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 ESTARÁ


EXPLICADO?





OU AUMENTA A CONFUSÃO?


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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

 Infarmed encerra Farmácia no 
Hospital de Santa Maria 


O Infarmed anunciou hoje que encerrou a farmácia externa no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, propriedade da sociedade concessionária Megalabirinto Unipessoal, Lda, localizada no perímetro daquela unidade de saúde. 

* MEGAVIGARICE

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VII- O UNIVERSO



  5- MERCÚRIO

E VÉNUS


OS PLANETAS INTERIORES





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HOJE NO
"RECORD"

Sub-19: 
Peixe antevê dificuldades 
frente à Lituânia

O selecionador nacional de Sub-19, Emílio Peixe, anteviu nesta quinta-feira "dificuldades" no jogo com a anfitriã Lituânia, garantindo que só a vitória interessa para carimbar a passagem às meias-finais do Europeu da categoria. 

"Depois a exibição frente à Holanda [4-1] é complicado pedir mais com a Lituânia. A atitude vai ser a mesma, o comportamento o mesmo, só a vitória interessa neste jogo e vamos fazer tudo por tudo para a conseguir", garantiu Emílio Peixe, citado pela assessoria de imprensa da Federação Portuguesa de Futebol.

O antigo campeão do Mundo de Sub-20, eleito o melhor jogador do torneio organizado em Portugal, em 1991, considera que poderá "haver mais dificuldades" com a Lituânia do que no ultimo jogo, adiantando que a equipa letã "criou muitas dificuldades à Holanda, que só ganhou [3-2] no ultimo minuto dos descontos, numa bola parada, e também à Espanha".

Emílio Peixe garante que a equipa nacional está "precavida para as dificuldades que vai encontrar", sublinhando que "está focada" e tem uma "ambição muito grande em deixar a sua marca".

"Tentaremos ser iguais a nós próprios, procurando, como sempre fazemos, ganhar o jogo. Será um jogo de intensidade muito alta, que será abordado de forma segura e consciente", frisou.

O selecionador considera que a Lituânia tem dois extremos muito rápidos, que fazem a diferença na equipa, que "tecnicamente não é muito evoluída", jogando em transição, de forma "combativa, agressiva e organizada".

Em caso de vitória e qualificação para as meias-finais, Emílio Peixe revela não ter preferências em termos de adversários, garantindo que agora está focado apenas no jogo com a Lituânia.

"Espero da nossa equipa aquilo que nos habituaram ao longo de quatro anos, mas sei que a Lituânia claramente aspira a uma possibilidade de também passar à meia-final. Creio que vão abordar o jogo com o sentido de criar uma surpresa, mas vamos estar precavidos para isso e trabalhar nesse sentido", sublinhou.

A Seleção Nacional Sub-19 soma três pontos, após duas jornadas no Europeu, e está a um triunfo de chegar às meias-finais da competição. O encontro com a Lituânia está marcado para sexta-feira.

O grupo de Portugal é liderado pela Espanha, com seis pontos, com a equipa das quinas no segundo lugar com três pontos, os mesmos que a Holanda. O outro grupo é liderado pela Sérvia com seis pontos, seguido da França com quatro, sendo que as duas equipas se defrontam igualmente sexta-feira. 

* A selecção tem capacidade para continuar.

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Juan Enriquez


A nossa vida on line, uma tatuagem permanente






E se Andy Warhol estivesse errado e, ao invés de sermos famosos por 15 minutos, nós só formos anónimos por este tempo? Juan Enriquez analisa os efeitos surpreendentemente permanentes da partilha digital da nossa privacidade. Ele partilha ideias vindas dos antigos gregos para nos ajudar a lidar com nossas novas "tatuagens digitais".

