Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
20/11/2016
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FONTE: NOEL SF
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II-PEDRAS QUE FALAM
2-ERUPÇÕES E
PRODUTOS VULCÂNICOS
A
RTP Madeira produziu um excelente documentário, numa série de 12 programas, sobra
a temática dos recursos naturais com incidência nos recursos
geológicos, a que denominou "Pedras que falam", de autoria do Engº
Geólogo João Baptista Pereira Silva.
FONTE: NOEL SF
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Kelli Jean Drinkwater
Chega do medo da gordura
Numa sociedade obcecada pela imagem do corpo e marcada pelo medo da gordura, Kelli Jean Drinkwater dedica-se a uma política corporal radical através da arte.
Ela confronta a percepção do público sobre corpos grandes e os coloca em lugares que já lhes foram negados: desde passarelas de moda até o Festival de Sydney. Ela também nos incita a prestar atenção e reavaliar nossos preconceitos.
"Corpos gordos livres de vergonha podem surpreender as pessoas", ela diz.
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VIRIATO SOROMENHO MARQUES
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
17/11/16
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A corrida de obstáculos
Que o presidente eleito Trump tenha recebido, como primeiro dirigente político europeu, Nigel Farage, o pai fundador do brexit, e Marine Le Pen esteja prestes a visitar o futuro inquilino da Casa Branca, é revelador de que o famoso "populismo" está a tomar consciência de si, e a estabelecer alianças para continuar a manter a capacidade de iniciativa política em ambos os lados do Atlântico.
Olhando para os próximos 10 meses, a Europa vai atravessar uma verdadeira corrida de obstáculos, onde as possibilidades de derrapagem são imensas. No dia 4 de dezembro, Norbert Hofer pode transformar-se no primeiro presidente de um partido neo-nazi a ser eleito na Europa, depois de 1945. Na Áustria, pois a história gosta de humilhar as suas vítimas. Nesse mesmo dia, a Itália entrará em crise governativa, se Renzi for derrotado no referendo constitucional. Já em março de 2017, o partido extremista de Geert Wilders (que também andou a colar cartazes na campanha de Trump) poderá ter um resultado surpreendente, conduzindo a um eventual referendo sobre a permanência da Holanda na UE.
Em abril e maio teremos a eleição presidencial francesa que poderá, por si só, apressar o crepúsculo europeu, caso Marine le Pen chegue ao Eliseu. Finalmente, em setembro, o único rival da chanceler Merkel será outra mulher, Frauke Petry, de um partido que ameaça fazer uma entrada em massa no Bundestag, o AfD (Alternativa para a Alemanha). Como alertou Jorge Sampaio, estamos claramente entre o abismo da desintegração, que arrastará consigo a prosperidade e a democracia, ou um avanço para uma integração política e económica que só poderá ser feita em torno da reforma do euro, a moeda que os europeus, apesar de todas as queixas, querem manter. Mas alguém acredita que exista coragem e lucidez, nas capitais europeias, para sair da paralisia e dar combate à barbárie?
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
17/11/16
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XIII-VISITA GUIADA
Sinagoga de Tomar/3
TOMAR-PORTUGAL
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
Mais uma notável produção da RTP
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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HOJE NO
"EXPRESSO"
6700 mortos nas estradas portuguesas
em dez anos
Os dados foram conhecidos este domingo, em que se comemora o Dia Mundial em Memória das Vítimas das Estradas
Quase 6.700 pessoas morreram em acidentes nas estradas portuguesas nos últimos dez anos, o equivalente à população do concelho algarvio de Castro Marim.
Estes dados foram recolhidos pela agência Lusa a propósito do Dia Mundial em Memória das Vítimas das Estradas, que hoje se assinala, e que visa lembrar e homenagear as pessoas que perderam a vida e ficaram feridas nas estradas, bem como prevenir o registo de mais acidentes.
