a
sustentabilidade ética do acionar desse mecanismo.
As pessoas lá em casa
precisavam de perceber por que razão isso aconteceu, pois, embora o
mandato deste órgão consultivo independente tenha terminado em julho
passado, enquanto outro não tomar posse, deveria ter ocorrido uma
convocatória extraordinária.
Declaração de interesses: o autor (rosalvo@netcabo.pt)
foi neurologista e está aposentado, sem atividade clínica desde 2005;
não tem qualquer relação com qualquer firma da indústria farmacêutica; é
membro cessante do CNECV e foi correlator, com a professora Ana Sofia
Carvalho, do Parecer n.º 64/2012.
IN "PÚBLICO"
16/02/15
.
.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Apple encomendou cinco a seis milhões
dos seus novos relógios "inteligentes"
Os resultados recordes alcançados com os novos
iPhone 6 dão optimismo à companhia de Tim Cook face ao seu novo
dispositivo. A novidade chega às lojas em Abril.
É uma corrida contra o tempo para
garantir que os Apple Watch chegam às lojas já em Abril. De acordo com o
The Wall Street Journal, a tecnológica de Cupertino terá pedido aos
seus fornecedores asiáticos para fabricarem entre cinco a seis milhões
de unidades do novo dispositivo.
.
Com três modelos, o relógio "inteligente" permitirá receber chamadas e mensagens, reproduzir música, fazer pagamentos e monitorizar o ritmo cardíaco. Metade das encomendas diz respeito ao modelo desportivo, cujo preço deverá fixar-se nos 349 dólares.
No último trimestre, a Apple superou todas as expectativas: vendeu 74,5 milhões de unidades de iPhone, apoiada nos novos modelos iPhone 6 e o iPhone 6 Plus. Nesse período, registou lucros históricos: 18 mil milhões de dólares (cerca de 16 mil milhões de euros).
* Nunca a maçã deu tanto dinheiro.
.
Com três modelos, o relógio "inteligente" permitirá receber chamadas e mensagens, reproduzir música, fazer pagamentos e monitorizar o ritmo cardíaco. Metade das encomendas diz respeito ao modelo desportivo, cujo preço deverá fixar-se nos 349 dólares.
No último trimestre, a Apple superou todas as expectativas: vendeu 74,5 milhões de unidades de iPhone, apoiada nos novos modelos iPhone 6 e o iPhone 6 Plus. Nesse período, registou lucros históricos: 18 mil milhões de dólares (cerca de 16 mil milhões de euros).
* Nunca a maçã deu tanto dinheiro.
.
.
.
HOJE NO
"LUXWOMAN"
Preliminares: 1,2, 3 ação!
Os preliminares são bons e nós gostamos. Mas será que não andamos a perder demasiado tempo com as entradas e menos do que gostaríamos com o prato principal?
Durante o ato sexual, o homem não deve ter pressa.
Tem a obrigação de estimular as diferentes zonas erógenas da mulher,
permitindo-lhe que se excite e se lubrifique, preparando-a para a
penetração. Atingir a ejaculação sem que a parceira tenha atingido o
orgasmo é um pecado capital e, aqui, os preliminares são o seu maior aliado. Estes são os mandamentos sexuais do ‘homem moderno’.
.
Seja por ouvir muitas conversas de mulheres, programas de televisão ou ler sobre o assunto, a rapaziada dedica-se hoje aos jogos sexuais pré-penetração com um entusiasmo só comparável àquele com que assistem a dérbis futebolísticos. Empenhados, dispõem-se a beijar e a lamber cada centímetro do nosso corpo como se estivéssemos num cenário das ‘Mil e Uma Noites’, e esperam que também façamos prodígios de odalisca, mesmo que seja terça-feira à noite e estejamos a pensar que já é hora de ir pôr as máquinas a lavar ou de ver o ‘Downton Abbey’, e que no dia seguinte tenhamos de nos levantar às sete da manhã para um dia-a-dia que de conto das Arábias tem pouco.
