Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
18/05/2016
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HOJE NO
"RECORD"
Sharapova foi ouvida em Londres
em local... secreto
Maria Sharapova, suspensa preventivamente desde março após ter acusado
positivo à substânica de Meldonium, durante o Open da Austrália,
enfrentou esta quarta-feira em Londres o início da sua audiência perante
a Federação Internacional de Ténis (ITF), em local e hora… totalmente
incógnitos.
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Os pormenores da sua audiência foram mantidos em
total segredo e essa situação não mudou sequer durante esta
quarta-feira, sabendo-se apenas ter decorrido na capital britânica.
A
audiência deve terminar esta quinta-feira e a decisão sobre a duração
da suspensão/banição deverá ser revelada apenas no início de junho, pelo
que caso esta seja curta (ou inexistente) Sharapova já poderá
participar no torneio de Wimbledon e, claro nos Jogos Olímpicos do
Rio’2016.
O maior trunfo da defesa de Maria Sharapova é tentar
provar que a russa tomou Meldonium sempre por receita do seu médico de
família e devido a problemas de saúde.
* Lamentamos que Sharapova esteja suspensa, o desporto ténis incluído, está cheio de vigarices financeiras e doping, tudo tem de ser escrutinado, para a corrupção não atingir as camadas mais jovens.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
PSD quer que executivo se preocupe
. "mais em governar"
O PSD
manifestou, esta quarta-feira, "satisfação" pela ausência de sanções a
Portugal pela Comissão Europeia, desejando que "os portugueses não sejam
obrigados a pagar a irresponsabilidade" deste executivo", que se deve
"preocupar mais em Governar e menos em sobreviver".
"O
PSD olha com satisfação para a circunstância de não ter sido aplicada
nenhuma sanção a Portugal, que considerávamos que era absolutamente
desadequado e injusto", disse o líder da bancada parlamentar do PSD,
Luís Montenegro, à entrada para uma reunião com a Confederação Nacional
do Turismo, quando questionado sobre as decisões hoje conhecidas da
Comissão Europeia em relação ao défice.
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Sobre
o primeiro-ministro ter recusado já hoje que sejam necessárias "medidas
adicionais" para cumprir o défice abaixo dos 3%, Luís Montenegro
destacou que António Costa "já disse tudo e o seu contrário sobre as
medidas adicionais" e por isso não valoriza aquilo que tem sido as suas
intervenções.
"Aquilo que eu desejo é
que os portugueses não sejam obrigados a pagar a irresponsabilidade das
decisões deste Governo com mais impostos, com uma carga de restrição
maior", apelou, considerando que "está mais do que na altura deste
Governo afirmar a sua política, de se preocupar mais em Governar e menos
em sobreviver".
Em Bruxelas, o
comissário europeu para os Assuntos Económicos, o francês Pierre
Moscovici, anunciou que a Comissão Europeia decidiu propor "mais um ano,
e apenas mais um ano" a Portugal para colocar o seu défice abaixo dos
3% do Produto Interno Bruto (PIB).
O
colégio de comissários manteve o país sob Procedimento por Défice
Excessivo (PDE), recomendando ao Governo que avance com uma correção
duradoura do défice até 2017 e prometendo voltar a olhar para a situação
do país em julho.
O líder da bancada
parlamentar social-democrata apelidou ainda o atual de Governo de
"felizardo" por ter herdado um défice de 3%, desejando ao país e aos
portugueses que o executivo "possa ser diligente no sentido de manter
uma trajetória positiva de se ter em Portugal reformas estruturais que
sustentam o crescimento da economia e que sustentam a consolidação das
contas públicas".
"Os portugueses não
querem e não merecem pagar com mais impostos, mais dívida e mais despesa
excessiva eventuais erros de governação. Isso deve ser evitado e é esse
o desafio que está diante deste Governo, com as dúvidas que são
suscitadas, mas nós não desejamos o mal os portugueses. Nós queremos
mesmo que o país seja capaz de cumprir essas metas, apesar das dúvidas
que temos", insistiu.