Os acidentes nas estradas portuguesas provocaram 6.693 mortos entre 2006 e 2015, número que tem vindo a descer anualmente e que em dez anos caiu para metade, segundo a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
O último relatório da sinistralidade rodoviário publicado pela ANSR indica que as vítimas mortais passaram de 850, em 2006, para 473, o ano passado, tendo a descida mais significativa ocorrido em 2012, quando o número de mortos diminuiu 16,8 por cento face ao ano anterior.
Segundo a ANSR, também a descer estão os feridos graves, tendo ficado gravemente feridas 25.418 pessoas em dez anos.
Já o número de acidentes com vítimas tem descido mais lentamente e, nos últimos três anos, tem-se registado um aumento dos desastres, que totalizam em dez anos, mais de 330 mil, sendo anualmente superior a 30 mil.
Este ano a tendência mantêm-se, com a descida do número de mortos e o aumento de acidentes.
De acordo com a ANSR, 374 pessoas morreram este ano, menos 17 do que em igual período de 2015, enquanto os desastres aumentaram mais de quatro por cento, num total de 105.356.
* Pior que a corrupção só a má educação dos portugueses.
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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
Fosun já é o maior acionista do BCP
Novo accionista passa a deter 16,7% do banco por 175 milhões de euros, compromete-se a não vender durante três anos e poderá reforçar para 30%
As negociações para a entrada da Fosun no capital do Millennium BCP foram bem sucedidas e a Fosun passou a ser o maior acionista do banco, com 16,7% do capital. O Dinheiro Vivo sabe que a decisão foi tomada na sexta-feira, ao final do dia, após o fecho dos mercados.
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O valor do negócio é de 175 milhões de euros, calculado de acordo com a forma definida que está assente nos últimos 20 dias de cotação. Este é um valor que está ;dentro da margem já prevista pelo banco, situada entre os 175 milhões e os 200 milhões de euros. Fica assim concretizada a entrada de um acionista estratégico no banco e por um período mínimo de três anos, ou seja, durante esse tempo o novo acionista compromete-se a não alienar a participação.
“O investimento efetuado pela Fosun é de longo prazo, ficando esse facto também bem patente no compromisso de manter um período de 3 anos de lock-up, condição que era considerada indispensável pelo conselho de administração do banco para uma operação deprivate placement e que demonstra o reconhecimento e a confiança no valor do BCP”.
Os membros do conselho de administração do banco decidiram de forma consensual, ou seja, a entrada da Fosun no capital da instituição foi aprovada por todos os administradores. Contactada pelo Dinheiro Vivo, fonte oficial da Fosun diz que “a entrada no capital do BCP representa um passo importante para a consolidação da estratégia de internacionalização do grupo Fosun”.
Este é o culminar de um primeiro investimento da parte da Fosun neste banco privado. Para uma segunda fase, a Fosun reafirmou já o seu interesse em vir a deter uma participação de cerca de 30%, tendo inclusivamente já obtido a autorização solicitada para esse efeito junto do Banco Central Europeu (BCE).
Para o eventual sucesso desta segunda etapa, a administração irá propor ao presidente da mesa da assembleia geral o adiamento da Assembleia, cujos trabalhos seriam retomados na próxima segunda-feira. A nova data a sugerir é 19 de dezembro. O Dinheiro Vivo sabe a decisão de adiamento para dezembro prende-se com a perspetiva de, nessa altura, ser possível contar com um alargado consenso entre acionistas para aprovar a alteração dos limites de voto de 20% para 30%.
O Dinheiro Vivo sabe também que na mesma assembleia geral, a 19 de dezembro, também poderá ser tomada a decisão acerca do aumento de capital da parte da Sonangol para 30%. O negócio já foi confirmado em comunicado à CMVM, onde o BCP refere que a entrada da Fosun vai permitir “estabelecer acordos de longo prazo para a distribuição de seguros fora de Portugal.
