17/02/2015

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HOJE NO 
"RECORD"

Menos atletas do que em 2014
 no triplo salto

A prova de triplo do Campeonato de Portugal, que tanta polémica deu devido ao tempo que demorou e às críticas de Nelson Évora, teve o acesso este ano mais restringido do que na época passada e contou com “apenas” 17 concorrentes, contra os 26 de 2014. Estes são dados concretos, que não tiram alguma razão ao atleta, mas amenizam eventuais culpas federativas.
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Em 2014, o mínimo de participação foi de 13,45 para todos os atletas. Este ano, mantiveram-se os 13,45 para os sub-23 mas foi fixada a marca de 14,00 para os seniores... que aliás foram apenas 6 a competir. Registe-se ainda que dos 17 concorrentes, houve 4 que saltaram da tábua de 11 metros, num total de 12 saltos (3 por atleta). Embora se possa considerar não haver justificação para que haja atletas a saltarem da tábua de 11 metros num Campeonato de Portugal, fonte por nós contactada e que acompanhou a prova de perto considera que o tempo utilizado na mudança foi mínimo, comparativamente a outras ocasiões e a duração da prova (que começou com algum atraso devido à competição feminina) se ficou unicamente a dever ao elevado número de concorrentes, sendo pois previsível que a federação dificulte um pouco os mínimos na próxima época.

Seja como for, a situação do triplo nem foi a mais gravosa neste aspeto. Na véspera, o comprimento teve 26 concorrentes (contra 22 em 2014), dos quais 11 seniores (mínimo: 6,90) e 15 sub-23 e juniores (mínimo: 6,55). Há um ano, o mínimo era de 6,55 para todos.

Mas o pior terá acontecido no salto em altura, que teve resultados muito modestos (apenas 6 dos 16 concorrentes fizeram melhor que 1,87): para além de ligeira alteração na localização dos postes, obrigando os atletas a remedirem a corrida de balanço, a zona em que se realiza é pequena em Pombal, interferindo com as provas de barreiras e de salto com vara, o que levou a inúmeras interrupções e atrasos. Mas esta é uma situação difícil de ultrapassar em pista coberta...

* É triste esta situação.


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