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Sismo de Lisboa/2


1755





* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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6-GOLF




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6-FAZER MAGIA
A MÁGICA DA
CANETA FLUTUANTE



FONTE: ComoFaz

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5-GOLF



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XVII

ERA UMA VEZ O HOMEM


3-O SÉCULO

DE LOUIS XIV





* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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4-GOLF




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Ricardo 

Paes Mamede

Que mudanças para o país?




O Bloco de Esquerda realizou uma sessão pública, na Casa do Alentejo em Lisboa, sobre o tema "Que mudanças para o país?", onde intervieram Catarina Martins, Pedro Filipe Soares, José Gusmão e Ricardo Paes Mamede.


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3-GOLF



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ANA SÁ LOPES

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Lisboa.
Como rebentar 
com o turismo de vez

Um dos movimentos mais reacionários que anda por aí é protagonizado por uma mão-cheia de lisboetas revoltados com o boom de turismo na capital. Ainda não consegui perceber bem os argumentos, confesso, e não foi por falta de tentativa. Há habitantes do centro da cidade que se queixam que abrem a porta de casa e têm turistas. Mas um dos riscos de se viver no centro da cidade é levar com pessoas à porta – estrangeiros ou não. Antes de aparecerem os turistas, já Lisboa estava cheia de lisboetas aos encontrões.

A Baixa, até há pouco tempo, era um subúrbio fantasma de noite, com prédios em degradação acelerada. O facto de lá se instalarem hotéis para acolherem o boom do turismo que dá emprego aos cidadãos (e não há muitas indústrias em Portugal com esse potencial) foi uma mudança na qualidade da cidade. Há depois a ideia, que se anda a propagar vinda de não sei onde, de que o excesso de turistas acaba com o turismo porque os turistas não gostam de ver turistas: não consta que o excesso de turistas em Londres tenha acabado com os ingleses em Trafalgar Square, a praça onde se concentram todos os estrangeiros que vão a Londres.

Esta polémica é tão reacionária como o movimento que se gerou contra as casas dos emigrantes do Minho: a maioria dos críticos preferiam que os minhotos continuassem a viver em choças, em nome do very typical, em vez de construírem as casas que entenderam construir com o dinheiro que a custo conseguiram juntar. (Hoje, as casas dos emigrantes mais recentes são tão património minhoto como o são as casas dos emigrantes “brasileiros” do princípio do século xx.)

Felizmente que o turismo aumentou em Lisboa que, há 25 anos, era uma cidade pobre, a cair aos bocados e de costas para o rio. Que seja a Câmara Municipal a tentar rebentar com uma das melhores coisas que aconteceram à cidade nos últimos tempos, com regulamentos absurdos que põem esplanadas a fechar à meia-noite, é de um fundamentalismo obnóxio.

IN "i"
29/04/16

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856.UNIÃO


EUROPEIA



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2-GOLF



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V-VISITA GUIADA


MUSEU GRÃO VASCO /2

VISEU



* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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1-GOLF





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Sérgio Godinho

Os Vampiros


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ESTA SEMANA NO
"SOL"

Proença de Carvalho tentou travar 
Lava Jato em Portugal

Empresa brasileira e o seu advogado questionaram a legalidade da investigação e a colaboração portuguesa. Parecer do Conselho Consultivo da PGR, a que o SOL teve acesso, é claro: Portugal não deve recusar auxílio nem julgar a justiça do Brasil.
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A construtora brasileira Odebrecht tentou travar toda a cooperação de Portugal com o Brasil no âmbito do processo Lava Jato.

Em dois requerimentos apresentados à Procuradoria-Geral da República (PGR), os advogados Daniel Proença de Carvalho e Francisco Proença de Carvalho – em representação daquela empresa –, defenderam que «o processo Lava Jato tem sido conduzido pelas autoridades brasileiras em violação da lei brasileira e de princípios fundamentais e de ordem pública do Estado Português».

Um dos exemplos dados foi o uso da ‘delação premiada’ – ou seja, a colaboração de suspeitos e réus em troca de redução da respetiva pena –, um instrumento jurídico que não existe em Portugal.
Perante os requerimentos, Joana Marques Vidal pediu um parecer ao Conselho Consultivo da PGR para saber ao certo quais as suas competências nesta matéria.

O SOL teve acesso ao parecer emitido, que não podia ser mais claro: «O fair trial [direito a um processo equitativo] não pode fundar uma pretensão nacional de julgar sistemas jurídicos estrangeiros a partir das soluções historicamente adotadas no Direito português, que se revelaria, aliás, um paradoxo, atenta a raiz histórica e cultural dos referidos valores processuais». Ou seja, Portugal não pode julgar se um processo no Brasil está a ser bem conduzido à luz da lei portuguesa.