Quatro meses de negociações
O interesse da Fosun no BCP foi divulgado no final de julho e durante o mês de setembro ocorreram várias reuniões do conselho de administração do banco para avançar com as negociações. O conselho de administração iniciou entretanto negociações exclusivas com o grupo chinês para a tomada de 16,7% do banco via aumento de capital reservado, até um limite máximo de 236 milhões de euros de investimento. -
A emissão de novas ações vai implicar a diluição da participação dos atuais acionistas. Atualmente, o capital do BCP conta com a angolana Sonangol como a maior acionista, com 17,84% do capital, seguida do Sabadell (5,07%), da EDP (2,71%), BlackRock (2,22%) e da InterOceânico (2,05%). Considerando a totalidade dos acionistas, qualificados e não qualificados, perto de 54% do capital do Millennium bcp está em mãos portuguesas.
A entrada dos chineses estava dependente de várias condições, como a concretização da fusão de várias ações numa só (reverse stock split), a alteração dos estatutos para que a Fosun tivesse membros do conselho de administração (o grupo chinês exigiu dois administradores e a possibilidade de ter cinco), a não contribuição para o Fundo de Resolução além da já prevista e a alteração do limite aos direitos de voto de 20% para 30%.
Para o BCP, a entrada da Fosun aumenta a estabilidade da estrutura acionista e ajuda a devolver os CoCos que o banco ainda tem de pagar ao Estado numa altura em que o mercado receia que seja necessário um aumento de capital. O BCP ainda tem cerca de 700 milhões de euros de CoCos para devolver e aguarda autorização para pagar uma tranche de 200 a 250 milhões de euros.
A entrada dos chineses permite acelerar a devolução dos CoCo’s mas não altera a proposta (sem preço) que o BCP fez pelo Novo Banco – que o Governo quer vender até ao final do ano.
Para o grupo chinês, esta entrada no BCP é “um novo passo no investimento em Portugal” e permite ganhar o controlo do maior banco privado nacional e vai ajudar a empresa a acelerar a entrada no mercado europeu e africano.
* Como diz Bagão Félix a chinalização da banca portuguesa não é coisa boa.
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* Imparável a tecnologia.
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ESTE MÊS NA
"EXAME INFORMÁTICA"
"EXAME INFORMÁTICA"
Megahonyaku:
o megafone que faz tradução
em simultâneo
A Panasonic criou um megafone que é capaz de traduzir os comandos do utilizador em múltiplas línguas e vai começar a disponibilizá-lo já em dezembro. Apelidado de Megahonyaku (que resulta da conjugação das palavras japonesas megafone e tradução), o dispositivo, que tem um ecrã tátil, ouve as instruções em japonês e depois é capaz de replicá-las em inglês, chinês ou coreano.
A Panasonic espera angariar clientes empresariais para 10 mil unidades no Japão (aeroportos e pontos turísticos são o alvo preferencial) para o Megahonyaku até ao ano fiscal de 2018, já que considera que o dispositivo pode ser uma ferramenta útil para ajudar a lidar com o crescente número de visitantes estrangeiros, avança o The Verge. O modelo de negócio deste megafone pressupõe o pagamento de uma mensalidade por parte dos clientes que ronda os 172 euros e os contratos serão de três anos.
Pode saber um pouco mais sobre o Megahonyaku no vídeo abaixo.
* Imparável a tecnologia.
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
Conheça a mãe portuguesa com 30 filhos
As estantes da sala estão cheias de desenhos infantis e fotografias de crianças – ainda bebés, na praia, à volta da mesa de jantar. Há uma carta do dia dos namorados, com corações vermelhos e erros ortográficos: "Eu gosto da minha mãe, ela lava tudo e foi a minha porferida. Amote mãe querida. Soa filha Edina." E ainda uma placa rectangular cinzenta: "Diploma para a melhor mãe do mundo." Terminado o almoço no pátio da casa, com Jéssica, 14 anos, e Bruna, 12, a mãe Adalcinda Martins aponta para as molduras e vai apresentando a família: "Este é um dos meus netos, este é o meu filho Jota, estes dois são os meus filhos Valério e Valéria quando eram pequenos. São gémeos, que imaginação para nomes, não é?!"
