BLACK GARDEN



 AZERBEIJÃO




ON VIMEO


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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Restauração vai ter de gastar 250 milhões para gerir transporte de mercadorias

O sector da hotelaria e restauração vai ter de investir 250 milhões de euros para actualizar o seu 'software' e cumprir as novas regras de transporte de mercadorias, lamentou hoje o secretário-geral da associação do sector, José Manuel Esteves.

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) foi uma das nove entidades que hoje se uniram numa plataforma associativa, reivindicando a suspensão da legislação que entra em vigor na próxima segunda-feira e tem um período de adaptação até 15 de Outubro.
Para José Manuel Esteves, o sistema que vai entrar em funcionamento dentro de 55 horas "não existe", criticando o Ministério das Finanças pelo "desconhecimento da economia real".
O dirigente da AHRESP estimou que seja necessário gastar, pelo menos, mais 250 milhões de euros na actualização do sistema informático para cumprir as regras de circulação de mercadorias, sublinhando que o sector foi "capturado" por um sistema "inventado pelas empresas de 'software'" que obriga a actualizações constantes.

"Fomos capturados por uma caixa global chamada SAFT, que, ao sabor do legislador, o Ministério das Finanças, que não conhece como funciona a economia real do país, nem está interessado (...), vai a partir de agora [obrigar a] gastar centenas de milhões de euros, uma, duas, três vezes por ano, para alimentar a compra desse software", criticou José Manuel Esteves.
O sistema foi implementado em Janeiro para cumprir a legislação relativa à facturação electrónica obrigando o sector da hotelaria e restauração a "investir milhões" para passar das caixas registadoras ao 'software', adiantou o responsável da AHRESP.

Em Setembro, acrescentou, será necessário gastar mais 250 milhões de euros "no mínimo", devido à entrada em funcionamento do novo regime de IVA de caixa, que permite que as empresas só paguem este imposto ao Estado depois de receberem as facturas correspondentes.
O novo regime de transporte de mercadorias obriga a comunicar previamente às Finanças todos os movimentos com bens que até agora circulavam com guia de remessa e que passam a ter de se movimentar com um código emitido pela Autoridade Tributária (AT).
A legislação tem sido contestada por vários sectores de actividade, como a hotelaria e a restauração, indústria, operadores logísticos e grande distribuição, que temem dificuldades no abastecimento de bens aos consumidores e alertam para os elevados custos de aplicação desta medida.
A partir de segunda-feira, a GNR vai dispor em tempo real no seu sistema informático dos dados comunicados às Finanças, mas até meados de Outubro não vai aplicar multas aos incumpridores, que podem ir até 3.750 euros.

O novo regime aplica-se às empresas com um volume de negócios superior a 100 mil euros e, segundo a AT, visa garantir o reforço da eficácia no combate à fraude e à economia paralela.
A plataforma associativa que pretende a suspensão ou mesmo a revogação desta lei considera, no entanto, que as novas regras são "um grave obstáculo" para a eficiência logística e competitividade da economia e que "não é exequível operar com um sistema que gera constantemente atrasos e interrupções e que vai provocar falhas no abastecimento".

* O ministério das finanças pratica pirataria, arrasa com o que resta da economia com a preocupação patológica de querer esmifrar empresários e empregados.

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Le Trait Teaser



FONTE: ErosPower


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 HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"