O Conselho Consultivo do órgão de cúpula do MP foi ainda mais longe: «Acresce que o julgamento do sistema jurídico estrangeiro à luz dos cânones do Direito nacional do Estado requerido, caso não tenha suporte no Direito internacional público, colide, ainda, com o artigo 27.º da Convenção de Viena».

* O sr. dr. Proença de Carvalho tem clientela de excelência.

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O NORTE DA ÍNDIA


Filmagem em 4K, uma nova técnica utilizada na televisão a três dimensões.

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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"

Como a offshore do Grupo Espírito Santo comprou empresa a Botton e Relvas

Filipe de Botton negou este sábado ao jornal Observador ter vendido a empresa Eurobarcelona a uma empresa offshore, desmentindo o Expresso, que mantém a informação: registo da conservatória mostra porquê

Entre os muitos negócios feitos pelo Grupo Espírito Santo (GES) com sociedades offshore criadas pela Mossack Fonseca esteve uma transação imobiliária realizada em 2007 com uma empresa participada por Filipe de Botton e Alexandre Relvas, segundo apuraram o Expresso e a TVI no âmbito da investigação “Panama Papers”, desenvolvida através do ICIJ – Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação.

A Eurobarcelona, criada em dezembro de 2004 em Cascais por Filipe de Botton, Alexandre Relvas e Carlos Monteiro, foi comprada em 2007 pelo GES, através da Heydell Real Estates, SA, empresa com sede nas Ilhas Virgens Britânicas.

Uma parcela de 90% foi adquirida pela Heydell Real Estates, veículo representado por José Castella (controlador financeiro do GES). Os restantes 10% foram comprados por Caetano Beirão da Veiga. Dois anos mais tarde a Heydell ficaria com a totalidade da Eurobarcelona ao comprar a fatia de Beirão da Veiga.

Este sábado, Filipe de Botton negou ao Observador (jornal digital do qual é acionista) ter feito o negócio com a offshore do GES, acrescentando: “O Expresso está a mentir e a usar os nossos nomes ilegitimamente para vender jornais”.

Mas a certidão permanente que a Mossack Fonseca guardou relativamente à Eurobarcelona, dado ela ter sido adquirida pela sua cliente Heydell Real Estates, contraria a posição de Filipe de Botton. O documento da Conservatória do Registo Comercial de Lisboa mostra que a 21 de novembro de 2007 foi registada a transmissão de quotas da Eurobarcelona.

Filipe Maurício de Botton tinha 1670 euros dos 5000 euros com que fora constituída a Eurobarcelona. E em 2007 vendeu uma quota de 500 euros a Caetano Espírito Santo Beirão da Veiga e outra quota de 1170 euros à Heydell Real Estates, SA, com sede em Tortola, nas Ilhas Virgens.

Simultaneamente, esta offshore comprou a quota de 1665 euros que pertencia a Alexandre Relvas, bem como a quota de 1665 euros de Carlos Monteiro. A partir deste momento (final de 2007), Botton, Relvas e Monteiro deixam de ter participações na referida Eurobarcelona. Mas os registos da conservatória provam que a transmissão das quotas foi feita à Heydell Real Estates SA, das Ilhas Virgens.

Nas suas declarações ao Observador, Botton diz ainda que a Eurobarcelona “foi criada em 2004 para adquirir um imóvel na rua Rodrigo da Fonseca, em Lisboa”. “Tratava-se de um prédio que pertencia à Fundação Sardinha. A nossa ideia passava por transformar aquele imóvel num prédio residencial. Tentamos desenvolver o projeto, incorrendo em despesas, mas não conseguimos chegar a acordo com a fundação. Foi nessa altura que surgiu a Espart, que se mostrou interessada e conseguiu adquirir o imóvel à Fundação Sardinha”, explicou o empresário.

Na quinta-feira, em conversa telefónica com o Expresso, contudo, Filipe de Botton tinha referido que a empresa teve como objetivo transacionar dois imóveis na Avenida Infante Santo, em Lisboa, acrescentando desconhecer o destino da Eurobarcelona depois de ela ter sido vendida em 2007.

* Chama-se jornalismo de investigação, ainda bem que existe!







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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"

10 sinais típicos de quem tem 
elevada inteligência emocional

A inteligência emocional é mais importante do que a simples inteligência: permite-lhe colocar as suas melhores qualidades ao seu serviço e dos outros.

