17/10/2018

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
39, 49, 59 anos? 
Qual é a idade da infidelidade?

Quando homens e mulheres se aproximam do final de uma década de vida, têm mais propensão para procurar sexo fora do casamento. Porquê?

Há uma idade mais propícia para a infidelidade? Em que altura da vida homens e mulheres se sentem mais à vontade para procurar sexo fora de casa? Dois inquéritos realizados por páginas de encontros online vêm revelar em que idade há mais propensão para enganar os parceiros. O curioso é que o número nove surge com muita frequência: 39, 49, 59 anos...
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Segundo o El Pais, o primeiro inquérito, realizado pela página de relações extramatrimoniais Ashley Madison, revela que os homens são infiéis quando estão a chegar ao fim de uma determinada década de vida. Já o inquérito do site de encontros Victoria Milan, concluiu que as mulheres espanholas têm a sua primeira relação fora do casamento aos 39,1 anos, mas que a situação já é diferente se forem tidas em conta outras nacionalidades, brasileiras (33,4 anos) e húngaras (44,5).

Porque é que o 9 aparece quase sempre? Porque é uma altura em que as pessoas consideram que estão a terminar uma etapa, um momento de autoevolução, ou seja, quando aparecem preocupações como o envelhecimento ou a busca de um sentido para a vida, conforme refere um estudo realizado por especialistas da Universidade de Nova Iorque.

Daniel Pink, autor de vários livros sobre comportamento, e que trabalhou na Casa Branca com o vice-presidente Al Gore, diz que a "aproximação a uma nova década representa uma fronteira destacada entre as etapas vitais e funciona como um marcador de progresso ao longo da vida."

O inquérito realizado pelo site Victoria Milan revela ainda que ao fim de sete anos que as mulheres decidem procurar relações fora do casamento, um fenómeno há muito estudado pelos psicólogos que lhe chamam "a comichão dos sete anos", em tradução livre, o tempo que leva até que as relações comecem a desvanecer-se.

Um estudo levado a cabo pelo professor Larry A. Kuderk da Universidade Estatal de Wright (Ohio) acompanhou durante dez anos homens e mulheres, que questionou anualmente, para medir a felicidade conjugal. A conclusão foi que quando tinham quatro anos de casamento se registou a primeira descida abrupta nessa felicidade. O que voltou acontecer ao fim de sete anos.

O especialista explicou então ao The NewYork Times que a primeira quebra de felicidade poderá resultar de um impacto com a realidade, mas que a segunda é mais difícil de explicar. "Pode ser o resultado de estar numa relação há muito tempo. Começamos a reexaminar. Talvez seja a curiosidade natural, uma curiosidade natural em tentar perceber que mais há de novo à sua volta", cita o El Pais.

Os sete anos de relação podem também sofrer com o fim do encantamento, mas também com dedicação aos filhos que pode afetar a vida do casal.

* Não existem almoços grátis....

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