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5-SEXO

O PORTAL SECRETO PARA O ÉDEN


ÚLTIMO EPISÓDIO


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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HOJE NO
"DESTAK"

Montepio passa de lucro a prejuízo de 59,5 ME
. nos primeiros nove meses do ano

O Montepio Geral registou um resultado líquido negativo de 59,5 milhões de euros entre janeiro e setembro, quando em igual período de 2014 tinha apresentado um lucro de 19,5 milhões de euros, informou hoje o banco mutualista. 
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 O banco liderado por José Félix Morgado realçou em comunicado que, apesar do prejuízo apurado, em termos recorrentes houve uma melhoria do resultado líquido de 211,5 milhões de euros para -130,5 milhões de euros (contra o resultado líquido recorrente de -342 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2014).

 Isto, porque houve uma redução de 224 milhões de euros nos resultados de operações financeiras, que atingiram 145,7 milhões de euros, "devido ao menor contributo dos resultados da alienação de títulos de dívida pública portuguesa", justificou o Montepio. 

* A "engenharia financeira" confunde, não explica.

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 IV-JORNADA GEOLÓGICA


1-ZONA DE COLISÃO




* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO
"i"

2014. 
Portugal recebeu 19.516 
imigrantes permanentes

A maioria são mulheres.

Portugal recebeu no ano passado 19.516 imigrantes permanentes, mais 1.962 face a 2013, a maioria mulheres e de nacionalidade portuguesa, referem as “Estatísticas Demográficas 2014” divulgadas hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
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Dados do INE indicam que o número de imigrantes permanentes subiu entre 2004 e 2009 (de 21.093 para 32.307, mais 11.214 pessoas), caiu entre 2009 e 2012 para as 14.606 pessoas, tendo vindo a subir desde esse ano.

Durante o ano de 2014, o INE estima que tenham entrado em Portugal 19.516 pessoas, para residir por um período igual ou superior a um ano (conceito de imigrante permanente), das quais 45% eram homens e 55% mulheres.

Do total dos imigrantes permanentes, 52% tinham nacionalidade portuguesa, 40% nasceram em Portugal, 54% residiam anteriormente num país da União Europeia.

A grande maioria (81%) tinha entre 15 a 64 anos, refere a publicação do INE que analisa as várias temáticas do comportamento demográfico da população em Portugal, como crescimento natural e migratório, natalidade, mortalidade e movimentos migratórios internacionais.

Já o número estimado de emigrantes temporários (pessoas que deixaram o país com a intenção de permanecer no estrangeiro por um período superior a três meses e inferior a um ano) foi de 85.052, “sendo superior e acentuando-se a diferença face ao número de emigrantes permanentes”, sublinha.
O número de emigrantes temporários em 2014 foi o maior desde 2011, ano em que totalizavam 56.980, subindo para 69.460 em 2012 e 74.322 em 2013.

“Enquanto o número de emigrantes permanentes decresceu cerca de 8% em 2014 relativamente a 2013, o número de emigrantes temporários registou um aumento de 14% (74.322 em 2013), prosseguindo a tendência de crescimento que se verifica na corrente série” iniciada em 2011, referem os dados do INE.

Já o número de emigrantes portugueses permanentes caiu pela primeira vez no ano passado, desde 2009, ano em que totalizavam 16.899, contra 49.752 em 2014.

Do total de emigrantes temporários, 72% eram homens e 28% mulheres. A grande maioria (96%) tinha nacionalidade portuguesa, 64% tiveram como destino países da União Europeia e 94% eram pessoas em idade activa.

O INE salienta que, pelo quarto ano consecutivo, o saldo migratório apresentou um valor negativo, “ainda que mais atenuado face aos dois últimos anos”.

“A evolução face ao ano anterior resultou do efeito conjugado da diminuição do número de emigrantes permanentes (49.572 em 2014 e 53.786 em 2013) e do aumento do número de imigrantes permanentes (19.516 em 2014 e 17.554 em 2013)”, explica.

* Grave é quem emigra e não quer.

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BAN KI-MOON


DIRIGE-SE A JUDEUS

E PALESTINIANOS 





* Uma produção "ONU-BRASIL"

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HOJE NO
"A BOLA"
Sindicato dos Jogadores ofereceu
. manuais escolares a jovens refugiados
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Abel Xavier, antigo internacional português, e Matilde Fidalgo, capitã do Futebol Benfica, estiveram esta sexta-feira no Centro de Acolhimento para Crianças Refugiadas, em Chelas, para entregar manuais escolares a 19 jovens refugiados, oriundos de países como Mali, Nigéria e Paquistão.

A iniciativa, promovida pelo Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), está inserida no âmbito da Semana Contra o Racismo e a Violência no Desporto e cumpre, segundo Joaquim Evangelista, «o dever de cidadania do Sindicato».

«Num momento tão difícil para a Europa, esta ação é reveladora da importância do futebol e do seu papel transversal na sociedade. Mais do que as palavras são os gestos que fazem a diferença. Outras iniciativas se seguirão. Vamos oferecer equipamentos, bolas... o que estiver ao nosso alcance», afirmou o presidente do SJPF.

Abel Xavier, um dos embaixadores da Semana Contra o Racismo e a Violência no Desporto, destacou a educação como parte fundamental «na formação do ser humano», mostrando-se «muito orgulhoso» por fazer parte desta iniciativa.