É que tudo o que é demais enjoa e, às vezes, o que
apetece é passar diretamente ao que interessa. Um dos desejos que Rita
C., 40 anos, associou a uma das passas da última passagem de ano foi o
de passar a “dar mais rapidinhas”. E explica: “O meu
marido demora imenso tempo a alcançar o orgasmo e parece ter todo o
tempo do mundo de cada vez que temos relações. Por ele, era todos os dias, ou quase, e sempre nesse registo. Já eu, ‘chego lá’ com bastante facilidade e depois perco o entusiasmo. Gosto de o ‘fazer’ com bastante frequência, mas por mim seria sempre relativamente rápido, principalmente quando temos de acordar cedo no dia seguinte e ele quer passar 20 minutos só em preliminares”.
.
Sara M., 28 anos, também dispensa grandes introduções à
ação. “Não gosto de fazer sexo durante horas, chego depressa ao orgasmo
e tenho dificuldade em ter outros durante a mesma relação sexual. Além
disso, gosto de fazer sexo oral, mas não gosto muito de receber, sinto
que tenho mais prazer com a penetração, dentro da vagina, e não tanto
através da estimulação, manual ou oral, do clítoris. Acho que isto não
significa que tenho menos prazer do que as outras mulheres. Nem todos têm os mesmos gostos e preferências, acho”, explica.
Pois é, Sara, viva as diferenças!
O que diz a ciência
Um estudo publicado na revista científica Journal of Sexual Medicine, da responsabilidade da International Society for Sexual Medicine, afirma que, ao contrário do que tem sido defendido pelos mais diversos especialistas, deve ser dada mais atenção à qualidade e à duração da relação sexual em si, em vez de demasiado investimento nos preliminares.
A conclusão é do professor Stuart Brody, catedrático de Psicologia na University of the West of Scotland, após um estudo que conduziu em conjunto com a sua equipa.“Os resultados são inequívocos”, afirmou este especialista. “Os sexólogos dão uma ênfase extrema à importância dos preliminares,
mas precisam de se confrontar com a evidência de que a relação sexual
em si é significativamente mais importante. Claro que no caso dos homens
que não conseguem atrasar a ejaculação o suficiente para que as suas
companheiras alcancem o orgasmo, os preliminares podem ajudar a mulher a chegar mais perto do clímax antes da penetração”, explica.
.
Vânia Beliz, psicóloga clínica, mestre em Sexologia, diz que se por vezes nos queixamos de que os homens são demasiado rápidos para que consigamos chegar ao nosso destino de prazer, o certo é que, muitas outras vezes, queremos é que tudo seja rápido. “Quem é que nos compreende?”, interroga-se.
Será que de cada vez que queremos sexo rápido isso significa que estamos entediadas e com vontade de despachar? Não me parece que seja assim, apesar de a maior parte dos homens se convencerem disso. Também aqui temos alguma culpa, uma vez que à mínima disponibilidade não estão à espera que queiramos logo dar o caso como terminado. Por vezes a nossa indisponibilidade é tão frequente que, depois, as rapidinhas não são motivo para qualquer entusiasmo. Mas, apesar de tudo isto, é claro que o sexo rápido pode ser intenso e gratificante e, apesar de podermos não chegar ao orgasmo, isso não significa que não seja igualmente excitante e bom. Não temos necessariamente de chegar sempre os dois ao orgasmo, se essa não for nossa intenção. Vânia Beliz
A sexóloga refere que existem momentos em que estamos cansadas mas em que não queremos dizer não e que nestas alturas ir direto ao assunto pode mesmo ser uma solução interessante. O sexo fugaz também pode ser excitante como forma de fugir à rotina, no banho, no carro ou numa casa de banho pública. Em resumo, é sabido que para as mulheres que têm dificuldade em atingir o orgasmo, os preliminares são importantes e quase imprescindíveis, mas isso não significa que de cada vez que fazemos sexo os desejemos.
Vânia Beliz deixa umas dicas que como encurtar a viagem:
– Aproveite a luz. Os homens excitam-se muito com o que veem, pelo que a luz certa pode fazer com que percam facilmente o controlo.
.
– Diga-lhe que o vai usar, use um bom lubrificante e massaje todas as zonas do pénis. Não esqueça os testículos e, muito importante, o períneo.
