Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
17/10/2018
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Governo cria site sobre Orçamento.
Costa promove-o em vídeo:
é bom “para todos
É bom para as famílias e empresas, jovens e idosos, cultura e ciência, para quem depende do SNS, dos transportes e das prestações sociais. É o PM que o diz, num vídeo colocado em novo site.
O secretário de Estado dos assuntos parlamentares Pedro Nuno Santos
mostrou os quatro dedos a celebrar vitória, o ministro Mário Centeno já
deu duas entrevistas a defendê-lo, agora é o primeiro-ministro que o
explica e celebra, num vídeo colocado num novo site criado pelo Governo.
O endereço é oe2019.gov.pt e os objetivos relativamente simples: por um
lado, alojar e disponibilizar diretamente aos cidadãos e eleitores a
proposta de Orçamento do Estado (OE) do governo na íntegra; por
outro, elencar os princípios e objetivos que motivaram as
escolhas económicas do governo, nesta proposta orçamental.
Além da proposta de Orçamento (de 336 páginas), o site contém uma apresentação em powerpoint (alojada em formato PDF) com 20 slides.
Esta destaca feitos d0 governo nesta legislatura, em áreas como o
mercado de trabalho, consolidação orçamental e custos de financiamento,
por um lado, e indica previsões e algumas ideias chave (“Melhor
fiscalidade”, “Melhores condições de financiamento”, “Combate à fraude e
evasões fiscais”) que terão orientado a composição do OE. Há ainda um relatório sobre o Orçamento feito pelo ministério das Finanças e um vídeo com António Costa, em que o primeiro-ministro destaca o que considera serem os méritos da proposta.
O orçamento tem “um objetivo muito claro”, aponta António Costa:
“Continuarmos a melhorar a vida dos portugueses e a nossa economia com
contas certas”. No próximo ano, o sucesso é dado como mais do que
expectável. “Vamos continuar a crescer e a convergir com a União
Europeia. O desemprego vai continuar a baixar e vamos continuar a
reduzir o défice e a dívida pública”, refere António Costa, confiante na
proposta orçamental.
Um dos aspetos a que o primeiro-ministro dá maior ênfase é a garantia
de que este é um (bom) Orçamento “para todos os portugueses”. Por
partes: é bom para os mais idosos porque “vão ver as suas pensões recuperar o poder de compra anterior à crise”, é bom para as famílias mais jovens
porque “vão poder beneficiar do alargamento do abono de família para os
seus filhos e da gratuitidade dos manuais escolares”, é bom para quem
depende das prestações sociais porque estas “vão
melhorar, em particular para as pessoas com deficiência, que verão a
prestação social para a inclusão concluída” e é bom para todos em geral porque “todos beneficiaremos com um Serviço Nacional de Saúde mais forte e com uma nova geração de políticas de habitação”.
Também
as empresas “vão continuar a ter melhores condições para poderem
investir”, garante o primeiro-ministro, explicando que esta melhoria
acontecerá por virem a ter “tesouraria mais aliviada com o fim do PEC
[Pagamento Especial por Conta]” e por o OE incluir “incentivos fiscais
para a capitalização da empresas e para o reinvestimento, em particular
no interior”.
“Este é também um orçamento que prepara o futuro. (..) Queremos mais
recursos humanos, daí o forte incentivo a que quem emigrou possa
regressar. Precisamos de aproveitar todo o potencial do nosso país
valorizando o interior, porque temos de investir nas bases do
conhecimento: a cultura, que vai ter o maior orçamento de sempre, ou a
ciência, onde vamos alargar o acesso a ensino superior com menos
propinas, mais alojamento, mas também com mais emprego científico e
sobretudo com transferência do conhecimento para as empresas através da
totalidade dos 21 laboratórios colaborativos”, refere ainda António
Costa.
Esta é, assim, uma proposta de Orçamento que garante
“continuidade e preparação de um futuro. Dá continuidade às boas
políticas que nos têm dado bons resultados, para termos mais
crescimento, melhor emprego e maior igualdade”, aponta ainda o
primeiro-ministro.
