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DEZ RAZÕES PARA


LEVANTAR PESOS COM... 




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GRANDES LIVROS/6
AUTORES PORTUGUESES


1-SERMÃO DE 


SANTO ANTÓNIO


AOS PEIXES



PADRE ANTÓNIO VIEIRA




* Uma extraordinária produção da RTP/2




* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.



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HOJE NO
 "AÇORIANO ORIENTAL"

Crédito malparado nas famílias
 volta a crescer

O crédito malparado das famílias voltou a subir em março para 5.399 milhões de euros e o das empresas baixou para os 12.906 milhões de euros, divulgou o Banco de Portugal (BdP).
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Segundo o banco central, o crédito malparado das famílias e das empresas atingiu os 18.305 milhões de euros, o que representava 8,79% do total de 208.088 milhões de euros concedidos pela banca a particulares e a sociedades não financeiras.

No que diz respeito às famílias, dos 122.541 milhões de euros emprestados, 5.399 milhões eram considerados créditos vencidos (representando 4,4% do total).

Este é um novo máximo do crédito malparado nas famílias em percentagem do total, depois de em fevereiro ter atingido os 5.377 milhões de euros, o que representava 4,37% do total de 122.864 milhões de euros concedidos pela banca a particulares.

O crédito de cobrança duvidosa na habitação, em percentagem do total do crédito concedido para este fim, também subiu de 2,48% em fevereiro para 2,5% em março, atingindo os 2.526 milhões de euros.

Os dados do BdP mostram que o malparado também subiu no crédito ao consumo, de 10,83% em fevereiro para 10,9% em janeiro, representando 1.294 milhões de euros do total de 11.939 milhões concedidos.

Já quanto ao crédito a particulares para outros fins, os números do regulador dão conta de uma ligeira descida do crédito de cobrança duvidosa, de 15,94% em fevereiro para 15,93% em março, totalizando 1.572 milhões de euros dos 9.863 milhões concedidos.

No caso das empresas, o crédito malparado também diminuiu ligeiramente, descendo para 15,09% em março (12.906 milhões de euros) quando em fevereiro representava 15,12% (12.969 milhões de euros) do total dos empréstimos concedidos a empresas.

Desde fevereiro do ano passado que o crédito malparado para as empresas ultrapassou os 10% do total concedido e durante um ano alcançou novos máximos, ultrapassando em outubro os 14% do total de créditos concedidos.

No caso das empresas de construção, o crédito malparado ultrapassou em março os 30,4% dos empréstimos concedidos pela banca a estas empresas, atingindo os 4.497 milhões de euros (do total de 14.787 milhões).

* Crédito bancário, um assalto absolutamente legal com o aval do governo.


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 6- BOMBA NUCLEAR


ÚLTIMO EPISÓDIO



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HOJE NO
 "DIÁRIO ECONÓMICO"

Acordo ortográfico passa 
a ser obrigatório em Portugal 

As novas regras do acordo ortográfico começam a ser obrigatórias a partir de amanhã.

Na quarta-feira cumprem-se os seis anos do período de transição para a aplicação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, tendo em conta a data de 13 de Maio de 2009, que marca a entrada em vigor em Portugal.

A nova grafia é usada desde 1 de Janeiro de 2012 nos documentos do Estado, em todos os serviços, organismos e entidades na tutela do Governo, bem como no Diário da República, embora ainda surjam, com alguma frequência, palavras escritas com a antiga ortografia.


Quando aprovou esta medida, em 2008, o Conselho de Ministros adoptou também o Vocabulário Ortográfico do Português e o conversor Lince como ferramentas de suporte à nova grafia, disponibilizados em www.portaldalinguaportuguesa.org. e sujeitos a "alterações pontuais até 2015".

O Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa (VOC) é a plataforma que alberga os instrumentos que determinam legalmente a ortografia da língua portuguesa, tendo sido reconhecido oficialmente pelos estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

A assinatura do acordo baseou-se em objectivos de reforço do papel da língua portuguesa como idioma de comunicação internacional e de uma maior uniformização ortográfica entre os países da CPLP.
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ESTE BANDIDO 
CUMPRE O ACORDO???
A nova grafia chegou às escolas portuguesas faseadamente, começando no ano lectivo 2011-2012 e completando-se no presente ano lectivo, com a obrigatoriedade de aplicação em todas as provas e exames.

Vários autores manifestaram-se contra o acordo, continuando a escrever até hoje pela grafia anterior, o mesmo acontecendo em jornais e outras publicações, o que levou associações de professores a defender mais alguma tolerância com os alunos por o AO ainda não estar consolidado na sociedade portuguesa.

Face a iniciativas destinadas a suspender a aplicação do acordo, nomeadamente nos exames escolares, o Ministério da Educação fez saber recentemente que não é sua intenção aceitar essa pretensão.

"Importa equacionar os constrangimentos que uma eventual suspensão do AO provocaria, pois desde 1 de Setembro de 2011 que o mesmo está implementado e em uso em todos os organismos da Administração Pública e nas escolas", justificou.

O acordo foi assinado em Lisboa em 1990, resultando o texto da discussão então realizada em Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
A resolução da Assembleia da República n.º 35/2008 aprovou o acordo do Segundo Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, adoptado na V Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CPLP, realizada em São Tomé em 26 e 27 de Julho de 2004.

"O depósito do respectivo instrumento de ratificação foi efectuado em 13 de Maio de 2009, tendo o referido acordo entrado em vigor para Portugal nesta data", de acordo com aviso do Ministério dos Negócios Estrangeiros publicado em Diário da República.

O Acordo Ortográfico foi ratificado pela maioria dos países lusófonos, à excepção de Angola e Moçambique. Em Angola ainda não foi ratificado por qualquer órgão político, enquanto em Moçambique já foi aprovado em Conselho de Ministros, faltando ainda a ratificação pelo parlamento.
No Brasil, país que, tal como Portugal, estabeleceu uma moratória para a aplicação plena, o Acordo Ortográfico entra em prática em Janeiro de 2016.

Existem sanções para o não cumprimento?
A existência de uma forma oficial de escrever o português significa, muito simplesmente, que é obrigatório usá-la em certos domínios.

As normas de um acordo ortográfico aplicam-se ao sistema educativo (incluindo os manuais escolares), ao Governo e a todos os serviços, organismos e entidades na sua dependência (ou seja, sob a sua direcção, superintendência ou tutela), bem como aos diplomas legislativos publicados no Diário da República. Note-se que os acordos ortográficos incidem apenas sobre a ortografia, não sobre a pronúncia.

A capacidade de escrever de acordo com a ortografia oficial é uma ferramenta essencial em certas profissões, bem como no sistema educativo. Poderâo ser previstas sanções na regulamentação de profissões em que o uso da ortografia oficial seja obrigatório e os alunos que não escrevam dessa forma cometerão erros ortográficos pelos quais poderão ser penalizados na avaliação.

Fora destes casos, não existem consequências jurídicas directas por não escrever de acordo com a norma legal. 

* O Acordo Ortográfico pode ser um documento legal, não temos dúvida, mas foi gisado numa comunidade sem ética que "assimilou" para a CPLP um dos maiores assassinos africanos, Teodoro Obiang.

** O regime autoritário no poder na Guiné Equatorial tem um dos piores registos de direitos humanos no mundo, e consegue se manter como o "pior do pior" no ranking da pesquisa anual da Freedom House de direitos políticos e civis. Repórteres classificam o presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo um dos "predadores" da liberdade de imprensa. O tráfico de pessoas é um problema significativo, de acordo com o "US Trafficking in Persons Report", de 2012, que afirma que "a Guiné Equatorial é uma fonte e destino para mulheres e crianças vítimas de trabalho forçado e tráfico de sexo."

