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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
13/11/2017
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A advertência surge 25 anos depois de um primeiro aviso de uma maioria de laureados com o prémio Nobel, que em 1992 emitiu um "Aviso dos Cientistas do Mundo para a Humanidade", no qual se dizia que o impacto das atividades humanas na natureza iria provavelmente levar a "um grande sofrimento humano" e "mutilaria o planeta de forma irremediável".
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
O grito de alerta de 15 mil cientistas
sobre o futuro do planeta
É o "segundo aviso", 25 anos depois do primeiro: "Em breve será demasiado tarde para reverter esta tendência perigosa"
Mais
de 15 mil cientistas de 184 países alertaram esta segunda-feira para os
riscos de desestabilização do planeta, por falta de ações para
preservar o meio ambiente e os ecossistemas.
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A advertência surge 25 anos depois de um primeiro aviso de uma maioria de laureados com o prémio Nobel, que em 1992 emitiu um "Aviso dos Cientistas do Mundo para a Humanidade", no qual se dizia que o impacto das atividades humanas na natureza iria provavelmente levar a "um grande sofrimento humano" e "mutilaria o planeta de forma irremediável".
Agora,
no que chamam de "segundo aviso", os cientistas dizem que a
disponibilidade de água potável, a desflorestação, a diminuição do
número de mamíferos, e as emissões de gases com efeito de estufa são
questões que estão todas "no vermelho", sendo que as medidas para as
mitigar tomadas desde 1992 são dececionantes, com exceção das destinadas
a estabilizar a camada do ozono.
"A humanidade não está a fazer o que deve
ser feito urgentemente para salvaguardar a biosfera ameaçada", dizem os
cientistas no aviso hoje publicado na revista BioScience.
Thomas
Newsom, professor universitário australiano e um dos autores da
declaração, diz que os subscritores avaliaram a evolução da situação nas
últimas duas décadas e as respostas humanas, com base nos dados
oficiais existentes.
"Em breve será demasiado tarde para reverter esta tendência perigosa", disse.
Os
cientistas estimam que a grande maioria das ameaças já identificadas
subsistem e "a maior parte" até se agravou, e salientam que ainda é
possível reverter essas tendências para que os ecossistemas recuperem a
sustentabilidade.
Após 25 anos , diz-se
no documento, a quantidade de água potável disponível por pessoa em
todo o mundo diminuiu 26% e o número de zonas mortas nos oceanos
aumentou em 75%.
O apelo alerta também
para a perda de quase 120,4 milhões de hectares de floresta, convertidos
na maior parte em terrenos agrícolas, e para um aumento acentuado das
emissões de dióxido de carbono e da temperatura média do planeta.
Apontando
o aumento da população mundial em 35% e uma redução de 29% do número de
mamíferos, répteis, anfíbios, aves e peixes, os cientistas recomendam a
criação de reservas naturais terrestres e marinhas, leis mais fortes
contra a caça furtiva e mais restrições ao comércio de produtos da vida
selvagem.
E uma generalização dos
programas de planeamento familiar, medidas para incentivar uma dieta
mais baseada em plantas e adoção generalizada das energias renováveis e
outras tecnologias verdes.
* O último que apague a luz sff.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Campanha do MInistério do Ambiente
para quem ainda não percebeu
a gravidade da seca
A
agricultura é maior consumidor de água, e tem de haver esforço de
racionalização, mas a campanha de sensibilização dirige-se aos cidadãos
que ainda não perceberam que o país está em seca, disse o ministro do
Ambiente.
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“É verdade que a agricultura é o maior consumidor de
água e tem de haver um esforço de racionalização do seu uso”, mas se há
setor que já percebeu que há seca, porque sofre “na pele” os seus
efeitos são os agricultores, referiu João Matos Fernandes.
O
governante esteve numa audição na comissão parlamentar do Ambiente,
Ordenamento do Território, Descentralização, Poder local e Habitação,
pedida pelo Bloco de Esquerda para ser analisada a posição de Portugal
na conferência das Nações Unidas para o clima, que decorre até
sexta-feira, em Bona.
Está a decorrer uma campanha de
sensibilização para o consumo de água, aconselhando os cidadãos a
pouparem um recurso que é escasso, ainda mais em ano de seca.
O
ministro não afastou a necessidade de haver campanhas setoriais para que
se reduza o consumo de água num conjunto de setores produtivos, muito
particularmente no agrícola.