* Ainda não é crime ter-se o umbigo como horizonte e chamar-lhe orçamento. "Elementex, caro populex."
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A reação surgiu na sequência de uma autorização excecional dada na
terça-feira a cerca de uma centena de mulheres, nomeadamente a equipa de
futebol feminino e familiares dos jogadores, que assistiram ao
Irão-Bolívia no estádio, jogo que a equipa iraniana, orientada pelo
português Carlos Queiroz, venceu por 2-1.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Procurador-geral do Irão não quer
.mulheres em estádios:
«Ver homens semi-nus encaminha ao pecado»
Mohammad Jafar Montazeri completamente contra
O procurador-geral do Irão, Mohammad Jafar Montazeri, disse esta
quarta-feira que não vai permitir que mulheres vejam jogos de futebol de
equipas masculinas nos estádios, algo que considera "pecado", noticiou a
agência iraniana Mehr.
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"O ABUTRIU" |
"Discordo da presença daquelas mulheres no estádio Azadi ontem
[terça-feira]. Este é um estado islâmico, somos muçulmanos", referiu o
procurador-geral.
O grupo escolhido para assistir ao particular era restringido a
familiares e atletas, mas conseguiu, ainda assim, ser o primeiro a
assistir no estádio a um jogo masculino desde 1981, depois da revolução
islâmica, dois anos antes, o ter proibido.
Montazeri ameaça agir contra quem procurar novas autorizações no futuro,
uma vez que "a presença de uma mulher no estádio, a ver homens semi-nus
em roupas desportivas, encaminha ao pecado".
O presidente iraniano Hassan Rohani já afirmou várias vezes ser
favorável à presença de mulheres nos estádios, mas enfrenta forte
oposição, com as declarações de Montazer a irem contra as pretensões de
permitir a entrada no jogo entre o Persepolis e o Al-Sadd, no dia 23 de
outubro, para a meia-final da Liga dos Campeões asiática.
Segundo a agência Mehr, o procurador-geral disse que pretende pedir ao
procurador de Teerão para agir judicialmente se o pedido for levantado.
* Oxalá a mulher deste gajo lhe ponha um valente par de cornos com um jogador de futebol.
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FONTE: #ToPeSQueNTa
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1~FED UP
O filme que a indústria
alimentar não quer que assista
O documentário “Fed Up”, nos EUA, aborda a questão do consumo exagerado
de açúcar e junkfood e a consequente epidemia da obesidade mundial.
Em “Fed Up”, Couric quis desmascarar diversos mitos da alimentação e
deixar de culpabilizar somente a gula e o sedentarismo pelos altos
índices de obesidade a partir da infância. Segundo as informações
veiculadas pelo filme, o ganho de peso também é um resultado natural de
políticas públicas frouxas e da indústria de alimentos, que se aproveita
da alta palatabilidade de produtos cheios de açúcares, sal e gorduras.
O objetivo do documentário é “que as pessoas fiquem literalmente fartas
(fed up) com o sistema que permitiu que a indústria de alimentos
atingisse as crianças de uma forma tão perversa, e também que as pessoas
se armem com os fatos para que tenham mais controle da situação”.
O documentário apresenta também a evolução da obesidade e do diabetes a
partir de 1981, quando o presidente Ronald Reagan reduziu em US$1,4
bilhão o orçamento para alimentação nas escolas, abrindo as portas para
convênios com redes de fast-food como McDonald's e Pizza Hut nos
refeitórios das escolas norte-americanas. Os casos de diabetes juvenil
passaram de 0 a 57,938 entre 1980 e 2010, afetando especialmente a
comunidade latina, na qual estas empresas se centraram.
FONTE:
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
39, 49, 59 anos?
Qual é a idade da infidelidade?
Quando homens e mulheres se aproximam do final de uma década de vida, têm mais propensão para procurar sexo fora do casamento. Porquê?
