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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
10/11/2015
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GRANDES LIVROS/16
AUTORES DO MUNDO
MARK TWAIN
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
*** FONTE: GREAT BOOKS
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GRANDES LIVROS/16
AUTORES DO MUNDO
2-AS AVENTURAS DE
HUCKLEBERRY FINN
MARK TWAIN
* Depois de treze importantes AUTORES PORTUGUESES segue-se uma série de AUTORES DO MUNDO, livros que o tempo não faz esquecer.
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
*** FONTE: GREAT BOOKS
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A decisão de pôr fim ao acordo (que estabelece esse financiamento)
foi formalmente tomada pelo director-geral dos Assuntos Consulares e das
Comunidades Portuguesas (DGACCP), o embaixador João Maria Cabral, que
depende directamente do Secretário de Estado das Comunidades, José
Cesário, nos primeiros dias de Outubro, logo a seguir às eleições.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Governo corta verbas a Observatório
por ter revelado níveis da emigração
O relatório estava pronto desde Julho, mas a sua publicação foi adiada pelo Governo para depois das eleições.
O Governo decidiu acabar com o financiamento do
Observatório da Emigração (OEm) uma semana depois da divulgação no seu
site dos números relativos à emigração em 2014, que se manteve nos
níveis elevados de 2013, avança hoje o jornal "Público".
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João Maria Cabral, enquanto director-geral, denunciou o protocolo
estabelecido em 2008 entre a Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e
das Comunidades e o CIES – IUL (Centro de Investigação e Estudos de
Sociologia – Instituto Universitário de Lisboa), numa carta que dirigiu
ao reitor do ISCTE – IUL, na qual apontava os acontecimentos da semana
anterior como uma "quebra de confiança".
O coordenador científico do OEm, Rui Pena Pires, não tem dúvidas de
que a razão para a denúncia do protocolo de 2008 e o fim do
financiamento ao OEm "foi exclusivamente a divulgação daqueles dados" da
emigração que não favoreciam a tese do Governo ao mostrarem uma
tendência para a emigração se manter em 2014 e não para abrandar como
seria de esperar em ano de retoma económica, disse ao "Público".
O académico e sociólogo entende a medida como uma retaliação do
Governo perante a publicação das estatísticas, no final de Setembro, que
mostravam que a emigração se mantinha num patamar elevado. Esses dados
levavam o OEm a descrever um quadro preocupante apenas semelhante ao que
Portugal viveu nas décadas de 60 e 70, quando os números anuais
aumentavam ou estabilizavam em níveis elevados, durante anos seguidos.
"Este protocolo está terminado", confirmou ao "Público" o secretário
de Estado das Comunidades. José Cesário admite que "houve coisas que não
correram bem" e que "o fluxo de informação várias vezes criou
mal-estar", mas não atribui directamente o fim do protocolo à
divulgação, pelo OEm, de estatísticas que não beneficiavam o Governo,
antes das eleições e antes da publicação do relatório na íntegra, ao
expor os elevados números da emigração.
* Partiu um governo ressaibiado!
** O acesso ao site do observatório está bloqueado!!!
** O acesso ao site do observatório está bloqueado!!!
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O documentário original está dividido em 10 capítulos:
Capítulo 1: A Escola dos Mistérios.
Capítulo 2: O Senhor da Reencarnação.
Capítulo 3: A Esfinge, Guardiã do Horizonte.
Capítulo 4: A Flor da Vida.
Capítulo 5: O Complexo de Cristal.
Capítulo 6: A Máquina Quântica.
Capítulo 7: O Amanhecer da Astronomia.
Capítulo 8: O Caminho da Compreensão.
Capítulo 9: O Portal da Liberdade.
Capítulo 10: O Princípio Feminino.
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III-OLHO DE
HÓRUS
3- A ESFINGE, A GUARDIÃ
DO HORIZONTE
O documentário apresenta a história de uma suposta organização sacerdotal hermética,
pertencente à escola de mistérios conhecida como Olho de Hórus. Esta
escola teria sido responsável pela orientação espiritual e a direcção dos
destinos do povo egípcio durante milhares de anos.
Seu
objectivo
principal teria sido o de promover a elevação do nível de consciência
dos egípcios através, principalmente, da construção de diversos templos
sagrados ao longo das margens do rio Nilo. Além disso, os sacerdotes
eram os zelosos guardiões da sabedoria acumulada desde tempos
imemoriais, quando ainda "existia" o continente perdido da Atlântida.