Trinta oliveiras custaram 60 mil euros

 Autarquia liderada pela socialista Maria do Céu Albuquerque comprou árvores por ajuste direto a empresa do pai e irmã do seu homólogo de Proença.
A PRESIDENTE AZEITEIRA
A Câmara de Abrantes gastou mais de 60 mil euros em 30 oliveiras para colocar no recinto do centro escolar da freguesia de Alferrarede. A autarquia, liderada por Maria do Céu Albuquerque (PS), que se candidata a novo mandato, adquiriu as árvores por ajuste direto a uma empresa da família do presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Paulo Catarino (PS).
A informação é pública e pode ser consultada no portal ‘BASE.gov’. A 16 de abril de 2013, a Câmara de Abrantes adquiriu por ajuste direto "trinta oliveiras centenárias" por 50 950 euros, mais IVA, à empresa Aeroflora. O assunto despertou a curiosidade dos vereadores do PSD, que questionaram a presidente da autarquia sobre as razões que levaram a câmara a pagar mais de dois mil euros por cada árvore, quando a própria é dona de diversos olivais no concelho.
Segundo o vereador Santana-Maia Leonardo, Maria do Céu Albuquerque explicou que "se tratava de oliveiras seculares e que estavam abrangidas pelo projeto inicial" do centro escolar. O facto de estarem orçamentadas no projeto não explica por que razão a autarquia procedeu a um ajuste direto há três meses, e quase um ano depois de o equipamento ter sido inaugurado.
A Aeroflora tem como sócios-gerentes Acácio Catarino e Célia Cristina Catarino, o pai e a irmã do presidente da Câmara de Proença-a--Nova, João Paulo Catarino. A Câmara de Abrantes diz que a compra "é uma opção conscientemente estratégica. O concelho pretende afirmar a sua importância na produção de azeite".

* Há oliveiras com valor...mas não temos dúvidas que a compra é uma opção premeditadamente estratégica.

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E-A HISTÓRIA DA CIRURGIA

3- PRIMÓRDIOS SANGRENTOS




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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Viagem inaugural marcada 
para segunda-feira

A viagem inaugural do comboio direto entre Porto e Vigo está agendada para segunda-feira e as quatro ligações regulares diárias arrancam no dia seguinte, informou fonte do Ministério da Economia e do Emprego (MEE).

 A viagem inaugural terá partida cerca das 09h00 (hora local) da estação galega de Vigo, Espanha, e deverá chegar à estação de Campanhã, no Porto, pelas 10h30, precisou a mesma fonte. A comitiva vai integrar, além de outros membros dos dois governos, os ministros da Economia de Portugal, Álvaro Santos Pereira (foto), e do Fomento de Espanha, Ana Pastor, que já na quarta-feira realizar esta mesma viagem, para testar as condições técnicas do novo serviço.

Depois da viagem inaugural, as ligações regulares diárias, duas em cada sentido, deverão arrancar no dia seguinte, terça-feira, 02 de julho, acrescentou fonte oficial do MEE. As partidas diárias do novo serviço direto, sem paragens intermédias, terão lugar às 08h15 e 19h15, a partir da estação de Campanhã, no Porto, e às 09h02 e 19h54 (horas locais), de Vigo, Espanha.

 Segundo o MEE, com esta ligação direta, o tempo total de viagem entre as duas maiores cidades do norte de Portugal e da Galiza será reduzido das mais de três horas atuais, para duas horas e quinze minutos. Face à modernização prevista para a linha ferroviária, nomeadamente no troço entre Nine, Viana do Castelo e Valença, tal como definido na última Cimeira Luso-Espanhola realizada em Madrid a 13 de maio, o objetivo passa por ter, a partir de 2016, uma ligação com uma hora e meia de duração, num modelo semelhante ao intercidades nacional. Atualmente são realizadas quatro ligações diárias entre Porto e Vigo - duas em cada sentido -, as quais contam com 14 paragens intermédias, segundo informação disponível no portal da CP na internet.

Este serviço acaba por ser utilizado também como transporte regional em Portugal. "Além do novo serviço direto, a oferta regional, em alguns casos, até deverá ser reforçada", explicou a mesma fonte, remetendo mais informações para os novos horários que a CP deverá publicar nas próximas horas.