Para Luís
Montenegro, "a perspetiva do primeiro-ministro tem sido tão errática"
que não "parece ter muita credibilidade", considerando que é preciso
"aguardar pela execução do orçamento".
"Já
sabemos que o senhor primeiro-ministro se vai adaptar às circunstâncias
que tem em cada momento. É assim que ele tem feito, mais ou menos como
nas 35 horas [de trabalho semanal]", atirou ainda.
O
líder do PSD destacou também o "esforço notável para diminuir o défice"
que os portugueses fizeram nos últimos anos, um "esforço coletivo que
não teria nenhuma justificação de ser suscetível da aplicação de
qualquer sanção que pudesse discriminar negativamente o nosso país".
"Nós
entendemos que está na mãos do Governo poder responder aquilo que é a
perspetiva de concretização dos objetivos e das metas que estão
traçados", responsabilizou, evidenciando as várias dúvidas, incertezas e
riscos acerca da estratégia do Governo que tem sido anotadas por
diferentes entidades.
* Não entendemos a dialética. Este governo, não votámos nele, confronta Bruxelas várias vezes, recupera na medida do possível poder de compra, dá mais igualdade a cidadãos, baixa impostos sobre rendimento, aguenta com as distorções do anterior governo, que se agachou tanto com a troika que se viram os fundilhos manchados da trampa que fez.
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O antigo vice-governador do Banco de Portugal, ex-ministro das Finanças, ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e ex-presidente da Associação Portuguesa de Bancos foi hoje recebido em audiência pelo Presidente da República, em representação de um grupo de economistas e gestores, promotores do manifesto Reconfiguração da Banca em Portugal - Desafios e Linhas Vermelhas.
João Salgueiro enalteceu a necessidade de serem tomadas "a tempo" soluções para os problemas dos bancos nacionais, defendendo que essa tomada de decisão "tem de ser feita antes de entregar em mão" às instâncias europeias essa solução, e criticando nomeadamente a solução encontrada para o Banif.
"Porque o custo de entregar [às instâncias europeias] é muito grande", disse, precisando: "Podemos imaginar vários tipos de problemas que existem [na banca] que têm de ser resolvidos a tempo. É uma situação muito semelhante à da descolonização. Se não se encontram as soluções a tempo, vamos pagar o custo durante décadas".
Quanto à audiência com o Presidente da República, João Salgueiro considerou que Marcelo Rebelo de Sousa "está muito bem informado do que se passa".
Sobre o caso Banif, salientou ser "realmente importante" que os portugueses tomem consciência do que se está a passar e lembrou que a solução encontrada para o banco foi "pouco" explicada.
Para antigo ministro, Banco de Portugal, Governo e instâncias europeias têm posições "diferentes" sobre a solução encontrada para o Banif, o que considerou "estranho".
"Também os custos dizem que foram aqueles, mas podiam não ter sido. E a transparência não foi muito grande", acrescentou.
Quando questionado sobre a razão por que estes problemas acontecem em Portugal, João Salgueiro respondeu: "Porque nós somos distraídos", acrescentando ainda que a "opinião pública tem 80% de interesse pelo que se passa no futebol, 10% pelo resto do desporto e restam 10% para o resto dos problemas" do país.
* Há vincadas diferenças entre vigarices de banqueiros e políticos e mortes e deficiência permanente de jovens que não queriam ir para a guerra. O problema não foi a descolonização, foi o colonialismo.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
João Salgueiro compara banca a ex-colónias e diz que factura pode demorar décadas a pagar
O ex-ministro das Finanças sublinhou a
necessidade de antecipar problemas e de se encontrarem soluções "a
tempo" para os problemas dos bancos nacionais, evitando a intervenção
das instâncias europeias.