«Não podemos descurar o que se passa à nossa volta. Independentemente da nossa profissão ou visibilidade, devemos sempre contribuir. Acredito que com pequenos gestos podemos atenuar este afastamento da língua que existe à chegada destes jovens a um país desconhecido. Foi gratificante ver o brilho nos olhos deles», salientou o ex-internacional português.

«Uma pessoa formada tem outra capacidade de enfrentar o Mundo. Estas pessoas querem esturdar, querem construir um futuro melhor, e o facto de podermos ajudar um bocadinho a que isso aconteça é ótimo», acrescenta, por sua vez, Matilde Fidalgo. 

* Futebol solidário.

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DIANA RALHA

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Mãe

As mães ficam sempre de pé, como as árvores, cheias de raízes pelo mundo fora e brotam ramos, flores e frutos: a certa altura as mães são imortais.

É o que eu sou.
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É a característica que melhor me define.
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Sou feita de outras matérias que não apenas a matéria comum a todas as mães. Até porque não há uma mãe igual: as mães são todas diferentes, são únicas, seres incríveis e irrepetíveis.
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Sei fazer muitas outras coisas para além de ser mãe. Ser mãe nem é talvez a minha melhor característica; outros atributos tenho que domino com maior mestria e à vontade (as mães estão sempre em sobressalto e escrutínio público e privado; não há mãe nenhuma que diga de si própria que é a melhor do mundo).

Ser mãe de quatro sublimes criaturas não é um talento com o qual fui abençoada à nascença, se formos a acreditar nos contos e nas fadas que trazem na ponta das suas varinhas talentos variados aos berços das princesas recém-nascidas.

Não pude supor que a característica que melhor me viria a definir no futuro e por toda a minha vida fosse ser mãe. Não estava à espera e nem sei como isto me foi acontecer. Muito menos pude prever que aceitaria com uma alegria quase pateta este fabuloso destino, sabendo perfeitamente que nem é sequer a minha melhor característica, o mais brilhante dos talentos com os quais iria ou poderia dominar o mundo inteiro.

As mães são imperfeitas.

Nascem imperfeitas, são seres em permanente construção e reconstrução e andam nisto a vida toda, sem que a obra se dê por acabada.

As mães são todas feitas disto: eternas insatisfeitas, menosprezam tudo, feitos hercúleos e heróicos, não hesitam um momento que seja: seguem em piloto automático e trepam a montanha que se segue sem se terem dado ao luxo de recuperar o fôlego ou de ver a vista, porque há uma única coisa que as mães magnificam sem limites e para a qual vivem obcecadas: os seus filhos; os sonhos dos seus filhos.

Elas seguem a marcha ordeira das mães a vida inteira, e pelo caminho tratam de tudo o resto que não pode ficar para trás e vem atrelado, dificultando a jornada, mas tornando as mães cada vez mais fortes.

As mães ficam sempre de pé, como as árvores, cheias de raízes pelo mundo fora e brotam ramos, flores e frutos: a certa altura as mães são imortais.

Esta semana, a semana em que inauguro a minha crónica na VISÃO como ‘Especialista em Assuntos de Família’ (os Deuses só podem estar loucos e a Fada Madrinha que me tocou com a varinha num dia capicua de Julho sorri a um canto com orgulho e soberba) quase perdi a minha mãe.

Vi toda a minha vida a andar para trás; rebobinei tudo à porta do Hospital de Santa Maria: parti da estabilidade e felicidade em que me encontro orgulhosamente e depois recuei para as primeiras dores de crescimento, dei um salto para trás e revi a impetuosidade e arrogância da minha juventude, mais um passo de caranguejo e tropecei na imbecilidade da minha adolescência, e fui recuando, recuando até à menina doce, de tranças enormes e covinha na bochecha ao colo da minha mãe. Encolhi à porta dos Cuidados Intensivos do Santa Maria (outra mãe, a quem pedi com todas as minhas forças que salvasse a minha). Não envelheci esta semana: fiquei frágil, vulnerável, fiz-me outra vez criança de colo assustada.

A minha primeira crónica na VISÃO não estava pensada para ser sobre as mães. Sobre a minha Mãe.

Corresponderia ao desafio que a Direção da VISÃO me entregou, e que tanto me honra — pretendia falar sobre um tema da actualidade, cruzando-a com a amostra considerável de crianças que tenho lá em casas. Eu ia falar sobre os miúdos e a política, sobre como eles vivem o impasse político nacional e a crise económica e financeira durante a qual duplicámos o tamanho da prole, numa mistura explosiva de fertilidade e bancarrota que lhes tirou alguns luxos e parvoíces fabricadas na China, um tsunami demográfico numa família de classe média portuguesa que teve de se reinventar e rever todas as suas prioridades, que deixou de ser piegas e se fez à vida, conquistando coisas incríveis que dinheiro algum consegue comprar. Que nos trouxe até aqui, por exemplo, à Visão.

Esta seria uma crónica mordaz sobre esquerda, sobre direita, sobre o olhar lúcido e acutilante dos meus filhos mais velhos sobre as eleições legislativas e sobre o impasse político fascinante que enfrentamos.

Desculpem-me a interrupção, a crónica nos parâmetros ditos normais seguirá dentro de momentos.
Nenhuma filha, mesmo que ordenada mãe, está preparada para enfrentar, numa pega de caras, a mortalidade da sua mãe. Nenhuma filha, mesmo aquelas que já são mães, pode estar preparada para se tornar a mãe da sua mãe.