A melhoria do serviço ferroviário entre Porto e Vigo, através da modernização e eletrificação da Linha do Minho, tem sido reclamada pelo presidente do Eixo Atlântico, entidade que reúne os interesses das maiores 34 cidades do norte de Portugal e da Galiza. José Maria Costa é também presidente da Câmara de Viana do Castelo, cuja estação perderá a paragem desta ligação até Vigo, mantendo o serviço regional até ao Porto. "Vamos ter no dia 01 de julho, mais uma vez, uma manifestação efetiva dos dois governos de que esta ligação é importante para os dois países e estamos satisfeitos com este empenho, face às nossas solicitações", afirmou hoje o autarca socialista, que reclama uma paragem em Viana do Castelo.

 "Ninguém quer um comboio que não traga gente. Se o comboio não tiver paragens, não leva gente e não tem sustentabilidade, o que ninguém quer. Penso que o bom senso vai imperar", rematou. Na declaração final da XXVI Cimeira Luso-Espanhola, Portugal e Espanha congratularam-se com a introdução de um comboio direto diário entre Porto e Vigo, nos dois sentidos, e de um bilhete único nessa ligação ferroviária, que também será agora concretizada.

* Um comboio entre o Porto e Vigo sem paragens intermédias serve quem???

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SOFIA CANHA

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Lição de cidadania

Greve foi uma mais-valia para a sociedade portuguesa e para a democracia

A Constituição da República Portuguesa garante o direito à greve, entre outras formas de participação cívica e política, a qualquer cidadão português. Os direitos que os trabalhadores adquiriram em 1976 só se materializam quando exercidos e se justificam se reclamados e vivenciados. O reconhecimento da legitimidade desses direitos é que leva os cidadãos a requerê-los e exerce-los. A partir do momento que se generalize perigosamente a dispensa do exercício dessas garantias por quem de direito, abre-se o caminho para a sujeição a uma ordem hegemónica e eliminação dos mencionados direitos.

Os professores grevistas são tantas vezes acusados de irresponsabilidade, de estarem a fazer mal aos seus alunos, de impedirem outros de trabalharem, de prejudicarem o País. Estas acusações não passam indiferentes e condicionam os alvos, neste caso, os docentes, no seu envolvimento nas greves, pois muitos assumem uma culpa infundada e querendo manter a sua dignidade, abstêm-se de participar nos atos reivindicativos mais intensos.

Convém lembrar que o benefício das oito horas de trabalho diário, o usufruto dos dias de descanso semanal, o gozo das férias, o benefício dos subsídios de férias e de Natal, os benefícios de Licença de Maternidade, Subsídio de Casamento, Subsídio de Funeral, Subsídio de Baixa Médica e de Desemprego, entre tantos outros, foram conquistas feitas à custa de muito empenho e esforço durante décadas, o que levou à dignificação do trabalho e dos trabalhadores. Retroceder pode ser possível, mas não sem a firme e legítima resistência dos trabalhadores.

É pois, neste sentido, que considero um ato pedagógico aquele que se tem vivido nas últimas semanas e cujos autores têm sido os professores, educadores e investigadores. Num sentido social mais amplo, pode dizer-se que esta greve foi uma mais-valia para a sociedade portuguesa e para a democracia. A classe não se deixou intimidar pelas pressões feitas pelo governo, “deu uma lição de dignidade e serviu de exemplo a toda a função pública, a todos os trabalhadores, à sociedade portuguesa e à democracia portuguesa. Os professores estão assim de parabéns, pois voltaram a ser uma referência para a sociedade, uma referência contra o autoritarismo e contra o medo” (São José Almeida, Público, 22 de junho de 2013).

Deixo aqui a minha expressão de apreço e gratidão pelo esforço e empenho dos professores que aderiram à greve às avaliações e à greve nacional de professores e que vão aderir à Greve Geral do dia 27 e às lutas que se podem seguir. A luta continua.