IN "WIKIPÉDIA"

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II-CIDADES 
OCULTAS

1-SUBTERRÂNEOS

  DA CAPADÓCIA





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HOJE NO
 "CORREIO DA MANHÃ"

Cancro da pele aumenta em Portugal

Milhares de novos casos são diagnosticados todos os anos.

Doze mil novos casos de cancro da pele são diagnosticados todos os anos em Portugal. Desses, um milhar de casos são melanomas, a forma mais grave da doença. Especialistas apresentaram esta terça-feira o novo Plano Nacional de Combate ao Cancro da Pele, aprovado pela Assembleia República. 

No dia 20 deste mês assinala-se o Dia do Euromelanoma. No plano constam oito medidas, que incluem o reforço de campanhas de informação e sensibilização da doença junto da população. O plano prevê ainda a criação de uma base de dados para registo nacional de todos os doentes com melanoma e o estabelecimento da obrigatoriedade de notificação, ao Ministério da Saúde e Registos Oncológicos Regionais.

"Todos os casos de cancro da pele detetados pelos laboratórios de anatomia-patológica são notificados para um sistema de vigilância e esperamos que este sistema de notificação obrigatória esteja a funcionar em 2016", afirmou Francisco George, diretor-geral da Saúde. Especialistas alertaram ainda a importância da prevenção da doença, que inclui alguns cuidados a ter na exposição ao sol.

"O cancro da pele tem vindo a aumentar no nosso país. É necessário investir na prevenção e as pessoas devem ter cuidados na exposição ao sol, não estar exposto entre as 11h00 e as 15h00, usar chapéu, protector solar, mesmo depois do banho no mar, e lembrar que o sol é igual na praia, piscina e campo", afirmou o dermatologista Osvaldo Correia, secretário-geral da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo.

O especialista alerta para a importância da vigilância de um sinal novo ou que alterou a forma. "A pessoa pode tirar uma fotografia com o telemóvel e ir vendo se altera a sua forma", recomendou o médico. No dia 20 deste mês realizam-se rastreios em 36 serviços hospitalares em todo o país, que obriga a inscrição prévia. 

* Previna-se, a saúde está primeiro!

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VASCO PULIDO VALENTE

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Um diletante

A política sempre foi um subgénero do teatro e de literatura. O orador típico, como por exemplo Churchill, escrevia primeiro os seus discursos, que depois decorava e só a seguir “dizia” na Câmara dos Comuns. Mesmo quando se tratava de um “à parte”, a ocasião e as palavras não eram deixadas à inspiração do momento; eram ensaiadas, pensadas, muitas vezes combinadas.

No século XIX e no princípio do século XX, o orador também precisava de qualidades físicas particulares; devia ter “presença” (ser alto ajudava), uma voz versátil e uma dicção impecável; e os gestos deviam acentuar a “mensagem” sem exagero, nem preciosismo, mas com elegância e variedade. Um pouco de erudição ajudava, desde que viesse a propósito e não servisse apenas de ornamento gratuito.

Não admira que, a partir de 1850 (com a excepção de Herculano), um escritor se tornasse conhecido e estimado, menos pelos seus livros do que pela sua oratória. Para os contemporâneos, Garrett valia muito mais pelo “discurso do porto de Pireu” do que pela poesia e pelos romances. No Verão, oradores célebres corriam as “praias de banho” para exibir à noite no casino da terra as suas proezas. Muitos velhos diziam que a grande experiência estética da sua vida fora ouvir José Estêvão no parlamento, mas que ler o que tinham ouvido os não comovia. Os sucessores — Mendes Leal e Rebelo da Silva nunca chegaram aos píncaros do mestre, apesar de um esforço regular e de um treino intenso. E, durante a República, ninguém se chegou a distinguir, nem o berrador de comício e “ídolo do povo”, António José de Almeida.