Há uma idade mais propícia para a infidelidade? Em que altura da vida
homens e mulheres se sentem mais à vontade para procurar sexo fora de
casa? Dois inquéritos realizados por páginas de encontros online vêm
revelar em que idade há mais propensão para enganar os parceiros. O
curioso é que o número nove surge com muita frequência: 39, 49, 59
anos...
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Segundo o El Pais, o primeiro inquérito, realizado pela página de relações extramatrimoniais Ashley Madison, revela que os homens são infiéis quando estão a chegar ao fim de uma determinada década de vida.
Já o inquérito do site de encontros Victoria Milan, concluiu que as
mulheres espanholas têm a sua primeira relação fora do casamento aos
39,1 anos, mas que a situação já é diferente se forem tidas em conta
outras nacionalidades, brasileiras (33,4 anos) e húngaras (44,5).
Porque
é que o 9 aparece quase sempre? Porque é uma altura em que as pessoas
consideram que estão a terminar uma etapa, um momento de autoevolução,
ou seja, quando aparecem preocupações como o envelhecimento ou a busca de um sentido para a vida, conforme refere um estudo realizado por especialistas da Universidade de Nova Iorque.
Daniel
Pink, autor de vários livros sobre comportamento, e que trabalhou na
Casa Branca com o vice-presidente Al Gore, diz que a "aproximação a uma
nova década representa uma fronteira destacada entre as etapas vitais e
funciona como um marcador de progresso ao longo da vida."
O inquérito realizado pelo site Victoria Milan revela ainda que ao fim de sete anos que as mulheres decidem procurar relações fora do casamento,
um fenómeno há muito estudado pelos psicólogos que lhe chamam "a
comichão dos sete anos", em tradução livre, o tempo que leva até que as
relações comecem a desvanecer-se.
Um estudo levado a cabo pelo
professor Larry A. Kuderk da Universidade Estatal de Wright (Ohio)
acompanhou durante dez anos homens e mulheres, que questionou
anualmente, para medir a felicidade conjugal. A conclusão foi que quando
tinham quatro anos de casamento se registou a primeira descida abrupta
nessa felicidade. O que voltou acontecer ao fim de sete anos.
O especialista explicou então ao
The NewYork Times
que a primeira quebra de felicidade poderá resultar de um impacto com a realidade,
mas que a segunda é mais difícil de explicar. "Pode ser o resultado de
estar numa relação há muito tempo. Começamos a reexaminar. Talvez seja a
curiosidade natural, uma curiosidade natural em tentar perceber que
mais há de novo à sua volta", cita o
El Pais.
Os
sete anos de relação podem também sofrer com o fim do encantamento, mas
também com dedicação aos filhos que pode afetar a vida do casal.
* Não existem almoços grátis....
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MARGARIDA BALSEIRO LOPES
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IN "SÁBADO"
15/10/18
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Pinhal de Leiria
Assinala-se esta semana um ano desde que um incêndio como não há memória
devastou mais de 9 mil hectares de Mata da região centro e ceifou mais
de 7 séculos de história do Pinhal de Leiria, reduzindo-o praticamente a
cinzas. A conclusão dos peritos de que será necessário mais do que um
século para voltarmos a ter o Pinhal do Rei como existia antes do dia 15
de Outubro de 2017 aumentou o sentimento de comoção com esta perda da
maior mata nacional.
Para os de cá, os
dos concelhos que desde sempre se habituaram a viver e a crescer com o
Pinhal, a perda foi enorme. Desde a celebração do dia da espiga, a volta
aos 7, passando pelo Samouco, entre muitos outros recantos, são muitas
as memórias que nos prendem ao Pinhal de Leiria e que ajudam a explicar
as iniciativas mais ou menos organizadas que de imediato se seguiram ao
dia 15 de Outubro de 2017. E não nos esqueçamos que o Pinhal de Leiria
era considerado um exemplo de ordenamento florestal.