– Se tiver optado por um lubrificante comestível, dedique-se à estimulação oral do companheiro, vai ver que o tempo voa.
– Sabe o que o excita? Sussurre-lhe as palavras certas ao ouvido.
– Gema. Alguns estudos com primatas revelam que os
gritos emitidos pelas fêmeas têm como principal objetivo a ejaculação
dos parceiros. Mas não exagere.
* PRELIMINE-SE E GEEEEEEEMMMMAAAAAAA....
.
.
.
HOJE NO
"PÚBLICO"
"PÚBLICO"
Há 18 milhões de euros em cauções
por receber até Dezembro
por receber até Dezembro
Algumas são inferiores a um euro, outras podem chegar aos 150. No total
há 17,96 milhões de euros em cauções de serviços de água, luz e gás
canalizado que estão por restituir e que podem ser reclamados até ao
final deste ano, segundo dados enviados ao PÚBLICO pela Direcção-geral
do Consumidor (DGC).
.
.
O diploma que alargou o prazo de reclamação de cauções pagas em
contratos de serviços públicos antes de 1999 entrou em vigor em Janeiro.
O diploma também impôs que empresas como a EDP e a Galp ou as
autarquias e juntas de freguesia prestadoras de serviços públicos
publiquem, a partir desta segunda-feira, na Internet, as listas de
consumidores que ainda não reclamaram as cauções. Estas têm também de
ser disponibilizadas nos espaços de atendimento público dos prestadores
dos serviços de luz, água e gás.
O dinheiro das cauções está à guarda da DGC num fundo criado em 2008 - o
Fundo para a Promoção dos Direitos dos Consumidores - que tem
actualmente 19,3 milhões de euros. Destes, cerca de 1,3 milhões dizem
respeito a “juros brutos obtidos, desde a criação do fundo, através de
aplicações financeiras”, que vão sendo reinvestidos, explicou a DGC.
Seja por terem morrido sem terem deixado herdeiros, por terem mudado de
morada ou de país ou “simplesmente por desinteresse em reaver tais
quantias”, muitos consumidores ainda não reclamaram as suas cauções,
explicou a DGC. A dotação inicial do fundo, de 14 milhões, foi
engordando ao longo dos anos pois nem todas as entidades devolveram em
2008 os valores devidos. A maior parte (80%) do montante total que foi
transferido diz respeito a cauções da área da energia, sobretudo
electricidade.
Só a EDP Serviço Universal foi responsável por uma transferência de 11
milhões de euros, disse ao PÚBLICO fonte oficial da empresa. A empresa
diz que já devolveu "todas as cauções dos contratos actuais dos seus
clientes” e garante que as que estão por devolver “dizem respeito a
contratos muito antigos e cessados de clientes que na altura devida não
conseguiu contactar”. Nesta lista estão pelo menos 500 mil contratos (de
luz e gás), com um valor médio a restituir de 27,33 euros. A EDP nota,
ainda assim, que 22% das cauções têm “valor igual ou inferior a um
euro”.
A proibição de cobrança de cauções aos consumidores para garantir o
cumprimento de obrigações decorrentes do fornecimento dos serviços
públicos essenciais e a obrigatoriedade de restituição das mesmas ficou
fixada num decreto-lei de 1999.
Neste diploma reconheceu-se que a
exigência de caução vinha sendo “desvirtuada” pelos prestadores de
serviços e que se apresentava como “uma forma menos clara de
financiamento das empresas”. Apesar de terem sido postos em marcha
planos de devolução das cauções, em 2007 constatou-se que grande parte
do montante se encontrava ainda com as entidades prestadoras.
O processo passou a ser gerido pela DGC e estabeleceu-se um prazo de
cinco anos durante o qual os consumidores poderiam reclamar as cauções,
prazo que foi agora prorrogado. Segundo a DGC, desde 2008 até à data
apenas foram restituídos cerca de 36,9 mil euros (por transferência
bancária ou acerto de contas na própria factura). Destes, 22,9 mil euros
correspondiam a contratos de água, 6,2 mil euros a contratos de
electricidade e 7,7 mil euros a contratos de gás canalizado.