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Adalcinda, ou mãe Cinda, como é conhecida na Aldeia SOS de Bicesse, nos arredores de Cascais, tem 59 anos e 30 filhos. Aos netos perdeu-lhes a conta: "Tenho muitos filhos solteiros. Mesmo assim, deixe-me ver, tenho o Afonso, o Luís, o Filipe, a Margarida... Os três da Mariana, mais um do Rodrigo, outros dois do Humberto... Os mais próximos são nove", é como encerra a contagem. Pelo menos por agora. Dentro de alguns meses, vai juntar mais um grau de parentesco à árvore genealógica e tornar-se bisavó. "Vai ser uma menina, filha da filha de uma filha minha."
Confuso? O mais incrível não é Adalcinda ter 30 filhos, nem sequer o facto de conseguir tratá-los a todos – e aos respectivos maridos e mulheres e filhos – pelo nome. O mais extraordinário é Adalcinda nunca ter tido enjoos matinais, desejos estranhos ou uma barriga proeminente.
Nunca gerou nenhum dos filhos a que se refere. Alguns, como Jéssica, Bruna ou Daniela, de 10 anos, vivem com ela nem há um mês, na casa de dois pisos e quatro quartos – três para as crianças, mobilados com beliches e armários coloridos e pejados de brinquedos, livros e roupa espalhada pelo chão; e um para a mãe –, para onde se mudou há 28 anos. Mesmo assim, quando chegam da escola, já a cumprimentam com um beijo: "Olá, mãe!"
A Associação das Aldeias de Crianças SOS de Portugal foi fundada em 1964, apartir do modelo instituído pelo austríaco Hermann Gmeiner, após a Segunda Guerra Mundial, no Tirol – e entretanto multiplicou-se pelo mundo. Já existem 533 aldeias, onde moram mais de 61 mil crianças e jovens. Em Portugal há quatro.
Na altura, o objectivo era socorrer órfãos de guerra, hoje as crianças acolhidas pela instituição foram, a maioria, retiradas às famílias biológicas, vítimas de negligência ou de maus-tratos. O que não mudou foi o princípio da instituição: os irmãos não devem ser separados e todas as crianças devem ter um lar. E uma mãe.
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No dia em que recebeu a SÁBADO, logo de manhã, antes de sair para uma reunião na escola de duas das filhas – neste momento vive com sete rapazes e raparigas, que compõem três grupos de irmãos, entre os 10 e os 17 –, Adalcinda explicou o que é ser mãe SOS. Sim, recebe um salário (cerca de 1.000 euros por mês); sim, tem uma folga porsemana e férias das crianças em Agosto (mas se elas adoecerem na colónia, como já aconteceu quando estava em Santiago de Compostela, volta a correr); e sim, tem de aceitar se algumas delas forem escolhidas para adopção ("Fico sempre muito dividida, angustiada, mas contente por elas, claro"). Mas ser mãe SOS não é de todo uma profissão, como lhe dizem por vezes. Chega até a ser ofensivo que a considerem assim.
Como ela, em Bicesse há neste momento outras sete mães. Cada uma tem uma casa, onde vive com os filhos (sete, em média). O espírito é de comunidade: há espaços comuns, como a piscina, o court de ténis, o campo de futebol, o clube onde se fazem as festas de aniversário, o salão onde se representam as peças de teatro e a despensa onde cada família pode ir buscar alimentos, detergentes e artigos de higiene doados à instituição. Há um motorista e vários carros disponíveis para as deslocações das mães – basta preencher um formulário na secretaria a dizer quando e por quanto tempo vão precisar deles.
Mas cada núcleo familiar é independente: Adalcinda é a encarregada de educação dos filhos e toma por eles todas as decisões, das disciplinas a frequentar na escola à ementa do dia, passando pela compra de roupa e calçado. "Fazemos tudo o que uma mãe faz."
Abandonou a ideia de construir uma família dita convencional aos 26 anos. "Vivia em Vagos, a minha terra, tinha acabado um namoro há pouco tempo e era escriturária. Não gostava. Uma colega soube da Aldeia e inscreveu-me. Vim, fiz uma entrevista e passei. Estou aqui desde então, sou a mais antiga." Diz não ter abdicado de nada, fez antes uma escolha. A avaliar pela quantidade de gente que lhe encheu a casa na consoada passada– "Éramos mais de 30" – acertou.