A
série foi baseada nas investigações do egiptólogo e matemático R. A.
Schwaller de Lubicz e nas realizações da escola Olho de Hórus.
Para os antigos egípcios, havia um plano divino
baseado na reencarnação destinado a que o homem experimentasse em sua
própria carne as leis que determinam o funcionamento do universo.
Vivendo um processo evolutivo através da acumulação de experiências ao
longo de 700 "reencarnações", o ser humano, inicialmente um ser
instintivo, ignorante, inocente e primitivo, poder-se-ia transformar
num super-homem, um sábio imortal.
Assim se produzia uma iluminação temporal do discípulo, durante a qual podia viajar conscientemente pelo tempo e pelo espaço.
O documentário original está dividido em 10 capítulos:
Capítulo 1: A Escola dos Mistérios.
Capítulo 2: O Senhor da Reencarnação.
Capítulo 3: A Esfinge, Guardiã do Horizonte.
Capítulo 4: A Flor da Vida.
Capítulo 5: O Complexo de Cristal.
Capítulo 6: A Máquina Quântica.
Capítulo 7: O Amanhecer da Astronomia.
Capítulo 8: O Caminho da Compreensão.
Capítulo 9: O Portal da Liberdade.
Capítulo 10: O Princípio Feminino.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Igreja condena lei da adoção gay
A nove dias da discussão, na Assembleia da República, dos projetos de lei dos partidos de esquerda, que pretendem aprovar a adoção de crianças por casais homossexuais, os bispos portugueses voltam a condenar as opções de família sem os géneros masculino e feminino.
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Esta segunda-feira, na abertura da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, em Fátima, o cardeal-patriarca de Lisboa apelou a que, nessa matéria, sejam tidos em conta "os princípios do pensamento social cristão". "Trata-se, em suma, de salvaguardar a vida humana em todas as suas fases, da conceção à morte natural, da valorização da vida familiar e da educação dos filhos, com referência masculina e feminina de geração ou adoção", afirmou D. Manuel Clemente.
A Assembleia Plenária da CEP, órgão máximo da Igreja portuguesa, decorre até quinta-feira. Entre os assuntos em debate estão a reflexão sobre o Sínodo dos Bispos sobre a família e as propostas pastorais decorrentes da visita que o episcopado fez ao papa Francisco.
Outro dos assuntos em destaque é o acolhimento aos refugiados, com a Igreja a dar conta de que "tudo será feito para que essas pessoas se sintam em casa".
* Não temos dúvidas que a igreja privelegia o protectorado gay clandestino do clero.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
David Cameron.
“Menos Europa é uma melhor Europa”
Uma das medidas propostas pelo primeiro-ministro britânico que deverá merecer mais oposição dos outros Estados-membros diz respeito às ajudas a imigrantes.
O primeiro-ministro britânico detalhou esta terça-feira quais as
alterações que pretende ver implementadas na União Europeia para que o
Reino Unido não bata com a porta em 2017. Num extenso discurso proferido
esta manhã, David Cameron afirmou que “a União Europeia precisa de
mudar” e que isso não é “uma missão impossível”.
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Acima de tudo, o
governante britânico quer mudanças em quatro áreas, que detalhou numa
carta enviada ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk — carta
essa que ainda não chegou a Bruxelas. Cameron vai bater-se pela proteção
de um mercado único de países fora da zona euro, mas pertencentes à UE;
vai defender o aumento da competitividade da economia europeia; vai
propor o fortalecimento do papel dos parlamentos nacionais; vai propor
alterações às ajudas dadas pelos diferentes países aos imigrantes.
Foi isto que David Cameron disse, foi isto que a Europa ouviu. O
que não quer dizer necessariamente que ponha em prática. Por exemplo, a
medida de proteção do mercado único exige mudança de tratados, mas
conta com o apoio de certos países, como a Alemanha e a França. Já a
proposta de alterações aos benefícios para imigrantes deverá ser
recebida com grandes reservas
por países como a República Checa, a Polónia e a Lituânia, enquanto a
ideia de reforçar os poderes dos parlamentos nacionais parece não
convencer espanhóis e belgas.
Nunca se esqueçam que a União Europeia engloba 28 nações da Europa. Essa diversidade é a maior força da Europa. O Reino Unido diz: vamos celebrar isso, vamos reconhecer que a resposta aos problemas nem sempre é mais Europa. Às vezes, é menos Europa”, afirmou.