.
.
É nos
contratos de gás e água que a DGC encontra maior complexidade no
processo de restituição. No caso do gás, existe cerca de uma dezena de
prestadores de serviços, mas também alguns intermediários, “o que torna o
sector bastante complexo”. “Muitas das empresas que existiam até 2007
já não existem, tendo a responsabilidade da devolução passado para
outras empresas”, diz a DGC, acrescentando que a “maior parte cobrava
cauções e tem ainda cauções a devolver”.
No caso da Galp, são “menos de cinco mil pessoas” quem têm direito a
recuperar cauções, disse ao PÚBLICO fonte da petrolífera. Os valores
oscilam entre os sete e os 150 euros e, no total, estão em causa 230 mil
euros, revelou. Segundo a DGC, as listas com os consumidores deveriam
ser publicadas na Internet e nas instalações de atendimento ao público,
mas fonte da Galp disse ao PÚBLICO que estas serão publicadas “no site
do mercado regulado (comercializadoras reguladas) e não vão estar nas
lojas”.
* Informação em tempo útil.
.
.
.
HOJE NO
"A BOLA"
Idanha-a-Nova recebe a elite mundial
da Orientação em BTT
Portugal vai receber pela primeira vez o Campeonato
da Europa de Orientação em BTT, em prova agendada para Idanha-a-Nova,
entre 7 e 14 de junho.
.
.
Paralelamente ao Campeonato para as
Elites, que será pontuável para a Taça do Mundo, vão também decorrer os
campeonatos europeus de juniores e de veteranos.
Por esta altura a prova conta já com 338 atletas inscritos, oriundos de 21 países.
Por esta altura a prova conta já com 338 atletas inscritos, oriundos de 21 países.
* A zona de Idanha-a-Nova tem sítios fabulosos para este tipo de provas, é bom que a Beira Interior tenha mais oportunidades. Destaque-se que durante o ano existem diveras actividades culturais e desportivas naquela região. Se puder visite na cidade o museu etnográfico, grande qualidade e variedade de artigos e equipamentos expostos.
.
.
.
HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Cáritas lança campanha de recolha
de agasalhos para crianças sírias
A Cáritas Portuguesa lança na quarta-feira, uma
campanha nacional de recolha de roupa, cobertores e agasalhos para as
crianças refugiadas da Síria, "vítimas de um inverno excecionalmente
rigoroso e duro", anunciou hoje a organização.
A instituição apela aos portugueses, "independentemente da sua
confissão religiosa", para contribuírem para esta campanha, que
decorrerá até 25 de fevereiro e pretende responder responde "a uma
situação humana dramática".
.
Segundo a Cáritas, a campanha pretende "dar expressão ao valor da
solidariedade e da cooperação inter-religiosa perante uma emergência
humanitária como a que atinge a população refugiada síria", refere a
Cáritas em comunicado.
Visa ainda "mobilizar todos os esforços" com um "objetivo único,
comum e partilhado": recolher vestuário, cobertores, mantas e agasalhos
para as crianças sírias dos campos de refugiados, que estão a sofrer com
o frio intenso que já matou várias criança, refere a instituição em
comunicado.
"Como a UNICEF chamava a atenção recentemente esta é a maior emergência dos últimos tempos para as crianças", salienta.
A Cáritas lembra que há quase dois milhões de crianças sírias
refugiadas em países vizinhos, a maior parte no Líbano, Jordânia,
Iraque, Turquia e Egito, e que "a violência e as deslocações forçadas
terão transtornado profundamente a vida de mais de sete milhões de
crianças na região".
Um estudo da UNICEF realizado em outubro e novembro do ano passado
mostrou que cerca de duas mil crianças sírias "estão em risco de morte e
necessitam de tratamento imediato para sobreviver".
O relatório apontava que as regiões mais afetadas se situam no norte e
leste do Líbano, onde os casos de "desnutrição severa" duplicaram nos
últimos dois anos, e alertava que a chegada de mais refugiados e o
aumento dos preços da comida poderia conduzir a uma "deterioração
rápida".