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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"

George Bush rapa cabelo 
por menino doente

O antigo presidente dos EUA, que perdeu uma filha para a leucemia, ficou sensibilizado com o caso do filho de um segurança que luta contra a mesma doença. 
Na fotografia divulgada pelo seu gabinete, George Bush surge careca, com o menino ao colo e com uma grande dose de energia positiva.
Patrick, a criança de dois anos que enfrenta a leucemia, perdeu o cabelo durante os tratamentos e já é o centro de uma campanha para angariação de fundos para tratamento da doença.

* Merece ser notícia pela a atitude. 

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MÁRIO DE CARVALHO




 Execração de Paulo Portas  

 Vamos lá gastar alguma cera com esta criatura. Mais uma concessão ao efémero. 

Começo por estranhar a benevolência relativa com que ela tem sido tratada. Como se um instinto nato de harmonia obrigasse a atenuar a flagrância do mau gosto. Um querido amigo meu, a certo desabafo, sugeriu que o meu desprezo era «emocional». Havia aqui uma sugestão de parcialidade política. Devo defender-me disso. Na verdade, até aprecio e respeito algumas pessoas que se dizem amigas do doutor Portas. E verifico que ele tem esta particularidade estranhíssima: todos os seus amigos são melhores que ele. 

Recordo os tempos muito catitinhas de «O Independente», cheios de peripécias e partes gagas. Costuma evocar-se - e com razão - o rasgo inovador e dinâmico do jornal. Pouca referência se faz - e sem razão - ao lastro de frioleira e alarvidade que lhe pesava como chumbo. Portas esteve por então envolvido numa campanhazinha muito marota e fraldiqueira contra a «meia branca». 
Estas coisinhas davam-lhe muito prazer. Em dada altura dedicou-se à política (em revogação do desdém pedante antes manifestado) e é hoje -com Jardim e Cavaco- um dos políticos de mais longo exercício. Ainda tenho nos ouvidos os gritinhos de «ó Margarida», «ó Margarida!» com que ele pontuou uma entrevista qualquer, dada a uma jornalista que viria a ter um fim infeliz. 

Toda a sua vida pública (e provavelmente a outra) é feita em permanente pose. Tem atitudes; Olhares longamente estudados; máscaras de sisudez de Estado; esgares trabalhadíssimos; soslaios de palco amador; sorrelfas; sorrisinhos desdenhosos; trejeitinhos manhosos; «boquinhas e olhinhos»; meneios de cabeça; artifícios retóricos como o de perguntar repetidamente «sabe que...?». Às vezes tenta o furor tribunício, mas a voz não lhe dá para tanto; experimenta a pose imperial, mas é pequenote mesmo para Napoleão. Ainda é um homem novo. Quando for mais velho lembrará uma deprimente figura de actor que aparece na «Roma» de Federico Fellini. 

Talvez a exposição pública da política exija um certo histrionismo. Mas então, que se seja bom actor. E não se deixe no ar esta grande vontade de pedir a devolução da entrada. 

Já o vi a exaltar a «lavoura» em vezos saudosistas (menos insinceros do que parece); já o vi a ajoelhar, numa capela, com os dois joelhos, numa compunção beata; já o vi a bramir, numa cena movimentada, contra «os ciganos do rendimento mínimo»: já o vi em festarolas de aldeia, ou em obscenas rondas de lares de idosos, ou a debitar banalidades de dentadura a rebrilhar. Já o vi a dizer (e a fazer) trinta por uma linha. 
E já o vi a disparatar abertamente, quando, evitando o russo «troika» (alguém o convenceu de que a atrelagem russa era uma palavra «soviética»...) optou por «triunvirato», solução histórica tradicionalmente catastrófica. Apesar de tudo, sempre é melhor que a ridícula revogação da decisão «irrevogável». Esperava-se que ocupasse a Administração Interna, depois de ter feito histérica algazarra (ora obnubilada...) sobre a segurança.
 Não. Foi para os Negócios Estrangeiros, para se descomprometer e fazer de conta (sempre o fingimento, o obsessivo, doentio, fingimento) que era alheio às mexerufadas da famulagem financeira. A seu tempo ressurgiria em atitude messiânica, como resgatador dos infelizes. Sempre o calculozinho. Contas furadas. Deixou uma nota de subserviência a manchar a diplomacia portuguesa com o caso Snowden. Em tempo de crise política interna, a situação foi minimizada, ninguém estava a espreitar. Mas as consequências para os interesses de Portugal (já não falo nos princípios) serão lastimáveis. Creio que Freitas do Amaral nunca se prestaria a esse papel. 