O ex-ministro
das Finanças João Salgueiro comparou esta quarta-feira, 18 de Maio, a
gestão dos problemas da banca nacional com os da descolonização, para
alertar que há decisões que o país pode ter de pagar durante décadas.
O antigo vice-governador do Banco de Portugal, ex-ministro das Finanças, ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e ex-presidente da Associação Portuguesa de Bancos foi hoje recebido em audiência pelo Presidente da República, em representação de um grupo de economistas e gestores, promotores do manifesto Reconfiguração da Banca em Portugal - Desafios e Linhas Vermelhas.
João Salgueiro enalteceu a necessidade de serem tomadas "a tempo" soluções para os problemas dos bancos nacionais, defendendo que essa tomada de decisão "tem de ser feita antes de entregar em mão" às instâncias europeias essa solução, e criticando nomeadamente a solução encontrada para o Banif.
"Porque o custo de entregar [às instâncias europeias] é muito grande", disse, precisando: "Podemos imaginar vários tipos de problemas que existem [na banca] que têm de ser resolvidos a tempo. É uma situação muito semelhante à da descolonização. Se não se encontram as soluções a tempo, vamos pagar o custo durante décadas".
Quanto à audiência com o Presidente da República, João Salgueiro considerou que Marcelo Rebelo de Sousa "está muito bem informado do que se passa".
Sobre o caso Banif, salientou ser "realmente importante" que os portugueses tomem consciência do que se está a passar e lembrou que a solução encontrada para o banco foi "pouco" explicada.
Para antigo ministro, Banco de Portugal, Governo e instâncias europeias têm posições "diferentes" sobre a solução encontrada para o Banif, o que considerou "estranho".
"Também os custos dizem que foram aqueles, mas podiam não ter sido. E a transparência não foi muito grande", acrescentou.
Quando questionado sobre a razão por que estes problemas acontecem em Portugal, João Salgueiro respondeu: "Porque nós somos distraídos", acrescentando ainda que a "opinião pública tem 80% de interesse pelo que se passa no futebol, 10% pelo resto do desporto e restam 10% para o resto dos problemas" do país.
* Há vincadas diferenças entre vigarices de banqueiros e políticos e mortes e deficiência permanente de jovens que não queriam ir para a guerra. O problema não foi a descolonização, foi o colonialismo.
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PAULO TRIGO PEREIRA
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IN "OBSERVADOR"
17/05/16
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Sistema político:
a oportunidade
de uma reforma
Um dos méritos da coligação de esquerda actual é a sua maior
motivação para lidar com a reforma do sistema político, fazendo-o
depender cada vez menos do poder económico.
A realidade política após as últimas legislativas constituiu uma
viragem no modus operandi da política nacional. Não iremos ter
previsivelmente maiorias absolutas de um só partido, dado o voto útil
ser menos “rentável”, pelo que para assegurar a estabilidade política
terá de haver uma coligação à esquerda, um bloco central ou uma
coligação à direita. Cada coligação terá as suas prioridades à luz de
diferentes critérios: desempenho económico-financeiro; desempenho social
(combate às desigualdades, direitos civis e sociais, etc.) e reforma
institucional para a melhoria do funcionamento da democracia.
Um dos méritos da coligação de esquerda actual é a sua maior
motivação para lidar com a reforma do sistema político, fazendo-o
depender cada vez menos do poder económico. Vem isto a propósito da
criação de uma Comissão Eventual para o Reforço da Transparência no Exercício das Funções Públicas.
O leque de assuntos sobre os quais esta Comissão se poderá debruçar é
imenso: regimes de incompatibilidades e impedimentos de titulares de
cargos públicos e políticos, enriquecimento injustificado, estatuto dos
deputados (e.g. eventual exclusividade, código de conduta), imunidades
dos deputados, regulação da actividade de lóbi, medidas de combate à
corrupção, entre outros.