Hoje a política é um espectáculo permanente. Com a omnipresença da televisão, cada frase, cada movimento precisa de ser pesado e calculado com antecedência e minúcia. Um elogio entusiástico à pessoa errada, uma em S. Bento, revelações despropositadas numa pretensa biografia podem arruinar e frequentemente arruínam a propaganda de meses. Como sucede então que o primeiro-ministro Passos Coelho, com a sua já célebre teimosia, persista em não se preparar para essa parte essencial do seu trabalho? Assessores não lhe faltam, nem lhe faltam meios. Porquê a reincidência num amadorismo destrutivo e patético? Na declaração improvisada, repetitiva e vácua? No comentário néscio? Numa biografia (Santo Deus!) que envergonha as pedras? Não leu, ninguém lha mostrou? Não faria mal a Passos Coelho levar a sua profissão a sério.

IN "PÚBLICO"
10/05/15


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HOJE NO
 "OBSERVADOR"

Quando a política falha, aparece 
a Nossa Senhora de Fátima

O exame da troika, uma mancha negra de crude e até a chuva. Em alturas de aflição, as preces viram-se para Nossa Senhora de Fátima. Mesmo as dos políticos.

A fé e a Nossa Senhora de Fátima entram de vez em quando pela política adentro. Às vezes com estrondo ou surpresa mas num Estado católico como o nosso vários são os políticos que não o escondem.

Em vésperas de mais um 13 de maio, com milhares de peregrinos em Fátima, o Observador foi recuperar alguns desses momentos de fé de políticos.
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O Presidente da República, Cavaco Silva, protagonizou um dos momentos mais insólitos da política ao associar a aprovação de Portugal no sétimo exame da troika com um milagre da Nossa Senhora de Fátima. Estávamos em maio de 2013 e o Governo vivia um momento (dos muitos) dramático por causa dos cortes que a troika queria impor. As negociações arrastaram-se até ao último momento e quando Cavaco aparece em público depois do acordo estar fechado não esconde a satisfação. “Penso que foi uma inspiração da Nossa Senhora de Fátima. É o que a minha mulher diz”, afirmou. “Foi tomada uma decisão muito importante para o nosso futuro: colocámos atrás das costas a sétima avaliação”, realçava o Presidente.

A declaração do Presidente inspirou vários artigos de opinião e suscitou mesmo a crítica partidária, carregada de ironia. Foi o caso do ex-ministro socialista Augusto Santos Silva: “Compreendo bem a afirmação do Presidente da República sobre Nossa Senhora de Fátima. Quando ouvi pensei que era um absurdo completo e que teria de fazer aqui exegese. Só pode ser um milagre a troika aceitar levar a sério este menu de medidas”.

Mas não se pense que o caso de Cavaco é único. Em fevereiro 2003, o petroleiro Prestige derramava uma mancha de crude no Atlântico que ameaçava as águas portuguesas. Dia após dia, a mancha crescia e as autoridades portuguesas não sabiam o que fazer. No final de contas, as marés fizeram com que a mancha se deslocasse para o norte de Portugal e o problema caiu nas mãos da Galiza. Em entrevista à Visão, Paulo Portas, à data ministro da Defesa, viu a intervenção da providência divina: “Eu acho que Portugal, na crise do Prestige, foi ajudado por decisões firmes (que não permitiram a aproximação da fonte do problema…) e foi muito ajudado por aquilo que eu, que sou crente, acho que foi uma intervenção de Nossa Senhora“.

É uma espécie de último recurso. Quando a ação humana parece já não ter eficácia ou quando se perdeu a esperança. Há três anos, o problema era a seca que ameaçava a produção agrícola. A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, visitou algumas explorações e mostrou a preocupação com os baixos níveis de precipitação naquela altura do ano, fevereiro. “Devo dizer que sou uma pessoa de fé, esperarei sempre que chova e esperarei sempre que a chuva nos minimize alguns destes danos. Como é evidente, quanto mais depressa vier, mais minimiza, quanto mais tarde, menos minimiza. Se não vier de todo, não perderei a minha fé mas teremos obviamente de atuar em conformidade”, explicou a ministra.