Também não tenciona aposentar-se quando fizer 65 anos. Afinal, que mãe é que pede a reforma? Mesmo assim, a média de idades (55 anos) das mães actualmente na Aldeia, alerta à SÁBADO a assistente social Martinha Sérgio, é preocupante. "Como é que vai ser daqui a 10 anos? Precisamos de mais mães SOS."
* Um belo trabalho de Adalcinda, não lhe faltará família.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
As pessoas mais inteligentes
precisam de mais tempo sozinhas
E lidam melhor com o reboliço dos grandes centros urbanos, onde a maioria da população é mais infeliz do que nos meios rurais. As conclusões são um estudo de dois psicólogos evolucionistas que relaciona a inteligência com as experiências sociais e a densidade populacional
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A socialização, a partilha e a amizade - três das características que mais nos definem enquanto seres sociais. Mas se parte da nossa felicidade vem da socialização, a ciência veio provar que esta ideia não se aplica em casos de pessoas muito inteligentes.
Dois psicólogos evolucionistas - Norman P. Li, da Singapore Management University, e Satoshi Kanazawa, da London School of Economics and Political Science - chegaram a estes dados depois de estudarem os casos de 15 mil jovens adultos (entre os 18 e os 28 anos).
A proposta do estudo baseia-se na chamada "teoria da felicidade da savana", que tem em consideração não apenas os contextos atuais, mas também as consequências ancestrais no que toca à satisfação dos indivíduos perante a vida - o que procura explicar é a forma como essas consequências ancestrais interagem com a inteligência.
Os investigadores escolheram dois fatores para relacionar com o nível de satisfação, em testes empíricos: densidade populacional e frequência da socialização com amigos. Quanto à densidade populacional, chegaram à concusão que tende a ser duas vezes mais um fator de insatisfação para os indivíduos de QI mais baixo do que para os de QI mais elevado. Mas o dado talvez mais interessante do estudo está no fator socialização, que parece ser uma fonte muito menor de satisfação para as pessoas de QI mais elevado. Estar com os amigos pode mesmo tornar estas pessoas mais infelizes, segundo as conclusões apresentadas.
A explicação mais simples apontada para justificar estes resultados tem por base o facto de as pessoas mais inteligentes terem frequentemente aspirações mais elevadas e preferirem usar mais o seu tempo para trabalhar nos seus objetivos do que para socializar.
Além disso, para os nossos antepassados, segundo explicam os autores, "era fundamental manter amigos e aliados de longa data para sobreviver", na lógica de grupo. Foi, aliás, assim que nasceu a nossa condição de seres sociais, como reflexo das alianças antigas que mantínhamos em pequenos grupos fechados de relações fortes.
Ou seja, também aqui importa considerar a evolução da espécie. Dantes não tínhamos iPhones nem comida processada e é bem provável que haja, sugerem os autores, um desalinhamento entre as funções para as quais os nossos corpos foram desenvolvidos e o mundo em que a maioria de nós vive agora. Daí que os cérebros mais inteligentes e evoluídos se adaptem com mais facilidade às novas realidades e às constantes mudanças do mundo moderno.
No que respeita ao fator densidade populacional, os autores do estudo referem: "Os residentes das zonas rurais são mais felizes do que os residentes dos subúrbios, que, por sua vez, são mais felizes do que os habitantes das pequenas cidades centrais. E estes são mais felizes do que os residentes em grandes cidades centrais". Mas os muito inteligentes fogem a estas "regras".
A densidade populacional explica-se como fator de insatisfação de forma relativamente simples e óbvia. São várias as respostas sociológicas para este problema e passam sobretudo pelo stresse associado à grande aglomeração de pessoas: filas, trânsito, poluição ambiental e sonora, sensação de falta de tempo constante ou sensação de pequenez no meio da multidão.
