18/05/2016

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HOJE NO  
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
 DA MADEIRA"
Oposição venezuelana entregou documento que denuncia impedimentos para realizar referendo

O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Luís Emílio Rondón, recebeu de líderes da oposição um documento em que se denunciam alegadas violações para a convocação de um referendo para revogar o mandato do Presidente Nicolás Maduro.
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"Estamos hoje (aqui), em representação do Conselho Nacional Eleitoral, para fazer a receção formal do documento", disse Luís Emílio Rondón aos jornalistas, após o encontro com o ex-candidato presidencial da oposição Henrique Capriles Radonski e o presidente do parlamento, Henry Ramos Allup, no final de uma marcha convocada pela oposição.

Na mesma ocasião, Henrique Capriles Radonski disse que Luís Emílio Rondón "tem sido o único (presidente da CNE) que respeita as normas (legais) e a Constituição" da Venezuela.

Segundo Henrique Capriles Radonski, o documento entregue integra um pedido para a realização do referendo e várias denúncias de alegadas "violações" no procedimento do mesmo.

Radonski aproveitou ainda para criticar a forte presença policial e militar nas ruas, devido à marcha da oposição, marcada pela colocação de tanques militares da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) nas ruas da capital.

"Quanto te roubam em Caracas, não encontras um polícia. Hoje estão todos (os polícias) na rua, devido ao medo de (Nicolás) Maduro", disse, criticando ainda o fato da administração do metro ter decidido encerrar pelo menos dez estações, "como uma forma de limitar o acesso à cidade".

A oposição acusa o CNE de estar a prolongar excessivamente o processo de realização do referendo, considerando que já devia estar a ser feita a verificação das assinaturas entregues para desencadear a iniciativa, que, insiste, deve realizar-se ainda este ano.

Terça-feira o Presidente Nicolás Maduro disse, num ato no palácio presidencial de Miraflores que "todos os referendos são uma opção, não uma obrigação".

"Não estamos obrigados a fazer um referendo no país. São uma opção e têm os seus mecanismos legais para serem ativados. Eu repito isso. Os referendos, de qualquer tipo, na Venezuela, são uma bonita opção, mas para que se convertam em realidade necessitam cumprir a lei e os requerimentos", frisou.

Militantes do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, o partido do Governo) têm insistido publicamente que o referendo revogatório não se realizará em 2016.

* Nicolas Maduro, quase pôdre, não passa de  um bandido manhoso.

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