Na história da política portuguesa, já está inscrita a célebre frase de Marcelo Rebelo de Sousa de que não seria candidato nem que “Jesus Cristo descesse à terra”. A frase dita ao Público acabou por não ser cumprida. Marcelo candidatou-se efetivamente à liderança do partido e ganhou em 1996.

Na realidade, todos os políticos que invocaram Nossa Senhora de Fátima ou Jesus Cristo são católicos e não o escondem. Para além de desabafos, há ainda os casos em que a crença católica influencia publicamente as opções políticas. 

Foi o de António Guterres, católico praticante, que assumiu ter sido essa condição que o fez opor-se à despenalização do aborto no referendo de 1998. O PS dividiu-se, acabou por não se envolver por inteiro na campanha do ‘sim’ e o ‘não’ vingou.

Na véspera da discussão da lei do aborto na Assembleia da República, Guterres declarou a título pessoal à Rádio Renascença: “A questão do aborto é uma questão eminentemente moral que cada um deve julgar segundo as suas convicções. De acordo com as minhas, não tenho nenhuma dúvida em dizer que adepto da despenalização do aborto tal como está previsto nos dois projetos de lei (o do PCP e o da JS). Esta é uma opinião de acordo com as minhas convicções, com a minha vida moral e com os meus valores. Penso que a vida é um valor extremamente importante que devemos preservar”.

* A classe política parece um enorme cinzeiro, há muita beata.

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33-BEBERICANDO


COCKTAIL VERCOTTI



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IV-A ERA DAS 

UTOPIAS


2. UTOPIA 

SOCIALISTA


2.2-O TERCEIRO  

MUNDO EM CENA


ÚLTIMO EPISÓDIO

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HOJE NO
 "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Morte de peregrinos nas estradas 
deixa autoridades embaraçadas

Reitor do Santuário de Fátima admite que a questão da segurança não é fácil de resolver, apesar de ser preocupante. 
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O reitor do Santuário de Fátima disse hoje que a morte de peregrinos nas estradas causa embaraço às autoridades por não ter sido alcançada uma solução, mas garantiu que a segurança dos fiéis tem sido sempre preocupação da instituição.

"Eu reconheço que as autoridades, nomeadamente a GNR, nos últimos anos, tem estado particularmente sensível a esta questão e tem procurado montar um dispositivo que acompanhe os peregrinos e que naquilo que é possível lhes dê uma maior segurança nos percursos que escolhem, mas continuamos a perceber situações dramáticas como as que aconteceram este ano de morte de peregrinos, de atropelamentos que a todos nos deixam extremamente embaraçados por não se ter conseguido até agora encontrar uma solução mais efetiva", afirmou o padre Carlos Cabecinhas.

Na conferência de imprensa que antecedeu o início da peregrinação internacional ao templo mariano, o sacerdote declarou que "tem sido sempre uma preocupação do santuário" a segurança dos peregrinos que se dirigem a pé para Fátima, mas sustentou que "não é uma situação fácil de resolver".
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"O peregrino de Fátima procura sempre o caminho mais curto, o caminho mais breve que o conduza do seu ponto de partida até Fátima", declarou, considerando que mesmo quando as autoridades locais pensam em percursos alternativos que ofereçam mais comodidade e mais segurança, "se significarem mais quilómetros, há uma dificuldade enorme em que os peregrinos que se dirigem a pé a Fátima os aceitem".

Um acidente, ocorrido às 04:00 do dia 02, no itinerário complementar 2, em Cernache, Coimbra, provocou a morte de cinco peregrinos, dois dos quais escuteiros, após um automóvel se ter despistado à saída de uma curva e invadido a faixa contrária onde seguiam, a pé, cerca de 80 pessoas provenientes de Mortágua, no distrito de Viseu, com destino a Fátima.
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Em abril, o santuário anunciou que foi dado a conhecer o estudo do traçado entre Porto e Fátima numa reunião onde estiveram diversas entidades, nomeadamente as que, no terreno, acompanham os peregrinos na sua caminhada.

