20/11/2016

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ESTA SEMANA NO
  "SOL"
Cantinho do Avillez vandalizado 
por movimento pró-Palestina

O restaurante Cantinho do Avillez, no Porto, foi vandalizado na passada sexta-feira. As paredes da fachada do restaurante de José Avillez, na Rua Mouzinho da Silveira, foram pintadas com tinta vermelha tendo sido também afixadas inscrições onde se lia “Palestina Livre”, “Avillez colabora com a ocupação sionista” e “Entrada: uma dose de fósforo branco”.
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A ação terá sido levada a cabo pelos ativistas do movimento global BDS - Boycott, Disinvestment and Sanctions (Boicote, Desinvestimento e Sanções) contra Israel, que exige a imediata descolonização israelita e o derrube do muro da Cisjordânia. No site Indymedia.org, assinado pelo Centro de Média Independente de Portugal, foi publicado um comunicado com a data de 18 de novembro a comentar o ataque. “O vermelho que escorre no vidro é o sangue que Avillez avilta com a sua colaboração culinária”, afirmam.

Em causa está a participação de José Avillez no festival culinário Round Tables, que decorre em Israel. Em declarações à rádio Antena 1, o chefe desvalorizou o incidente. “Tenho estado, nos últimos dois meses, em muitas viagens. Recebemos, de facto, uns emails. Mas eu sou cozinheiro e nunca me envolvi em políticas, principalmente as de fora do meu país. O que fui fazer foi cozinhar e sempre me distanciei de tudo o resto.”

Desde que foi anunciada a participação de José Avillez neste encontro onde participam chefes de todo o mundo, foram vários os apelos feitos para que o cozinheiro não se deslocasse a Israel. Ainda assim, os protestos não visaram apenas o chefe português, mas sim todos os cozinheiros convidados no Round Tables tendo havido, inclusivamente, manifestações à porta de restaurantes em Nova Iorque, o Musket Room, do neo-zelandês Matt Lambert, e L’Ami Jean, de Stéphane Jégo, em Paris.

* Não somos fãs dos israelitas por serem xenófobos e ocuparem territórios que não lhes pertencem, mas os  vândalos que "borraram" a fachada do restaurante são capazes das mesmíssimas acções, bastava-lhes estar no poder.

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