Aconteceu-me tudo isso esta semana.

A mãe que eu sou para os meus filhos é um projecto que tem pouco a ver comigo, com a minha vontade. Sou produto dos meus quatro filhos tão lindos e tão insuportáveis. A mãe que eu sou também nada tem a ver a mãe que a minha mãe é para mim.

Amor com amor se paga: eu mudei para todo o sempre a minha mãe e não satisfeita já é ela velhinha e eu mulher feita e continuo a obrigá-la a engolir as suas verdades, a vergar todas as suas convicções, a revirar-se do avesso porque assim a obrigo, a meu bel-prazer.

A minha mãe reprovou grande parte das minhas opções de vida: muitas vezes feriu-me deliberada e conscientemente, porque quis que eu fosse mais do que uma mãe. Achou em consciência que ser mãe não bastava, que não era o melhor para mim, uma mulher moderna, brilhante, com tantos e tão variados talentos.

As mães insistem até ao limite da quase ruptura, esticam a corda, usam truques baixos e jogadas rasteiras, porque têm de ter a certeza que os filhos estão seguros dos passos determinantes que vão dar na vida.

O que é que a minha mãe me ensinou neste ofício de ser mãe?

Ensinou-me a capitular.

As mães desistem pelos filhos. Só por eles morrem e só por eles desistem.

A luta é sangrenta, comigo foi; a minha mãe nunca me facilitou a vida: passou-me atestados de loucura e accionou o modo de emergência quando anunciei que ia ser mãe pela quarta vez, sem pôr em causa a continuidade de uma gravidez de alto risco não planeada. Disse-me coisas horríveis, testou-me e levou-me ao limite, e depois aceitou este meu e seu destino. Somos mães. É isso que somos.

Na manhã seguinte a sobreviver a um AVC, a minha mãe emudeceu, sem conseguir exprimir uma única palavra. Quando cheguei à primeira hora da visita à enfermaria dos cuidados especiais de Neurologia, já tinha arranjado maneira de explicar à equipa da urgência que tinha quatro netos. Tinha precisado as suas idades detalhadamente. E eu descobri que talvez haja uma coisa tão poderosa como ser mãe: as avós, parece-me, estão dispostas a renascer pelos netos.

E já agora, ainda que pela ordem inversa, vamos às apresentações: chamo-me Diana Ralha. Sou a mãe da Carolina, do António, da Aurora e da Isaura, diabretes deliciosos que são netos da Margarida Oliveira, a minha mãe.

[A minha mãe odeia literatura, abomina poesia e não vai ler esta crónica. Não faz mal: as mães nunca gostam de tributos, porque os filhos são o seu maior troféu, são a sua glória]

 IN "VISÃO"
24/10/15

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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"

Florida executa homem que estava
 há 30 anos no corredor da morte

O estado norte-americano da Florida executou na quinta-feira um homem que estava no corredor da morte há 30 anos por ter matado quatro pessoas, incluindo a própria filha, de cinco anos de idade, em 1985. 
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Jerry Correll, de 59 anos, morreu por injeção letal às 19:36 (23:36 em Lisboa), segundo McKinley Lewis, porta-voz do Departamento Prisional da Florida.

O Supremo Tribunal dos Estados Unidos da América indeferiu um pedido para a que a execução fosse suspensa.

Jerry Correll foi condenado à pena capital por ter matado a filha, a ex-mulher, a mãe e a irmã.
Trata-se da 25.ª execução nos Estados Unidos desde o início do ano.
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* 30 anos preso e depois é morto, não é execução é um  homicídio praticado pela justiça americana.

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101 INVENÇÕES

 QUE MUDARAM 
 O MUNDO


PARTE ÚLTIMA


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Eto'o ajuda refugiados

Antigo jogador do Barcelona e do Inter apoia quem tenta fugir do Boko Haram.

As histórias de solidariedade escasseiam e os gestos de altruísmo também se tornam cada vez mais raros, mas ainda há no Mundo quem manifeste preocupação com o semelhante. É o caso do camaronês Samuel Eto'o, antigo jogador de Barcelona e Inter, agora a actuar nos turcos do Antalyaspor, cuja acção de apoio à fuga de muitas pessoas do terror das milícias terroristas da organização islamista do Boko Haram tem sido fulcral, segundo contou a CNN.
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Através de uma fundação, o futebolista ajuda a causa destes refugiados, possibilitando desse modo que se salvem vidas. "Vemos actos violentos como esses e parecemos impotentes", afirmou o atleta à cadeia norte-americana. "É preciso abordar o problema e encontrar soluções", resumiu.

E isso é o que o africano tem feito: com recurso à organização "Yellow Whistblower FC", Eto'o vai reunindo verbas que são depois aplicadas na ajuda aos necessitados nigerianos e camaroneses.

A imprensa espanhola, que fez eco desta história, recorda como ataques e atentados suicidas têm sido desencadeados, sobretudo na região noroeste da Nigéria, nos últimos meses. Além disso, desde 2009 calcula-se que 17 mil pessoas terão morrido por acção directa do Boko Haram.

* Só tem um nome, Humanidade!