A campanha é lançada em Lisboa numa cerimónia que conta com a
presença do presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, do
ex-presidente da República, Jorge Sampaio, e com uma plataforma de
parceiros, designadamente a Comunidade Islâmica de Lisboa, a Comunidade
Ismaili, a Cruz Vermelha, a Cruz de Malta, a Câmara Municipal de Lisboa,
entre outras entidades.
* A Cáritas Portuguesa continua a desempenhar um papel de vanguarda na luta contra a pobreza, temos de ser solidários com esta organização.
.
.
.
HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
La Caixa:
Foi equipa de Ulrich "que conseguiu
proteger BPI da instabilidade"
Os espanhóis do CaixaBank (grupo La Caixa) preveem manter o apoio à
gestão de Fernando Ulrich no BPI, após o desfecho da OPA hoje anunciada
e caso ela seja bem sucedida.
Segundo um comunicado emitido
pelo grupo catalão, foi esta equipa "que conseguiu proteger o BPI da
instabilidade que afetou o sistema financeiro nos últimos anos".
Os espanhóis do CaixaBank lançaram uma OPA sobre o BPI, propondo 1,329 euros por ação. Leia os detalhes da operação aqui.
.
A
mesma nota, divulgada no site da instituição espanhola, adianta que "o
CaixaBank confia que a atual equipa de gestão saberá aproveitar a
recuperação económica de Portugal".
Neste sentido, acrescenta a
instituição, serão analisadas potenciais áreas de colaboração entre os
dois bancos com o objetivo de desenvolver sinergias, reduzir custos e
potenciar fontes de receitas, isto mantendo-se a atual parceria que o
BPI tem com a Allianz para o negócio da bancassurance. A Allianz tem
8,4% do capital do banco português e mantém esta parceria nos seguros
com o BPI há vários anos.
"Prevê-se que estas novas iniciativas
permitirão ao BPI obter sinergias que beneficiarão todos os acionistas
do BPI, além de reduzir o rácio de eficiência recorrente do BPI em
Portugal, dos 85%, no final de 2014, para cerca de 50% em 2017", adianta
o mesmo comunicado do CaixaBank.
O banco espanhol espera também
que esta OPA tenha um impacto positivo no lucro recorrente por ação do
CaixaBank, desde o momento inicial da oferta. "O seu impacto na base de
capital do CaixaBank esperamos que seja, em termos preliminares, entre
80 e 140 pontos base, assumindo-se uma percentagem de aceitação da
oferta entre 5,9% e 55,9%, respetivamente", acrescenta ainda o referido
comunicado.
O objetivo do CaixaBank é, porém, o de manter um rácio
de capital fully loaded CET1 superior a 11% após esta operação por
forma a manter-se, sublinha a instituição, entre os bancos europeus com
maior solvência.
No comunicado de hoje, o CaixaBank garante que o seu plano passa por manter o BPI cotado na Bolsa de Lisboa.
O
Deutsche Bank e a sociedade de advogados Uría Menéndez são,
respetivamente, os assessores financeiros e legais de CaixaBank nesta
OPA.
La Caixa destaca 20 anos de ligação ao BPI
O
investimento do grupo espanhol La Caixa no BPI arrancou em 1995, com
uma visão de longo prazo, no sentido de apoiar o BPI a ser um banco de
referência, destaca ainda a instituição no comunicado emitido hoje. O
CaixaBank frisa, no entanto, que é sua intenção colocar um ponto final
da assimetria que existe atualmente entre a sua participação financeira
no BPI, ligeiramente acima dos 44%, e a sua presença no conselho de
administração do banco português.
Em 2012, o La Caixa ultrapassou o
limite do um terço do capital do BPI, obtendo, na altura, dispensa de
lançamento de OPA obrigatória devido à blindagem de estatutos existente
no banco liderado por Ulrich, que limita o exercício do direito de voto a
20%. Os espanhóis ficaram sujeitos a algumas limitações, nomeadamente a
de não nomear mais administradores além dos quatro que já tinha nesse
momento.
* Ai OPA, OPA!
.