A União Europeia “precisa de trabalhar com a flexibilidade de uma rede e não com a rigidez de um bloco”, disse
Cameron, que classificou o prometido referendo à permanência na
comunidade como “a mais importante decisão que o povo britânico vai ter
de tomar nas urnas na sua vida”. O primeiro-ministro afirmou que quer
ficar na União, mas sublinhou que só fica caso as exigências que enviou a
Tusk sejam cumpridas. Na segunda-feira, um porta-voz do governo
britânico declarou que o que estava em causa era a “segurança nacional”.
Durante
o próximo mês, Cameron vai procurar convencer os congéneres europeus e,
em dezembro, há uma cimeira onde todos estes assuntos vão estar em cima
da mesa. Apesar das dificuldades que o líder britânico vai encontrar só
com estas medidas, no Reino Unido são muitos os deputados eurocéticos
que queriam mais de Cameron, que acabou por não avançar com algumas
medidas.
* Muita parra uva nenhuma, David Cameron não consegue livrar-se da "boçal ilhéuzisse".
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DANIEL SAMPAIO
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IN "PÚBLICO"
08/11/15
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Notícias da
cidade cinzenta
Chegou o Outono. A luz de Lisboa só aparece a espaços e a chuva é
agora frequente, por isso a cidade se torna mais cinzenta a cada dia que
passa.
1. Felizmente a política ganhou alguma cor, depois de
esbatida, durante os últimos anos, por um governo de maioria absoluta
que nunca favoreceu o diálogo agora reclamado. Como tenho afirmado nas
minhas últimas crónicas, a possibilidade de uma alternativa de esquerda,
liderada pelo segundo partido mais votado, é totalmente legítima.
Estamos num regime democrático em que os governos terão de (pelo menos)
não ser rejeitados pelo Parlamento; e em que a tradição de o partido
vencedor das eleições formar governo é apenas isso, uma tradição: tal
preceito não está inscrito na Constituição e esta será mais uma
demonstração de que a tradição já não é o que era. Não se entendem,
portanto, as considerações provenientes da direita que tentam dificultar
a formação de um governo alternativo, se essa hipótese se basear num
apoio parlamentar claro. Os partidos que formaram a coligação de direita
nas últimas eleições fazem por esquecer que existem, na Europa, sete
países onde quem lidera o governo não venceu as eleições, e está no
poder porque garantiu a não rejeição pelo respectivo Parlamento. Espero
que o debate do programa do governo agora em funções decorra com
respeito e conduza a soluções transformadoras do triste quotidiano de
tantos portugueses.
2. Cinzento ou mesmo negro é o panorama da
nossa emigração. Em 2014 saíram cerca de 110 mil portugueses para o
estrangeiro, sendo a França o país onde vivem mais emigrantes
portugueses. Muitos vivem lá fora em situação muito difícil, desde a
separação das famílias até empregos precários, bastantes vezes com
contratos que não são cumpridos. Não admira que 303 tenham sido detidos
em 2013, pois sabemos como um quotidiano com muitos problemas pode
predispor a comportamentos de risco que os façam viver nas margens da
lei.
A conjugação de fenómenos de alta emigração com baixa
imigração coloca mesmo Portugal como “país de repulsão”, segundo as
designações internacionais. O fracasso total dos programas enunciados
pelo governo cessante, que tinham como objectivo o regresso dos
emigrantes, faz com este desígnio tenha de ser uma prioridade para um
futuro governo que tenha sempre em mente as políticas sociais.
3.
Cores muito negras devem ser usadas para as conclusões de um estudo
publicado pela Deco e que investigou 1222 famílias portuguesas. O
inquérito, também realizado em Espanha, Itália e Bélgica, mostra que
metade dessas famílias vive com menos de 1000 euros por mês. Desses
agregados familiares, 66% são casais que trabalham e têm os filhos
pequenos, 18% não conseguem pagar a casa e as contas habituais, 60%
contam com os subsídios de férias e Natal para satisfazer compromissos
essenciais, 72% têm de planear o orçamento familiar e 74% das pessoas
dizem ter perdido rendimento (para 64% em Espanha, 60% em Itália e 42%
na Bélgica). E mais, Jorge Morgado, coordenador do estudo, alerta para o
facto de, “no momento em que já se fala de um decréscimo do desemprego,
o que se verifica é que os novos empregos oferecem condições salariais
muito mais baixas do que anteriormente (…) foi em Portugal que os cortes
nos vencimentos ou perda de emprego afectaram mais famílias (…) com
tratamentos que ficaram por fazer ou famílias que não puderam enviar os
filhos para a universidade”.E ainda dizem que não precisamos de um governo de outra cor?