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Deolinda Kinzimba

I have nothing


VOICE - 3ª Temporada
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"


Emitido comunicado sobre
. providência cautelar à Cofina 

Decisão impede publicação de elementos em segredo de justiça. 

O Tribunal da Comarca de Lisboa esclareceu esta sexta-feira que a providência cautelar de José Sócrates contra a Cofina "não proíbe a publicação de notícias", mas "apenas" a divulgação de elementos do processo em segredo de justiça. 
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Em comunicado e face a notícias recentemente publicadas, a juíza presidente do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa precisa que a decisão, resultante do procedimento cautelar, proíbe "apenas" a publicação de elementos daquele processo cobertos pelo segredo de justiça. 

"Tal como não proíbe qualquer investigação jornalística ou a publicação de notícias sobre investigações jornalísticas anteriores, presentes ou futuras sobre o mesmo caso ou sobre os arguidos", acrescenta o comunicado da juíza Amélia Maria Correia de Almeida. 

A magistrada esclarece ainda que "a proibição decretada apenas reafirma o segredo de justiça, que ainda vigora relativamente a quem não intervém no processo de inquérito [Operação Marquês], limitando o acesso à informação nos exatos termos e com os limites que decorrem do regime de segredo de justiça". 

* Esclarecimento para acabar com especulações manhosas.

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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Contas do Estado omitiram benefícios
 e isenções fiscais de 490 milhões

O Tribunal de Contas volta a alertar para a omissão na conta geral do Estado de despesa fiscal (benefícios e isenções). Em 2013, as borlas fiscais por quantificar valiam 490 milhões de euros.

As contas do Estado continuam a omitir uma parte importante da despesa fiscal realizada, através de benefícios, isenções ou taxas de impostos reduzidas. De acordo com o Tribunal de Contas, a despesa fiscal subavaliada na Conta Geral do Estado de 2013 incide sobretudo nos impostos pagos pelas empresas: IRC, IVA e imposto de selo. Uma auditoria divulgada esta sexta-feira conseguiu detetar uma omissão de 490 milhões de euros na despesa fiscal relativa a esse ano.
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Só no imposto de selo a despesa fiscal subavaliada foi da ordem dos 370 milhões de euros. Os benefícios e isenções fiscais ao nível do IRC contabilizados ascenderam a 745 milhões de euros, mas o Tribunal não conseguiu quantificar neste imposto a despesa fiscal omitida no ano de 2013.

A auditoria considera que a quantificação feita pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) não resulta da inventariação completa e apropriada dos benefícios fiscais por imposto, com a respetiva justificação económica. A AT, tutelada pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, não regista a receita que deixa de receber por benefícios fiscais no sistema, tendo ainda sido identificada a falta de articulação entre o Fisco e a Direção-Geral do Orçamento.

Também os procedimentos de controlo vigentes “são ineficazes para assegurar a regularidade, correção financeira e adequada relevação orçamental da despesa fiscal”, quer no Orçamento do Estado, quer na Conta Geral do Estado.

Esta não é uma situação nova. Na análise à conta geral do Estado de 2012, o Tribunal já tinha detetado omissões na despesa fiscal da ordem dos mil milhões de euros. Em 2013, o valor omitido desce, também porque o montante de despesa fiscal baixa, para o valor de 1678 milhões de euros.

Na amostra analisada com mais detalhe pelo Tribunal de Contas, e que incidiu sobre benefícios e isenções fiscais de 305 milhões de euros, foram ainda detetadas anomalias no montante de 39 milhões de euros. 

A auditoria assinala que “as insuficiências e deficiências detetadas nos sistemas de informação e controlo da receita cessante por benefícios fiscais constituem verdadeiras limitações para a quantificação com rigor e para o exame e formulação de uma opinião de auditoria sobre a despesa fiscal”. Perante tais limitações, o Tribunal defende a tomada de ações corretivas necessárias para que essa perda de receita fiscal passe a ser revelada no Orçamento do Estado e na conta geral do Estado.

* As omissões propositadas do anterior governo para enganar os eleitores.

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RESOLVA


O PUZZLE


Halloween-ghosts


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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Sete mil cancros da mama identificados
. em 25 anos de rastreio

Iniciativa da Liga Portuguesa contra o Cancro começou em 1990

O programa de rastreio da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), que arrancou em 1990 na região Centro, identificou 6.935 cancros da mama, num total de 2,8 milhões de mamografias a 900 mil mulheres, disse à agência Lusa a organização.
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Os resultados dos 25 anos do programa, que são apresentados no sábado, em Coimbra, permitem concluir que há uma "maior probabilidade" de mulheres que repetem a mamografia de apresentarem "lesões menos graves", sublinhou o membro da direção do núcleo regional do Centro da LPCC (NRC-LPCC), Vitor Rodrigues.

Segundo os dados a que a Lusa teve acesso, por cada mil mulheres rastreadas pela primeira vez, 62 são chamadas a uma consulta de aferição, 7,6 são encaminhadas para o hospital e quatro têm cancro.
Já nas mulheres que repetem o rastreio mamográfico, por cada mil 21 são chamadas a uma consulta de aferição, 4,1 são encaminhadas para o hospital e 2,8 têm cancro.

A repetição da mamografia resulta num diagnóstico do cancro da mama "mais precoce", o que leva a "um tratamento menos agressivo e a uma maior potencialidade de controlo", explanou.
Apesar dessa constatação, Vitor Rodrigues afirmou que, quer num caso quer noutro, a maioria dos tumores detetados são de pequena dimensão.