Lamentavelmente,
um ano depois pouco ou nada aconteceu para reparar o estado em que
ficou o Pinhal de Leiria. Se os especialistas apontam para que sejam
necessários 150 anos para voltar a ver o Pinhal conforme estava antes da
tragédia do ano passado, a sensação de quem olha para o Pinhal de
Leiria nos dias de hoje é que 2018 foi um ano perdido para o
objectivo ambicioso e de tão longo prazo que temos pela frente. Junta-se
a isto a crónica falta de meios a que o Governo não dá resposta. Como
reconheceu o próprio presidente do ICNF – Instituto de Conservação da
Natureza e das Florestas, há pelo menos 30 operacionais e mais um
técnico superior em falta no Pinhal de Leiria. Acresce ainda a
preocupação com as espécies invasoras que cada vez mais ocupam de forma
mais preocupante o território.
Mas há mais. Desde as estradas da Mata que continuam conforme foram deixadas pelo fogo, cortadas, as casas dos guardas florestais que continuam queimadas, aos pinheiros que por lá ficaram. Salva a honra do convento os vários casos de iniciativas de responsabilidade social que foram já contribuindo para a reflorestação, como é o caso de algumas empresas e pessoas particulares que se associaram a esta causa. Mas estas acções, infelizmente, são uma gota no oceano, se olharmos para os 11 mil hectares que compõem a Mata.
O que não se pode, de todo, permitir é que a inação (ou a incompetência) vá protelando no tempo a urgente reflorestação do nosso Pinhal de Leiria. O mesmo Estado que é tão diligente a assacar responsabilidades e a pedir a ação dos privados, tem de aqui dar o exemplo relativamente a um dos ex-libris da nossa região, o Pinhal de Leiria. É um Estado que pede muito aos outros, mas que faz pouco. Um ano depois o cenário continua a ser desolador.
Mas há mais. Desde as estradas da Mata que continuam conforme foram deixadas pelo fogo, cortadas, as casas dos guardas florestais que continuam queimadas, aos pinheiros que por lá ficaram. Salva a honra do convento os vários casos de iniciativas de responsabilidade social que foram já contribuindo para a reflorestação, como é o caso de algumas empresas e pessoas particulares que se associaram a esta causa. Mas estas acções, infelizmente, são uma gota no oceano, se olharmos para os 11 mil hectares que compõem a Mata.
O que não se pode, de todo, permitir é que a inação (ou a incompetência) vá protelando no tempo a urgente reflorestação do nosso Pinhal de Leiria. O mesmo Estado que é tão diligente a assacar responsabilidades e a pedir a ação dos privados, tem de aqui dar o exemplo relativamente a um dos ex-libris da nossa região, o Pinhal de Leiria. É um Estado que pede muito aos outros, mas que faz pouco. Um ano depois o cenário continua a ser desolador.
IN "SÁBADO"
15/10/18
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Suicídio e depressão serão dramas
do futuro, alerta enfermagem
de saúde mental
O
suicídio e a depressão serão os dramas do futuro numa sociedade incapaz
de lidar com a adversidade e que requer intervenções públicas para
prevenir, foi o alerta deixado hoje, em Bragança, no Congresso
Internacional Saúde Mental para todos.
A iniciativa promovida
pela Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental junta
profissionais ligados à problemática durante dois dias no Instituto
Politécnico de Bragança, com a reivindicação de mais investimento na
promoção e prevenção em Portugal.
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O presidente do Congresso,
Carlos Sequeira, alertou que “o suicídio e depressão vão ser um drama no
futuro”, que requer “muita intervenção” precoce com os estudos a
apontarem já para um aumento das taxas de tentativa de suicídio que o
responsável atribui à “dificuldade de as pessoas lideram com a
adversidade”.
Carlos Sequeira, que é também investigador da
Escola de Enfermagem do Porto, apontou o exemplo do estudo ali realizado
junto de estudantes dos 18 aos 24 anos, 40% dos quais consumia
“psicotrópicos (ansiolíticos, tranquilizantes, hipnóticos) porque eles
não conseguem encontrar estratégias por eles para poder lidar com
situações adversas”.
“Nós temos estudantes, por exemplo, que
quando a gente lhes diz que estão a fazer uma coisa mal ou que têm uma
negativa, se metem na casa de banho a chorar”, observou.