A questão do consumo de água pela
agricultura foi principalmente colocada pelo deputado do Partido Animais
Pessoas e Natureza, PAN, André Silva, e pela deputada do CDS/PP
Patrícia Fonseca, embora com abordagens diferentes.
André Silva
quis saber por que razão o Ministério do Ambiente decidiu fazer uma
campanha no setor doméstico, aquele que menos consome água, já que a
pecuária e a agricultura gastam “70 a 80% do total deste recurso”.
André
Silva colocou na mesa, à sua frente, cinco garrafões de água de
plástico vazios para demonstrar a proporção dos gastos de água da
agricultura e pecuária e do consumo doméstico.
A deputada do
CDS/PP considerou que “o setor agrícola é muitas vezes acusado, talvez
um pouco injustamente, de ser um grande consumidor de água” e defendeu a
necessidade de haver uma preocupação com as perdas de água na
agricultura.
Para Patrícia Fonseca, o investimento realizado na
rede de abastecimento doméstico “não tem paralelo na agricultura”, já
que, apesar das estruturas mais recentes serem eficientes, ainda existem
muitas antigas, nas quais as perdas de água não estão resolvidas.
“O
que estamos a fazer é ma campanha para o comum das pessoas que ainda
não percebeu ainda que está em seca e se calhar mora em zonas que na
prática nunca virão a estar em seca”, defendeu o ministro.
Acerca
da conferência da ONU para o clima (COP23), a decorrer em Bona, e para
onde irá na terça-feira, o ministro disse que se espera elaborar “o
livro das regras que irá definir com detalhe” o que são ações de
mitigação ou mecanismos de transparência iguais para todos os países.
“Portugal defendeu que a transparência é para todos” e que é preciso trabalhar em conjunto, frisou.
O
Acordo de Paris definiu que a cada cinco anos os países aumentam a sua
contribuição para a redução das emissões de gases com efeito de estufa.
“Portugal
já antecipou o que será a contribuição de 2020 quando elaborou roteiro
de neutralidade carbónica apontou o objetivo de ser neutro em carbono em
2050”, o que vai além da meta da União Europeia, resumiu João Matos
Fernandes.
“Portugal está á frente da média da UE nas renováveis
mas isso só significa mais responsabilidade”, e não será uma
justificação para deixar de progredir, defendeu o ministro
Com a
posição assumido pelo Presidente dos Estados Unidos, o financiamento do
Acordo de Paris pode enfrentar mais dificuldades, apontou o governante e
recordou que Portugal destinou dez milhões de euros do Fundo Ambiental
para apoiar projetos de mitigação e adaptação às alterações climáticas
existindo já trabalho feito com Moçambique, Cabo Verde e S. Tomé e
Príncipe e mais recentemente com Guiné-Bissau.
* Pela água morre o peixe!
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O Governo de Maduro considera que as decisões da União Europeia estabelecem um "precedente perigoso" nas suas relações com a América Latina, salientando que se assumem com autoridade para "sancionar um país soberano".
A União Europeia decidiu esta segunda-feira, por unanimidade, aplicar sanções à Venezuela, incluindo um embargo de armas e outro material "que possa ser usado para a repressão interna", e adoptou o quadro legal para impor medidas contra os responsáveis.
"Complementarmente aos seus esforços políticos e diplomáticos com vista a uma solução pacífica negociada para a crise política, o Conselho decidiu hoje por unanimidade adoptar medidas restritivas, sublinhando a sua preocupação com a situação no país", lê-se nas conclusões sobre a situação na Venezuela, hoje adoptadas pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, reunidos em Bruxelas.
Sublinhando que as medidas foram concebidas de modo a não lesar a população venezuelana, cuja situação a UE diz querer aliviar, os chefes de diplomacia da UE esclarecem que as medidas agora formalmente acordadas "consistem num embargo de armas e material relacionado que possa ser usado para a repressão interna, bem como o quadro legal para proibição de viagens e congelamento de bens".
"Estas medidas serão usadas de uma forma gradual e flexível e podem ser alargadas, visando aqueles envolvidos no desrespeito pelos princípios democráticos ou Estado de direito e na violação de direitos humanos. As medidas podem ser revertidas, dependendo da evolução da situação no país, em particular na realização de negociações credíveis, respeito pelas instituições democráticas, adopção de um calendário eleitoral completo e libertação de todos os prisioneiros políticos", lê-se nas conclusões adoptadas pelo Conselho.