"A proposta de traçado oficial (...) foi pensada entre Gaia e Fátima, por ser o troço que congrega o maior número de peregrinos", esclareceu na ocasião a instituição, assinalando que o objetivo é "melhorar as condições de peregrinação a pé até ao Santuário de Fátima, em termos de segurança, conforto e apoio".
O responsável sustentou que "este esforço que se está a fazer tem sido feito também a outros níveis e noutros percursos geográficos no sentido de se conseguirem alternativas seguras para os peregrinos".
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Questionado sobre se os obstáculos para a execução das alternativas para nos peregrinos a pé são financeiros, o reitor garantiu que não é essa dificuldade que tem atrasado o processo, sublinhando que estes trabalhos já decorrem "muito antes" do acidente que vitimou os peregrinos de Mortágua.

"Não gostaria que ficasse a ideia de que foram estas cinco mortes que provocaram esta preocupação", observou, notando que esta "tragédia se tem multiplicado nos últimos anos".

Confrontado sobre a eventualidade de o santuário financiar a execução de percursos alternativos para os peregrinos a pé, Carlos Cabecinhas declarou que "não é vocação do santuário financiar os municípios portugueses" e não é para os financiar o que os peregrinos "deixam as suas ofertas neste lugar".

Também na conferência de imprensa, o bispo de Leiria-Fátima, António Marto, apelou "às autoridades para que apressem a realização destes projetos", porque "de todo o lado" surgem solicitações nesse sentido.

* Os não peregrinos, os não religiosos que morrem nas estradas portuguesas preocupam-nos tanto como a morte dos peregrinos em caminhada de fé. Existe um problema grave de deseducação cívica, também por parte de peregrinos, que leva a esta guerra civil entre tugas no mortífero alcatrão. 
Só se houvesse um militar da GNR junto de cada pirata do asfalto é que esta mortandade diminuia.

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Mercedes Sosa

Sólo le pido a Dios



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HOJE NO
 "RECORD"

Vice-campeã olímpica da Maratona 
vem à Corrida da Mulher

A queniana Priscah Jeptoo, vice-campeã olímpica da maratona em Londres em 2012, foi esta terça-feira anunciada como a grande figura da 10.ª edição da Corrida da Mulher, que está marcada para o dia 24 de maio, em Lisboa.

Além de Prisca Jeptoo, que foi terceira na última meia-maratona de Lisboa, a prova conta com a participação das portuguesas Dulce Félix, Vanessa Fernandes, Anália Rosa e Leonor Carneiro, bem como de mais cinco atletas quenianas.
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Sharon Cherop (medalha de bronze na maratona nos Mundiais de 2011), Sylvia Kibet (vice-campeã mundial de 5.000 metros em 2011), Paskalia Kipkoech (vencedora da meia-maratona de Berlim em 2010), Visiline Jepkecho (vencedora da meia-maratona de Lisboa em 2014) e Filomena Cheyech (vencedora da maratona de Paris em 2014) fazem parte da lista de possíveis vencedoras da Corrida da Mulher.

A prova, organizada pelo Maratona Clube de Portugal e que tem início em Santos e meta na Torre de Belém, num percurso de cinco quilómetros, já tem mais de 10.000 mulheres inscritas numa corrida de cariz solidário, cujo objetivo é a angariação de fundos para combater o cancro da mama.

Para o presidente do Maratona Clube de Portugal, Carlos Móia, esta é uma prova "fundamental para o alerta e a continuação do combate a uma doença que ainda mata muitas mulheres em Portugal".

"Esta corrida é para as mulheres. Esta prova que cumpre agora dez anos é fundamental para o alerta e continuação do combate a uma doença, que ainda mata muitas mulheres em Portugal, porque têm medo, não de fazer o rastreio, mas sim do resultado do mesmo", afirmou.

Carlos Móia revelou que a prova já angariou ao longo das dez edições mais de 630 mil euros, que "representam algumas máquinas", que já permitiram a "270 mil mulheres efetuar o rastreio".