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
25/06/13

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 HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Vaticano diz que prelado detido 
não é bispo mas padre 

 Um padre, um elemento dos serviços secretos italianos e um intermediário financeiro foram hoje detidos, no âmbito de um inquérito da justiça italiana sobre o Instituto das Obras Religiosas (IOR), o banco do Vaticano, anunciaram os 'media'. 


 Ao contrário do que noticiaram os 'media' italianos, o prelado detido, Nunzio Scarano, não é o bispo de Salerno (sul de Itália), mas um padre com o título honorífico de 'monsenhor', disse à agência noticiosa francesa AFP Greg Burke, assessor em comunicação do Vaticano. 

A estação de televisão Sky TG-24 indicou que os três homens são suspeitos de fraude e corrupção, tendo sido detidos pela polícia financeira, com mandado do ministério público de Roma. À AFP, a polícia financeira não confirmou as informações, remetendo qualquer esclarecimento para uma conferência de imprensa, prevista para o fim da manhã. 

De acordo com o diário La Repubblica, Scarano é também alvo de um inquérito do Ministério Público de Salerno por branqueamento de dinheiro. O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse à AFP que o padre, membro da Administração do património da sede apostólica (APSA), organismo que gere os bens da Santa Sé, tinha sido suspenso "há cerca de um mês, quando os superiores souberam que estava a ser investigado" pela justiça. Lombardi recusou fazer qualquer comentário sobre o caso.

 A agência noticiosa italiana Ansa afirmou que o inquérito se refere à entrada em Itália de 20 milhões de euros, provenientes da Suíça. Estes 20 milhões pertencem alegadamente a amigos de Scarano e o funcionário da contraespionagem italiana detido ter-se-á comprometido a fazer entrar o dinheiro em Itália, a bordo de um avião privado, mediante uma recompensa de 400 mil euros, de acordo com a mesma fonte. 

A detenção dos três homens decorreu no âmbito de um caso independente, integrado num vasto inquérito lançado pela justiça italiana em setembro de 2010, que visava o ex-presidente do IOR Ettore Gotti Tedeschi e o ex-diretor geral Paolo Cipriani por violação da legislação contra o branqueamento de dinheiro. 

Dezenas de milhões de euros foram bloqueados no âmbito da investigação, que levou, entre outros, à demissão da direção do IOR. Ao longo dos anos, vários escândalos mancharam a reputação do IOR, com os meios criminosos a aproveitar o anonimato para branquear fundos através do banco. O mais importante deu-se em 1982 com a falência do banco Ambrosiano, um escândalo que misturou os serviços secretos norte-americanos (CIA) e uma loja maçónica. 

O caso Enimont (1993), de pagamento de luvas a partidos políticos italianos, também atingiu o IOR, e, mais recentemente, o tribunal de Roma detetou casos de branqueamento de dinheiro através do banco. O suíço René Brulhart, conselheiro da Autoridade de Informação Financeira (AIF), que supervisiona o IOR, indicou terem sido assinaladas seis transações suspeitas em 2012. Nestes últimos anos, o Vaticano reforçou, em diferentes ocasiões, os mecanismos de controlo do IOR.

 O último foi criado há dois dias pelo papa Francisco, sob a forma de uma comissão especial - que responde diretamente ao papa - para controlar as atividades do IOR. O banco do Vaticano gere 19.000 contas pertencentes, na maioria, ao clero católico, ou seja, cerca de sete mil milhões de euros. O novo presidente do IOR, o alemão Ernst von Freyberg, nomeado alguns dias antes da resignação do papa emérito Bento XVI, pediu a verificação de cada uma das contas do banco à agência de consultores financeiros norte-americana Promontory. 

 * O papa Francisco tem poderes para travar a investigação, desejamos que não faça, será o primeiro papa a dizer um veemente não à actividade corrupta de prelados e leigos que infestam o Vaticano.