Paulo Portas não a desmentiu, neste ziguezague da sua carreira, que se espera abreviada. Ao longo de quase vinte anos, houve a universidade Moderna, as deslealdades para com dirigentes políticos afins, a fotocópia de toneladas de documentos da República Portuguesa, a questão dos submarinos. Por estes interstícios, o doutor Portas tem deslizado como enguia em sargaço. Com uma certa complacência, é preciso dizê-lo, da comunicação social. 
Agora aí o temos, repescado para o governo em circunstâncias equívocas. A existência deste homem tem sido, aliás, amalgamada de equívocos. Dir-se-ia que não é capaz de viver de outra maneira. Há nele uma vertiginosa atracção pelo Mal. Para usar a velha comparação americana da venda do automóvel usado, creio que se o doutor Portas tivesse um carro em bom estado para vender, não deixaria de o avariar, por puro fascínio do ludíbrio. E sobre a personagem, fiquemos por aqui. Seria fácil (demasiado fácil) usar uma fotografia ilustrativa das milhentas disponíveis na NET. Mas prefiro deixar-vos com o Narciso de Caravaggio que também vem a propósito. Para ser franco, preferia ter tido a oportunidade de dizer´algum bem’, em vez de execrar. MdC 




* Desconhecemos em que orgão de comunicação social foi publicado, obrigado TÓ CUNHA, pelo envio.


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HOJE NO
 " JORNAL DE NEGÓCIOS"

Maria Luís Albuquerque: 
“Aquilo que eu disse mantém-se inteiramente tal como eu disse”

Ministra das Finanças reitera que, na transição de pastas, não lhe foram passadas informações sobre os “swaps” e que, no início da legislatura, não foi possível “conhecer a totalidade do problema”.
A ministra das Finanças disse esta quinta-feira que não recebeu informações relevantes sobre os “swaps” de empresas públicas na pasta de transição que recebeu do anterior Governo e voltou a sublinhar que os dados que foram recebidos não permitiam conhecer todo o problema.

“Aquilo que eu disse mantém-se inteiramente tal como eu disse”, disse Maria Luís Albuquerque numa entrevista à SIC esta quinta-feira, 25 de Julho. Quando esteve na comissão de inquérito aos “swaps”, a governante tinha dito que não havia quaisquer informações que permitissem perceber a gravidade dos instrumentos de gestão do risco financeiro nas carteiras de empresas públicas.

Maria Luís Albuquerque deu a entrevista à SIC num dia em que a Lusa teve acesso a um ficheiro recebido, em Julho de 2011, pela então secretária de Estado do Tesouro e Finanças em que eram indicados os detalhes relativos aos contratos de “swap” que, na altura, apontavam para perdas potenciais em torno de 1,5 mil milhões de euros. Essas perdas potenciais – só seriam reais se os contratos fossem cancelados pelos bancos – subiram para 3 mil milhões no final do ano passado. A "demora" na resolução do problema, iniciada no início de 2013, tem sido criticada pelos deputados.

Os motivos para resolver o problema em 2013
“O Governo começou a tratar deste problema em 2011”, disse a ministra das Finanças, acrescentando que “não andou a empurrar [o dossier] com a barriga”. Maria Luís Albuquerque queria que fosse o IGCP a tratar do processo mas, para que tal fosse possível, era necessário alterar os estatutos, o que só ocorreu em Setembro de 2012.

Além disso, foi preciso contratar uma assessoria financeira porque o organismo que gere a dívida pública considerou que não era capaz de compreender, sozinho, os contratos. Foi contratada a StormHarbour.