Cerca de 80% dos tumores detetados nas mulheres que repetem o rastreio têm pequena dimensão (até 15 milímetros) e 78% não apresentam extensão para os gânglios linfáticos, sendo que nas mulheres rastreadas pela primeira vez essa percentagem é um pouco mais baixa (75% dos tumores têm pequena dimensão e 72% não apresentam extensão para os gânglios), acrescentou.

O programa de rastreio da LPCC começou em 1990 na região Centro, em 1997 estendeu-se ao Alentejo e parte do distrito de Santarém, através do núcleo regional do Sul, e em 1999 começou a ser realizado pelo núcleo regional do Norte e na Madeira, através do Governo Regional.

O rastreio realiza-se também nos Açores, desde 2008, e no Algarve, desde 2005.

De acordo com Vitor Rodrigues, desde o início do projeto que se registou um aumento das mulheres que procuram o programa.

"No início, abrangíamos perto de 40%. Neste momento, abrangemos 65% das mulheres" em idade rastreável (dos 45 aos 69 anos) nos territórios em que o programa está implementado, frisou.
Para o também professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, "há, sem sombra de dúvida, uma maior sensibilização e um interiorizar por parte das pessoas de que têm de tomar conta da sua saúde".

Os resultados vão ser apresentados no sábado, no Hotel Quinta das Lágrimas, em Coimbra, no âmbito da sessão comemorativa de 25 anos do programa de rastreio da LPCC.

* De 30/10 a  01/11 efectua-se um peditório a favor da LPCC, imprescindível contribuir.

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II- LIÇÕES NÃO APRENDIDAS
1.CHUMBO VITAL



* Os três episódios anteriores focavam os perigos do AMIANTO


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HOJE NO
"RECORD"

Filipe Toledo conquista a prova 
TERCEIRO TRIUNFO DA TEMPORADA

O brasileiro Filipe Toledo venceu hoje a etapa portuguesa do circuito mundial de surf, alcançando a terceira vitória da temporada e da carreira, ao impor-se na final, em Peniche, ao compatriota Ítalo Ferreira.
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Filipe Toledo regressou aos triunfos no Moche Rip Curl Pro Portugal, da 10.ª e penúltima etapa do circuito, depois de ter vencido em Gold Coast, na Austrália, e no Rio de Janeiro, no Brasil, ao somar 17,83 pontos (10 e 7,83), contra 17,13 (7,2 e 9,93) do compatriota.

Com este triunfo, Toledo subiu do sexto para o segundo lugar do 'ranking', a 200 pontos do australiano Mick Fanning, que manteve a liderança apesar de ter sido eliminado na terceira ronda pelo 'wild-card' português Frederico Morais.

Toledo foi o protagonista da única nota '10' do campeonato, no 'heat' decisivo diante de Ítalo Ferreira, que se estreou em finais após eliminar o também 'wild-card' luso Vasco Ribeiro, nas meias-finais. O campeão do mundo de juniores foi o melhor dos três 'wild-cards' portugueses presentes, terminando a competição no terceiro lugar, à frente de Frederico Morais, quinto colocado após 'cair' nos quartos de final diante do norte-americano Brett Simpson, enquanto Tiago Pires perdeu diante do brasileiro Adriano de Souza, na segunda ronda.

O título mundial vai ser encontrado no Billabong Pipe Masters, da 11.ª e última etapa do circuito, a disputar entre 08 e 20 de dezembro, no Havai, onde vão chegar seis surfistas com possibilidade de conquistar o cetro, casos de Fanning (49.900), Toledo (49.700), Souza (49.350) e os australianos Owen Wright (43.600) e Julian Wilson (41.450).

Ranking mundial após o Moche Ripcurl Pro Portugal:

1. Mick Fanning
2. Adriano De Souza
3. Filipe Toledo
4. Gabriel Medina
5. Ítalo Ferreira

* Toledo é um campeão mas Vasco Ribeiro  ficou em 3º lugar, é de valente.

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Autarcas "barrados" 
no acesso aos fundos europeus

"Nada justifica" que, dois anos depois do arranque do Portugal 2020 e quando os autarcas vão a meio do mandato, os fundos europeus para as autarquias ainda não tenham saído do papel, diz Almeida Henriques.

O presidente da Câmara de Viseu, vice presidente da Associação Nacional de Municípios e antigo secretário de Estado com o pelouro dos fundos europeus do primeiro Governo de Passos Coelho, é muito crítico quanto à forma como o Poder Local tem sido tratado. "Não é aceitável que as autarquias estejam a fazer os orçamentos para 2016 sem saber com que linhas se cosem", disse, na tarde desta sexta-feira, no Ateneu do Porto, à margem da Semana da Reabilitação Urbana.

O mecanismo de acesso das autarquias aos fundos da Europa tem passado pela elaboração de planos de médio e longo prazo, por vezes à escala supra municipal, e por novos tipos de investimento, com menos betão e mais desenvolvimento estratégico. Mas esse trabalho não tem tido o correspondente reconhecimento, disse. "Os autarcas não podem ser incentivados a entrar neste novo ciclo de políticas autárquicas e depois serem barrados no acesso aos fundos", atirou.
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Como exemplo, deu o facto de os autarcas serem chamados a fazer planos de investimento e só depois constatarem que não haverá dinheiro suficiente. "Estratégias sem dinheiro não nos conduzem a lado algum", disse. Como exemplo, deu os Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano (PEDU). "No Centro, foram apresentadas propostas para mais do dobro da disponibilidade financeira e, no Norte, acontece o mesmo".