João Cruz, da Liga Portuguesa Contra o Cancro, que apelou "a um rastreio de seis em meses para que as mulheres possam ser vigiadas", uma vez que "grande parte dos cancros da mama rastreados a tempo são curados".

Rosa Mota, madrinha do evento, traçou como sonho e objetivo a "diminuição de mortes devido a cancro da mama".

A Corrida da Mulher, que conta já com 10.000 inscrições (podendo chegar a 15.000), terá partida de Santos, às 10:30, e chegada junto à Torre de Belém, com um prémio individual de 500 euros para a vencedora.

Serão também distinguidos os vencedores de vários segmentos: Prémio Empresas (duas atletas), Prémio Mãe e filha (duas), Prémio Amigas (três) e Prémio Avó e neta (duas).

* VIVAM AS MULHERES!

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 Formula Offroad Extreme Hill Climb


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HOJE NO
 "JORNAL DE NOTÍCIAS"


Absolvido jovem acusado de abusar
. sexualmente de dois menores

O tribunal de Chaves absolveu, esta terça-feira, o jovem de 17 anos acusado de abusar sexualmente de dois menores numa instituição e extinguiu a medida de coação de prisão preventiva a que estava sujeito o arguido, determinando a imediata libertação.

O jovem, que foi acusado pelo Ministério Público de ter abusado sexualmente de dois menores numa instituição de acolhimento em Chaves, no distrito de Vila Real, começou a ser julgado no dia 24 de abril, à porta fechada.
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Tinha sido detido em junho de 2014 e, desde então, que estava a cumprir prisão preventiva numa escola prisão de Leiria. Ao final da manhã, Leandro Monteiro saiu do Tribunal de Chaves abraçado à mãe e visivelmente feliz.

Questionado pelos jornalistas se pretende avançar com um pedido de indemnização ao Estado por ter ficado quase um ano em prisão preventiva, o jovem apenas disse que não querer nada, apenas "curtir a liberdade".

O jovem chegou a tribunal acusado pelo Ministério Público (MP) do abuso sexualmente de dois menores, um deles na forma agravada, numa instituição de acolhimento em Chaves, no distrito de Vila Real.
O tribunal não deu como provados os crimes pelos quais Leandro era acusado, apesar de admitir haver indícios de que possam ter ocorrido factos de natureza sexual, que envolveram o jovem e os menores.
Durante o julgamento o arguido negou os crimes e disse ainda ter sido ameaçado e agredido pelos inspetores da Polícia Judiciária (PJ) para confessar.

O advogado Ricardo Sá Fernandes aceitou defender o menor a pedido da mãe, de forma gratuita e, no final do julgamento, mostrou-se "muito satisfeito" com a absolvição e a libertação do seu cliente.
"Este rapaz está preso há quase um ano em termos verdadeiramente inaceitáveis. A prisão prolongada deste miúdo de 16 anos é um lado triste deste processo. Mas hoje tivemos um lado bom", salientou.

Ricardo Sá Fernandes referiu que este é um processo confrangedor porque, desde julho do ano passado, que o "material recolhido por estes autos justificava, sem sombra de nenhuma dúvida, que o Leandro tivesse sido posto em liberdade".

"Isso não aconteceu e acho que isso deve ser criticado", salientou.
Na sua opinião, não só o relatório forense como as próprias declarações dos menores, ouvidos para memória futura, deviam "ter determinado imediatamente a libertação do Leandro".

"O que me choca é que ele tenha ficado preso 10 meses, não são estes 15 meses de julgamento, e isso efetivamente eu acho que é chocante e que merece uma reflexão das instituições", afirmou.

O advogado referiu ainda que o abuso sexual "é uma matéria muito delicada" e defendeu que a investigação do abuso sexual "tem de ser altamente profissionalizada, muito criteriosa, prudente e exigente".
A manutenção do jovem preso foi, para Ricardo Sá Fernandes, "um erro grosseiro que a justiça portuguesa cometeu".