O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), Augusto Santos Silva, esclareceu hoje, em Bruxelas, que as sanções aprovadas pela União Europeia (UE) contra a Venezuela terão "alvos específicos e determinados" e querem lançar o diálogo político.
* Só desejamos que a UE tenha firmeza para cumprir as sanções.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Venezuela considera sanções da União Europeia "ilegais, absurdas e ineficazes"
O Governo da Venezuela repudiou esta segunda-feira as sanções impostas pela União Europeia, considerando que a decisão pretende "impor medidas ilegais, absurdas e ineficazes" contra o povo do país.
"O Conselho Europeu pretende convencer o mundo de
um suposto consenso entre os seus Estados-membros com o adoptar de
medidas hostis, quando a realidade é que as principias economias
europeias exercem uma forte pressão sobre os restantes governos e as
próprias instituições da União Europeia", refere o Ministério dos
Negócios Estrangeiros venezuelano em comunicado.
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Segundo o
documento, a decisão da União Europeia "viola descaradamente o direito
internacional, seguindo a linha de conduta de Washington". "As sanções
atacam não só o povo venezuelano, como também o quase um milhão de
europeus que escolheram o nosso país como seu lar e que sofreram
directamente os impactos da violência política e económica causada pela
oposição nos últimos meses", acrescenta.
O Governo de Maduro considera que as decisões da União Europeia estabelecem um "precedente perigoso" nas suas relações com a América Latina, salientando que se assumem com autoridade para "sancionar um país soberano".
A União Europeia decidiu esta segunda-feira, por unanimidade, aplicar sanções à Venezuela, incluindo um embargo de armas e outro material "que possa ser usado para a repressão interna", e adoptou o quadro legal para impor medidas contra os responsáveis.
"Complementarmente aos seus esforços políticos e diplomáticos com vista a uma solução pacífica negociada para a crise política, o Conselho decidiu hoje por unanimidade adoptar medidas restritivas, sublinhando a sua preocupação com a situação no país", lê-se nas conclusões sobre a situação na Venezuela, hoje adoptadas pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, reunidos em Bruxelas.
Sublinhando que as medidas foram concebidas de modo a não lesar a população venezuelana, cuja situação a UE diz querer aliviar, os chefes de diplomacia da UE esclarecem que as medidas agora formalmente acordadas "consistem num embargo de armas e material relacionado que possa ser usado para a repressão interna, bem como o quadro legal para proibição de viagens e congelamento de bens".
"Estas medidas serão usadas de uma forma gradual e flexível e podem ser alargadas, visando aqueles envolvidos no desrespeito pelos princípios democráticos ou Estado de direito e na violação de direitos humanos. As medidas podem ser revertidas, dependendo da evolução da situação no país, em particular na realização de negociações credíveis, respeito pelas instituições democráticas, adopção de um calendário eleitoral completo e libertação de todos os prisioneiros políticos", lê-se nas conclusões adoptadas pelo Conselho.
O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), Augusto Santos Silva, esclareceu hoje, em Bruxelas, que as sanções aprovadas pela União Europeia (UE) contra a Venezuela terão "alvos específicos e determinados" e querem lançar o diálogo político.
* Só desejamos que a UE tenha firmeza para cumprir as sanções.
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ANDRÉ SILVA
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IN "SÁBADO"
10/11/17
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É mais fácil fechar uma
discoteca do que retirar
a licença a um poluidor
Este é um crime ambiental com repercussões na população e que consubstancia uma ofensa à integridade física das pessoas na medida em que representa um sério risco para a saúde pública.
Assistimos com aquele amargo sabor da impunidade ao drástico agravamento
da situação da poluição no Rio Tejo. Uma verdadeira catástrofe
ambiental que tem ocorrido com a conivência dos vários Ministros do
Ambiente, já que desde 2009 nunca houve uma actuação concreta e decisiva
que impedisse as descargas sucessivas naquele que é o principal Rio da
Península Ibérica, fundamental para o equilíbrio ecológico de muitos
ecossistemas e para inúmeras actividades económicas que destes dependem.
Em
Portugal é mais fácil fechar uma discoteca do que retirar a licença a
um poluidor. Este é um crime ambiental com repercussões na população e
que consubstancia uma ofensa à integridade física das pessoas na medida
em que representa um sério risco para a saúde pública.