Já se sabe que não adianta ser um génio com um quociente de inteligência que rebenta com a escala se não souber viver da melhor maneira – aliás, pode inclusive ter problemas profissionais se tiver falta de outro tipo de capacidades. 
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 Definida como a capacidade de identificar e gerir as suas próprias emoções e as dos outros, a inteligência emocional (IE) é o segredo do sucesso pessoal e profissional. Aqui ficam 10 sinais típicos de quem tem elevada IE.

1. Não são perfecionistas Ser perfecionista pode dificultar o cumprimento de tarefas e objetivos, dado que pode dificultar o começo dos mesmos, criando procrastinação e a busca incessante por soluções perfeitas que não existem. As pessoas com elevada IE não são perfecionistas porque sabem que a perfeição não existe e que é necessário continuar a tentar mas se cometerem erros terão de fazer ajustes e aprender com ele.
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2. Sabem equilibrar trabalho e lazer. Trabalhar sem parar e não tomar conta de si mesmo só acrescenta problemas de saúde e stress desnecessários à sua vida. As pessoas com elevada EI sabem quando é tempo de trabalhar e quando é tempo de descansar ou divertir-se. Frequentemente, precisam de desligar-se do mundo por algumas horas ou mesmo durante o fim-de-semana para reduzir os níveis de stress.
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3. Aproveitam as mudanças. Em vez de temer as mudanças, as pessoas com elevada EI sabem que a mudança faz parte da vida e que temê-la impede o sucesso. A solução é adaptarem-se às mudanças que vão ocorrendo e ter sempre um plano para cada uma delas.
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4. Não se distraem facilmente. As pessoas com elevada EI têm a capacidade de se concentrar profundamente na tarefa em mãos e não se distraem facilmente com o que as rodeia, seja mensagens de telemóvel, seja pensamentos aleatórios. 
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5. São empáticas. A empatia é um dos cinco principais componentes da EI. A capacidade de a pessoa ser capaz de se relacionar com outras, demonstrar compaixão e perder tempo a ajudar os outros são componentes fundamentais da EI. Além disso, a empatia das pessoas com elevada EI leva-as a serem curiosas sobre os outros e a fazer-lhes muitas perguntas quando conhecem pessoas novas.
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6. Conhecem as suas forças e fraquezas. As pessoas emocionalmente inteligentes sabem em que é que são boas e em que é que não são assim tão capazes. Aceitaram as suas forças e fraquezas e, por isso, sabem equilibrá-las escolhendo trabalhar com as pessoas certas para cada situação.
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7. São auto-motivadas. Se foi um daqueles miúdos ambiciosos e trabalhadores que se motivava a atingir determinado objetivo só porque sim e não porque houvesse uma recompensa no fim, então é porque possui a elevada IE que se nota, frequentemente, desde tenra idade.
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8. Não vivem no passado. As pessoas com elevada IE não têm tempo para viver no passado porque estão demasiado ocupadas a contemplar as possibilidades que o amanhã trará. Não deixam que os erros do passado as consumam com negatividade e não guardam ressentimentos. Ambos acrescentam stress e impedem-nos de seguir caminho. 
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9. Concentram-se no positivo. As pessoas com elevada IE preferem dedicar o seu tempo e energias à resolução de problemas. Mas, em vez de se focarem no negativo, olham para o lado positivo e do que conseguem controlar. Também preferem passar tempo com outras pessoas positivas e não com aquelas que passam o tempo a queixar-se.
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10. Fixam limites. As pessoas com elevada IE podem parecer "graxistas" devido à sua educação e compaixão pelo próximo, no entanto são pessoas com capacidade de estabelecer limites e dizer que não. Isto porque saber dizer que não aos outros permite-lhes defender-se de se sentirem assoberbados, esgotados e stressados por terem demasiados compromissos. Sabem que dizer que não lhes permite libertar-se. 

* Tome boa nota.
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 ESTE MÊS NA

"BLITZ"

Os últimos dias de Prince:
 o que se sabe

A morte de Prince foi um choque e uma surpresa para o mundo inteiro. Mas, uma semana antes, o músico já vinha dando indícios de que o seu estado de saúde não era o melhor.
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À medida que se vão obtendo mais informações por parte daqueles que lhe eram próximos, descobrem-se pequenos detalhes que provam que o músico atravessava uma fase complicada. Um deles, por exemplo, foi o facto de Prince não ter organizado uma festa após o seu concerto em Atlanta, que viria a ser a sua última apresentação ao vivo de sempre.