O terceiro ponto referido pela ministra para o tempo que demorou a lidar com o processo é justificado com o facto de se ter de conhecer todos os contratos “swaps” nas empresas públicas porque poderia ser prejudicial resolvê-los de forma separada.

“Levou tempo pela complexidade do processo e pelos passos necessários até ter uma visão de conjunto”, adiantou.

O Estado teve a negociar com os bancos a eliminação dos contratos “swap” de taxa de juro que, na sua estrutura mais simples, servem apenas para cobrir um determinado financiamento a taxa variável por um a taxa fixa ou vice-versa. Contudo, alguns destes instrumentos financeiros tinham uma estrutura especulativa que melhorava os resultados das empresas no curto prazo a custa de riscos no futuro. O que conduziu às perdas potenciais que, neste momento, estarão em torno de 1,5 mil milhões de euros, depois das negociações com os bancos que eliminaram os restantes 1,5 mil milhões. Falta chegar a acordo com o Santander Totta, bancos com que foram subscritos os restantes “swap”.

Disponível para ir ao Parlamento
“Naturalmente que irei à comissão de inquérito mais uma vez”, garantiu a ministra quando questionada se estaria disponível para esclarecer os deputados com as novas dúvidas que estão a ser colocadas. Contudo, afirmou que uma questão de calendário não deverá permitir a realização na próxima semana. Depois, a comissão entra no período de férias parlamentares e só regressa em Setembro.

O Bloco de Esquerda queria ouvir Maria Luís Albuquerque numa audição “urgente” mas o requerimento foi chumbado pelos partidos da maioria, que só pretendem ouvir a governante no final dos trabalhos da comissão. Esta quinta-feira, o PCP anunciou que, com base nos novos dados, quererá ouvir os depoimentos da antiga secretária de Estado.



Bloco de Esquerda:
 "Tudo o que ministra das Finanças 
disse na comissão é falso"

O Bloco de Esquerda considera que Maria Luís Albuquerque não tem condições para continuar como ministra das Finanças, pois "é falso tudo o que disse" na comissão parlamentar de inquérito aos 'swap'.
"Ao longo das audições das últimas semanas tivemos pessoas com responsabilidade institucional, e não adversários políticos, que vieram dizer que desde a tarde do dia em que tomou posse que Maria Luís Albuquerque foi informada sobre a dimensão das responsabilidades financeiras ligadas ao dossiê dos 'swap'. Tudo o que a atual ministra das Finanças veio dizer a esta comissão é falso, a secretária de Estado sabia o que aconteceu", afirmou Ana Drago.

A deputada falava aos jornalistas no final da audição do ex-presidente do IGCP (entre Fevereiro de 2006 e Março de 2012) Alberto Soares, na comissão parlamentar de inquérito ao caso dos 'swap' problemáticos contratados por empresas públicas.

Ana Drago lembrou as palavras de Alberto Soares na comissão para dizer que, até Março de 2012, não foi dada qualquer orientação ao IGCP sobre os contratos 'swap', apesar da então secretária de Estado do Tesouro e Finanças ter dito que a entidade que gere a dívida pública portuguesa seria a melhor para fazer a gestão, avaliar os contratos, perceber as perdas e fazer a negociação com os bancos.

A deputada bloquista recordou ainda um email citado na comissão pelo deputado socialista João Galamba, onde Maria Luís Albuquerque surge a 06 de maio de 2011 a pedir informações sobre as necessidades de financiamento de empresas públicas como a Metro de Lisboa, e diz que tal demonstra que "enquanto era funcionária do IGCP terá ultrapassado as suas funções institucionais".

"É estranho, não eram essas as suas funções, não eram funções do IGCP e portanto é o momento de tentar perceber porque este email foi feito e o que Maria Luís Albuquerque queria saber", afirmou Ana Drago.