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 7-NOSTRADAMUS 2012



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HOJE NO

"RECORD"

Armstrong: 
«Ganhar o Tour sem doping é impossível»

O antigo ciclista Lance Armstrong afirmou esta sexta-feira, numa entrevista ao jornal “Le Monde”, que “não é possível ganhar o Tour sem doping”. “O Tour é uma prova de resistência onde o oxigénio é fundamental”, acrescentou o norte-americano.

Lance Armstrong explica que “a EPO [Eritropoietina] não vai ajudar um sprinter a ganhar uma vantagem de 100 metros, mas vai ser crucial para um corredor que faz 10 quilómetros”.

Na mesma entrevista, o antigo ciclista de 41 anos garantiu: “Não inventei o doping e o doping não parou comigo. Sou apenas a parte de um sistema”.

O francês Bernard Hinault, vencedor da Volta a França por cinco vezes, já reagiu às declarações de Armstrong. Em declarações ao canal BFM TV, Hinault afirmou que “Lance não deve saber o que é correr sem doping”.

Recorde-se que no ano passado, a Agência Norte-Americana de Antidopagem (USADA) retirou a Lance Armstrong todos os títulos conquistados na Volta a França entre 1999 e 2005, com o antigo corredor a afirmar que “a decisão fundamentada da USADA destruiu a vida de um homem mas não beneficiou o ciclismo”.

A 100.ª edição da corrida francesa vai para a estrada este sábado e termina no dia 21 de julho. 

* Muito graves afirmações contra quem dirigiu o Tour durante estes anos e não ignora tudo o que se passava durante a prova.

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RUI VELOSO


NUNCA ME ESQUECI DE TI




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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"

Arguidos absolvidos no caso de cegueira de doentes no Hospital de Santa Maria

O tribunal absolveu, esta sexta-feira, os dois profissionais de saúde julgados no processo relacionado com cegueira total ou parcial de seis pessoas no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, em julho de 2009. 

O farmacêutico Hugo Dourado e a técnica de farmácia Sandra Baptista, que começaram a ser julgados em março de 2012 na 7.ª Vara Criminal de Lisboa, foram acusados pelo Ministério Público da prática de seis crimes de ofensas corporais por negligência.
Os seis pacientes ficaram parcial ou totalmente cegos depois de lhes terem sido administradas injeções intraoculares, supostamente com medicamento adulterado.
No acórdão lido esta sexta-feira, o coletivo de juízes considerou que "não houve negligência dos arguidos e que as causas de contágio do fármaco são possíveis" e sublinhou que "existem muitas variáveis no processo e opiniões diferentes de médicos e técnicos".
O tribunal entendeu que "a prova documental e testemunhal não permite identificar com rigor quem preparou o fármaco" administrado nos seis doentes, provocando-lhes a cegueira parcial ou total, "uma vez que os medicamentos eram preparados na véspera e ficavam várias horas num tabuleiro, podendo sujeitar-se a contágio".
Os juízes que julgaram este processo frisaram "a impossibilidade de saber se houve troca de fármacos" e concluíram que "não se pode afirmar que foram violados pelos arguidos quaisquer regras procedimentais e de caráter obrigatório". 

O tribunal deu como "provado" a inexistência de um manual de procedimentos naquela unidade do Hospital de Santa Maria, "ao contrário do que alguns responsáveis do hospital afirmaram".
O coletivo de juízes concluiu que os arguidos não violaram quaisquer procedimentos, porque à data dos factos - preparação do fármaco a 16 de julho de 2009 e administrada no dia seguinte - "não havia qualquer manual de procedimentos", tendo este sido concluído já após o sucedido.
"Não há prova que a 16 de julho de 2009 os arguidos tivessem conhecimento de algum manual de procedimentos", disse o juiz, observando que, depois do ocorrido, "tudo mudou naquele serviço de Santa Maria".