"Ele não se estava a sentir bem quando chegou. Mas os concertos foram fenomenais", contou ao jornal britânico The Guardian a promotora Lucy Lawler-Freas. "A prova de que ele não se sentia bem é que normalmente ele organiza uma after party após os concertos. Aqui não o fez - quis entrar imediatamente no avião e ir para casa".

Foi nessa viagem de avião que o mundo se começou a inteirar do estado de saúde de Prince. Por volta da 1h da madrugada de sexta-feira, 15 de abril, o músico forçou o aparelho a aterrar de emergência. 20 minutos depois, Prince foi transportado, inconsciente, por um guarda-costas, até aos paramédicos que o aguardavam na pista.

Nesse mesmo dia, os representantes do músico culpariam uma gripe, mas era muito mais complicado - e grave - do que isso. Ainda no aeroporto, Prince levou uma injecção de Narcan, substância utilizada para bloquear a ação de agentes opiáceos. Dez horas depois, o avião privado do músico voltaria a levantar voo, rumo a Minneapolis.

Os investigadores acreditam, agora, que a morte de Prince se deveu a uma overdose. Há anos que o músico tomava um medicamento que visava tratar as suas dores crónicas na anca, por causa de uma artrite. A sua religião (Prince era testemunha de Jeová) impedia-o de procurar tratamento médico para a mesma.

No dia seguinte à injecção que lhe adiou a morte por uma semana, Prince foi até à loja de discos Electric Fetus, em honra do Record Store Day. Nessa mesma tarde, foi fotografado a andar de bicicleta perto dos seus estúdios-casa, Paisley Park, onde organizou uma festa nessa mesma noite. "Guardem as vossas orações para daqui a alguns dias", disse então ao público.

Uma das suas últimas aparições em público data de terça-feira, 18 de abril, dois dias antes da sua morte, quando esteve no Dakota Jazz Club, em Minneapolis, a ver um concerto da cantora Lizz Wright. Escondido por uma cortina, o músico saiu sem percalços, ele que era um cliente habitual do espaço.

No dia seguinte, o seu estado de saúde deteriorou-se. Depois de ter sido visto por um médico no hospital de Twin Cities, Prince foi "apanhado" numa farmácia local, de onde seguiu para casa. Foi a última vez que foi visto vivo. Seria encontrado na manhã seguinte, num dos elevadores, por um funcionário de Paisley Park.

Segundo fontes próximas das autoridades, o seu corpo já se encontraria em estado de rigor mortis. Os resultados dos exames toxicológicos poderão em breve confirmar se a morte de Prince se deveu à ingestão de uma quantidade abusiva de drogas. O seu corpo foi cremado no sábado, numa cerimónia privada que juntou os amigos mais chegados de Prince e a sua família. A sua publicista contou que foi uma cerimónia "bela e privada, para um adeus carinhoso", antes de anunciar que será organizada uma "celebração musical" de Prince, no futuro.

* Uma lamentável partida.

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 ESTA SEMANA NA   
"SÁBADO"
A história, as manifestações e 
os elogios ao actual Governo

Há 130 anos, cerca de 500 mil trabalhadores marcharam pelas ruas de Chicago, exigindo uma redução do horário de trabalho e por melhores condições de trabalho. A brutalidade policial nos protestos feriu e matou dezenas de pessoas. Ainda neste dia, cinco sindicalistas foram condenados à morte e três a pena de prisão perpétua - tudo isto originou o Dia do Trabalhador. 


A manifestação regressou às ruas de Chicago, quatro dias depois e a 5 de Maio a tragédia repetiu-se: oito líderes presos, quatro trabalhadores executados e três condenados a prisão perpétua.Em 1919, o Senado francês decretou o 1º de Maio como o Dia Internacional dos Trabalhadores e aceita a redução para as oito horas de trabalho.

O 1º de Maio em Portugal, celebrava-se com pequenos piqueniques de confraternização e pequenos discursos e só a partir de Maio de 1974 (após o 25 de Abril) é que se voltou a comemorar livremente este feriado. Hoje em dia serve para os trabalhadores alertarem o Governo e outras entidades sobre os seus direitos, salários e condições. 

A CGTP e a UGT são as entidades que assinalam este domingo o Dia do Trabalhador em Portugal. Arménio Carlos, secretário-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN) confessou à agência Lusa que que para este ano "a expectativa é boa, pois comemora-se o 1.º de Maio num novo quadro político, na sequência da luta da população que levou à queda do Governo PSD/CDS-PP, e que se traduziu na reversão dos cortes e na reposição de direitos." A CGTP vai marcar presença em várias localidades do país com as habituais manifestações e actividades preparadas.