Assim, o Bloco de Esquerda reafirma que Maria Luís Albuquerque não tem condições para continuar como ministra e que "tudo o que foi dito na primeira audição por Maria Luís Albuquerque é falso e não se coaduna com os testemunhos de Vítor Gaspar, Teixeira dos Santos, Pedro Felício e agora Alberto soares".

"Nunca tivemos na nossa história democrática a acusação a um ministro das Finanças de mentir a uma comissão de inquérito", concluiu.

* ACREDITE EM QUEM LHE APETECER!

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 V-OBESIDADE




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HOJE NO
 " DESTAK"

Bancos propuseram ao IGCP 'swaps' 
que maquilhavam contas públicas 
- ex-presidente 

 O ex-presidente do instituto que gere a dívida pública, Alberto Soares, confirmou hoje que o IGCP recebeu propostas de bancos para contratar 'swaps' que ajudavam a reduzir artificialmente o défice e a dívida pública, mas terão sido todos rejeitados. 


 "Suponho que posso dizer, fazendo apelo à minha memória, que surgiram por parte dos bancos propostas para a realização de operações mais complexas e mais estruturadas. O IGCP adotou sempre por princípio nunca entrar nesse tipo de operações. 

As operações de 'swap' que o IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública realizou eram todas completamente lineares e meramente de cobertura de taxas de juro", afirmou Alberto Soares, presidente da entidade entre fevereiro de 2006 e março de 2012. 

O antigo responsável pelo instituto que gere a dívida pública portuguesa foi questionado pela deputada do CDS-PP Cecília Meireles, na comissão parlamentar de inquérito sobre os 'swaps' contratados por empresas públicas, se tal lhe tinha sido proposto e este admitiu essas propostas.

* Esclarecedor... já agora que bancos?

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HOJE NO
 "i"

Custos dos comerciantes com meios 
de pagamento ascenderam a 
3.086,6 milhões de euros em 2009

Estudo do BdP adianta que "uma parte expressiva dos custos suportados pelos comerciantes com os instrumentos de pagamento é justificada pelas comissões pagas ao sistema bancário", que representam quase 70%

Os custos suportados pelos comerciantes com a aceitação de meios de pagamento ascenderam a 3.086,6 milhões de euros em 2009, 1,93% do PIB daquele ano, de acordo com um estudo do Banco de Portugal hoje divulgado.


Segundo o estudo "Os Custos Sociais dos Instrumentos de Pagamento de Retalho em Portugal", relativo a 2009, do total daquele montante, mais de dois terços (79,8%) diz respeito a aceitação de pagamentos em numerário (dinheiro), no valor de 2.462,6 milhões de euros.
Os pagamentos com cartões de crédito e de débito representaram 16,3% do total, no valor de 504,1 milhões de euros, seguido das cobranças por débitos diretos (1,5%), transferências a crédito (1,3%) e transações com cheque (1,1%).
"Os custos de processamento ('back-office') são a principal componente de custos dos comerciantes independentemente do instrumento de pagamento utilizado", refere o estudo do Banco de Portugal (BdP).
"No entanto, estes custos são mais significativos no numerário (85,2%), nos cartões de crédito (76,1%) e nos cartões de débito (65,2%), do que por exemplo nos cheques (46,4%)".

Nos pagamentos por cartão, os retalhistas também têm custos com a gestão e manutenção dos terminais de pagamento automático e com as ligações de telecomunicações utilizadas para o processamento das transações (18,8% dos custos totais nos casos de débito e 14,3% nos cartões de crédito)".
O estudo do BdP adianta que "uma parte expressiva dos custos suportados pelos comerciantes com os instrumentos de pagamento é justificada pelas comissões pagas ao sistema bancário", que representam quase 70%.
"No entanto, esta percentagem difere significativamente entre os diferentes instrumentos de pagamento: 72,6% nos cartões de crédito, 72,5% no numerário, 62,7% nos cartões de débito, 39,4% nos débitos diretos, 1,6% nos cheques e apenas 0,6% nas transferências a crédito".
Em relação aos pagamentos nas lojas, o cartão de crédito foi o instrumento mais caro, em termos de custos unitários, para os comerciantes, com um valor de 1,34 euros por transação. O cartão de débito foi o mais barato (0,32 euros por pagamento).
Em termos de perspetiva dos custos sociais dos instrumentos de pagamento de retalho, as principais conclusões estimam que estes ascendam a 2.204,3 milhões de euros em 2009, ou seja, 1,38% do PIB, "sendo 57,1% destes custos suportado pelos bancos e os restantes 42,9% pelos comerciantes".