O acórdão apontou ainda "fragilidades" no funcionamento daquele serviço e da farmácia hospitalar, observando que é "grave" não existirem normas que definam como devem ser ministrados os fármacos daquela unidade.
As "lacunas e deficiências" naqueles serviços do Hospital Santa Maria e a falta de documentação relativamente ao armazenamento e manutenção dos fármacos foram outros aspetos indicados pelo tribunal para justificar a improcedência da acusação contra os arguidos, considerando que esta tinha "várias incongruências" e até indícios de falsidade de documento relacionado com um suposto manual de procedimentos feito em 2001.

No acórdão, o tribunal entendeu que o Ministério Público jogou no "campo das probabilidades", mas que o direito "não admite probabilidades" para condenar os arguidos e que à data dos factos só havia "instruções verbais" e não um manual de procedimentos.

Perante a "impossibilidade de saber se houve ou não troca de fármacos" e tendo em conta alguns afeitos que o Avastin pode causar nos doentes oftalmológicos, o tribunal decidiu, conjugada toda a prova testemunhal e documental, absolver os dois únicos arguidos.

* Existem seis pessoas cegas ou parcialmente cegas e ninguém é culpado.

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 HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS" 

Três empresas portuguesas estão entre as melhores da Europa para trabalhar

Conheça as empresas portuguesas ou em que os resultados obtidos em Portugal contaram para estarem entre as melhores da Europa para trabalhar.
 
SEDE DA ROFF
A lista das 100 melhores empresas para trabalhar na Europa inclui três empresas portuguesas e nove reconhecidas em Portugal (mínimo de 50 trabalhadores). O estudo foi realizado pela empresa de consultoria Great Place to Work, empresa de consultoria e gestão.

Entre as empresas portuguesas, a Roff ocupou a melhor posição, sexto lugar, na categoria de empresas com mais de 500 trabalhadores. Seguiram-se o grupo de consultoria CH Consulting e a tecnológica Gatewit que conquistaram, entre as Pequenas e Médias Empresas (PME), os 13º e 35º lugares, respectivamente.

Os resultados portugueses foram considerados para a escolha de nove das empresas que ocupam os 25 primeiros lugares das melhores empresas para trabalhar na Europa. Microsoft e SAS Institute foram as melhor posicionadas, nas primeira e quarta posição, respectivamente. Medtronic (15ª), Mars e Royal Canin (16ª), Cisco Systems (17ª), Novartis Farma (20ª), Accor (24) e Unilever Jerónimo Martins (25º), ocuparam os restantes lugares da lista.

Um perfil conjunto destas empresas mostra que 50% localiza-se em Lisboa e emprega menos de 100 colaboradores e que se situam, principalmente, nos sectores da Tecnologia de Informação (quatro em 12) e Comércio e Distribuição (quatro em 12). Duas das 12 organizações são lideradas por mulheres.

A Microsoft ficou no topo da tabela na categoria de melhor multinacional para trabalhar na Europa. Já a Capital One, empresa de serviços financeiros do Reino Unido está no primeiro lugar entre as grandes empresa. Entre as pequenas e grandes empresas, a distinção coube à Futurice.

*  Qualidade portuguesa.

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7-UMA CASA
MINORCA




Este apartamento tem (prestem atenção) pouco mais de 16 m². A casa é de um engenheiro de interiores da Boeing, Steve Sauer e demorou sete anos para ficar pronta. Para ficar do jeito que ele queria Steve fez muita pesquisa pela internet, comprou ferragens alemãs através do eBay e quando não conseguiu encontrar o que procurava optou por projectar. Explicando um empenho tão grande para um apartamento proporcionalmente pequeno, Steve detesta desperdício de espaço: "Essa foi uma das razões filosóficas. Eu quero ser capaz de fazer compras diárias, e não armazenar muito e comer muito bem". 