IN "PÚBLICO"
08/11/15
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Quadro da Segurança Social
detido por corrupção
Funcionário é suspeito de eliminar dívidas de empresas e de alterar dados das reformas a troco de dinheiro
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A
Unidade Nacional contra a Corrupção da Polícia Judiciária (PJ) deteve
esta terça-feira um quadro da Segurança Social de Lisboa suspeito de
receber dinheiro para alterar dados das reformas e para anular dívidas
de empresas. Também um familiar deste foi detido por suspeitas de
angariar clientes para o esquema fraudulento.
Além da detenção, a
PJ efetuou uma dezena de buscas a empresários e pessoas singulares
suspeitas de corrupção ativa. Também o Centro de Segurança Social de
Lisboa foi alvo de buscas.
* Convém ter bom senso, o funcionário público é na generalidade trabalhador, se a corrupção em Portugal fosse apenas atribuível ao funcionário do Estado teria uma expressão bem menor, a corrupção está na promiscuidade da política com banca e ricalhaços, já agora juntem maçonaria e igreja.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Lenine Cunha cria o seu próprio clube
O atleta paralímpico Lenine Cunha
anunciou esta terça-feira ter criado o seu próprio clube desportivo, o
Sport Clube Lenine Cunha, com o objetivo principal de ajudar todos os
jovens a iniciarem ou prosseguirem as suas carreiras desportivas.
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Em
comunicado, o atleta paralímpico mais medalhado do Mundo, com 177
medalhas, explica que o clube, "fundado a 21 de outubro de 2015, em Vila
Nova de Gaia, tem as suas portas abertas a todas as pessoas, com
principal enfoque nos jovens, para a prática de uma atividade desportiva
com técnicos qualificados e com excelentes condições de treino".
Lenine
Cunha, que recentemente se sagrou campeão do Mundo do triplo salto nos
Mundiais de atletismo do Comité Paralímpico Internacional, garante que
"pretende ajudar os jovens", lembrando que ao longo da sua carreira "
teve e ainda se tem debatido com enormes constrangimentos quer de ordem
logística mas principalmente de ordem financeira".
O clube está filiado na Associação de Atletismo do Porto e na Federação Portuguesa de Atletismo.
Lenine
Cunha, de 32 anos, foi medalha de bronze no salto em comprimento nos
Jogos Paralímpicos Londres'2012, na classe F20, para atletas com
deficiência intelectual.
* Afinal quem é deficiente de boas ideias???
* Afinal quem é deficiente de boas ideias???
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
O que é igual e o que é diferente
nos acordos que o PS assinou com
PCP, BE e PEV
O PS assinou esta terça-feira três acordos distintos com PCP, BE e PEV, destinados a construir uma solução política alternativa ao Governo PSD/CDS-PP, cujo programa foi rejeitado na Assembleia da República.
Os
acordos políticos negociados entre PS, BE, PCP e PEV foram assinados
esta terça-feira às 13.45 horas, no edifício novo da Assembleia da
República num gabinete do PS e sem a presença da comunicação social.
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Os entendimentos escritos, que têm
como título "Posição conjunta do PS com PCP, ou BE, ou PEV sobre solução
política", têm três páginas e cinco pontos praticamente idênticos.
Ao
entendimento com o BE, acrescem depois mais três páginas de anexos e do
documento assinado com os Verdes constam mais sete páginas de anexos.