Já o líder da UGT (União Geral de Trabalhadores), reforçou à Lusa a importância deste dia, afirmando que "o movimento sindical tem de saber o que pedir e quando pedir". Carlos Silva aproveitou também para deixar alguns elogios ao Governo, nomeadamente sobre a "paz social" que considera conseguir manter e ainda sobre "a reversão de um conjunto de medidas que de uma forma muito liberal foram impostas nos últimos anos." O líder vai estar durante o este dia em Viseu acompanhado pelo comício sindical. 

* É essencial a dignificação do 1º de Maio, é uma questão de cultura.

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Tagine de Legumes com Cuscuz


De: Marinando
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 ESTA SEMANA NA  
"VISÃO"

Morreu Paulo Varela Gomes, escritor,
. historiador, cronista, homem vertical

Vítima de um cancro, o autor e historiador perdeu este sábado a sua luta de quatro anos com a doença. Deixa um legado de livros e de opiniões que marcaram gerações

“Tenho um cancro de grau IV. De cada vez que abro o teclado do computador na intenção de escrever, ocorre-me a frase, já mil vezes repetida, “Quando estiverem a ler estas linhas, é provável que o autor já não esteja vivo”. 
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Era assim que Paulo Varela Gomes começava Morrer é mais difícil do que parece, impressionante texto escrito para o quinto volume da revista Granta, em 2015, em que assumia as lutas com a doença de que padecia, e que começara, como tantas outras, com a descoberta de “um inchaço do tamanho de uma amêndoa no lado esquerdo do pescoço.” 

O testemunho segue com a catadupa de eventos que alteraram a vida até então conhecida: a “obrigatória TAC cervical”, o médico com a “expressão macambúzia” a comunicar o impensável, a confirmação de que não havia nada a fazer. Depois, os mais de mil dias em que a vida mudou, a alimentação mudou, a homeopatia ajudou, o desespero chegou, o suicídio quase o tentou, uma espécie de redenção jubilatória o salvou. Meia dúzia de páginas escritas com uma rara lucidez e desassombro. 

Os leitores já tinham igualmente os romances que escreveu nos últimos anos, numa corrida que demonstrou que, ali, estava guardado um escritor refinado, acutilante, capaz de páginas memoráveis, ao lado do cronista brilhante e do historiador que levou à redescoberta do património e história portugueses pelo mundo.

Nascido em 1952, filho do coronel Varela Gomes, figura destacada na luta contra o regime, Paulo Varela Gomes estudou História na Faculdade de Letras de Lisboa. Antes de se reformar, por causa da doença, era investigador no CES-Centro de Estudos Sociais e docente do programa de doutoramento Patrimónios da Influência Portuguesa. Foi militante da UEC - União dos Estudantes comunistas e do PCP, antes de integrar o grupo fundador do Movimento Política XXI, uma das correntes que deu origem ao Bloco de Esquerda. 

Sobre Goa, onde viveu durante os anos em que foi representante da Fundação Oriente, escreveu crónicas que davam conta dos rastos portugueses e da diferença do outro. O seu rosto também foi presença familiar no pequeno ecrã: protagonizou os documentários O Mundo de Cá (2002) e Malta Portuguesa (2002). Era casado, tinha dois filhos e um neto. Linhas curtas onde não cabem tudo o que era.

Vencedor do Prémio PEN Narrativa 2015 atribuído ao romance Hotel, o escritor publicou (sempre na editora Tinta da China), o volume de crónicas Ouro e Cinza (2014), e os livros O Verão de 2012 (2014), Era Uma Vez em Goa (2015), Passos Perdidos (2016). Hoje, leia-se este extrato de Morrer é mais difícil do que parece, recuperado pela Granta:
«A vida é muito menos cheia de prosápia do que a morte. É uma espécie de maré pacífica, um grande e largo rio. Na vida é sempre manhã e está um tempo esplêndido. Ao contrário da morte, o amor, que é o outro nome da vida, não me deixa morrer às primeiras: obriga‑me a pensar nas pessoas, nos animais e nas plantas de quem gosto e que vou abandonar. Quando a vida manda mais em mim do que a morte, amo os que me amam, e cresce de repente no meu coração a maré da vida.»

* Partiu um HOMEM!

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Senso d'hoje

 JOSÉ GUSMÃO
DIRIGENTE DO B.E.
"Resposta a um vídeo do Expresso: É mesmo uma treta apostar na procura?"


José Gusmão, dirigente do Bloco de Esquerda responde ao video de João Vieira Pereira, realizado pelo semanário Expresso.

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