 Em Hong Kong o m² é caríssimo e entre outras razões, é isso que faz as pessoas viverem em espaços tão pequenos. Não faz sentido gastar tanto num projeto high tech, faz? E também detestaria viver movendo paredes. Já o projecto do Steve, pensa em poupar recurso e viver com o básico. E pode ser um pouco utópico pensar assim numa sociedade onde o pilar é o consumo, mas é um começo..

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 HOJE NO 
  "DESTAK"

Secretário de Estado Pedro Lomba
 vai conduzir 'briefings' 
diários com jornalistas 

O secretário de Estado Pedro Lomba é o membro do Governo que vai conduzir os anunciados 'briefings' diários com jornalistas, que decorrerão às 12:00, com duração máxima de meia hora, anunciou fonte do gabinete do ministro adjunto. 


 Pedro Lomba é secretário de Estado adjunto do ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, que tomou posse em abril, herdando de Miguel Relvas a coordenação política do Governo PSD/CDS-PP, e decidiu criar uma rotina de encontros com a comunicação social. 

Fonte do gabinete do ministro adjunto ressalvou, em declarações à agência Lusa, que "Pedro Lomba não vai ser porta-voz do Governo, mas sim o membro deste gabinete que vai representar o Governo nestes 'briefings'", nos quais "poderão estar presentes, algumas vezes, secretários de Estado ou até ministros de outras pastas". 

* Um governo pobre de ideias e paupérrimo a executar as que não apodrecem, aparenta dar importância  à comunicação social para melhor a confundir e este folclore custa dinheiro.

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 TANTA FELICIDADE
SEM MOTOR!!!



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HOJE NO

"i"

Novas regras protegem o "comum dos cidadãos" do resgate à banca

"A diretiva que foi aprovada no plano comunitário aplica-se a partir de 2018", afirmou Carlos Costa

As regras comunitárias sobre o resgate aos bancos em dificuldades, que vão entrar em vigor em 2018, protegem os interesses do "comum dos cidadãos", assegurou hoje o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa.

 "A diretiva que foi aprovada no plano comunitário aplica-se a partir de 2018", afirmou, assinalando que se trata de "um processo que visa resolver problemas, se uma entidade tiver problemas de capital".
"Quando uma entidade tem problemas de capital, o primeiro a ter que responder é o acionista, e a qualidade do acionista é importantíssima para isso", adiantou.

"Há outros mecanismos para o reforço de capital, e, na última das últimas hipóteses, está a hipótese de alguns depositantes muito específicos, que não têm a ver com o comum dos cidadãos, poderem ter que ser chamados. Mas estamos a falar de 2018 e da última das hipóteses, numa situação limite, que não merece de forma nenhuma qualquer menção do ponto de vista do depositante português", sublinhou Carlos Costa.
Questionado pelos jornalistas, à margem de uma conferência na sede do Banco de Portugal, em Lisboa, sobre se as novas regras podem agravar a desconfiança dos cidadãos face à banca e conduzir a uma possível fuga de capital, o governador excluiu essa possibilidade.

"Não, de maneira nenhuma. É preciso tranquilizar que o que está em causa é pura e simplesmente uma questão que diz respeito a 2018 e a um número muito limitado de depositantes - e não o comum dos cidadãos -, que são altamente qualificados e que sabem apreciar a solidez das instituições onde depositam. E estamos a falar de largos montantes", respondeu.
A Comissão Europeia vai apresentar nas duas próximas semanas a sua proposta para a criação do mecanismo único de resolução dos bancos em dificuldades, anunciou hoje, em Bruxelas, o presidente do executivo comunitário.

“A Comissão Europeia vai apresentar a sua proposta para um mecanismo único de resolução nas duas próximas semanas”, avançou José Manuel Durão Barroso, na conferência de imprensa realizada no final do Conselho Europeu.