O advogado diz que, agora, é preciso "refletir sobre este caso". "Em Portugal continua-se a não saber investigar situações de abuso sexual", considerou.
Na sua opinião, a abordagem aos menores que acusaram o jovem "tinha que ter sido feita de forma completamente diferente". "Não é possível ouvir estes dois miúdos por dois inspetores da PJ que fazem um auto e eles assinam e não se sabe como aquilo foi feito, não foi filmado nem acompanhado por nenhum psicólogo", referiu.

Disse ainda que parece haver uma "incapacidade de abordar um processo de abuso como mandam os cânones científicos".
"Acho que a PJ, os advogados, o Ministério Público, os técnicos, todos temos de refletir sobre a má condução deste processo", frisou.

E considerou que existem ainda "questões delicadas em termos da defesa oficiosa".
O responsável disse ser muito prudente no que diz respeito às "queixas" e pedidos de "indemnizações", frisando que, neste momento, não é essa a sua preocupação, mas sim fazer com que este caso sirva de exemplo para que não se repitam situações idênticas.

Quando foi detido, o jovem estava a acabar o 9.º ano de escolaridade. "O Leandro está absolvido, libertado e vamos ver se ele ultrapassa este ano terrível na vida dele", referiu Sá Fernandes.
O jovem seguiu viagem para o Algarve, onde a mãe reside.

* Este é um caso onde a sordidez não tem limites, a dos que o acusaram, a dos que o obrigaram a admitir a culpa, não é invulgar em Portugal, e também daquelas hediondas criaturas, mães dos patifórios caluniadores, estas gajas andavam à pala de receberem uma indeminização, estão-se nas tintas para o cú dos filhos.
A lentidão da justiça para com os desprotegidos causa repulsa, à vítima valeu Sá Fernandes.



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HOJE NO
 "JORNAL DE NEGÓCIOS"

Deco avisa que facturas referentes
 a períodos superiores a seis meses podem não ser pagas

A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor alerta que vários consumidores têm recebido facturas onde são cobrados serviços prestados há mais de seis meses, sublinhando que o direito ao recebimento destas facturas prescreve depois de seis meses da sua prestação.
A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) emitiu um comunicado esta terça-feira, 12 de Maio, a alertar para o facto de ter recebido vários contactos de consumidores que dizem ter recepcionado facturas de serviços públicos essenciais como água, luz, gás ou telecomunicações, em que são cobrados "valores elevados referentes a consumos e facturas já com vários meses e até mesmo anos".
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A Deco esclarece que estes consumidores podem rejeitar o pagamento destas mesmas facturas sempre que as mesmas sejam relativas a consumos feitos há mais de seis meses.

"Alertamos que o direito ao recebimento do preço do serviço prestado prescreve no prazo de seis meses após a sua prestação", esclarece a Deco antes de acrescentar que "os consumidores podem opor-se ao pagamento destas quantias, invocando expressamente a prescrição e solicitando a anulação dos valores exigidos".

Segundo a associção, a prescrição deve ser invocada pelo titular do contracto junto da empresa prestadora do serviço "por escrito, por carta registada com aviso de recepção, ficando com a cópia da carta e guardando os registos de envio". A Deco refere que os consumidores podem utilizar a "carta tipo" disponibilizada no sítio desta associação.

Como tal, a Deco aconselha os consumidores a reclamar a prescrição das facturas em questão antes de procederem ao pagamento das mesmas.

Por fim, a Deco esclarece que no caso de a pretensão dos consumidores não ser correspondida, estes poderão solicitar a mediação da associação através do link: http://www.deco.proteste.pt/informacao/associacao

* Esteja atento, empresas grandes e honestas cadê?

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INCÊNDIO NA COZINHA

COMO APAGAR O FOGO PROVOCADO POR ÓLEO A ARDER
1- Desligue o fornecimento de energia 
2- Embeba um pano em água, torça-o e tape o foco de incêndio e certifique-se que este se extinguiu
3- NUNCA deite água para cima do recipiente a arder
4- Não se esqueça que existe o 112
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