Almeida Henriques não sabe explicar o atraso que os fundos levam. "Portugal começou bem mas depois tudo ficou muito enrolado" e, "nesta altura, nada justifica que as candidaturas não estejam abertas". Como possível explicação, o antigo governante e atual autarca fala da forma como a capital olha para o Poder Local. "O Estado central continua a olhar desconfiado para os autarcas e não tem que o fazer". A concretizar essa desconfiança está o que chama de "armadilhamento" do Portugal 2020. "Às vezes temos de andar com um GPS à procura das gavetas onde podemos ir buscar financiamento".

Em consequência, o histórico PSD acredita que no próximo ano, ou o mais tardar em 2017, será preciso reprogramar os fundos do Portugal 2020. "Nas autarquias, este ano, a execução será zero ou próximo disso, o que significa que vamos ter de acelerar a execução nos seis anos seguintes". É certo, reconhece, que os anteriores quadros comunitários também demoraram a arrancar. "Já devíamos ter aprendido com os erros".

* Quando os autarcas afectos ao PSD se manifestam desta maneira....


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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Doze receitas práticas 
para reduzir custos nas empresas

Integrar compras e logística, trocar para equipamentos mais eficientes, centralizar operações do grupo, comprar energia em conjunto, baixar custos de localização ou partilhar encargos de transporte na exportação. Conheça algumas das experiências concretas de poupança realizadas por empresas portuguesas e recolhidas pelo Negócios. 
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A pressão dos accionistas sobre a gestão financeira para a redução das despesas está longe de aliviar, até porque as empresas portuguesas estão cada vez mais conscientes de que o controlo dos custos é um exercício que têm de continuar a praticar nos momentos de maior acalmia. Seja para preparar embates com futuras crises, seja para conquistar factores de competitividade para enfrentar desde já a concorrência externa.
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"Para poupar temos de repensar todos os dias a actividade e de nos reinventar e ver onde economizar. Até porque o mercado é muito agressivo tanto com os concorrentes como com outros mercados. Estamos a receber embalagens e componentes de embalagens da Letónia, Lituânia, Polónia e estamos sujeitos a tensões e pressões mundiais para tentar ser mais rápidos a produzir os produtos", testemunha Alfredo Monteiro, líder da Packworks.

Modernizar equipamentos e investir em meios que permitam mais produtividade é uma exigência para esta indústria de Esposende.

É que se há poupanças directas e imediatas, também há outras que só produzem efeitos a prazo e requerem antes investimento. Foi o que fez o hospital de Vila Franca de Xira ao trocar a caldeira de água quente convencional por uma caldeira de condensação com uma nova tecnologia. Os cerca de cem mil euros que pagou pelo novo equipamento mais eficiente ficou pago com as poupanças geradas em menos de um ano. Também a produtora de vinho do Porto The Fladgate Partnership, que detém marcas como a Taylor’s, investiu na centralização das três unidades de engarrafamento, conseguindo uma poupança estimada de dois cêntimos por cada garrafa.

E como também aqui a união pode fazer a força, as estratégias colaborativas entram igualmente nestes casos concretos de corte de custos recolhidos pelo Negócios. Há muito que a Litoral Coelho, empresa de Cantanhede, partilha contentores com outros produtores nacionais para exportar carne. A compra conjunta de energia eléctrica e gás natural, entre outras rubricas, é uma das acções dos industriais da metalurgia e metalomecânica. Rafael Campos Pereira, vice-presidente da associação do sector (AIMMAP) aponta a "enorme importância" destas iniciativas por proporcionarem às empresas "uma efectiva redução de custos", além de gerar "maior coesão" entre as empresas e aumentar a transparência no mercado.

1 - INTEGRAR COMPRAS E LOGÍSTICA
As compras da Irmarfer, de Paços de Ferreira, eram realizadas, até há pouco tempo, por uma só pessoa. "Mas em Janeiro passaram a ser quatro, pois percebemos que, com mais pessoas nas compras, conseguiríamos ter uma redução de custos significativa", afirma Júlio Ferreira, administrador da empresa. Como? "Porque é preciso perceber toda a logística da operação para que se possa fazer uma boa contratação. E para estudar e fazer todas as interligações é necessário ter mais pessoas a fazer essas tarefas", conta o empresário. Responsável pela montagem das tendas e palcos de todos os "Rock in Rio" mundiais, a líder nacional do sector gera mais de metade da sua facturação no exterior, actuando em dezena e meia de países, o que implica uma logística bastante complexa. "Tenho produtos que saem de Portugal e só voltam meio ano depois, após terem já feito quatro ou cinco eventos", exemplifica Júlio Ferreira. Resultado: "Com a mudança operada nas compras em Janeiro, conseguimos reduzir os custos em cerca de quatro mil euros por dia".