A
situação de poluição do Rio Tejo na zona de Vila Velha de Rodão é
conhecida desde 2009, ano em que se fizeram as primeiras denúncias por
alegadamente se verificarem descargas ilegais no rio por parte de
algumas indústrias que operam nas imediações. Desde 2015 houve novamente
um reforço das denúncias, foram organizadas manifestações pela defesa
do Tejo, foi entregue uma petição na Assembleia da República, o actual
Ministro do Ambiente esteve no local em 30 de Agosto, tendo afirmado que
a situação iria mudar.
Em Novembro de 2017 a situação continua a piorar drasticamente com o Ministro do Ambiente a dizer que podia ter sido feito mais. Então porque que é que não foi feito tudo o que era possível? Esta inércia administrativa que resulta da política do facilitismo precisa de quantas mortes e de quantas calamidades repetidas para colocar todos os recursos ao serviço da protecção do ambiente e da população e menos ao serviço das indústrias poluidoras?
Como esperar que os agentes económicos alterem a sua irresponsável postura de instrumentalização dos recursos naturais e do bem comum, se o Estado é conivente? O Estado que nos devia proteger continua a privilegiar os interesses económicos em detrimento da protecção dos ecossistemas e das pessoas.
A 13 de Outubro houve uma ou várias descargas que provocaram a morte directa de milhares de peixes entre Vila Vela de Ródão e a barragem do Fratel. Já desde há algum tempo que, consequência da referida poluição, o Rio tem sofrido um processo de eutrofização, o que coloca em causa a qualidade da água a sobrevivência das espécies piscícolas, compromete a fauna e a flora circundantes, as actividades de lazer e a qualidade dos produtos agrícolas sujeitos à rega desta água poluída.
Para além disso não se compreende como, perante todo este cenário, se permitiu que a Celtejo aumentasse a sua produção para níveis para os quais não tem capacidade de tratamento dos seus efluentes, antes de ter concluído a construção de uma nova Estação de Tratamento de Águas Residuais Industriais.
No nosso país a acção de penalização dos prevaricadores na área do ambiente é inexistente. Aguardo com expectativa a resposta do Ministério do Ambiente ao requerimento urgente do PAN para a suspensão da licença de actividade e responsabilização penal das empresas infractoras que estão a destruir o Tejo.
Em Novembro de 2017 a situação continua a piorar drasticamente com o Ministro do Ambiente a dizer que podia ter sido feito mais. Então porque que é que não foi feito tudo o que era possível? Esta inércia administrativa que resulta da política do facilitismo precisa de quantas mortes e de quantas calamidades repetidas para colocar todos os recursos ao serviço da protecção do ambiente e da população e menos ao serviço das indústrias poluidoras?
Como esperar que os agentes económicos alterem a sua irresponsável postura de instrumentalização dos recursos naturais e do bem comum, se o Estado é conivente? O Estado que nos devia proteger continua a privilegiar os interesses económicos em detrimento da protecção dos ecossistemas e das pessoas.
A 13 de Outubro houve uma ou várias descargas que provocaram a morte directa de milhares de peixes entre Vila Vela de Ródão e a barragem do Fratel. Já desde há algum tempo que, consequência da referida poluição, o Rio tem sofrido um processo de eutrofização, o que coloca em causa a qualidade da água a sobrevivência das espécies piscícolas, compromete a fauna e a flora circundantes, as actividades de lazer e a qualidade dos produtos agrícolas sujeitos à rega desta água poluída.
Para além disso não se compreende como, perante todo este cenário, se permitiu que a Celtejo aumentasse a sua produção para níveis para os quais não tem capacidade de tratamento dos seus efluentes, antes de ter concluído a construção de uma nova Estação de Tratamento de Águas Residuais Industriais.
No nosso país a acção de penalização dos prevaricadores na área do ambiente é inexistente. Aguardo com expectativa a resposta do Ministério do Ambiente ao requerimento urgente do PAN para a suspensão da licença de actividade e responsabilização penal das empresas infractoras que estão a destruir o Tejo.
IN "SÁBADO"
10/11/17
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Ex-presidente do Instituto de Registos e Notariado diz que só ajudou "amigos"
António Figueiredo, arguido no processo dos 'vistos gold', justifica favores com "serviço público".
O ex-presidente do Instituto de Registos e Notariado António Figueiredo justificou esta segunda-feira em tribunal que, no caso dos vistos gold, apenas pretendeu ajudar os amigos e empresários chineses, sem contrapartidas financeiras e prestando um serviço público.
