HOJE NO
"RECORD"
Menos atletas do que em 2014
no triplo salto
A prova de triplo do Campeonato de Portugal, que
tanta polémica deu devido ao tempo que demorou e às críticas de Nelson
Évora, teve o acesso este ano mais restringido do que na época passada e
contou com “apenas” 17 concorrentes, contra os 26 de 2014. Estes são
dados concretos, que não tiram alguma razão ao atleta, mas amenizam
eventuais culpas federativas.
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Em 2014, o
mínimo de participação foi de 13,45 para todos os atletas. Este ano,
mantiveram-se os 13,45 para os sub-23 mas foi fixada a marca de 14,00
para os seniores... que aliás foram apenas 6 a competir. Registe-se
ainda que dos 17 concorrentes, houve 4 que saltaram da tábua de 11
metros, num total de 12 saltos (3 por atleta). Embora se possa
considerar não haver justificação para que haja atletas a saltarem da
tábua de 11 metros num Campeonato de Portugal, fonte por nós contactada e
que acompanhou a prova de perto considera que o tempo utilizado na
mudança foi mínimo, comparativamente a outras ocasiões e a duração da
prova (que começou com algum atraso devido à competição feminina) se
ficou unicamente a dever ao elevado número de concorrentes, sendo pois
previsível que a federação dificulte um pouco os mínimos na próxima
época.
Seja como for, a situação do triplo
nem foi a mais gravosa neste aspeto. Na véspera, o comprimento teve 26
concorrentes (contra 22 em 2014), dos quais 11 seniores (mínimo: 6,90) e
15 sub-23 e juniores (mínimo: 6,55). Há um ano, o mínimo era de 6,55
para todos.
Mas o pior terá acontecido no
salto em altura, que teve resultados muito modestos (apenas 6 dos 16
concorrentes fizeram melhor que 1,87): para além de ligeira alteração na
localização dos postes, obrigando os atletas a remedirem a corrida de
balanço, a zona em que se realiza é pequena em Pombal, interferindo com
as provas de barreiras e de salto com vara, o que levou a inúmeras
interrupções e atrasos. Mas esta é uma situação difícil de ultrapassar
em pista coberta...
* É triste esta situação.
* É triste esta situação.
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