A criação de uma Comissão com estas funções é, à partida, um bom
sinal pois permite analisar legislação dispersa. É, contudo após a
conclusão dos trabalhos que se verá se a Comissão foi eficaz em
contribuir para a melhoria a qualidade da nossa democracia, ou se serviu
apenas para identificar os problemas sem consequências práticas e
progressos visíveis. Para que tal não aconteça é necessário ter uma
ideia clara para onde se quer chegar, delimitar o âmbito de atuação
legislativa e focalizar em questões concretas. Uma delas é a questão da
exclusividade e incompatibilidades dos deputados, que devem ser lidas a
par da não limitação (constitucional) de mandatos.
Tenho para mim, que ser deputado não é nem deve ser uma profissão
(daí que, embora, não esteja sobre a mesa, apoio a limitação de mandatos
legislativos). Ser deputado deve ser um serviço temporário à República.
Por outro lado, a Assembleia da República deve ser representativa da
pluralidade de formações e situações profissionais da sociedade.
Os principais argumentos favoráveis à exclusividade são vários: a
função de deputado é uma tarefa muito exigente do ponto de vista de
trabalho e dedicação. A exclusividade evita conflitos de interesse com
interesses privados e a interferência direta destes no poder político. O
principal argumento desfavorável é que a exclusividade, sem medidas
adicionais, levaria a aumentar o peso dos que têm situações
profissionais para onde podem regressar, após o término do mandato
(funcionários públicos ou os trabalhadores em funções públicas com
estabilidade laboral), em detrimento de trabalhadores por conta de
outrem (TPCO), ou profissionais liberais (PL) em que tal não sucede.
Caso fosse possível, através de legislação ou regulamentação, facilitar o
regresso a atividades anteriores dos TPCO ou PL, o argumento para a
exclusividade tornar-se-ia muito mais forte e nem seria necessário
pensar em incompatibilidades. Porém, não sendo possível, só parece haver
um caminho, reforçar as incompatibilidades, em particular as associadas
a conflitos de interesse, e tornar muito mais atrativa a dedicação
exclusiva com incentivos pecuniários (diferenciação salarial mais
acentuada) e não pecuniários.
Outra questão importante é o enriquecimento injustificado de
titulares de cargos políticos ou públicos. Para o economista este tema é
simples: só há stocks (riqueza) e fluxos (rendimentos e despesas). Se a
riqueza no momento t+1, é muito superior à riqueza no momento t e não
há rendimento declarado que justifique este acréscimo patrimonial,
estamos na presença de enriquecimento injustificado ou ilícito. A prova é
aritmética. Aparentemente o jurista necessita mais, necessita da prova
do comportamento que deu origem a esse acréscimo. A abordagem deste tema
não é simples, mas também aqui os cidadãos esperam que haja progressos
significativos e sobretudo clareza na argumentação que fundamente as
decisões que vierem a ser tomadas.
Há, nesta legislatura, a oportunidade de avançar na transparência e
dignificação do exercício de cargos políticos e públicos. Não a
desperdicemos.
Nota: As opiniões expressas pelo autor, só o veiculam a ele e não
a nenhuma instituição, académica, política ou outra, a que está
associado.
IN "OBSERVADOR"
17/05/16
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
'Kit' para refugiados e Agenda de Cidadão
. são duas medidas do programa
O programa Simplex 2016, que hoje é lançado num evento com a presença do primeiro-ministro, inclui um 'kit' de acolhimento para refugiados e uma Agenda de Cidadão entre as 255 medidas, disse à Lusa fonte governamental.
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MINISTRA E SECRETÁRIA DE ESTADO, O MESMO EMPENHO |
O 'Refugee welcome kit' [guia de acolhimento a refugiados] tem como objetivo apoiar o primeiro contacto dos refugiados com o país de acolhimento, contendo um conjunto de informações que se encontram atualmente dispersas.