Na
opinião do investigador, ao contrário do que acontecia antigamente, as
vivências das atuais gerações não lhes proporcionam ferramentas e
recursos próprios para lidar com situações adversas.
“E quando
são confrontados com o mundo real, a vida tem muitas adversidades (a
doença, insucesso) e os jovens de hoje não estão preparados para estas
adversidades e, por isso, é que a Organização Mundial de Saúde diz que a
depressão vai ser, em 2022, a doença mais incapacitante do mundo”,
concretizou.
Carlos Sequeira salientou que “há uma associação
grande entre a depressão e o suicídio” e, segundo estudos realizados em
alguns países, “o número de suicídios por dia é muito similar aos
acidentes rodoviários”.
O que se fez com as campanhas rodoviárias
de prevenção, devia ser feito na área da saúde mental, como defendeu,
apontando que “não se faz quase nada em Portugal e nem sempre implicaria
investimento financeiro”.
“Ao nível da intervenção das pessoas
com doença mental, as coisas estão mais ou menos, mas ao nível da
promoção e da prevenção faz-se muito pouco e pode-se fazer mais nas
escolas, nas empresas, nos centros de saúde”, defendeu.
Trabalhar
o autoconceito, a capacidade de resiliência dos jovens, a capacidade de
eles lidarem com as emoções, a capacidade de eles estabelecerem
relações interpessoais satisfatórias e não estarem 24 no telemóvel, são
algumas das propostas.
“Há jovens hoje que não conseguem
estabelecer, iniciar um contacto com um estranho, nós notamos isso nos
cursos de jovens com 18, 19 anos, que bloqueiam quando estão perante uma
pessoa”, observou.
Carlos Sequeira alertou ainda que “hoje as
adições das redes sociais, do “online”, são quase tão importante como as
outras adições antigas da droga, do álcool” e defendeu que é necessário
“começar a trabalhar isto antes que surjam os problemas”.
* Quando se fala em grupos sociais frágeis quase sempre nos esquecemos do problema da saúde mental, parece tabu. É mais extenso e mais grave do que se supõe, mas é um assunto que não vende jornais nem dá shares televisivos.
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Esta quarta-feira, o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, vai encontrar-se, em Burxelas, com a chanceler alemã, Angela Merkel, à margem da cimeira europeia extraordinária destinada a desbloquear a negociação em torno do Brexit, avança o jornal transalpino Il Sole 24 Ore. Esta publicação fala num "encontro particularmente delicado e importante" porque será a oportunidade para Conte explicar pessoalmente a alteração do rumo orçamental da Itália, já que a proposta do actual governo agravou a relação entre défice e PIB para os próximos três anos, o que ameaça colocar em causa a trajectória de descida da dívida pública iniciada pelo anterior governo.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Comissário Oettinger quer que Itália corrija orçamento enviado para Bruxelas
O comissário europeu do Orçamento defendeu que a Comissão Europeia deveria rejeitar a proposta orçamental apresentada pelo governo italiano. Günther Oettinger diz que esta é uma opinião pessoal, no entanto acaba por adensar ainda mais a probabilidade de um embate entre Roma e Bruxelas.
Crescem de tom os sinais de insatisfação oriundos de Bruxelas
relativamente às novas prioridades orçamentais do governo italiano. Esta
quarta-feira, 17 de Outubro, o comissário europeu para o Orçamento, o
alemão Günther Oettinger, afirmou que, na sua "opinião pessoal", os
números inscritos por Roma na proposta orçamental enviada para Bruxelas
deverão levar a instituição liderada por Jean-Claude Juncker a ter de
pedir às autoridades governamentais transalpinas que rectifique o
rascunho do orçamento remetido na segunda-feira.