PONTOS COMUNS
-
Nos três acordos são elencadas medidas em que foi possível convergir (e
que têm tradução na proposta de Programa de Governo do PS, aprovada na
Comissão Nacional do partido), como o descongelamento das pensões, a
reposição dos quatro feriados suspensos, a redução do IVA da
restauração, a revogação das recentes alterações à Lei de Interrupção
Voluntária da Gravidez ou a não admissão de qualquer novo processo de
privatização, entre muitas outras medidas;
- Os três partidos
comprometem-se, "não escondendo do povo português diferenças quanto a
aspetos estruturantes da visão de cada partido ", a "virar a página das
políticas que traduziram a estratégia de empobrecimento seguida por PSD e
CDS", defender as funções sociais do Estado e "conduzir uma nova
estratégia económica assente no crescimento e emprego, no aumento do
rendimento das famílias e na criação de condições para o investimento
público e privado";
- PCP, BE e PEV reconhecem que seria mais
exigente construir "um acordo sobre um governo e um programa de governo"
único entre os quatro partidos. No entanto, salientam haver
convergência necessária para se comprometerem com o PS a rejeitar
"qualquer solução que proponha um governo PSD/CDS" e a derrotar
"qualquer iniciativa que vise impedir a solução governativa
alternativa";
- Os três partidos comprometem-se a fazer com o PS
"o exame comum quanto à expressão que as matérias convergentes
identificadas devem ter nos Orçamentos do Estado, na generalidade e na
especialidade" e a examinar medidas e soluções que podem, fora do âmbito
do Orçamento do Estado, ter concretização mais imediata";
- Os
três partidos irão examinar com o PS, em reuniões bilaterais, outras
matérias relacionadas com "legislação com impacto orçamental, moções de
censura ao Governo, iniciativas legislativas oriundas de outros grupos
parlamentares, iniciativas legislativas que, não tendo impacto
orçamental, constituam aspetos fundamentais da governação e
funcionamento da Assembleia da República";
- Nos três textos é
referido que as posições bilaterais hoje assinadas não limitam outras
soluções alargadas aos partidos de esquerda.
-
No anexo do acordo firmado entre PS e BE, está prevista a criação no
início da legislatura de grupos de trabalho, compostos por
representantes dos partidos signatários e pelo membro do governo que
tutela a área respetiva, e que deverão elaborar relatórios semestrais,
sobre "áreas fundamentais" da governação.
-O acordo BE/PS prevê a
criação de grupos de trabalho para a elaboração de um Plano Nacional
Contra a Precariedade, para o estudo sobre pensões não contributivas e
estrutura da proteção social, para a avaliação da sustentabilidade da
dívida externa, para a avaliação dos custos energéticos com incidência
sobre as famílias e propostas para sua redução e um último sobre a
política de habitação, crédito imobiliário e tributação do património
imobiliário;
- O BE sublinha no anexo ao acordo com o PS algumas
das medidas que não constam da proposta de Programa de Governo do PS e
que constavam do programa eleitoral socialista, como o regime
conciliatório ou a redução da Taxa Social Única, bem como a inclusão de
medidas que não estavam inicialmente no programa dos socialistas, como a
reposição até ao final do próximo ano dos salários dos funcionários
públicas ou a reposição da norma que determina a atualização anual das
pensões.
-
PCP e PEV sublinham outras matérias, em que não houve acordo com o PS,
mas nas quais "se regista uma convergência quanto ao enunciado dos
objetivos a alcançar", incluindo neste âmbito a reposição dos salários
dos funcionários públicos em 2016, a reposição do horário de trabalho de
35 horas, a eliminação da sobretaxa do IRS ou a eliminação das taxas
moderadoras, entre outras.
-
O Partido Ecologista "Os Verdes" inclui nos pontos em que foi possível
chegar a acordo com o PS duas medidas que não constam nos textos de PCP e
BE: "A não privatização do setor da água em alta e o desenvolvimento da
rede ferroviária nacional nomeadamente de passageiros";
- "Os
Verdes" salientam, nos anexos do acordo, as questões apenas levantadas
por este partido e que ficaram consagradas no programa do PS, como a
reversão da fusão das empresas de água, a travagem da expansão do
eucalipto e o apoio às fileiras florestais autóctones, a reavaliação do
Programa Nacional de Barragens e a revisão da Convenção de Albufeira.
* Temos a esperança cautelosa, mas já estavamos fartos da prepotência da direita, das suas aldrabices e da promiscuidade com banca e grandes "empreendedores".
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"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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HOJE NO
Centeno ao FT:
"Não vamos atirar dinheiro
para a economia"
O coordenador do programa económico do PS garantiu
esta tarde ao Financial Times que um governo socialista "vai ficar no
caminho da consolidação orçamental". Entrevista surge depois dos sinais
de nervosismo nos mercados.
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Um governo socialista em Portugal apoiado pela extrema esquerda não irá "atirar dinheiro para a economia" para impulsionar o crescimento nem consentirá o aumento do défice público, garantiu Mário Centeno, coordenador do programa económico do PS e eventual ministro das Finanças caso um governo socialista revele ter pernas para andar.