Este 'kit' inclui um guia de acolhimento da pessoa refugiada, disponível na sua própria língua, com mensagens de boas-vindas, explicações sobre Portugal, hábitos e cultura, referência aos direitos básicos dos cidadãos e das pessoas refugiadas (vacinação, cuidados de saúde, direitos das mulheres, educação, entre outros), informações práticas sobre proteção social, linhas de telefone úteis, entre outros.
* 'Refugee welcome kit' uma ideia cheia de humanidade.
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HOJE NO
"i"
Moeda com Eusébio
só pode ser usada em Portugal
Desenhada por André Carrilho, tem 33 mm de diâmetro.
A moeda com Eusébio entra em circulação na
próxima segunda-feira. No valor de 7,5 euros vai ter uma emissão
limitada a 100 mil exemplares, mas só pode ser usada em Portugal.
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A moeda, produzida em cuproníquel, apresenta numa das faces a figura
de Eusébio em movimento de remate, e na outra a representação do busto
do antigo futebolista, orlada com as legendas laterais Eusébio e
Portugal 2016.
A distribuição da moeda ao público será efetuada através das Instituições de Crédito e das Tesourarias do Banco de Portugal.
Desenhada por André Carrilho, tem 33 mm de diâmetro. No entanto, pode
ainda contar com uma emissão especial de até cinco mil moedas em prata e
até 2500 em ouro.
* Homenagear Eusébio nunca é demais, não percebemos que outros cidadãos não sejam devidamente respeitados pelas autoridades. Porque José Afonso não está no Panteão Nacional, ele que foi o exemplo maior de coerência e dignidade?
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HOJE NO
"A BOLA"
Natação
Alexis Santos
conquista bronze em Londres
O português Alexis Santos conquistou esta
quarta-feira a medalha de bronze no Europeus de natação de Londres, ao
terminar em terceiro a final dos 200 metros estilos.
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Alexis
Santos, que conquista a segunda medalha de sempre para Portugal em
Europeus de piscina longa, só ficou atrás do grego Adreas Vazaios
(1.58,18 minutos) e do israelita Gal Nevo (1.59,69), terminando com o
tempo de 1.59,76.
Nesta final inédita com dois portugueses a discutirem a vitória na mesma prova, Diogo Carvalho foi quinto com 2.00,29 minutos.
Alexandre Yokochi foi o primeiro português a ganhar uma medalha (prata) num Europeu de piscina longa, ao terminar em segundo a prova de 200 metros bruços que decorreu em Sófia, na Bulgária, em 1985.
Nesta final inédita com dois portugueses a discutirem a vitória na mesma prova, Diogo Carvalho foi quinto com 2.00,29 minutos.
Alexandre Yokochi foi o primeiro português a ganhar uma medalha (prata) num Europeu de piscina longa, ao terminar em segundo a prova de 200 metros bruços que decorreu em Sófia, na Bulgária, em 1985.
* Valente nadador, como também valente é Diogo Carvalho, o 5º melhor europeu!
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Oposição venezuelana entregou documento que denuncia impedimentos para realizar referendo
O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Luís
Emílio Rondón, recebeu de líderes da oposição um documento em que se
denunciam alegadas violações para a convocação de um referendo para
revogar o mandato do Presidente Nicolás Maduro.
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"Estamos hoje (aqui), em representação do Conselho Nacional
Eleitoral, para fazer a receção formal do documento", disse Luís Emílio
Rondón aos jornalistas, após o encontro com o ex-candidato presidencial
da oposição Henrique Capriles Radonski e o presidente do parlamento,
Henry Ramos Allup, no final de uma marcha convocada pela oposição.
Na mesma ocasião, Henrique Capriles Radonski disse que Luís Emílio
Rondón "tem sido o único (presidente da CNE) que respeita as normas
(legais) e a Constituição" da Venezuela.