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O
alemão faz ainda questão de esclarecer que, até ao momento, não há
qualquer decisão da Comissão Europeia acerca do orçamento transalpino,
nem nenhuma carta a rejeitar a proposta recebida. O esclarecimento surge
depois, já na tarde desta quarta-feira, a Der Spiegel ter noticiado que
Oettinger tinha confirmado que a Comissão Europeia já havia decidido
chumbar a proposta italiana. A revista germânica adiantava ainda que uma
carta de Pierre Moscovici, comissário para os Assuntos Económicos,
chegaria a Itália, na quinta ou na sexta-feira, a alertar para a
violação dos compromissos assumidos com a Comissão.
Tendo em
conta o procedimento habitual do órgão executivo da União Europeia, é
provável que a Comissão dirija uma missiva para Roma a pedir
esclarecimentos sobre as intenções do governo transalpino,
designadamente para receber formalmente uma justificação para o "desvio
significativo" já identificado por Bruxelas entre as metas orçamentais
presentes no Programa de Estabilidade (aprovado em Abril) e os novos
objectivos orçamentais definidos pelo executivo de aliança entre dois
partidos anti-sistema e eurocépticos (5 Estrelas e Liga), que entrou em
funções em Junho.
Na terça-feira, o vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, notava que a proposta orçamental feita pela Itália está presentemente a ser analisada,
sendo que a existir um pedido de informações adicionais deverá ser
feito na próxima semana. Já se a Comissão quiser realizar um pedido de
revisão do documento, terá de o fazer num período máximo de duas
semanas.
Também ontem, o ministro português das Finanças, Mário
Centeno, relativizou, durante a apresentação do Orçamento do Estado luso
para 2019, a aparente divergência entre a União Europeia e Itália,
garantindo que a situação em Itália "não apresenta riscos porque é nosso parceiro". "Não devemos sobrevalorizar", atirou Centeno.
Esta quarta-feira, o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, vai encontrar-se, em Burxelas, com a chanceler alemã, Angela Merkel, à margem da cimeira europeia extraordinária destinada a desbloquear a negociação em torno do Brexit, avança o jornal transalpino Il Sole 24 Ore. Esta publicação fala num "encontro particularmente delicado e importante" porque será a oportunidade para Conte explicar pessoalmente a alteração do rumo orçamental da Itália, já que a proposta do actual governo agravou a relação entre défice e PIB para os próximos três anos, o que ameaça colocar em causa a trajectória de descida da dívida pública iniciada pelo anterior governo.
O ministro italiano das
Finanças, Giovanni Tria, sustenta que algumas medidas inscritas no
rascunho orçamental como um rendimento mínimo para os mais pobres
(rendimento de cidadania) ou o corte de impostos às empresas (flat tax)
irão ajudar a acelerar o crescimento económico o que, por sua vez,
permitirá continuar a gerar saldos estruturais positivos que permitam
reduzir a dívida pública. O problema é que a revisão em alta das
estimativas de crescimento económico feita pelo Governo italiano é mais
optimista do que as previsões da generalidade das instituições e parece
ser vista em Bruxelas como irrealista.
* Orçamento "Dom Corleone"
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Associação de Oficiais diz que demissão
.de Rovisco Duarte foi "inesperada"
.de Rovisco Duarte foi "inesperada"
Consideram ainda que condições políticas "não permitiram" que continuasse no cargo.
O presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas afirmou esta quarta-feira que a demissão do general Rovisco Duarte de Chefe do Estado-Maior do Exército foi "inesperada" e considerou que as condições políticas "não permitiram" que continuasse no cargo.
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"A demissão do general Rovisco Duarte, assim ainda muito a quente, é uma demissão inesperada. O general teve um mandato de dois anos e meio, com muitos acontecimentos que não lhe facilitaram em nada o mandato e estaria agora a apenas seis meses do final do mesmo", disse à agência Lusa o general António Mota, presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA).
António Mota referiu que, devido à "resiliência" que o general Rovisco Duarte demonstrou ao longo do tempo, "não era expectável" a sua demissão.
"Não sabendo nós, em concreto, as razões que o levaram a pedir a demissão, sabemos pela carta que enviou aos militares que as condições políticas não lhe permitiram manter no cargo", frisou.