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VÊ-SE QUE É BOA PESSOA |
António Figueiredo, acusado dos crimes de corrupção passiva para ato ilícito, recebimento indevido de vantagem, tráfico de influência e prevaricação, resolveu prestar declarações sobre todos os factos em julgamento por forma a provar que "não houve qualquer intenção criminosa" da sua parte.
O antigo presidente do Instituto dos Registos e Notariado (IRN) explicou que conhece o empresário chinês Zhu Xiaodong desde 2007, data em que recebeu uma delegação chinesa no IRN por causa da iniciativa "Empresa na Hora".
Esclareceu, de forma detalhada, que esse conhecimento se transformou em amizade e que, mais tarde, Zhu lhe apresentou um outro investidor chinês, que também passou a fazer parte do seu círculo de amigos, após deslocações ao Douro e a Porto de Mós.
À semelhança do que dissera na contestação já entregue ao tribunal, António Figueiredo reiterou que não traficou a sua influência ou a de terceiros e não recebeu contrapartidas ou vantagens indevidas pela "ajuda" dada aos seus amigos chineses, que tinham dificuldades com a língua e com os procedimentos da administração pública.
O juiz Francisco Henrique questionou António Figueiredo sobre se era normal ser o presidente do IRN a interceder diretamente em assuntos dos empresários chineses quando estes já tinham uma advogada, colocando ainda em questão as razões que levaram o secretariado do IRN a tratar de pedidos destes quando há serviços de atendimento público.
"Trabalho é trabalho, conhaque é conhaque. Não houve aqui uma mistura?", interrogou o juiz, tendo António Figueiredo respondido que nunca utilizou os seus serviços para "favorecer quem quer que fosse". Assegurou ainda não ter obtido em troca "qualquer compensação ou retribuição".
Em sua defesa, António Figueiredo justificou a "ajuda" dada aos empresários chineses na questão dos vistos gold e dos contactos com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) com a conceção alargada que possui do que deve ser o serviço da administração pública e o contacto com os interessados.
Referiu que a sua disponibilidade para ajudar os empresários chineses ocorreu numa altura em que os vistos gold eram essenciais para o país, devido à crise económica e em que a atividade dos registos de imóveis estava estagnada. Justificou também que muita da sua disponibilidade para ajudar os chineses verificou-se fora do horário de trabalho no IRN.
O juiz perguntou ainda ao arguido sobre se "não lhe passava pela cabeça" que estando a desempenhar um cargo público daquela relevância podia ser mal visto que tivesse toda aquela atenção para com os empresários chineses, ao que António Figueiredo voltou a refugiar-se no argumento de "serviço público".
O depoimento de António Figueiredo, presidente do IRN entre 2004 e 2015 e que chegou a estar em prisão preventiva, prossegue durante a tarde. Miguel Macedo, ex-ministro da Administração Interna do Governo de Pedro Passos Coelho, é outro dos arguidos mais conhecidos deste processo.
A ex-secretária-geral do Ministério da Justiça Maria Antónia Anes, o ex-director-geral do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras Manuel Jarmela Palos e o empresário chines Zhu Xiaodong são outros dos arguidos principais do processo. Em causa na "Operação Labirinto" estão indícios de corrupção ativa e passiva, recebimento indevido de vantagem, prevaricação, peculato de uso, abuso de poder e tráfico de influência, relacionados com a atribuição de autorizações de residência para a atividade de investimento, vulgarmente conhecidos por "vistos Gold".
* Isto é tudo tão boa gente, malvadas são a miúda que filmou a lagarta na sopa em vez de a comer e a adúltera que levou porrada em simultâneo do amante e do corno do marido.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
CDS vai propor eliminação
do imposto da batata frita
Entre as propostas de alteração ao Orçamento que o CDS está alinhar está a eliminação do novo imposto sobre o sal e também da taxa criada há um ano para refrigerantes.
O CDS quer retirar a carga que o Governo propõe, no Orçamento do Estado para o próximo ano, sobre os produtos com mais sal, mas também quer eliminar a taxa sobre as bebidas açucaradas criada no Orçamento que está atualmente em vigor.
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DEPUTADO
POTATO CHIP |
Na
semana em que os partidos ultimam as suas propostas de alteração ao
Orçamento — que têm de ser entregues no Parlamento até à próxima
sexta-feira –, o CDS compila “10 propostas para a economia”, num
documento, onde inclui a “eliminação do imposto sobre os alimentos com
elevado teor de sal e a eliminação do imposto sobre medidas açucaradas”,
entre outras já conhecidas. Ao Observador, o deputado Pedro Mota Soares justifica
a decisão com o facto de “este não ser um imposto sobre o vício. É
importante reduzir o consumo do sal e do açúcar, mas não pela via
fiscal. Fazê-lo pela via fiscal é apenas para arrecadar receita“.