O presidente do executivo comunitário afirmou que a criação deste mecanismo “assegurará uma tomada de decisão europeia e efetiva sobre os bancos em dificuldades, no âmbito do mecanismo único de supervisão bancária”.
“Trata-se de assegurar que são os bancos que pagam pelos seus próprios erros e não os cidadãos”, acrescentou Durão Barroso.
Hoje, os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) discutiram os avanços no aprofundamento da União Económica e Monetária (UEM), nomeadamente a criação da união bancária na zona euro.

O assunto foi debatido depois de, na madrugada de quinta-feira, os ministros das Finanças da UE (Ecofin) terem alcançado um acordo sobre as regras de futuros resgates bancários, com as quais os 27 pretendem que sejam bancos e credores – e não os contribuintes – a pagar a fatura em caso de liquidação, conferindo uma proteção especial aos depósitos.

Os depósitos inferiores a 100 mil euros serão excluídos permanentemente, sendo que os de particulares, de microempresas e de pequenas e médias empresas (PME) vão beneficiar de uma proteção mais elevada face aos de outros credores e aos depósitos de grandes companhias.

A presidência irlandesa da UE espera que as novas regras estejam concluídas, o mais tardar, até ao início do próximo ano, prevendo-se que possam entrar em vigor a partir de 2018.

* Até 2018 a corda bamba vai balançar muitas vezes e perigosamente.

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6.ENRIQUEÇA A
 SUA BIBLIOTECA




















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 HOJE NO
"A BOLA"

«Até o presidente do governo deve estar agradecido a Mourinho» – Arbeloa

O defesa Alvaro Arbeloa (Real Madrid) defendeu que José Mourinho centrou de tal maneira a atenção do povo espanhol, que a situação financeira do país ficou para segundo plano.
«Até o presidente do Governo deve estar agradecido, porque a saída de Mourinho evitou que falássemos sobre o que está a acontecer em Espanha», afirmou Arbeola, em declarações à EFE.
O defesa admitiu que ter defendido José Mourinho teve um preço: «As vezes penso que sim e algo que tenho de aceitar, mas estarei sempre agradecido pela boa relação que teve sempre comigo e pela confiança depositado em mim. Tenho a sorte de ter tido uma boa relação com os treinadores ao longo da minha carreira». 

* Carácter não lhe falta.

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ALTA VOLTAGEM





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HOJE NO
"PÚBLICO"

Médicos e farmacêuticos lesaram SNS em quatro milhões de euros

Ministério Público já deduziu acusação. Um médico e um delegado foram detidos preventivamente e outros oito estão sob vigilância electrónica.

O Ministério Público vai julgar seis médicos, dois farmacêuticos e sete delegados de informação médica por crimes cometidos que prejudicaram o Serviço Nacional de Saúde (SNS) em mais de quatro milhões de euros. 


Em causa estão suspeitas de “associação criminosa, falsificação de documentos, burla qualificada e detenção de arma proibida”, segundo uma nota emitida nesta sexta-feira pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).

O despacho final de acusação visa um total de 18 arguidos. Destes, 16 terão de responder ao pedido de indemnização cível que foi deduzido contra eles em nome das cinco administrações regionais de saúde que integram o SNS. Entre 2010 e 2012, o prejuízo causado ao Estado estima-se num “valor não inferior” a 4,018 milhões de euros.
Um médico e um delegado de informação médica já foram presos preventivamente à ordem deste processo. Oito dos restantes arguidos estão, por seu turno, obrigados preventivamente a permanecer na habitação com vigilância electrónica.

O DCIAP tem ainda pendentes mais 28 inquéritos relativos a crimes desta natureza, “num esforço investigatório intenso no sentido de identificar e acusar rapidamente os seus responsáveis”, lê-se na respectiva nota.

O actual ministro da Saúde, Paulo Macedo, tem feito do combate à fraude uma das suas prioridades, por pressupor que ilicitudes deste tipo no sector redundem em prejuízos para o SNS superiores a 100 milhões de euros. 

* Uma enorme  vergonhaça, profissionais com responsabilidades sociais preferem ser vígaros.

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