O pagamento em dinheiro é o instrumento que origina maiores custos para a sociedade (48% dos custos sociais totais), ascendendo a 1.057,8 milhões de euros, cerca de 0,66% do PIB.
Os retalhistas incorrem em mais custos com o numerário do que os bancos (64% versus 36%).
Em 2009, os cartões de débito custaram à sociedade 403,1 milhões de euros, enquanto os de crédito atingiram os 309,7 milhões de euros.

"A maior parte destes custos foram suportados pelos bancos (73,4% nos cartões de débito e 80,8% nos cartões de crédito) que, proporcionalmente, acarretam mais custos com os cartões de pagamento do que com que o numerário", refere o estudo.

* Pirataria banqueira

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 ESPACIALMENTE


LAVADO




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HOJE NO
"A BOLA"

Pai de Nélson Oliveira lamenta falta 
de oportunidades dadas ao filho

O pai de Nélson Oliveira, Adélio Oliveira, confessou à Antena 1 estar insatisfeito com o tratamento dado ao seu filho no Benfica pedindo oportunidades.
«Eu acho que ele tem valor e com confiança nunca deixou mal quem nele confia. Quando joga justifica. Acho que há jogadores que têm tido oportunidades que lhe tem faltado a ele», diz Adélio Oliveira comentado novo empréstimo de Nélson depois de uma temporada no Deportivo.

«Vá para onde for o que interessa é que lhe transmitam confiança e ele possa trabalhar para mostrar o seu valor de forma a ajudar o clube e este também o ajude a ele. Precisa é de jogar», comentou.

O pai do avançado lamenta que prefiram dar oportunidades a estrangeiros do que aos portugueses. «Acredito que amadureça e tenha mais oportunidades. Porque jogam argentinos e brasileiros e não dão valor ao que nós temos cá em Portugal?».

«No Depor teve poucas oportunidades e mesmo assim quiseram ficar com ele. Se tivessem apostado mais nele talvez não tivessem descido de divisão. Talvez o treinador ache que ele não se enquadre no sistema da equipa. O Nélson tem um feitio explosivo e talvez o Jesus não goste desse feitio», finalizou.

* Pai é pai mas achamos que Nelson Oliveira não tem sido bem tratado em Portugal e por não jogar não apresenta trabalho que o catapulte para a selecção onde faz muita falta.

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DOUTRO SÉCULO

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II-DANADOS PARA


 BATER



SEC XX















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HOJE NO
 " PÚBLICO"

Prova que Crato propôs para 
avaliar professores foi considerada 
injusta em 2008 pelo PSD

O grupo parlamentar do PSD apresentou em 2008 no Parlamento uma proposta de resolução na qual considerava “gravoso” que se quisesse sujeitar professores com vários anos de contratos a uma prova de avaliação de competências e que se lhes exigisse uma nota mínima de 14. Cinco anos depois, o ministro da Educação Nuno Crato propõe aos sindicatos um modelo de prova com características semelhantes. Que está a ser alvo de críticas dos sindicatos.