Segundo Henrique Capriles Radonski, o documento entregue integra um
pedido para a realização do referendo e várias denúncias de alegadas
"violações" no procedimento do mesmo.
Radonski aproveitou ainda para criticar a forte presença policial e
militar nas ruas, devido à marcha da oposição, marcada pela colocação de
tanques militares da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) nas ruas da
capital.
"Quanto te roubam em Caracas, não encontras um polícia. Hoje estão
todos (os polícias) na rua, devido ao medo de (Nicolás) Maduro", disse,
criticando ainda o fato da administração do metro ter decidido encerrar
pelo menos dez estações, "como uma forma de limitar o acesso à cidade".
A oposição acusa o CNE de estar a prolongar excessivamente o processo
de realização do referendo, considerando que já devia estar a ser feita
a verificação das assinaturas entregues para desencadear a iniciativa,
que, insiste, deve realizar-se ainda este ano.
Terça-feira o Presidente Nicolás Maduro disse, num ato no palácio
presidencial de Miraflores que "todos os referendos são uma opção, não
uma obrigação".
"Não estamos obrigados a fazer um referendo no país. São uma opção e
têm os seus mecanismos legais para serem ativados. Eu repito isso. Os
referendos, de qualquer tipo, na Venezuela, são uma bonita opção, mas
para que se convertam em realidade necessitam cumprir a lei e os
requerimentos", frisou.
Militantes do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, o partido
do Governo) têm insistido publicamente que o referendo revogatório não
se realizará em 2016.
* Nicolas Maduro, quase pôdre, não passa de um bandido manhoso.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
França vai usar tecnologia anti-drone
no Euro 2016
As autoridades francesas estão a implementar uma tecnologia
anti-drone, que pretendem usar durante o Campeonato Europeu de Futebol,
não só para garantir a segurança dos espectadores – um drone pode estar
munido de vários apetrechos, nomeadamente de produtos químicos tóxicos,
por exemplo – mas também para inviabilizar a eventual captação de
imagens não autorizadas dos desafios.
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Perante a existência de lacunas que balizem o uso destes aparelhos,
as autoridades francesas pretendem dar um passo em frente e prover-se de
capacidade tecnológica para combater esta verdadeira epidemia que está a
tomar conta dos espaços públicos.
Em entrevista à agência Associated Press, o chefe de Segurança do
Euro 2016, Ziad Khoury, disse que os dez estádios onde a prova se vai
realizar e os campos de treino das 24 equipas serão declarados zonas de
exclusão aérea. “Para a maioria das partidas serão tomadas medidas
anti-drone, que são bastante inovadoras: irão interferir com os drones e
assumir o seu controlo”.
As autoridades francesas ficaram alarmado com as dezenas de voos de
drones que se têm verificado em zonas sensíveis – instalações nucleares
na sua maioria, mas também instalações militares e até mesmo o palácio
presidencial. Em resposta, o governo está a financiar investigação sobre
tecnologia que poderá interferir ou bloquear os sinais que controlam os
drones, ou mesmo destruí-los.
* De quem é a responsabilidade das lacunas na lei que permite aos donos dos drones operar? Dos deputados!
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"Vice" de Marinho e Pinto suspeito
de raptar empresário
Foram sete pessoas detidas na megaoperação da Polícia Judiciária, por suspeitas de envolvimento no rapto e homicídio do empresário de 42 anos, João Paulo Fernandes, que foi raptado no dia 11 de março, em Braga.
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Entre os detidos está o advogado Pedro Grancho Bourbon, secretário-geral do Partido Democrático e Republicano (PDR), liderado por Marinho e Pinto. Também o irmão do advogado, Manuel Grancho Bourbon, foi detido. Pedro Grancho Bourbón é um grande amigo de Marinho e Pinto. Num dos mandatos de Marinho e Pinto como bastonário, Bourbón integrou a Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados. O advogado foi ainda cabeça de lista em Braga nas últimas eleições legislativas.