António Mota lembrou as declarações do presidente do PS, Carlos César, já depois da demissão do ministro Azeredo Lopes, sobre possíveis consequências que deviam ser também assumidas pelas Forças Armadas.
"Mais do que um recado indireto, é quase que um megafone a dizer ao general Rovisco Duarte que, da parte do poder político, se esperava que ele tomasse uma decisão deste género. Não é por declarações de um político que um militar, Chefe do Estado-Maior, se demite, mas não contribuíram de forma positiva para que permanecesse no cargo", salientou.
António Mota considerou ainda que a demissão "não será uma assunção de culpa em relação a Tancos", reafirmando que as "condições para se manter no cargo é que não foram as suficientes".
Sobre o sucessor do general Rovisco Duarte, o presidente da AOFA defendeu que deve ser uma pessoa respeitada pelos militares. "Não concordamos com a forma como as chefias militares são nomeadas para os cargos, porque são nomeadas com critérios iminentemente políticos. O que é importante é que seja um homem em quem os seus homens se revejam como um comandante e como um líder e é isso que ambicionamos para o substituto do general Rovisco Duarte", concluiu.
O general Rovisco Duarte justificou perante o Exército o pedido de demissão do cargo de Chefe do Estado-Maior do ramo afirmando que "circunstâncias políticas assim o exigiram", disseram à Lusa fontes militares.
Segundo fontes militares contactadas pela Lusa, o general comunicou "por escrito", através da rede interna do Exército, que apresentou ao Presidente da República a sua carta de resignação.
"Circunstâncias políticas assim o exigiram", justificou Rovisco Duarte, que foi escolhido pelo anterior ministro da Defesa, Azeredo Lopes, para substituir Carlos Jerónimo que se demitiu na sequência da polémica que envolveu a direção do Colégio Militar, a propósito de uma alegada discriminação em função da orientação sexual.
Na mensagem que divulgou internamente, dirigida aos civis e militares do Exército, e a que a Lusa teve acesso, Rovisco Duarte faz um breve balanço do seu mandato, que iniciou em abril de 2016 e terminaria em abril do próximo ano.
O mandato de Frederico Rovisco Duarte, que terminaria em abril do próximo ano, estava sob contestação desde o furto de material militar dos paióis de Tancos, divulgado em 29 de junho do ano passado, desde logo, internamente, quando decidiu exonerar, e depois renomear, cinco coronéis no âmbito da investigação interna ao furto.
Aquela decisão motivou a demissão de dois generais do Exército, Antunes Calçada e António Menezes. A demissão do CEME ocorre dois dias depois da posse do novo ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, que substituiu Azeredo Lopes na pasta.
* Vale mais tarde do que nunca, mas a demissão não anula responsabilidades de pelo menos conhecimento da encenação.
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4-O CÉREBRO
FONTE: ReVCieN - Revolução Científica
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4-O CÉREBRO
INCONSCIENTE
Mais de 90 % das nossas ações diárias, tais como beber um café, mudar
de canal ou abrir uma porta, fazem-se inconscientemente através de uma
espécie de piloto automático que temos no cérebro.
Com a ajuda de alguns
dos neurocientistas mais prestigiados do mundo, como os professores
Allan Snyder ou John Bargh, veremos quais são os mecanismos que regem
estes processos e, em que medida, o cérebro inconsciente é capaz de
moldar a nossa atenção, perceção e memória.
Na verdade, investigações
recentes já revelaram que o inconsciente determina também decisões mais
importantes, como por exemplo, escolher o nosso companheiro afetivo ou
pilotar um caça de combate.
O Odisseia tem o prazer de apresentar este
apaixonante documentário sobre o cérebro inconsciente, em que
desafiaremos os espectadores através de divertidos e interessantes
desafios mentais. Descobriremos que enganar o nosso próprio cérebro é
muito mais fácil do que pensamos.
*Nesta senda de retrospectiva de "bloguices" retomada em Setembro/17
iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os
nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
FONTE: ReVCieN - Revolução Científica
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