“Na educação as pessoas têm memória curta”, diz João Rios, do Sindicato Nacional e Democrático dos Professores. “Depois da resolução [do PSD], a ministra Isabel Alçada [PS] aprovou um diploma, em 2010, onde dispensava da prova os professores que tivessem tido Bom na avaliação do desempenho. E agora o ministro Nuno Crato vem dizer que o professor Manuel, por exemplo, que já estava dispensado da prova, deixa de estar dispensado. O que é de legalidade duvidosa.” Rios nota que “os professores fazem uma licenciatura, passam pelo período probatório, andam anos a dar aulas a contrato, já há uma série de filtros”.

Ontem e hoje, ao longo do dia, a Federação Nacional de Professores (Fenprof) e a Federação Nacional de Educação (FNE) criticaram igualmente o novo exame — que está previsto desde 2007, já foi regulamentado, mas nunca avançou. E a Associação Nacional de Professores Contratados lembrou que não só os professores sem vínculo (os que terão que fazer a prova) têm, por vezes, “mais anos de serviço do que os do quadro”, como o seu desempenho já é avaliado anualmente.
A proposta de resolução n.º 338 de 6 de Junho de 2008, assinada à cabeça pelo actual líder da bancada parlamentar do PSD Luís Montenegro, recomendava ao Executivo que os docentes que tivessem celebrado contrato “durante um ano, nos últimos cinco anos” e que tivessem obtido uma avaliação de desempenho de Bom ou mais deveriam ser “dispensados”. Os deputados queriam corrigir o que consideravam uma “injustiça”.

Na proposta de diploma que na sexta-feira será debatida com os sindicatos não há referência a dispensas por boa avaliação de desempenho. Só são isentados os que até ao final deste ano celebrem contratos a termo. Diz-se ainda que o candidato a dar aulas que tenha dez ou mais anos de serviço efectivo e que chumbe, poderá repetir a prova “uma única vez na edição seguinte sem prejuízo da admissão ao concurso de selecção e recrutamento imediatamente subsequente à data de realização da primeira prova”.

O exame terá um tronco comum, escrito, que visa, entre outros, avaliar a capacidade dos candidatos para “resolver problemas em domínios não disciplinares”. E uma “componente específica”, que variará em função da área disciplinar.

A classificação dos professores expressa-se em “Aprovado” ou “Não aprovado”. Mas “assume ainda uma expressão quantitativa, numa escala de zero a 20 valores” que resultará de uma “média ponderada” das “classificações obtidas nas diferentes provas”. O ministério considera aprovado o candidato que obtenha pelo menos 14.

* Isto é gente muito séria e "cratina"

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HOJE NO
 " DIÁRIO ECONÓMICO"

Sobe número de pessoas que 
esgotam subsídio de desemprego

Aumentou o número de cidadãos que esgotou a duração do subsídio de desemprego, passando a receber outro apoio social.

Em Junho, a Segurança Social pagou menos prestações de desemprego do que em Maio mas, entre os vários tipos de subsídio existentes, houve um que passou a contar com mais beneficiários. É o subsídio social subsequente, atribuído a pessoas que já esgotaram o subsídio de desemprego "principal" mas que se mantêm desempregadas e vivem em famílias de rendimentos muito baixos. Este é, portanto, um apoio social que depende da condição de recursos.

De acordo com os dados da Segurança Social actualizados recentemente, em Junho foram pagos 46,7 mil subsídios sociais subsequentes, mais 3% face ao mês anterior. Entre os quatro tipos de subsídio de desemprego existentes (três são apoios sociais), apenas esta prestação chegou a mais pessoas em Junho. O subsídio de desemprego "normal", que abrangeu cerca de 326 mil desempregados, sofreu uma quebra mensal de 1,3%. A prestação social inicial (atribuída a pessoas que não descontaram tempo suficiente para ter acesso ao subsídio "normal" e vivem em agregados de baixos rendimentos) recuou quase 9%.

Mesmo comparando com igual mês de 2012, o número de subsídios sociais subsequentes aumentou 33,4%, a maior subida entre os quatro tipos de prestação. O subsídio de desemprego "principal" subiu 11,7% e a prestação social inicial recuou 25,3%.