Segundo avança a PJ, o empresário terá sido assassinado pelos suspeitos, que são advogados e empresários com idades entre os 27 e os 41 anos. As detenções foram feitas na zona do Porto e em Braga, onde a Polícia Judiciária fez 15 buscas. A Polícia Judiciária investiga a tese de homicídio e acredita que o empresário tenha sido morto poucas horas depois de ter sido raptado. O cadáver ainda não foi encontrado.
João Paulo Fernandes, de 42 anos, foi raptado no dia 11 de março, em Braga. O empresário foi levado à força por dois homens encapuzados e armados com caçadeiras, quando entrava na garagem do prédio onde tem um apartamento, em Lamaçães. Estava acompanhado da filha de 8 anos, única testemunha do rapto. A menina pediu ajuda na farmácia do edifício e contou que o pai tinha sido agredido e forçado a entrar num Mercedes.
O rapto aconteceu há um mês e até agora nem raptores nem vítima estabeleceram qualquer contacto com a família. Ajuste de contas A Polícia Judiciária do Porto, que desde a altura do crime lidera a investigação, mantinha todos os cenários em aberto. A PJ admitia a possibilidade de João Paulo Fernandes ter sido raptado num ajuste de contas relacionado com cobrança de dívidas. Os inspetores centraram a investigação nos negócios do empresário de 42 anos, que trabalhava em Bordéus, França, há cerca de dois anos, e que deixou dívidas de 3,6 milhões de euros após a falência da empresa de climatização que administrava, em Braga.
Os negócios do pai, um empreiteiro bracarense também falido, foram igualmente passados a pente fino. Em 2011, depois de várias ameaças e episódios de agressões, toda a família de João Paulo Fernandes refugiou-se na Madeira. Os pais, assim como os irmãos do empresário têm colaborado com a investigação.
* É muita falta de dignidade associar o nome de Marinho e Pinto à notícia, não é jornalismo.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Tiago Brandão Rodrigues acusado
de burla com bolsas de estudo
O ex-orientador de doutoramento do ministro da Educação, Tiago
Brandão Rodrigues, acusa-o de se ter apropriado ilegalmente de quase 18
mil euros que lhe foram atribuídos pela Fundação para a Ciência e
Tecnologia (FCT).
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A informação é avançada
esta quarta-feira pela Sábado, que faz eco das acusações de Rui
Carvalho, ex-orientador de doutoramento do agora ministro na
Universidade de Coimbra. Na entrevista à revista — que vai ser publicada
na íntegra esta quinta-feira –, Rui Carvalho é perentório: “Tiago
Brandão Rodrigues cometeu um crime”.
O caso remonta a 2001. Nessa época, Tiago Brandão Rodrigues
pediu uma bolsa para pagar as propinas na Universidade do Texas (no
Southwestern Medical Center). O objetivo era fazer um estágio no âmbito
do seu projeto de doutoramento. Acontece que, e ainda de acordo com Rui
Carvalho, a Universidade do Texas não cobrava propinas aos alunos que se
encontravam no mesmo regime que Tiago Brandão Rodrigues.
Orientador
e orientando acabariam por entrar em rutura. O professor queria
desvincular-se da orientação do doutoramento e foi assim que descobriu a
alegada fraude: “Assim que dei o nome do candidato à senhora do
departamento de bolsas, nem precisei de lhe dar a referência da bolsa. A
senhora disse-me: ‘Ó senhor doutor, é uma grande coincidência estar a
ligar-me porque nos últimos seis meses andamos a tentar contactar esse
aluno para lhe pedir o recibo do pagamento de propinas em Dallas e não
conseguimos’”, conta Rui Carvalho à Sábado.
Na posse desta
informação, Rui Carvalho terá entrado em contacto com Tiago Brandão
Rodrigues para que este devolvesse imediatamente os cerca de 18 mil
euros que recebera da FCT — o que acabaria por acontecer um ano depois,
em setembro de 2002, por iniciativa do próprio Tiago Brandão Rodrigues.