Um governo socialista em Portugal apoiado pela extrema esquerda não irá "atirar dinheiro para a economia" para impulsionar o crescimento nem consentirá o aumento do défice público, garantiu Mário Centeno, coordenador do programa económico do PS e eventual ministro das Finanças caso um governo socialista revele ter pernas para andar.
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"Nós vamos ficar no caminho da consolidação
fiscal", disse Mário Centeno ao Financial Times. "Não é a direcção que
estamos a questionar, mas a velocidade da viagem." O défice orçamental e
dívida pública vão permanecer numa "trajectória consistente de queda",
acrescentou.
O FT prossegue escrevendo que o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho
conduziu Portugal através de um resgate doloroso e foi reconduzido
depois de sua coligação de centro-direita ter saído das eleições de 4 de
Outubro como a maior força política. No entanto, perdeu a sua maioria
absoluta, tornando-o vulnerável a uma aliança sem precedentes entre a
oposição socialista e a extrema esquerda.
O correspondente da
"bíblia financeira" em Lisboa dá conta de que a perspectiva de um
governo PS garantido com o apoio dos radicais do Bloco de Esquerda (BE) e
do Partido Comunista de linha dura atingiu as acções dos bancos
portugueses e levou os custos de financiamento do Estado para máximos de
cinco meses. Mário Centeno considera, porém, que a reacção dos mercados
não tem razão de ser, afirmando que a ideia de que ele estava planear
"um estímulo pura e simples da procura interna" é superficial e errada.
"Não é fácil para reduzir a nossa abordagem a dois ou três slogans".
"Vamos continuar a reduzir o défice e a dívida, mas a um ritmo mais
lento. Isto irá criar o espaço económico necessário para aliviar as
restrições financeiras muito graves que as famílias e as empresas
enfrentam. "
Sobre a queda das acções dos bancos, Centeno culpa o
Governo, dizendo que teve pouco a ver com o programa PS, antes
reflectiu "a fragilidade do sistema financeiro de Portugal", que o
senhor Passos Coelho "não conseguiu resolver".
* António Costa irá herdar o lixo da governação da direita e o grande público desconhece a toxicidade de tanta porcaria, não vai ser tarefa fácil assumir o país tal como ele está se o governo caír.
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HOJE NO
"DESTAK"
Évora lidera investigação apoiada pela UE sobre pequena agricultura em 13 países
A importância social e económica da pequena agricultura em nove países europeus, como Portugal, e em quatro africanos vai ser investigada num projeto liderado pela Universidade de Évora, com cinco milhões de euros de financiamento comunitário.
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O projeto SALSA - "small farms, small food businesses and sustainable food security" - envolve um consórcio de 17 entidades em nove países europeus (Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Escócia, Noruega, Roménia, Polónia e Estónia) e em quatro africanos (Cabo Verde, Tunísia, Quénia e Gana).
Trata-se do primeiro projeto coordenado por uma instituição portuguesa, a Universidade de Évora (UÉ), a ser aprovado no âmbito do "Desafio Societal 2" do Horizonte 2020, o programa de investigação da União Europeia de 2014 a 2020.
* O interior do país a dar o exemplo!
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HOJE NO
"i"
Sociedades secretas.
Uma rede profissional de recrutamento
Uma rede profissional de recrutamento
No livro “O Fim dos Segredos”, a jornalista
Catarina Guerreiro divulga informações sobre a vida interna da maçonaria
e da Opus Dei.
Na hora de reforçar as suas fileiras, as
sociedades secretas não deixam essa tarefa nas mãos de terceiros. E
começam cedo, muito cedo, a procurar novos membros. A partir dos seis
anos, há crianças sujeitas a avaliações detalhadas de perfil, feitas
pelos responsáveis da Opus Dei. Na maçonaria, o recrutamento acontece
mais tarde, sobretudo no terreno fértil das faculdades e das juventudes
partidárias. Num e noutro caso, o importante é assegurar que a rede de
influência em sectores-chave da sociedade nunca perde vitalidade.
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A jornalista Catarina Guerreiro passou três anos a investigar estas
duas sociedades secretas (ver entrevista ao lado). O resultado, quase
300 páginas com “O Fim dos Segredos – Tudo o que nunca lhe contaram
sobre o mundo da Opus Dei e da Maçonaria em Portugal”, já foi publicado e
é oficialmente apresentado no dia 18 de Novembro.