No conjunto de todas as prestações de desemprego, a Segurança Social terá pago subsídios a quase 395 mil pessoas em Junho, mas os dados estão sobreavaliados já que quem transita entre subsídios é contabilizado uma vez em cada uma dessas prestações. Excluindo este efeito, estarão em causa cerca de 393 mil prestações, mas mesmo aqui pode haver dados contabilizados duas vezes, caso o beneficiário tenha mudado de centro distrital. Olhando para este número, está em causa uma descida mensal de 1,4%. Esta é, aliás, a segunda quebra mensal consecutiva, embora em Maio o recuo tivesse sido mais pronunciado (-4,7%).

Em termos homólogos, o número total de prestações pagas (incluindo subsídios sociais) subiu 10,6%. À excepção do mês de Maio (que registou um crescimento de 6,8%) esta subida homóloga é a mais baixa desde Janeiro de 2012.

A quebra mensal nos subsídios pagos acompanha a descida sentida no número de inscritos nos centros de emprego. Aliás, a inscrição no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) é obrigatório para ter acesso ao subsídio. Os dados do IEFP apontam para descidas mensais no número de inscritos desde Fevereiro. Em Junho, o recuo foi de 1,9%.

Os dados da Segurança Social permitem ainda aferir que, em Junho, o subsídio médio (entre os quatro tipos de prestação) era de 484,13 euros, o valor mais baixo desde Outubro de 2010. Em Maio, a prestação média era de 510,22 euros, o valor mais alto, desde, pelo menos, 2005.

* Um exemplo de vergonhosa injustiça:
Duas famílias com o mesmo nível económico  e com os conjuges no desemprego, apenas uma diferença, uma delas tem andar próprio porque o pagou ao longo de penosos anos, a outra família vive em casa alugada.
A primeira família actualmente com as mesmas dificuldades que a segunda não tem direito a qualquer subsídio de apoio depois de se esgotar o apoio do IEFP, é uma família "capitalista" e vai ter que vender o andar para poder comer porque nem no Banco Alimentar Contra a Fome a aceitam, a segunda família vai ter subsídio de renda e mais alguns trocos, É JUSTO???

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TANTO PARA PINTAR
COMO PARA

AREJAR













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HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"

Menezes “ganha” autarca

João Pinto, condenado por fraude fiscal, avança para junta de freguesia

Confirmada a condenação por um crime de fraude fiscal, há uma semana, a uma pena de um ano e meio de prisão, suspensa por quatro anos, João Vieira Pinto, agora diretor da Federação Portuguesa de Futebol, não desiste das eleições autárquicas. O ex-futebolista mantém o compromisso assumido com Luís Filipe Menezes e será o candidato do PSD à Junta de Freguesia de Campanhã, no Porto, bem perto do bairro do Falcão, onde cresceu. O crime de fraude fiscal é um dos que não está tipificado, no âmbito dos crimes económicos, como fator de inelegibilidade. 

"A condenação definitiva (...) em qualquer dos crimes de responsabilidade previstos e definidos na Lei nº 34/87, de 16 de julho, implica a inelegibilidade nos atos eleitorais destinados a completar o mandato interrompido e nos subsequentes que venham a ter lugar no período de tempo correspondente a novo mandato completo, em qualquer órgão autárquico", pode ler-se na lei eleitoral, que remete então para os crimes que excluem a possibilidade de se candidatar. São eles, por exemplo, a corrupção, o peculato ou a violação de regras autárquicas.
No caso de João Pinto, a restrição não se aplica, apesar do acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, que deve transitar em julgado após as férias judiciais, não ser passível de recurso em matéria criminal.
Recorde-se que João Pinto foi condenado a pagar ao Estado quase 700 mil euros, no prazo de quatro anos. O dinheiro já está no entanto apreendido à ordem do processo e servirá para pagar a dívida. No mesmo caso, os dirigentes do Sporting foram absolvidos.  

* A nossa legislação é uma compota para este tipo de criminosos. Ele devia estar preso!

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