A oposição do partido à nova taxa de 80 cêntimos por quilograma nos
produtos com mais sal já era conhecida, mas tomará forma de proposta de
alteração ao Orçamento. Recorde-se que o PCP também já manifestou
dúvidas quanto a este agravamento fiscal proposto pelo Governo, não se
sabendo ainda se os comunistas tencionam bloquear a nova taxa. O CDS
está a contar com a oposição do PCP.
Além disso, o CDS propõe ainda alterações ao nível do Estatuto dos Benefícios Fiscais.
Uma delas é no regime de remuneração convencional do capital social,
para que o desagravamento fiscal previsto para entradas em dinheiro que
visem o aumento de capital de empresas abranja os aumentos de capital
feitos com recurso aos lucros gerados no próprio exercício. A medida,
diz o CDS, foi prometida pelo próprio Governo e recomendada pelo
Conselho Económico e Social, mas não foi incluída no Orçamento. Outra
medida — que está nestas mesmas circunstâncias — e que os
democratas-cristãos querem ver introduzida no Orçamento é que a dedução
fiscal com despesas em recapitalização de empresas seja alargado a
pessoas coletivas (agora só está consagrado em sede de IRS e não de
IRC).
O CDS vai também pedir ao Governo que aceite fazer uma “avaliação de todas as taxas/contribuições
que recaiam sobre empresas”, eliminando “aquelas que comprovadamente
não tenham tido contrapartidas em 2016 e 2017”. Esta avaliação pretende
abranger todas as taxas que existem, quer sejam cobradas pelo Estado
central, quer sejam cobradas a nível municipal.
Ganha também corpo, entre estas dez propostas de alteração que o CDS se prepara para entregar, a proibição
de cativações na formação profissional. Uma questão que o CDS tem
colocado sempre ao Governo no debate deste Orçamento do Estado. Além
disso, os centristas alinham neste documentos as outras propostas, na
área da economia, que já tinham anunciado, como a eliminação do aumento
do Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos, a redução
do limite mínimo do Pagamento Especial por Conta para 500 euros, a
isenção de IRS do trabalho extraordinário ou suplementar, a redução da
taxa de IRC ou o supercrédito fiscal para o investimento.
* Aqui na casa concluímos que o CDS/PP nutre um carinho especial pelos produtores e negociantes de venenos em forma de alimentos. O sal e o açúcar são venenos.
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HOJE NO
"RECORD"
Rússia pede à Agência Mundial Antidoping
para se juntar às investigações
para se juntar às investigações
A justiça russa pediu à Agência Mundial Antidoping (AMA) para se poder
juntar às investigações quanto às novas informações sobre casos de
doping no país, que resultaram na penalização internacional dos seus
atletas nos últimos anos.
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A AMA disse na sexta-feira ter obtido
uma base de dados com todos os testes antidoping do laboratório de
Moscovo entre os anos de 2012 e 2015, que poderiam corroborar as
alegações do então diretor Grigory Rodchenckov, sobre uma vasta
conspiração de doping.
Quando
o escândalo veio a público, o russo, temendo pela própria vida,
refugiou-se nos Estados Unidos, onde continuou a lançar acusações contra
as autoridades russas, sendo agora alvo de um mandato de busca
internacional.
A porta-voz do comité de investigação russo,
Svetlana Petrenko, garante que o organismo está "pronto para cooperar"
com a AMA e já enviou um pedido oficial nesse sentido.
O pedido russo ocorre uma semana depois de ter alegado tentativas frustradas para obter a base de dados, na posse da AMA.
Petrenko
disse quinta-feira que Rodchenkov tentou persuadir o seu sucessor no
laboratório de Moscovo a dar-lhe a base de dados, sendo que
posteriormente ela mesmo contactou o comité de investigação e garantiu
essa informação.
* Jogada clássica dos russos: "Se não os podes vencer junta-te a eles para os ludribiar".
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FONTE: RTV Agronegócio
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Portugal bem português
II-Agricultura biológica
3 -Cantinho das Aromáticas,
em Vila Nova de Gaia
em Vila Nova de Gaia
* Esta é uma série pelo o nosso país não apenas pelas prespectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.
FONTE: RTV Agronegócio
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