A
documentação a que a Sábado teve acesso parece confirmar uma falha do
ministro: uma carta enviada pela FCT a Tiago Brandão Rodrigues, onde se
explica detalhadamente as quantias que o aluno recebeu “indevidamente”
e, ainda, a cópia do cheque emitido pelo agora ministro a saldar as
dívidas.
Confrontado com o caso pela Sábado, Tiago Brandão
Rodrigues reagiu contra o antigo orientador: “[Rui Carvalho] faz
acusações cegas e ofensivas”. O ministro da Educação garantiu à Sábado
que foi ele quem tomou pessoalmente a iniciativa de restituir a FCT,
antes ainda de o professor ter apresentado formalmente queixa à
Fundação.
* A calúnia é sórdida, esperemos que o ministro processe o caluniador.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
As 5 recomendações de Bruxelas
A Comissão Europeia adiou para julho a decisão sobre sanções a Portugal por défice excessivo, mas deixou algumas recomendações
1.
Assegurar a correção do défice excessivo em 2016, para 2,3% do PIB,
através de medidas estruturais e tirando partido de receitas excecionais
para acelerar a redução do défice e da dívida. Isto é consistente com a
melhoria do saldo estrutural em 0,25% do PIB em 2016. No Programa de
Estabilidade, no entanto, o Governo estabeleceu a meta de 2,2% para o
défice no final deste ano, segundo se lê no Programa de Estabilidade.
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Assim, a autorização da Comissão Europeia para uma correção do défice para 2,3% deixa uma folga de 0,1%, ou cerca de 180 milhões de euros. Alcançar um ajustamento orçamental de pelo menos 0,6% do PIB em 2017. Conduzir, até fevereiro de 2017, uma revisão aprofundada de toda a despesa na Administração Pública e fortalecer o controlo da despesa, a rentabilidade e uma adequada orçamentação. Assegurar sustentabilidade de longo prazo no setor da Saúde, sem comprometer o acesso aos cuidados primários. Reduzir a dependência do sistema de pensões nas transferências orçamentais. Até final de 2016, reorientar os planos de reestruturação que estão em curso nas empresas públicas.
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Assim, a autorização da Comissão Europeia para uma correção do défice para 2,3% deixa uma folga de 0,1%, ou cerca de 180 milhões de euros. Alcançar um ajustamento orçamental de pelo menos 0,6% do PIB em 2017. Conduzir, até fevereiro de 2017, uma revisão aprofundada de toda a despesa na Administração Pública e fortalecer o controlo da despesa, a rentabilidade e uma adequada orçamentação. Assegurar sustentabilidade de longo prazo no setor da Saúde, sem comprometer o acesso aos cuidados primários. Reduzir a dependência do sistema de pensões nas transferências orçamentais. Até final de 2016, reorientar os planos de reestruturação que estão em curso nas empresas públicas.
2.
Em consulta com os parceiros sociais, assegurar que o salário mínimo é
consistente com os objetivos de promover o emprego e a competitividade
nas diferentes indústrias.
3. Assegurar
uma efetiva ativação dos desempregados de longa duração e melhorar a
coordenação entre emprego e serviços sociais. Fortalecer os incentivos
às empresas para que contratem através de contratos permanentes.
4.
Tomar medidas até outubro de 2016 para facilitar a melhoria dos
balanços dos bancos e lidar com o alto nível de crédito malparado.
5.
Aumentar a transparência e eficiência nas parcerias público-privadas.
No final de 2016, melhorar e acelerar os procedimentos administrativos e
de licenciamento, acelerar a resolução de litígios fiscais e reduzir as
barreiras regulatórias. Incentivar a cooperações entre universidades e
os negócios.
* A ditadura recomenda...
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