No livro foram reunidas informações sobre os rituais das cerimónias, a
iniciação, as regras para a entrada, o dia-a-dia, a organização, os
nomes de quem detém o poder, as relações com a política, a economia, as
finanças, o património. E o recrutamento.
Em termos simples, há uma espécie de faixa etária até à qual a Opus Dei
recruta novos membros e a partir da qual a maçonaria começa a procurar
reforços: os 25 anos. É essa a prática comum, apesar de, nos últimos
anos, terem sido lançadas pelos maçons as bases da Ordem DeMolay, que
organiza encontros em templos maçónicos para recrutar novos elementos a
partir dos 12 anos.
O uso regular do cilício é a mais física forma de mortificação dos
opussianos, mas nem isso trava as entradas de novos membros. Mas, além
dessa penalização do corpo, há um colete de forças quase simbólico a que
a maioria dos elementos da Opus Dei fica obrigado quando passa a
pertencer à sociedade secreta. O movimento de Escrivá – o sacerdote
espanhol que fundou esta sociedade – obriga os numerários e os agregados
(duas classes dentro daquela sociedade) a praticar o celibato. A
dedicação à causa é total e exclusiva. Mas aos supranumerários, outro
nível na hierarquia da Opus Dei, é permitido que constituam família.
Recrutar o perfil certo Cada uma das sociedades tem os seus próprios
métodos de recrutamento. Quando procura sangue novo, a Opus Dei define
claramente que necessidades é preciso suprir na estrutura da
instituição. É isso que explica que os agregados, por exemplo, sejam
escolhidos em meios socialmente mais fragilizados – a estes elementos
estão reservadas as funções domésticas dentro da organização.
“Os espaços com actividades para jovens são hoje um dos principais e
mais importantes locais de recrutamento”, refere o livro de Catarina
Guerreiro. Existem vários centros de formação da sociedade espalhados
pelo país, onde impera o segregacionismo sexual. Não há nenhuma regra
que obrigue os seus alunos a integrar a Opus Dei, mas cada um destes
centros faz uma avaliação cuidada dos potenciais aderentes. E quando é
dado o passo definitivo, a autodeterminação acaba. Cabe sempre aos
superiores hierárquicos encaminhar os elementos mais novos no seu
percurso académico e profissional. A escolha do curso superior é
determinada pelos responsáveis da instituição, em função das
necessidades internas.
A maçonaria revela muito mais interesse pelas universidades do país,
porque convém a esta organização atrair novos elementos que tenham já
dado provas de que o sucesso profissional está garantido. “Muitas vezes,
nas universidades há uma luta de poder entre os maçons e os seguidores
de Escrivá”, escreve a jornalista. A Universidade Lusófona é, de resto, a
instituição em que o peso da maçonaria mais se faz sentir – ao ponto de
ser conhecida como a “universidade maçónica”, com elementos maçons
desde o corpo docente até ao presidente do conselho de administração,
Manuel Damásio.
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Mas “é nas juventudes dos vários partidos que a maçonaria mais recruta”,
refere Catarina Guerreiro. “Por um lado, são jovens com carreiras
políticas promissoras, o que interessa à maçonaria. Por outro, esta
dá-lhes uma garantia de protecção entre os outros políticos, parte deles
já membros da irmandade.”
E, neste campo, PSD e PS estão em clara maioria, em comparação com os
restantes partidos. E, apesar de a regra ditar um recrutamento
antecipado, a verdade é que até nos corredores do parlamento se tenta
angariar mais nomes.
Mais recentemente, os templos começaram a abrir as suas portas aos
jovens. As sessões para adolescentes – que rompem com a tradição de
recrutar perfis já formados –, encontros organizados pela Ordem DeMolay,
reúnem rapazes dos 12 aos 21 anos. Os Lions Clubes e os Clubes Rotários
são outros pontos de entrada para a maçonaria, uma espécie de
antecâmara da sociedade secreta.
* Maçonaria e Opus Dei são as mais antigas das perigosíssimas sociedades secretas existentes, Iluminatti e Bildeberg são descendentes daquelas. Nesta organizações está concentrado o brutal poder do dinheiro.
O homem que tem em Portugal a reforma de 175 mil euros mensais é da Opus Dei.
O homem que tem em Portugal a reforma de 175 mil euros mensais é da Opus Dei.
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