Para justificarem o facto de as pessoas mais inteligentes sofrerem menos com estas vivências, os investigadores já voltam a sugerir uma explicação mais complexa e de teor evolucionista, assente na ideia de que a vida mudou muito desde o início da espécie.
Dantes a vida era partilhada com pouca gente - "viviam e caçavam em grupos de cerca de 150 pessoas", escrevem os autores. E é possível que os cérebros de QI mais elevado sejam mais evoluídos e, por isso, se adaptem melhor à realidade de hoje, mesmo nos grandes centros urbanos. Sentindo-se menos sufocados e mais tranquilos com o crescimento e a densidade populacional em seu redor.
* Gozemos a inteligência que temos, com ou sem companhia.
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
"SOL"
Cantinho do Avillez vandalizado
por movimento pró-Palestina
O restaurante Cantinho do Avillez, no Porto, foi vandalizado na passada sexta-feira. As paredes da fachada do restaurante de José Avillez, na Rua Mouzinho da Silveira, foram pintadas com tinta vermelha tendo sido também afixadas inscrições onde se lia “Palestina Livre”, “Avillez colabora com a ocupação sionista” e “Entrada: uma dose de fósforo branco”.
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A ação terá sido levada a cabo pelos ativistas do movimento global BDS - Boycott, Disinvestment and Sanctions (Boicote, Desinvestimento e Sanções) contra Israel, que exige a imediata descolonização israelita e o derrube do muro da Cisjordânia. No site Indymedia.org, assinado pelo Centro de Média Independente de Portugal, foi publicado um comunicado com a data de 18 de novembro a comentar o ataque. “O vermelho que escorre no vidro é o sangue que Avillez avilta com a sua colaboração culinária”, afirmam.
Em causa está a participação de José Avillez no festival culinário Round Tables, que decorre em Israel. Em declarações à rádio Antena 1, o chefe desvalorizou o incidente. “Tenho estado, nos últimos dois meses, em muitas viagens. Recebemos, de facto, uns emails. Mas eu sou cozinheiro e nunca me envolvi em políticas, principalmente as de fora do meu país. O que fui fazer foi cozinhar e sempre me distanciei de tudo o resto.”
Desde que foi anunciada a participação de José Avillez neste encontro onde participam chefes de todo o mundo, foram vários os apelos feitos para que o cozinheiro não se deslocasse a Israel. Ainda assim, os protestos não visaram apenas o chefe português, mas sim todos os cozinheiros convidados no Round Tables tendo havido, inclusivamente, manifestações à porta de restaurantes em Nova Iorque, o Musket Room, do neo-zelandês Matt Lambert, e L’Ami Jean, de Stéphane Jégo, em Paris.
* Não somos fãs dos israelitas por serem xenófobos e ocuparem territórios que não lhes pertencem, mas os vândalos que "borraram" a fachada do restaurante são capazes das mesmíssimas acções, bastava-lhes estar no poder.
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FONTE: EURONEWS
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1070
Senso d'hoje
PARISSA
CANTORA LÍRICA IRANIANA
"Proibida de cantar no Irão"
O público londrino teve, recentemente, a oportunidade de ouvir a voz de Parissa, a superestrela da música clássica iraniana. Depois de um início de carreira fulgurante, a cantora foi obrigada a abandonar a sua paixão após a revolução islâmica de 1979 que impôs às mulheres a proibição de cantar em público.
FONTE: EURONEWS
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1-SÉRIES
FORA "D'ORAS"
XXVI-BALLET ROSE
VIDAS PROÍBIDAS
Ballet Rose - Vidas Proibidas foi uma série de televisão portuguesa produzida pela NBP em 1997 e exibida pela RTP 1 em 1998, que tinha como cabeça de cartaz a actriz Sofia Alves, que protagonizava cenas íntimas na série. Esta baseava-se no escândalo que rebentou em 1967 em Portugal, em que diversos homens ligados às mais altas cúpulas do Estado Novo
participavam em orgias com crianças entre os 8 e os 12 anos e em
práticas de sado-masoquismo, as quais levaram à morte de, pelo menos,
uma mulher.
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