2 - MUDAR PARA EQUIPAMENTOS MAIS EFICIENTES
O hospital de Vila Franca de Xira trocou a caldeira de água quente convencional por uma caldeira de condensação com uma nova tecnologia, aumentando assim a eficiência da instalação. O novo equipamento exigiu um investimento de cerca de cem mil euros, mas gerou uma poupança que pode chegar aos 30% por mês, o que fez com que tenha tido um "payback" inferior a um ano. O exemplo é dado por Paulo Correia, director-geral da Loja Indústria (venda de peças e manutenção de equipamentos de aquecimento industrial e doméstico), que está também a concretizar um projecto de eficiência energética nas piscinas do Real Clube Fluvial Portuense. Esta instituição centenária da Invicta vai gastar perto de 12 mil euros na nova caldeira, mas tem a promessa de pagar o investimento em meio ano com a poupança que será gerada na factura do gás.

3 - CENTRALIZAR OPERAÇÕES DO GRUPO
Consolidar operações, obter economias de escala e ganhos de eficiência, concentrando todo o engarrafamento. Foram estes os objectivos da The Fladgate Partnership quando concentrou na Quinta dos Barões, uma antiga propriedade da Real Companhia Velha, em Vila Nova de Gaia, toda a actividade do grupo relacionada com a gestão e planeamento da produção, qualidade, stocks secos, compras e exportação. Com a centralização das três unidades de engarrafamento em apenas uma – que serve também outras empresas e tem capacidade para 36 milhões de garrafas –, o grupo que detém as marcas de vinho do Porto Taylor’s, Fonseca e Croft diminuiu os custos de engarrafamento, o que permite uma poupança estimada de dois cêntimos por cada garrafa.

4 - COMPRAR ENERGIA EM CONJUNTO
Centenas de empresas da fileira da metalurgia e metalomecânica juntaram-se para negociar a compra de energia e assim "tentar compensar o handicap" dos negócios portugueses serem obrigadas a suportar custos superiores aos de outros países europeus. O vice-presidente da associação dos industriais do sector (AIMMAP) indica que só as três mais recentes iniciativas de compra conjunta, realizadas em 2015, irão permitir uma poupança global às empresas aderentes na ordem dos 1,4 milhões de euros, beneficiando assim de uma diminuição de mais de 5% na sua factura energética. "E mesmo no caso de incluirmos em tal factura as tarifas respeitantes ao acesso à rede e a outras ‘rendas’, a redução será ainda assim de 2,5%", contabiliza Rafael Campos Pereira. Na quinta edição de compra conjunta de energia eléctrica participaram 132 empresas com um consumo global que ascende a 18 milhões de euros, gerando uma poupança anual média por empresa de cerca de sete mil euros. Na segunda vez em que adquiriram gás natural em conjunto, cada uma das 30 empresas do sector obteve uma poupança média de seis mil euros no final do ano. E as cem empresas que entraram na inédita compra conjunta de gás de soldadura conseguiram uma poupança anual de 200 mil euros.

5 - ABDICAR DO CUSTO DA CENTRALIDADE
Pedro d’Orey fala de "uma receita que dá resultado". "Trocámos o custo de alocação de meios em áreas [zonas] muito valiosas, como as pessoas fazem em lojas do centro da cidade, pela intensidade de formação dos colaboradores", relata o fundador e accionista da Quarto Sala. Esta empresa de design de interiores de Paço d’Arcos viaja com uma equipa de seis a oito pessoas para Itália, o mercado mais importante para o produto e onde participa em seis feiras por ano, sublinhando a importância destes eventos para os seus funcionários. "Esse custo nunca o poderíamos ter se tivéssemos uma renda altíssima para expor o nosso produto. Temos um ‘showroom’ num local acessível. No topo da nossa receita está trocar o custo da centralidade pelo da qualidade de produto", explica o empresário.

6 - PARTILHAR TRANSPORTES NA EXPORTAÇÃO
A Litoral Coelho, uma empresa de Cantanhede que sacrifica todas as semanas 25 a 30 mil coelhos, exporta a carne em contentores partilhados com outros pequenos produtores nacionais. Tal como esta empresa do grupo Oktomatos – o maior produtor nacional de rações para animais, com a marca Mazel, que tem outro matadouro no Bombarral –, também algumas empresas produtoras de mobiliário estão a intensificar a partilha dos camiões ou contentores que carregam as mercadorias até aos mercados de destino, atesta Rui Carneiro, presidente da Associação Empresarial de Paços de Ferreira, organizadora da Capital do Móvel, a maior feira nacional de mobiliário e decoração. É que este é um sector tradicional vende cada vez mais para o exterior e Espanha e França absorvem cerca de 70% das exportações nacionais.

7 - INTERNACIONALIZAR COM UM INÍCIO MAIS BARATO
Uma empresa que queira abrir um escritório no estrangeiro ou explorar um mercado no exterior não precisa de ter, logo à cabeça, todos os pesados custos associados e perdas de tempo, por exemplo, na compra ou arrendamento de um espaço físico. Carlos Gonçalves, director internacional da Global Workspace Association, sustenta que uma empresa portuguesa que se queira instalar em Londres ou em Paris poderá, "por um custo baixo, entre 50 a 100 euros por mês", abrir um escritório virtual a trabalhar 24 horas por dia. Entre os casos de estudo citados está a Starbucks, que até teria capacidade para arrendar um grande gabinete físico, mas que, quando veio para Portugal, optou por este modelo de escritório virtual, que lhe garantia uma morada no centro de Lisboa, uma linha telefónica com atendimento em português e salas de reunião e espaços para as sessões de trabalho nos primeiros meses.

8 - "OUTSOURCING" PARA ENCURTAR A ESTRUTURA
A Natura Pura faz parte do grupo Sici 93, que tem outras duas participadas nos têxteis técnicos e no segmento de "private label" no sector da moda, mas a sua equipa trabalha "apenas" o design, marketing e vendas desta marca de roupa para bebés e crianças. Toda a produção é subcontratada a indústrias parceiras do Norte do país. "Não podemos ter todas as competências. Uma empresa que tenha desde tricotagem, tecelagem, tinturaria, acabamentos, confecções, tinha de ter uma área produtiva impressionante. Esse tipo de empresas verticais que incluíam todos os saberes e ofícios já são difíceis de encontrar", detalha o administrador, António Ressurreição. Também a histórica Jotex, agora liderada por Ana Regina Pinho, baixou os custos da estrutura ao optar pelo "outsourcing" para o fabrico das suas colecções de roupa, acompanhando "sistemática e periodicamente o trabalho de produção".

9 - ATACAR LOGO OS ATRASOS NO RECEBIMENTO
Criar e implementar uma política de crédito sólida para gerir os riscos e aumentar as receitas e seguir todos os passos do processo de gestão de crédito. Identificar correctamente o cliente com quem está a fazer negócio e fazer um acordo claro informando-o de todas as condições do negócio. Implementar normas de verificação das moradas dos clientes, monitorizar a situação económica e vigiar a solvabilidade dos clientes-chave. Ampliar e equilibrar a estrutura de clientes. Não esperar e tomar sempre medidas imediatas para receber o pagamento, implementando lembretes e aplicando juros de mora em caso de incumprimento. Integrar as acções dos departamentos de vendas, marketing e financeiro para evitar o incumprimento. Estas são as dicas para contornar os atrasos no recebimento deixadas por Luis Salvaterra, director-geral da Intrum Justitia em Portugal e Espanha. "Esperar, ou não agir, sobre os créditos vencidos tem um custo muito elevado que coloca em causa a sobrevivência das empresas", alerta o responsável desta empresa de gestão e recuperação de crédito.

10 - DIGITALIZAR OS PROCESSOS
Todos os anos, sobretudo na época das matrículas, o aperto nos serviços académicos do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) originava filas enormes para atendimento, além de um enorme desperdício de papel. A instituição de Ensino Superior, onde estudam mais de seis mil alunos, criou uma plataforma digital de gestão académica para concentrar e agilizar todos estes serviços, onde quase tudo pode ser feito, desde a matrícula à inscrição nas unidades curriculares, disponibilização de conteúdos para ensino, marcação de exames ou a emissão de qualquer tipo de requerimento. O serviço que tinha 12 funcionários passou a funcionar com apenas seis e a agilização dos processos é exemplificada com um processo de reconhecimento de competências, que antes demorava 30 dias e hoje, no máximo, é feito numa semana, já que o processo segue através da plataforma directamente para quem deverá fazer essa análise. Disponível 24 horas por dia e sete dias por semana, o "SIMPLEXmente Académico" permitiu logo nos primeiros seis meses de funcionamento uma poupança directa de 135 mil euros, a par de ganhos de eficiência, qualidade no serviço e tempos de resposta.

11 - MUDAR DE PRESTADOR DE SERVIÇO
O aumento da despesa anual com a gestão de resíduos no ArrábidaShopping, em Vila Nova de Gaia, fez soar os alarmes da administração. É que, apesar da taxa de reciclagem estar a subir, verificava-se nesse mesmo período uma inflexão na tendência de diminuição dos custos. A Sonae Sierra avançou com um projecto que visava manter a taxa de reciclagem mas reduzir o custo da gestão dos resíduos, assim como a quantidade total depositada em aterro. Uma das medidas principais foi a de substituir o fornecedor, o que permitiu ganhos na redução referente ao tratamento / eliminação de resíduos e aumento das receitas por via da separação de resíduos encaminhados para reciclagem. Segundo os números da empresa gestora de centros comerciais, em termos económicos, o plano implementado permitiu uma "poupança significativa" de 50% dos custos associados a todo o processo de gestão de resíduos. Já no que toca à performance ambiental, aumentou mesmo a taxa de reciclagem em 11%.

12 - "RENTING" NA GESTÃO DE FROTAS
As empresas estão à procura de soluções adaptadas às suas necessidades e que sejam financeiramente optimizadas e operacionalmente eficientes no que toca à gestão de frotas, que se assume actualmente também como a gestão de mobilidade dos trabalhadores de qualquer empresa. Uma das opções é o "renting", que o director comercial da área "corporate" da ALD Automotive aponta como "um produto anti-crise e uma fonte de financiamento alternativa", relevando essa característica no mercado português, em que se mantêm algumas dificuldades no acesso ao crédito. O facto do risco do valor residual permanecer na esfera da gestora de frota, num período de volatilidade do mercado de usados, foi uma das vantagens citadas por Nuno Jacinto. Dessa lista faz também parte o argumento de que permite menores custos operacionais e fiscais, uma vez que, fundamentou, "implica uma menor amortização do veículo e maior controlo sobre a componente de serviços". Em consequência, a tributação autónoma que incide sobre a totalidade dos custos operacionais é calculada sobre uma base inferior.

* Informação clara e útil, registe-a.

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